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Transcrição:

PROPOSTA 101.1 Princípios O Plano Diretor de Mobilidade Urbana - PlanMob-BH orienta as ações do Município de Belo Horizonte obedecendo os seguintes princípios: I - reconhecimento do espaço público como bem comum, titularizado pelo município; II - universalidade do direito de se deslocar e de usufruir a cidade; III - acessibilidade ao portador de deficiência física ou de mobilidade reduzida; IV - desenvolvimento sustentável da cidade, nas dimensões socioeconômica e ambiental; V - gestão democrática e controle social de seu planejamento e avaliação; VI - justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos de transporte e serviços; VII - equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; VIII - segurança nos deslocamentos para promoção da saúde e garantia da vida; IX - eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana e na prestação do serviço de transporte urbano. PROPOSTA 101.2 Diretrizes O PlanMob- BH, suas ações, seus projetos e suas políticas estão orientados pelas seguintes diretrizes: I - priorização dos pedestres e dos modos de transporte não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado; II - criação de medidas de desestímulo à utilização do transporte individual motorizado; III - integração com a política municipal de desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais de habitação, saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo no âmbito do Município; IV - integração com a política metropolitana e respectivas políticas setoriais, de forma a assegurar melhores condições de mobilidade, acessibilidade e conectividade em todo o espaço urbano e contribuir para seu aprimoramento em âmbito metropolitano; V - mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas no Município; VI - priorização dos projetos de transporte público coletivo estruturadores do território e indutores do desenvolvimento urbano integrado; VII - desenvolvimento do sistema de transporte coletivo do ponto de vista quantitativo e qualitativo; VIII - integração dos diversos meios de transporte; IX - planejamento da mobilidade urbana orientado pelo gerenciamento de demanda; X - estímulo ao uso de combustíveis renováveis e menos poluentes; XI - fomento a pesquisas relativas à sustentabilidade ambiental e à acessibilidade no trânsito e no transporte; XII - busca por alternativas de financiamento para as ações necessárias à implementação do PlanMob-BH; XIII - promoção de ações educativas capazes de sensibilizar e conscientizar a população sobre a importância de se atender aos princípios do PlanMob-BH; XIV - priorização do investimento público destinado à melhoria e expansão do sistema viário para a implantação da rede estruturante de transporte público coletivo. 1

Proposta 101.2.A Autor: Mailla Soares Acrescentar ao texto (trecho grifado): criação de medidas de desestímulo à utilização de transporte individual motorizado à medida que forem efetivamente oferecidas melhorias no transporte público coletivo. PROPOSTA 101.3 Objetivos gerais Os objetivos gerais do PlanMob-BH são os seguintes: I - proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, priorizando os meios de transporte coletivos e não motorizados, de forma inclusiva e sustentável; II - contribuir para a redução das desigualdades e para a promoção da inclusão social; III - promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais; IV - proporcionar melhoria das condições urbanas no que se refere à acessibilidade e à mobilidade; V - promover o desenvolvimento sustentável com a mitigação dos custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas no Município; e VI - consolidar a gestão democrática como instrumento de garantia da construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana. PROPOSTA 101.4 Objetivos estratégicos Os objetivos estratégicos do PlanMob-BH para promoção da mobilidade urbana são os seguintes: I - tornar o transporte coletivo mais atrativo do que o transporte individual, tendo como meta ampliar o percentual de viagens em modos de transporte coletivos em relação ao total de viagens em modos motorizados; II - promover a melhoria contínua dos serviços, equipamentos e instalações relacionados à mobilidade; III - promover a segurança no trânsito; IV - assegurar que as intervenções no sistema de mobilidade urbana contribuam para a melhoria da qualidade ambiental e estimulem o uso de modos não motorizados; V - tornar a mobilidade urbana um fator positivo para o ambiente de negócios da cidade; VI - tornar a mobilidade urbana um fator de inclusão social. PROPOSTA 101.5 Meta global Meta global do PlanMob-BH: garantir a mobilidade e a acessibilidade no ambiente urbano por meio de redes integradas, do gerenciamento da demanda e da qualidade dos serviços de 2

transporte público, resultando em uma divisão modal mais sustentável. Para alcançar a meta global, é necessário inverter a tendência observada em nível nacional de crescimento expressivo do número de viagens em veículos privados, de modo a, pelo menos, manter a participação atual do modo coletivo na matriz de viagens de Belo Horizonte e aumentar a participação dos modos não motorizados. Em decorrência, pretende-se diminuir a participação do modo motorizado individual, especialmente nas viagens a trabalho e estudo. Justificativa das propostas 101.1 a 101.5: O PlanMob-BH atende às determinações da Lei Municipal nº 10.134, de 18 de março de 2011, que instituiu a Política Municipal de Mobilidade Urbana, e considera os dispositivos pertinentes da Lei Federal nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, que instituiu as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. O PlanMob-BH se estrutura a partir do conceito sistêmico de mobilidade urbana, definido na Política Municipal de Mobilidade Urbana (Lei Municipal 10.134/11) como: o conjunto de deslocamentos de pessoas e bens, com base nos desejos e nas necessidades de acesso ao espaço urbano, mediante a utilização dos vários meios de transporte. Complementarmente, o objetivo dessa Política é proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, priorizando os meios de transporte coletivos e não motorizados, de forma inclusiva e sustentável. PROPOSTA 101.5 A Autor: Oswaldo Dehon As metas do PlanMobBH deverão ser alcançadas até 2020. PROPOSTA 101.5 B Autor: Marcos Fontoura Os prazos das ações previstas no PlanMob-BH devem ser: Curto prazo: 2016; Médio prazo: 2020; Longo prazo: 2030. PROPOSTA 102 Componente: Políticas e ações que associam uso do solo e mobilidade Meta: Promover adensamento nas regiões de entorno das áreas servidas por sistemas de transporte de alta capacidade, especialmente os corredores de transporte e corredores viários, no entorno das estações do transporte público e nas centralidades regionais, intermediárias e locais; e equacionar e internalizar nos empreendimentos de impacto o estacionamento e operações logísticas, porém sem estimular o acesso por modos de transporte individual, e melhorar o acesso por modos de transporte coletivos e não 3

