Protozoologia. Silvia Ahid

Documentos relacionados
Parasitologia VET05596 REINO PROTOZOA. Jankerle Neves Boeloni

Hemoparasitas 1) DEFINIÇÃO 10/23/2017. Thais Schwarz Gaggini. Grande maioria transmitida por vetores; Carrapatos;

[ERLICHIOSE CANINA]

BMP Introdução à Parasitologia Veterinária. Babesia. Alda Maria Backx Noronha Madeira. Departamento de Parasitologia ICB/USP

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO BONITO- RJ DECISÃO DOS RECURSOS CONTRA GABARITO PRELIMINAR I DOS RECURSOS

18/08/2016. Anemia e Policitemia Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Veterinária Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública

Parasitologia VET05596 REINO PROTOZOA

Figura 5. Bovino. Encéfalo de animal intoxicado por nitrato/nitrito. Moderada congestão de vasos superficiais e sangue de coloração amarronzada.

Doença dos Eritrócitos

BABESIOSE E ANAPLASMOSE UMA REVISÃO

PROTOZOOLOGIA. Filo CILIOPHORA

AVALIAÇÃO PRELIMINAR DE PARÂMETROS EPIDEMIOLÓGICOS DA TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA NO MATO GROSSO DO SUL

PARASITOLOGIA ZOOTÉCNICA

Material para Colheita

COCCIDIOSES COCCIDIOSES. COCCIDIOSES (Isospora REINO: Protista SUB-REINO: Protozoa FILO: CLASSE: ORDEM:

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto de Veterinária Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública

Ano VI Número 11 Julho de 2008 Periódicos Semestral BABESIOSE BOVINA

Anais do 38º CBA, p.1478

ANAPLASMOSE BOVINA DOENÇA PRESENTE NO BRASIL E ESTADOS UNIDOS

Aspectos epidemiológicos da babesiose bovina em São Carlos, SP

TÍTULO: ESTUDOS HEMOPARASITOLÓGICOS EM EQUINOS, OVINOS E CANINOS DO IFSULDEMINAS CÂMPUS MUZAMBINHO.

DOENÇAS DO SANGUE E ÓRGÃOS HEMATOPOIÉTICOS. ANEMIA Deficiência dos eritrócitos circulantes A medula óssea é responsiva? Há eritropoese?

ANEMIA EM CÃES E GATOS

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ANEMIAS HEMOLÍTICAS. Prof. Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria

AVALIAÇÃO DE UM HEMOGRAMA COMPLETO - SÉRIE VERMELHA

Parasitologia Docente: Prof. Subst. Luciano Alves dos Anjos

Transtornos de importância clínica no sistema urinário dos ruminantes

ORIENTAÇÕES DE MESTRADO CONCLUÍDAS* NOS ÚLTIMOS 05 ANOS ADIVALDO H. FONSECA/UFRRJ ANO DE CONCLUS ÃO. Bolsa (Agência)

Febre maculosa febre carrapato

Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG Clínica Médica dos Grandes Animais Profa Maria Clorinda Soares Fioravanti

Carrapatos: classificação e importância Argasidae e Ixodidae

UNISALESIANO. Profª Tatiani

12/03/2018 GRANDES ANIMAIS

AVALIAÇÃO DA TAXA DE INFECÇÃO DE. TELEÓGINAS DE Boophilus microplus. (CANESTRINI, 1887) POR Babesia bovis E. Babesia bigemina EM ÁREA ENDÊMICA DE

Aulas e discussão dos casos.

Outras Anemias: Vamos lá? NAC Núcleo de Aprimoramento científico Hemograma: Interpretação clínica e laboratorial do exame. Jéssica Louise Benelli

TRYPANOSOMA EVANSI EM EQUINOS

1º EM BIOLOGIA PROFESSOR JOÃO C5, 8 H19, 29, 30 PROTOZOOSES. Biologia Professor João

protozoonoses AMEBÍASE MALÁRIA DOENÇA DE CHAGAS Saúde, higiene & saneamento básico 003 Doenças adquiridas transmissíveis Transmissão & profilaxia

Cerebral babesiosis in cattle: 20 cases

Babesiose cerebral em bezerro: Relato de caso

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas

Toxoplasmose. Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical)

03/08/2016. Patologia Clínica e Análises Laboratoriais Prof. Me. Diogo Gaubeur de Camargo

ASTRALNEWS ANO XVI Nº SET / OUT CARRAPATOS.