motorizados, incluindo espaços internos para o estacionamento de bicicletas. Os principais elementos a serem considerados na integração das políticas de uso do solo e mobilidade são a adequação da densidade populacional e de empregos à capacidade de transportes instalada e aos locais identificados como centralidades e o tratamento dos espaços públicos que promovam a circulação em modos não motorizados e acesso ao transporte coletivo. Dentro do conceito de cidade sustentável, insere-se o Desenvolvimento Orientado pelo Transporte - TOD (em inglês denominado Transit Oriented Development TOD), cujo foco principal é o transporte coletivo e os transportes não motorizados. A ideia base do TOD é obter desenvolvimento em torno da rede de transporte coletivo. O PlanMob-BH considera as Operações Urbanas Consorciadas propostas na Lei Municipal Nº 9.959, de 20 de julho de 2010, e as centralidades propostas para serem incluídas na revisão da legislação durante a IV Conferência de Política Urbana como instrumentos fundamentais para alavancar resultados relativos à mobilidade urbana. As ações que associam uso e ocupação de solo com a mobilidade urbana podem e devem: Aumentar o adensamento ao longo dos eixos de transporte com maior fluxo de passageiros tanto no sistema coletivo atual quanto previsto para os horizontes futuros; Definir patamares de adensamento em torno dos eixos de transporte coletivo tomando como referência o crescimento tendencial histórico; Melhorar o acesso ao transporte coletivo e criar facilidades para a utilização dos modos não motorizados nos corredores da rede estruturante e centralidades; Adensar as centralidades e desenvolver sua infraestrutura de forma a torna-las prioritariamente acessíveis por modos coletivos e não motorizados e pelo abastecimento de mercadorias necessárias e seu funcionamento; Garantir que as medidas preventivas e intervenções adotadas pelos empreendimentos de impacto sejam compatíveis com o desenvolvimento sustentável, a fim de que o ônus decorrente de suas instalações não seja arcado pela coletividade. Refere-se às ações e políticas que associam o uso e a ocupação do solo à capacidade de transporte, de forma a contribuir para o desenvolvimento da cidade e a garantir retorno social e econômico dos investimentos em infraestrutura, propondo alterações na legislação, quando necessário. Autor: Carlos Proposta 102.A Retirar a proposta 102 do PlanMob-BH A discussão deste item deverá ser feita em outro eixo. (Estruturação Urbana) PROPOSTA 103 4

Componente: Políticas e ações que consideram o aspecto ambiental da mobilidade Meta: Reduzir em 20% as emissões de gases de efeito estufa per capita em relação à linha de tendência de emissões; manter os níveis de emissões atmosféricas locais em nível menor que a tendência apresentada. A contribuição do setor de mobilidade para esse tema está sustentada principalmente no conceito de gerenciamento da demanda. Entende-se que tanto a política urbana pode evitar e encurtar viagens motorizadas, quanto as ações de estímulo a modos coletivos e não motorizados e de desestímulo aos modos individuais motorizados, além de trazer resultados para a mobilidade, possuem potencial para a redução do impacto ambiental. Esse tema reforça a necessidade de uma política cruzada e conjunta entre os dois setores. Outras duas ações devem ser realizadas para atingir os resultados esperados: mudança da matriz energética (tanto do transporte público quanto privado) e o monitoramento dos impactos através de rede de estações de monitoramento da qualidade do ar e simulações realizadas por softwares específicos. Considerando os resultados dos inventários de efeito estufa realizados em Belo Horizonte em 2010 e 2013, que aponta o setor de transporte como o que mais contribui para as emissões de gases de efeito estufa na cidade, o PlanMob-BH foi considerado pelo Plano de Redução de Gases de Efeito Estufa - PREGEE como um dos principais instrumentos para atingir metas de redução ambiental. Da mesma forma, o PlanMob-BH considera as ações previstas do PREGEE como prioritárias para diminuir o impacto ambiental da mobilidade urbana. No PlanMob-BH, foi considerado como estratégia desestimular, onde necessário, o uso do automóvel de modo articulado à melhoria do transporte coletivo. A principal indicação nesse sentido foi de desenvolver em paralelo: medidas de reorganização do transporte coletivo, especialmente a implantação dos corredores de média e alta capacidade, parte da Rede Estruturante proposta, que priorizam o espaço viário para o transporte coletivo; desestímulo ao uso do transporte individual para as viagens com destino à Área Central de Belo Horizonte através do controle da oferta e preço dos estacionamentos. No entanto, se houve avanço na proposição e implantação de dois corredores de BRT Cristiano Machado (operação parcialmente iniciada em março de 2014) e Antônio Carlos (operação prevista para maio de 2014), o aumento no preço do estacionamento decorreu por saturação do mercado e não da implantação de uma política de estacionamento efetiva, prevista a ser desenvolvida até fevereiro de 2015, conforme Decreto 15.317/2013. Outra estratégia prevista era de monitorar a evolução tecnológica dos meios de transporte e induzir a adoção de tecnologias limpas ou menos poluentes pelos prestadores de serviços de transporte público, que vem se efetivando mais pela política nacional de evolução dos motores (Resoluções do CONAMA) que por ações municipais, uma vez que não há um consenso decisivo sobre novos combustíveis menos poluentes economicamente viáveis. A redução de emissões do transporte coletivo previstas são principalmente decorrentes da significativa redução do número de ônibus em circulação em virtude da racionalização do sistema de transporte coletivo nos corredores de BRT e através da tecnologia adotada (CONAMA 7 que equivale ao EURO 5) pelos ônibus articulados, significativamente menos poluente que àquela adotada pelos ônibus convencionais. Um fato importante nesse período foi o desenvolvimento do Plano de Redução de Emissões de 5

Gases de Efeito Estufa PREGEE pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, ainda em fase de aprovação, que propõe ações para o setor transporte que contribuíram para a política ambiental. A aprovação do PREGEE legitimará e potencializará medidas do PlanMob-BH que efetivamente tragam benefícios ambientais. Autor: José Divino da Silva Proposta 103.A Setor Popular Incentivar o uso do biodiesel em veículos motorizados, iniciando-se seu uso nos veículos do sistema de transporte público no curto prazo. Proposta 103.B Autor: Marcos Fontoura Substituir toda a frota de ônibus dos serviços de transporte público coletivo por veículos movidos a gás natural ou elétricos no prazo máximo de 10 anos. PROPOSTA 104 Componente: Políticas e ações que consideram o aspecto social da mobilidade Meta: Garantir a acessibilidade física ao sistema de mobilidade nos padrões definidos nas leis específicas; ampliar a mobilidade da população de baixa renda, especialmente no que se refere aos modos coletivo e não motorizados. Para tornar a mobilidade urbana um fator de inclusão social, as estratégias propostas pelo PlanMob-BH são: acessibilidade econômica: implantação da política tarifária do transporte coletivo com vistas a proporcionar maior inclusão social, onde pretende-se reduzir a tarifa do transporte coletivo para a população de baixa renda segundo critérios que possam ser efetivamente gerenciados pelo poder público, evitando evasão e penalização dos demais usuários. Em paralelo, são sugeridas ações de redução da tarifa cobrada para todos através de estudos de aplicação de subsídios e desonerações tributárias, desde que se mostrem viáveis e se encontre fontes de custeio; acessibilidade universal: ações e políticas que garantam a acessibilidade física para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade por meio da aplicação dos requisitos legais vigentes aos projetos públicos e fiscalização do cumprimento das leis junto às ações privadas; adequação da infraestrutura e da frota de veículos, em conformidade com os requisitos de acessibilidade universal; garantia de cobertura espacial e temporal para atendimento aos usuários de transporte público. A política de acessibilidade em vigor em Belo Horizonte é decorrente dos significativos avanços 6

recentes da legislação em relação à acessibilidade universal. Pouco se avançou para ampliar a mobilidade da população de baixa renda, especialmente no que se refere aos modos coletivos. Segundo dados da Pesquisa de Origem e Destino - O/D, de 2012, a situação de exclusão através da mobilidade tem diminuído, decorrente do aumento da capacidade econômica das populações de baixa renda, mas ainda é fundamental avançar em políticas tarifárias mais inclusivas. Proposta 104.A Autor: Marcos Fontoura Instituir o transporte público coletivo como direito social. Proposta 104.B Autor: Marcos Fontoura Proibir os Diretores das empresas do Poder Público Municipal de utilizar carros com motoristas. PROPOSTA 105.1 Componente: Transporte não motorizado - Pedestre Meta: Considerar o modo a pé como prioritário nas políticas públicas e reverter a tendência de queda de sua participação, aumentando o percentual de pessoas que adotam ou mantém esse modo como opção e não por falta de capacidade de pagamento de outros modos; considerar o tratamento para pedestres e seus custos como parte integrante dos projetos de transporte coletivo. Considerando o modo a pé como prioritário nas políticas públicas, o PlanMob-BH prevê as seguintes ações: Rede de caminhamento a pé: composto de calçadas e travessias de forma hierarquizadas, associadas ao uso do solo através da criação do instrumento do Mapa de Classificação de Calçadas, que considera tratamento para pedestres nas calçadas das centralidades e da rede estruturante de transporte de toda a cidade. Nas calçadas consideradas prioritárias serão propostas melhorias nos passeios, acessos às estações de metrô e BRT e nos pontos de travessia, Mapa de classificação de calçadas. 7

através do aumento do tempo de verde para os pedestres nas travessias. Definição de Zonas 30: identificação de vias que para receber medidas de moderação do tráfego, iniciando com a implantação de limitação de velocidade para 30 km/h nestas vias de forma a permitir o compartilhamento do leito viário por modos motorizados e não motorizados com maior segurança. Fiscalização e posturas: promoção de ações de fiscalização nas calçadas e travessias para o cumprimento das regras de acessibilidade (ABNT NBR 9050:2004) e do Código de Posturas do Município (Lei nº 8.616 de 14 de julho 2003); ampliação da fiscalização de respeito à legislação de trânsito que estabelece a prioridade ao pedestre em travessias não semaforizadas. Educação, informação e promoção: ampliação dos projetos de desenho urbano realizados na Área Central desde 2002 para as centralidades regionais, considerando aspectos como sinalização indicativa específica para pedestres, iluminação específica dos passeios e travessias e ações de promoção do modo a pé, como passeios turísticos; criação de facilidades para os deslocamentos a pé em toda a cidade. Legenda: Linhas verdes: tratamento para pedestres e transporte coletivo Linhas vermelhas: tratamento para pedestres em centralidades. No contexto geral da mobilidade urbana, o espaço de circulação de pedestres tem papel fundamental. Além da infraestrutura de calçadas, necessária para garantir o conforto e continuidade no caminhamento, outros aspectos também influenciam a qualidade da caminhada, com destaque para os aspectos relativos à segurança, que incluem a proteção contra roubos e furtos, e também como proteção contra acidentes resultantes seja de conflitos entre veículos e pedestres, seja das condições físicas da calçada. A questão da rede de caminhamento a pé envolve também o desenho dos espaços públicos, de forma que esses propiciem áreas de vigilância natural, bem como tratamento adequado à iluminação noturna e sinalização legível, tanto para os pedestres como para os veículos. 8