PORFIRINAS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSOR: Dra. Selene Babboni

ESTUDO RETROSPECTIVO DOS DIAGNÓSTICOS DE TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA NO OESTE CATARINENSE

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA EM REBANHOS DOS MUNICÍPIOS DE PETROLINA E OURICURI, ESTADO DE PERNAMBUCO

Parasitologia VET05596 REINO PROTOZOA. Jankerle Neves Boeloni

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

MADYARA FÁVERO DE LIMA TRISTEZA PARASITARIA BOVINA

MELHORES INFORMAÇÕES SOBRE PRAGAS URBANAS

Infecção por Rangelia vitalli ( Nambiuvú, Peste de Sangue ) em Caninos: Revisão

SURTOS DE BABESIOSE CEREBRAL EM BOVINOS LEITEIROS NO NORDESTE BRASILEIRO

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO HEMATOLÓGICO E PRODUTIVO DE BOVINOS LEITEIROS IMUNIZADOS ARTIFICIALMENTE CONTRA TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA 1.

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RAIVA

Aspectos epidemiológicos da babesiose eqüina na microrregião fluminense do Grande Rio -ltaguaí, Estado do Rio de Janeiro

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública

EDITAL 09/ PRPIPG/REITORIA ANEXO IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO POR ESPECIALIDADE. 4. Exame clínico e afecções do Sistema cardiovascular

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM CÃES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA

Protistas. Thiago Lins do Nascimento

Febre Amarela Informações (18/01/2018)

Área do Candidato: DIAGNÓSTICO EM PARASITOLOGIA ANIMAL Numero de Inscrição: Nome do Candidato: Assinatura do Candidato:

SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(14); FACULDADE ICESP / ISSN:

Malária - Plasmodium sp. Aurenice Arruda Dutra das Mercês Biomedicina

Anemia x agentes infecciosos ANEMIA HEMOLÍTICA. Manifestações clínicas. Anemia hemolítica imunomediada. Anemia hemolítica imunomediada

MALÁRIA. Profª Me. Anny C. G. Granzoto 1

"PRINCIPAIS ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS NAS CÉLULAS DO SANGUE DE CÃES E GATOS"

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR

LEISHMANIOSE LEISHMANIOSE LEISHMANIOSE LEISHMANIOSE. Protista SUB-REINO: REINO: Protozoa FILO: Sarcomastigophora SUBFILO: Mastigophora CLASSE:

CLASSE ARACHNIDA. corpo dividido em cefalotórax e abdome ou fusionado 4 pares de patas quelíceras

Taiara Müller da Silva

ECTOPARASITAS EM PEQUENOS ANIMAIS: CONTROLE E DIAGNÓSTICO

TRANSMISSÃO TRANSOVARIANA DE Babesia bovis EM Boophilus microplus: OBTENÇÃO DE CEPA DE CARRAPATO LIVRE DE Babesia spp.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS

Epidemiologia da Febre Maculosa Brasileira no Estado de São Paulo

A N E M I A S H E M O L Í T I C A S

ALTERAÇOES LABORATORIAIS RANGELIOSE: RELATOS DE CASOS

Aspectos Relevantes nas Estratégias de Controle de Carrapatos de Equinos Introdução

Doenças causadas por vírus. Professora: Elyka Fernanda

Lygia Silva GALENO 1 ; Brenda Fernanda Sodré MORENO 2 e Daniel Praseres CHAVES 3

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM GATOS

PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS

Distúrbios Circulatórios

ESTUDO PARASITOLÓGICO E MOLECULAR DA INFECÇÃO POR Babesia spp. EM CÃES DE ÁREAS RURAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO.

DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DAS LESÕES MACROSCÓPICAS. Claudio Barros 1, Daniel Rissi 1 e Raquel Rech 2

Classificação das Anemias

Bio-Soletrando - Doenças. Prof. Valdiran Wanderley

PATOLOGIA DA MEDULA ÓSSEA. Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria

PROTOZOOLOGIA. Filo APICOMPLEXA(Sporozoa)

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS

NOVOS CONCEITOS NA MEDICINAL TRANSFUSIONAL DE CÃES E GATOS MARCIO MOREIRA SANIMVET UNVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

É um termo usado nas águas que, após utilização humana, apresentam as suas características naturais elevadas.

TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA TPB

Transcrição:

Protozoologia Silvia Ahid

Taxonomia de Protozoários PROTOZOA SARCOMASTIGOPHORA Eimeriina Eucoccidiida APICOMPLEXA Haemosporina Piroplasmida Babesiidae CILIOPHORA Sarcocystidae Eimeridae Cryptosporidiida Plamodiidae Babesia Toxoplasma Sarcocystis Isospora Eimeria Cyclospora Cryptosporidium Plasmodium Ahid_2009

Hemoprotozoários transmitidos por carrapatos a animais domésticos e silvestres. Babesia sp

Diagrama esquemático das formas de babesiose (protozoário) que pode ser encontrada no nos eritrócitos do sangue circulante.

Animal e Babesia Morfologia Principal vetor Bovino B. bigemina Grande Rhipicephalus microplus B. bovis Pequena R. microplus B. bovis B. bigemina

Animal e Babesia Morfologia Principal vetor Bovino B. divergens Pequena R. microplus Camacho_Fig4

Babesia de bovinos

Animal e Babesia Morfologia Principal vetor Eqüino B. caballi Grande B. equi Pequena Anocentor nitens Amblyomma B. equi B. caballi

No Brasil o A. nitens e o Amblyomma cajennense são as principais espécies de carrapatos que parasitam os equídeos mas, experimentalmente foram incapazes de transmitir a B. equi para esses animais (STILLER & COAN, 1995). BARBOSA et al. (1995) não encontraram B. equi ao examinarem 102 glândulas salivares de A. nitens e 411 de A. cajennense. GUIMARÃES et al. (1997a) verificaram que a B. equi é capaz de se multiplicar em glândulas salivares de fêmeas adultas de Boophilus microplus, formando esporozoítas com organelas características de forma invasiva e sugerem que este ixodídeo pode funcionar como vetor natural de B. equi em áreas endêmicas, onde não existe outro provável transmissor, ou este carrapato constituia a única espécie encontrada em eqüinos. No Planalto Catarinense, entre os ixodídeos, somente o B. microplus foi detectado parasitando eqüinos.

TENTER & FRIEDHOFF (1986) RJ - 72% de animais positivos para anticorpos anti- Babesia equi, BARBOSA et al. (1995) - de 90,6% a 100% em eqüinos com idade superior a seis meses. Minas Gerais, RIBEIRO & LIMA (1989) - 80,1% de animais positivos para anticorpos anti- Babesia equi em eqüinos. CUNHA (1993), Rio Grande do Sul - Babesia equi - 57,89% de eqüinos positivos. Souza et al. Cienc. Rural v.30 n.1. 2000

Animal e Babesia Morfologia Principal vetor Ovino/caprino B. ovis Pequena Rhipicephalus sp B. trautmani Grande Boophilus (?) Rhipicephalus (?) Anocentor (?)

Animal e Babesia Morfologia Principal vetor Canino B. canis Grande Rhipicephalus sp Dermacentor Haemaphysalls (?) B. gibsoni Pequena Rhipicephalus sanguineus H. bispinosa B. canis B. gibsoni

Animal e Babesia Morfologia Principal vetor Felino B. herpailuri B. felis Grande Pequena?? B. felis

Babesia spp.: transmissão transovariana "vermículos" infectam os ovos do carrapato

Biologia

Teleóginas de B. microplus, se infectam com B. bovis e B. bigemina nas últimas 16 a 24h do repasto sanguíneo. 3,5% B. bigemina 1,5% B.bovis 70% de mortalidade

Transmissão transovariana de Babesia bovis em Boophilus microplus: Obtenção de cepa de carrapato livre de Babesia spp. Cienc. Rural vol.30 no.3 Santa Maria May/June 2000

Babesia em cães www.marciocerqueira.com/imagens/letal_10.jpg

http://www.entomolrio.com.br/myimages/rrrrr.jpg

A Babesiose pode matar de 24 a 48 horas após o início do sangramento. Quando infectado, o animal fica prostrado e muitas vezes necessita de transfusão de sangue. Normalmente, o animal que contrai a Babesiose fica também infectado com Erlichiose Foto cedida por CDC/James Gathany A erupção cutânea olho-de-boi é um sintoma típico da doença de Lyme, que os carrapatos podem transmitir para pessoas e animais A Babesiose não se transmite ao homem.