Autor: Delza Freitas Proposta 105.1.A Setor Popular Ao se construir moradias populares, deve-se: 1. Melhorar e criar novas linhas de ônibus que atendam as moradias; 2. Criar outras opções seguras para os usuários de transporte coletivo; 3. Não desestimular o uso do veículo particular, mas sim viabilizar vagas de estacionamento nos condomínios. Não podemos depender apenas de modos não motorizados (a pé e bicicleta) por causa do relevo acidentado de Belo Horizonte e região. Proposta 105.1 B Autor: Carlos Priorizar EFETIVAMENTE os pedestres em todas mudanças viárias, sendo proibido alongar os percursos de caminhamento a fim de garantir melhoria no tráfego. Priorizar EFETIVAMENTE os pedestres, sendo obrigatório faixas de travessia a cada 200 metros, no máximo. Considerar a urgente necessidade de arborização das calçadas para caminhamento, conforto e saúde dos usuários. Garantir, em até 5 anos, que as calçadas prioritárias do plano de manutenção de calçadas da cidade terão árvores que promovam sombra a cada 10 metros, pelo menos. Proposta 105.1 C Autor: Carlos O Poder Público Municipal deve assumir a responsabilidade pela manutenção das calçadas indicadas no mapa de classificação de calçadas. Proposta 105.1 D Autor: Felipe Bicalho Setor Empresarial A PBH deve assumir a responsabilidade pela manutenção de todas as calçadas do Município de Belo Horizonte, sendo que as previstas no mapa de classificação de calçadas no curto prazo (2016) e as demais no médio prazo (até 2020). Proposta 105.1 E Autor: Marcos Ineco Setor Empresarial Proibição da utilização das calçadas para o comércio de artesãos. Esta medida tem como objetivo prevenir o retorno dos camelôs às calçadas. 9

PROPOSTA 105.2 Componente: Transporte Não Motorizado - Bicicleta Meta: Elevar a participação do modo bicicleta para patamares compatíveis com a extensão da rede proposta para cada cenário, estimados em 6% do total de deslocamentos com a implantação da rede completa e demais ações previstas; aumentar a integração com o transporte coletivo. As ações relativas à bicicleta estão previstas em programa específico denominado PEDALA BH que contempla um conjunto de ações para promover o seu uso na cidade: Ampliar a rede de ciclovias e ciclofaixas em todas as áreas do município, especialmente como modo alimentador dos sistemas de alta e média capacidade, prevendo a implantação de bicicletários junto às estações de integração; 10

Identificar e implantar rede de ciclorotas ou rotas cicláveis que incluem as vias identificadas com Zona 30, onde a velocidade é limitada a 30 km/h, e ruas sinalizadas como de tráfego compartilhado entre veículos motorizados e bicicletas. Ampliar e estimular o uso da bicicleta, por meio da integração aos demais modos de transporte, principalmente o transporte coletivo, da melhoria da oferta de equipamentos e infraestrutura, da sinalização indicativa para o ciclista, de ações educativas focadas em segurança, da implantação de paraciclos, bicicletários e de sistema de informação para o deslocamento por bicicletas, dentre outras. Mapa da rede cicloviária Nas viagens realizadas por bicicletas, os motivos trabalho e estudo correspondiam a 85% do total, demonstrando que a finalidade do uso da bicicleta é cotidiana e cerca de 90% delas tinham extensão inferior a 6 km, realizadas em áreas que não apresentam infraestrutura adequada para as viagens de bicicleta. A efetiva ampliação da malha cicloviária do município poderá estimular a realização de viagens por bicicleta, uma vez que a implantação de infra-estrutura específica poderá garantir deslocamentos com segurança e conforto. Por outro lado deverá permitir maior integração desse modal com o sistema de transporte coletivo, com a implantação de bicicletários nas estações de integração e paraciclos nos principais corredores de transporte. É importante ressaltar que é necessário aumentar as condições de segurança na circulação desse modal, considerando que o quadro geral de acidentes de trânsito de (2012) envolvendo bicicletas, demonstra a necessidade de intervenções mais efetivas, uma vez que 5% dos acidentes com vítimas na cidade têm como vítima o ciclista, embora a participação desse modo na matriz de transporte seja inferior a 1%. Proposta 105.2.A Autor: Juliana Magnani As ciclovias ou ciclofaixas não podem ser implantadas entre a faixa de circulação de 11

veículos motorizados e a faixa de estacionamento. Proposta 105.2.B Autor: William Rosa Setor Popular 1. As ciclovias devem ser implantadas e serem monitoradas por pessoal especializado, para orientação dos usuários. 2. Eventuais serviços de bicicleta pública devem fornecer material de segurança e garantir a indenização dos usuários em caso de acidente. Proposta 105.2.C Autor: Amanda Corradi Desenvolver um plano estratégico de ampliação da rede de bicicletas compartilhadas através do Programa Pedala BH. Proposta 105.2.D Autor: Amanda Corradi Acrescentar ao último parágrafo da proposta (trecho grifado): Ampliar e estimular o uso da bicicleta, por meio da integração aos demais modos de transporte, principalmente o transporte coletivo, da melhoria da oferta de equipamentos e infraestrutura, da sinalização indicativa para o ciclista, de ações educativas focadas em segurança direcionadas aos ciclistas, aos motoristas profissionais e aos demais condutores, da implantação de paraciclos, bicicletários e de sistema de informação para o deslocamento por bicicletas, dentre outras. Proposta 105.2.E Autor: Felipe Bicalho Setor Empresarial Onde houver previsão de ciclovias que causem a retirada de vagas de estacionamento público, as mesmas devem ser compensadas em no mínimo igual número em estacionamentos públicos e privados situados no mesmo raio de abrangência (500 metros). Proposta 105.2.F Autor: Bernardo Souto Setor Empresarial Para se garantir a segurança dos usuários das ciclovias, devem ser instalados pontos de 12

monitoramento e auxílio emergencial, servidos de guardas municipais e com possibilidade de integração com o policiamento militar. Proposta 105.2.G Autor: José Divino da Silva Setor Popular O município deve conceder à iniciativa privada a implantação e a manutenção das infraestruturas e equipamentos relacionados aos deslocamentos em bicicletas (ciclovias, bicicletários, bicicletas, etc.) assim como serviços de educação para o trânsito. PROPOSTA 106.1 Componente: Transporte Coletivo - Alta e Média Capacidade Meta: Ampliar a rede de transporte de alta e média capacidade, tronco-alimentada, de elevado padrão de serviço, que garanta velocidade e conforto aos usuários, levando em consideração as tecnologias existentes ou que se mostrem viáveis de serem implantadas; promover o adensamento urbano ao longo da rede estruturante implantada e suas estações. 13

Implantar rede estruturante do transporte coletivo, com integração dos sistemas de alta e média capacidade. A rede estruturante de transporte coletivo está suportada por um conjunto de corredores exclusivos de elevada capacidade BRT e na expansão do sistema sobre trilhos, com a ampliação da Linha 1 e a construção das Linhas 2 e 3, possibilitando a integração física e tarifária entre esses sistemas e as demais linhas de transporte coletivo por ônibus ao longo de toda a cidade. Outras medidas sugeridas são: oferta de tarifas especiais; implantação de facilidades para estacionamento de automóveis e bicicletas; e melhorias nos acessos às estações do sistema, tendo como finalidade principal o estímulo a utilização do sistema. Autor: André Veloso PROPOSTA 106.1.A Mapa da Rede Estruturante Dotar com faixas exclusivas ao transporte coletivo as vias previstas no Mapa da Rede Estruturante como prioritárias ao transporte coletivo. Autor: Paulo Henrique PROPOSTA 106.1.B Prever também a implantação de sistema de monotrilho onde houver dificuldade de se implantar outro modo de transporte de alta capacidade. PROPOSTA 106.2 Componente: Transporte Coletivo - Sistema Convencional e Suplementar Meta: Manter um sistema capilar que garanta ligação dos bairros fora da rede troncoalimentada com o centro, reforçando ligações intra e inter regionais no sistema convencional e suplementar, em sintonia com as diretrizes do descentralização do Plano 14 Legenda: Linhas azuis: metrô Linhas verdes: BRT(ou tecnologia de média capacidade) Linhas vermelhas: tratamento com prioridade ao transporte coletivo

Diretor; garantir o atendimento a vilas e favelas, promovendo ações que viabilizem a circulação dessas linhas nos planos urbanísticos correspondentes. Ampliar as intervenções de prioridade ao transporte coletivo no sistema viário, por meio da implantação de faixas exclusivas nas principais vias por onde circulam os ônibus, no sentido de aumentar a velocidade operacional do transporte coletivo por ônibus na cidade, proporcionando expressiva redução nos tempos de viagem. Ampliar o atendimento às vilas e favelas e a rede de linhas suplementares existente, propondo melhorias e ajustes quando necessário. Autor: Marcos Fontoura PROPOSTA 106.2.A Tanto a rede convencional como suplementar devem ter os mesmos benefícios tarifários para garantir o funcionamento em rede. PROPOSTA 106.3 Componente: Transporte Coletivo - Transporte escolar Meta: Ampliar o uso do sistema de transporte escolar, desestimulando a utilização dos deslocamentos por transporte privado. Propor medidas para estimular o uso do transporte escolar e desestimular o uso do automóvel, inclusive com restrição de paradas e estacionamentos para automóveis na porta das escolas, assim como a promoção de medidas para disciplinar a parada desses veículos na saída de cada turno escolar. Autor: Oswaldo Dehon PROPOSTA 106.3.A Estimular que as escolas possam implantar soluções para o transporte escolar com compartilhamento de rotas para seus alunos e restringir o uso de veículos privados. Autor: José Divino da Silva PROPOSTA 106.3.B Setor Popular Estimular parcerias entre as escolas públicas e privadas de um lado e as empresas de transporte escolar de outro, visando racionalizar os trajetos dos veículos de forma compatível com a localização das moradias dos alunos, possibilitando inclusive redução dos custos. PROPOSTA 106.3.C 15

Autor: Paulo Henrique Responsabilizar a escola em relação ao transporte escolar de forma que ela participe na formulação de itinerários e tarifas do transporte escolar. PROPOSTA 106.3.D Autor: Paulo Henrique Estimular carona solidária no trajeto casa-escola com a participação da escola. PROPOSTA106. 4 Componente: Transporte Coletivo - Serviço Fretado Meta: Incentivar o uso do transporte fretado, particularmente pela indústria, grandes empresas, universidades e shopping centers, desde que ele não esteja competindo diretamente com o sistema de transporte coletivo. Propor medidas de restrição ao uso de transporte individual motorizado, especialmente para viagens a trabalho e estudo quando existirem serviços de ônibus fretados disponíveis, através de restrição do número de vagas de estacionamento em via pública e de fiscalização. PROPOSTA 106.4.A Autor: Paulo Henrique Rocha Alterar texto da proposta 106.4 retirando trecho tachado abaixo: Propor medidas de restrição ao uso de transporte individual motorizado, especialmente para viagens a trabalho e estudo quando existirem serviços de ônibus fretados disponíveis, através de restrição do número de vagas de estacionamento em via pública e de fiscalização. PROPOSTA 106.5 Componente: Transporte Coletivo - Serviço Executivo Meta: Atrair usuários do automóvel para esse serviço, de maneira a desestimular a utilização do transporte individual motorizado, especialmente para viagens por motivo trabalho. Incentivar a implantação de serviços especiais de transporte coletivo, no sentido de atrair usuários do transporte privado para esse tipo de serviço. 16