Epidemiologia: O número de carrapatos alimentando-se em um animal ao mesmo tempo também é um fator de risco

Urina: vermelho-escura (hemoglobinúria) explica porque a doença é também conhecida como "água vermelha". Hematúria Enzoótica INTOXICAÇÃO POR SAMAMBAIA (Pteridium aquilinum) www.vet.uga.edu/.../pteridhematuria2.jpg

Sinais Clínicos: babesiose cerebral apresentam sinais neurológicos: Inicialmente: incoordenação; deprimidos e, podem deitar-se com a cabeça extendida.

Bloqueio de capilares do SNC por Babesia bovis cerebral Bezerro com sintomas nervosos causados por babesiose visceral

Sinais Clínicos: Se não tratado, o bovino entra em decúbito lateral, com a cabeça voltada para trás, com movimentos involuntários das pernas, vindo o animal a morrer em seguida.

Achados de Necropsia As seguintes lesões são comumente vistas durante a necropsia de animais com babesiose: Toda a carcaça pode estar ictérica ou pálida; O sangue tende a estar pouco viscoso e o plasma pode estar tingido de vermelho; Edema pulmonar ou subcutâneo também pode ser observado. Fígado. pode estar muito pálido devido à anemia. ou alaranjado devido à icterícia http://www.vet.uga.edu/vpp/nsep/babesia/port/necr opsy_findings.htm

Achados de Necropsia fica aumentado de volume e friável devido à alta destruição dos eritrócitos. Baço fica distendida (decúbito sem urinar com freqüência) e, contém urina vermelho-escura (filtração da hemoglobina pelo rim). Bexiga

Achados de Necropsia Rins têm coloração vermelho-escura devido ao excesso de cilindros de hemoglobina nos túbulos e congestão acentuada.

Na babesiose causada por B. bovis, uma forma conhecida como "babesiose cerebral" pode ocorrer: O encéfalo encontra-se de coloração rósea ou róseo-avermelhada em toda sua superfície. Isso se deve à intensa congestão e adesão dos eritrócitos às células endoteliais.

DIAGNÓSTICO As amostras de sangue podem ser colhidas da veia jugular, da ponta das orelhas ou da cauda.

DIAGNÓSTICO: B. bigemina em Melhores resultados: Esfregaços finos (solução de Giemsa, nova diluída e filtrada). eritrócitos

PATOLOGIA CLÍNICA: Os resultados da urinálise mostram hemoglobinúria devido a hemólise intravascular. No sedimento urinário, células renais e cilíndros granulosos (devido à necrose tubular) podem ser observados. -anemia macrocítica hipocrômica com severa anisocitose, policromasia e metarubricitemia. Muitos eritrócitos tem corpúsculos de Howell-Jolly. -A ruptura dos eritrócitos pelas babésias resulta da presença de merozoítos maduros no sangue, embora seja muito difícil visualizá-los com imunoistoquímica. - Como visto na maioria das crises hemolíticas imunomediadas, a esferocitose pode ser marcada.

Quadro difererencial: Anaplasmose, transmitida por carrapatos, é causada por uma ricketsia (Anaplasma). Os Eritrócitos infectados são removidos da circulação pelo baço (eritrofagocitose).

Quadro difererencial: Clostridium hemolyticum pode infectar o fígado após a ocorrência de algum dano local, como a migração do parasita Fasciola hepatica.. É acompanhada por hemólise com hemoglobinúria Na foto, pode-se observar uma área extensa de necrose hepática onde C. hemolyticum está se replicando e liberando toxinas hemolíticas.

Quadro difererencial: Leptospira spp. libera toxinas que causam hemólise, e conseqüentemente hemoglobinúria e insuficiência hepática. Observa-se severa icterícia devido à hemólise. Essa forma sistêmica aguda de leptospirose é mais freqüente em animais ao redor de um mês de idade.

Outras Associadas com hemólise: incluem teileriose (Theileria spp.), hemoglobinúria pós-parto (devido à deficiência de fósforo) e intoxicação pela água. Confundidas com a forma cerebral da babesiose em bovinos: Raiva intoxicação por plantas doença hepática severa cursando com encefalopatia hepática muitas outras enfermidades com distúrbios neurológicos

CONTROLE, PREVENÇÃO E TRATAMENTO