Justificativa das Propostas 106.1 a 106.5: O sistema de transporte por ônibus do município, embora tenha evoluído em termos de organização das linhas e de implantação de facilidades para integração física e tarifária, ainda não se constitui em uma rede efetivamente organizada segundo o conceito de troncoalimentação, ou seja, baseada em linhas de grande capacidade nos eixos principais, integradas com linhas que permitam o acesso ao interior dos bairros. A configuração atual eleva os custos do sistema, uma vez que opera com oferta excessiva em vários pontos. Além disso, o sistema municipal sofre interferência direta do sistema metropolitano, especialmente ao longo dos corredores que se dirigem para a Área Central da cidade, em função da sobreposição de oferta entre os sistemas. Medidas de racionalização do sistema municipal e sua articulação com o sistema metropolitano são necessárias, não apenas em termos de uma efetiva implantação da lógica de troncoalimentação, adequando a oferta do sistema à demanda existente, inclusive com a utilização de veículos com capacidades adequadas em cada caso, mas especialmente com medidas de priorização do sistema de transporte coletivo nos principais corredores. Nesse sentido, devem ser considerados os subsistemas de transporte coletivo em diversas capacidades, iniciando com a proposição de sistema de corredores de alta e média demanda (que inclui o metrô, apesar de não ser de competência municipal), onde o atendimento através do sistema de ônibus convencional não possibilita que se ofereça um serviço de transporte coletivo com a qualidade desejável para o usuário nos padrões de demanda existentes. Assim é necessário que esse serviço seja prestado através de modais como o metrô, BRT ou outras tecnologias de maior capacidade. A escolha da tecnologia a ser utilizada deve sempre considerar a demanda a ser atendida e os custos de implantação e operação. Foi estabelecida a estratégia de diversificar os modos de transporte coletivo e contemplar propostas para todos os diversos subsistemas existentes, chegando a propor linhas executivas que tem por objetivo criar alternativas para parte dos atuais usuários do transporte coletivo e para usuários de transporte individual através de serviço com diversificado e com preço superior ao do sistema convencional. PROPOSTA 107.1 Componente: Transporte Individual Motorizado - Automóvel Meta: Reverter a tendência de aumento de uso do automóvel, especialmente nas áreas e horários mais congestionadas da cidade, diminuindo seu uso no médio e longo prazo. Implantar medidas de restrição ao uso do automóvel, especialmente na Área Central, que poderão incluir redução da capacidade do sistema viário destinado ao tráfego geral, redução do número de vagas de estacionamento disponíveis, rodízio de placas e taxa de uso da do sistema viário (taxa de congestionamento). Autor: André Veloso PROPOSTA 107.1.A Propõe que a PBH se comprometa a realizar um estudo completo e abrangente de viabilidade de adoção de instrumentos de restrições como taxa de congestionamento, 17

estacionamentos, pedágio urbano e rodízio de placas de veículos no prazo máximo de dois anos (curto prazo do PlanMob-BH), aí incluindo as medidas necessárias de melhoria do sistema de transporte (motorizado e não motorizado) que estimularão e permitirão que as pessoas façam as suas escolhas de qual modo de transporte usarão. Esse estudo deve ser aprovado pelo COMURB. PROPOSTA 107.2 Componente: Transporte Individual Motorizado - Táxi Meta: Manter o serviço de táxi como apoio para deslocamentos eventuais e estimular seu uso. Incentivar o uso de sistemas de comunicação e automação de chamadas via web de forma a melhorar a produtividade do serviço e reduzir seu preço; criar praça integrada com os municípios vizinhos e Confins; estimular seu uso de forma complementar, uma vez que o uso do táxi está diretamente relacionado ao uso do transporte coletivo, uma vez que cidades em que o uso do transporte coletivo é maior, o uso do taxi é mais intenso. Autores: Fábio / Marcos Fontoura PROPOSTA 107.2.A Fazer gestão dos táxis de forma a acompanhar a efetiva disponibilização por placa de forma a viabilizar estudos de necessidade de aumento de táxi e/ou controlar quantidade de horas trabalhadas por faixa horária. PROPOSTA 107.3 Componente: Transporte Individual Motorizado - Motocicleta Meta: Reverter a tendência de aumento no uso de motocicletas, especialmente nas áreas e horários mais congestionados, diminuindo seu uso no médio e longo prazo; aumentar a segurança para as pessoas que adotam esse modo de transporte, especialmente reduzindo vítimas fatais e graves. Propor que os estacionamentos rotativos de motocicletas passem a ser pagos. Fomentar a segurança através de ações educativas e ações específicas para o modo. Justificativa das propostas 107.1 a 107.3: Considerando a extensão total de vias de Belo Horizonte, os resultados da simulação realizada em 2008 mostraram que cerca de 3,7% da malha apresentava volume de tráfego superior à capacidade das vias, caracterizando vias congestionadas. Outros 4,4% apresentavam volume da ordem de 80% da capacidade, indicando problemas de relativa saturação. Os resultados 18

indicavam que os níveis de congestionamento em Belo Horizonte, em algumas regiões da cidade, apresentavam sinais de saturação, mas ainda em patamares inferiores àqueles observados nas maiores capitais do país, particularmente São Paulo e Rio de Janeiro. Entretanto, os níveis de congestionamento verificados em Belo Horizonte preocupavam, especialmente os verificados no pico da tarde. No entanto, quando analisado o carregamento da malha viária, percebe-se que os principais pontos de retenção do tráfego eram bastante concentrados em algumas regiões da cidade, particularmente nas vias de acesso à Área Central, tais como as Avenidas Amazonas, Antônio Carlos e Cristiano Machado. A partir das análises realizadas, verifica-se que o preço pela não adoção de medidas de priorização dos sistemas de transporte coletivo e não motorizados foi bastante elevado, pois a situação vem se agravando de forma muito intensa nos últimos anos, sendo que a Pesquisa de Origem Destino de 2012 mostrou que o número de viagens em modos motorizados mais do que duplicaram em dez anos, ultrapassando os demais, tendo 36,5% das viagens. Nesse sentido, medidas de restrição ao uso de automóvel e de prioridade aos sistemas de transporte coletivo devem ser estudadas (apresentadas como instrumentos) e se mostraram efetivas para a organização da circulação do tráfego na Área Central de Belo Horizonte. Autor: André Veloso PROPOSTA 107.3 A Diminuir o valor da tarifa do transporte público para incentivar os motociclistas a passarem a utilizar o transporte público. PROPOSTA 107 A Autor: José Divino da Silva Setor Popular Implantar serviço público de compartilhamento de veículo individual motorizado Componente: Sistema Viário e Segurança PROPOSTA 108 Meta: Garantir retorno econômico, social e ambiental em relação aos investimentos no sistema viário, favorecendo os sistemas mais eficientes do ponto de vista do transporte e assegurar mobilidade adequada para as diversas regiões da cidade; aumentar a mobilidade geral entre as diversas regiões da cidade carentes de ligações, reforçando as diretrizes de descentralização do plano Diretor; diminuir mortes e acidentes. Corta caminho: priorizar a implantação de infraestruturas viárias voltadas para o 19

transporte coletivo. O projeto Corta caminho compreende a implantação de projetos relacionados ao sistema viário em conformidade com o mapa de hierarquização do sistema viário previsto na legislação urbanística municipal, priorizando a implantação de vias transversais, contendo: circulação viária; sinalização viária; projeto paisagístico; revitalização da infraestrutura do sistema viário; pavimentação; áreas e horários de acesso e circulação restrita ou controlada. Vida no trânsito: priorizar as iniciativas, projetos e investimentos que potencializem a segurança no trânsito. O projeto Vida no trânsito compreende o desenvolvimento de projetos de educação no trânsito, com foco nos públicos mais vulneráveis, em especial, os pedestres, os idosos, os motociclistas e os jovens condutores. Além disso, inclui a modernização tecnológica dos equipamentos de monitoramento, controle do tráfego e orientação aos usuários, com vistas à melhoria da segurança no trânsito. O sistema viário de Belo Horizonte é basicamente radial, com os principais eixos viários convergindo para a Área Central, o que faz com que essa região, já congestionada, recebe um grande volume de tráfego de passagem. Assim, é necessário que sejam implantadas vias perimetrais que possam atender as ligações inter-regionais, conforme previsto na legislação urbanística municipal. Outra questão relevante relativa ao Sistema Viário é a segurança de trânsito. Embora a taxa de vítimas fatais por cem mil habitantes tenha caído de 27,06 em 1993 para 7,55 em 2012, este valor ainda é bastante alto. Ações de educação, fiscalização e intervenções no sistema viário são necessárias para manter essa trajetória de queda nas taxas de mortalidade. PROPOSTA 108 A Autor: Carlos Garantir uma gestão do uso das motocicletas a fim de aumentar a segurança. Autor: André Veloso / Carlos PROPOSTA 108 B Revisão do programa Corta Caminho considerando as discussões desta Conferência para que efetivamente priorize o transporte coletivo associado aos estudos de viabilidade técnico no curto prazo. Incluindo participação popular das comunidades das áreas envolvidas na região das obras previstas. Autor: Paulo Henrique PROPOSTA 108 C 20

Priorizar os pedestres nas travessias semafóricas ao contrário de hoje que prioriza os carros. PROPOSTA 108 D Autor: Marcos Fontoura Meta zero de número de mortos em acidentes de transito. Com substituição do indicador atual (dados DETRAN) por dados do Ministério da Saúde (em vez de mortos no momento do acidente por mortos em até 30 dias depois de acontecido o acidente). PROPOSTA 108 E Autores: Fabio Croso / Júlio Riccio Estudo e implementação de um sistema semafórico inteligente e mais moderno. O semáforo ser controlado pela aproximação dos ônibus é um exemplo. PROPOSTA 109 Componente: Política de Preço e de Estacionamento Meta: Manter coerência entre os preços cobrados pelos serviços de mobilidade, estacionamentos em vias públicas de veículos de passageiros e de carga e eventuais cobranças por circulação que vierem a ser implantadas, estimulando modos não motorizados, coletivos e menos poluentes, garantindo o acesso mais democrático dos espaços públicos. Política de preço: definir políticas de preço para cada modal no sentido de priorizar a utilização dos sistemas de transporte coletivo e não motorizados e desestimular o uso do automóvel, especialmente na Área Central da cidade, onde se registram níveis mais elevados de congestionamento. Política de estacionamento: eliminar ou restringir significativamente o número de vagas do estacionamento rotativo na Área Central e, se necessário, sobretaxar os estacionamentos privados nesta região da cidade. Engloba também a definição de política de estacionamento integrada às diretrizes do planejamento urbano municipal. A política de estacionamento visa contribuir para a racionalização da matriz de transporte e definir áreas de estacionamentos dissuasórios integrados ao sistema de transporte urbano. A política de preços dos serviços de mobilidade tem que ser coerente com as estratégias e metas 21

desejadas uma vez que pode induzir comportamentos de forma muito eficaz. A política de preços tem que ir ao encontro de uma mobilidade urbana sustentável. Preços e qualidade são aspectos fortemente relacionados, o que significa que as decisões de preço não devem ser independentes de decisões sobre a definição dos serviços. PROPOSTA 109 A Autor: Bernardo Souto Setor Empresarial Toda vaga de estacionamento pública que for retirada, por qualquer razão que seja, deverá ser compensada em, no mínimo, uma vaga em estacionamento público ou privado. Proposta 109 B Autor: Fábio Croso Setor Empresarial Estimular criação de vagas de estacionamento particulares, públicas em diversas modalidades (edifícios garagem, estacionamento subterrâneo, aumento do coeficiente de construção para vagas de garagem) visando a diminuição de vagas na rua buscando aumentar a fluidez no trânsito. Proposta 109 C Autor: Everton / Júlio Riccio Setor Empresarial Estimular criação de estacionamento público/privado visando uma completa integração do modelo de transporte público. Estimular também a criação de estacionamentos verticais. Proposta 109 D Autor: Marcos Ineco Setor Empresarial Fazer concessão à iniciativa privada de edifícios garagem com as mesmas diretrizes e objetivos com que os estacionamentos subterrâneos foram propostos. Proposta 109 E Autor: Júlio Riccio Setor Empresarial Retirar a proposta de sobretaxar quaisquer estacionamentos privados. 22

Proposta 109 F Autor: Carlos Implementar instrumento de estímulo à substituição de vagas de carros por espaços de lazer, que permita a qualquer residência, estabelecimento público ou comercial construir parklets nas vagas em frente a sua calçada. Usar como modelo lei recente de São Paulo. Proposta 109 G Autor: André Veloso Estimular a partir da redução do IPTU a criação de parklets em vagas de estacionamento na rua. Usar como referência o projeto de lei recente de São Paulo. Proposta 109 H Autor: Marcos Ineco Setor Empresarial Rever a legislação que já proíbe os flanelinhas garantindo a reversão de espaço de estacionamento atual para: fruição de pedestres e estacionamento de carros, estacionamento de carga e descarga, bicicletas, motocicletas e outros modos. Proposta 109 I Autor: André Veloso Criação de um Fundo Municipal de Melhoria da Qualidade e Subsídio ao Transporte Coletivo. Prevê a criação de uma rubrica orçamentária específica para o subsídio do transporte coletivo por ônibus na cidade. O propósito do Fundo é, primeiramente, diminuir o preço da passagem para tornar o modal de transporte público coletivo mais atrativo que o privado individual. Além disso, o próprio subsídio tem como intuito a ampliação e a melhoria contínua da qualidade do transporte coletivo. Propõe-se a vinculação de 100% dos recursos pagos pela Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC) quando esta se destinar especificamente a construção de garagens para veículos automotores individuais. Além disso, propõe-se a vinculação de 20% dos recursos da OODC quando esta for destinada para propósitos genéricos. Propõe-se, também, a vinculação de eventuais recursos de sobretaxação de estacionamentos e de cobranças por circulação que venham a ocorrer na cidade, se 23

estes forem criados para que a política de preços e de demanda controlada passa efetivamente ocorrer. A ideia do fundo é, ao mínimo, congelar a tarifa de ônibus. O montante excedente de recursos se destina a consulta pública. Proposta 109 J Autor: José Márcio Setor Popular No texto da meta da proposta, substituir a palavra manter por dar. (Manter Dar coerência entre os preços cobrados pelos serviços de mobilidade (...)) 24

Componente: Logística Urbana PROPOSTA 110 Meta: Tornar a política pública relativa ao transporte de mercadorias um estímulo para racionalizar a distribuição das cargas urbanas de forma a garantir o abastecimento da cidade, assegurando prioridade em relação ao transporte individual onde necessário e fomentar o aumento de sua segurança e a redução de seu impacto ambiental. LogBH: promover a adequação do planejamento, ordenamento e operação da logística urbana, atuando em cooperação com entidades públicas e privadas, e em consonância com as políticas de uso e ocupação do solo, desenvolvimento econômico e gestão da mobilidade. O projeto LogBH compreende a definição da operação e do disciplinamento do transporte de carga na infraestrutura viária, a partir do conceito de logística urbana, de forma a compatibilizar a movimentação de passageiros com a distribuição das cargas, respeitando e garantindo o espaço de circulação das mesmas de forma eficiente e eficaz no espaço urbano. Compreende a avaliação da eficácia da regulamentação propondo alterações quando necessário e medidas de racionalização do sistema de distribuição prevendo, inclusive, melhorias tecnológicas e ampliação do sistema viário e distribuição. Em Belo Horizonte, como nas demais cidades do país, o sistema de logística urbana ainda é muito limitado, restringindo-se a algumas medidas de regulamentação das operações de carga e descarga na Área Central, carecendo de uma atuação sistêmica que envolva medidas mais abrangentes. É importante destacar que, embora a circulação de veículos de carga seja, em geral, vista pela população como um transtorno, ela é fundamental para o funcionamento adequado de toda a cidade. Portanto, é necessário que o sistema de abastecimento seja efetivamente incorporado ao processo de planejamento urbano. Além das medidas de regulamentação, algumas delas já implantadas em Belo Horizonte, é necessário avaliar outras alternativas de natureza operacional, especialmente na Área Central da cidade, capazes de, por um lado, garantir o abastecimento dos estabelecimentos e, por outro, reduzir as interferências com os demais componentes do sistema de mobilidade. Dentre essas alternativas, destaca-se a criação de centros de distribuição em áreas periféricas, onde ocorreria o fracionamento das cargas para a distribuição na Área Central com veículos menores, com a consequente minimização dos conflitos. Existem experiências baseadas na tecnologia da informação utilizadas em diversas cidades do mundo e que poderão ser propostas para os horizontes de médio e longo prazos. Proposta 110 A Autor: Júlio Riccio Setor Empresarial 25

Estimular, com redução de impostos, a criação de Centros de Distribuição de pequenas cargas na área urbana, em centros comerciais, com o objetivo de facilitar a carga e descarga e a distribuição dos produtos. Proposta 110 B Autores: Júlio Riccio / Carlos Setor Empresarial Desenvolver sistema de fiscalização de transito com autuação de veículos irregulares e incluindo diminuição de proibição e restrições ao estacionamento ao mínimo necessário com a finalidade de conseguir fiscalizar as proibições de modo mais efetivo. 26

PROPOSTA 111 Componente: Informação Meta: Ampliar a informação sobre os serviços de mobilidade de forma a garantir maior eficiência e eficácia e ampliar os canais de informação aos usuários de todos os modos de transporte, ampliando seu conhecimento e confiabilidade, utilizando-se das formas tradicionais e de tecnologias disponíveis como GPS, internet e celulares. SITBus: ampliar a abrangência do SITBus Sistema de Informação no Transporte por Ônibus disponibilizando informações para os usuários de todos os modos de transporte, inclusive pedestres e ciclistas, através da implantação de medidas que permitam a interligação da frota de Belo Horizonte com uma central de operações em tempo real, possibilitando o seu controle e também o posicionamento de cada ônibus e permitindo informar os usuários a respeito dos horários exatos de chegada dos veículos em cada ponto de embarque e desembarque, prestando informações online aos passageiros já embarcados, além de acionar a polícia em caso de problemas de segurança. Tanto o sistema convencional quanto os sistemas de corredores exclusivos de ônibus baseados nos conceitos de BRT estão sendo monitorados através de sistemas de controle da operação de maneira a contribuir para a confiabilidade e regularidade do sistema e conforto para os usuários em termos de atendimento e de acesso às informações. Essas informações devem ser disponibilizadas aos usuários, através de todos os meios disponibilizados pelas tecnologias disponíveis, buscando aumentar a atratividade do transporte coletivo. Autor: Marcos Fontoura Proposta 111 A Tornar obrigatório que, em todos os pontos de ônibus, haja painéis informativos sobre o sistema de transporte público coletivo. Proposta 111 B Autor: Marcos Fontoura Disponibilizar todos os dados do sistema de transporte coletivo para que terceiros (públicos e privados) possam acessar e também estimular o desenvolvimento de aplicativos que permitam a todos os usuários, incluindo as pessoas cegas, acessar informações em tempo real sobre o sistema de transporte público coletivo. 27