PALAVRAS-CHAVE Enfermagem; Feridas; Úlcera Venosa; Pé diabético.

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Transcrição:

14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA RESPOSTA DO TRATAMENTO DE FERIDAS DE ETIOLOGIA VASCULAR E DIABÉTICA COM COBERTURA ESPECIAL Bianca De Souza (biia-s@live.com) Leticia Waselcoski (lele_waselcoski@hotmail.com) Emelly Cristina Tracz (emellytracz@outlook.com) Paola Martins Schwab (paolatms@hotmail.com) Ana Luzia Rodrigues (analuzia64@hotmail.com) RESUMO As feridas são classificadas conforme a etiologia, complexidade e tempo de existência. Existem no mercado atual diversos curativos especiais eficazes no tratamento de feridas, em destaque, neste estudo, o curativo de hidrofibra com prata e o de carvão ativado com prata. O objetivo deste estudo é demonstrar qual curativo foi utilizado como escolha para o tratamento de lesões de etiologia venosa e diabética. Estudo quantitativo observacional, onde foram avaliados 14 pacientes participantes do projeto de extensão e pesquisa Ensinando e aprendendo com as feridas, desenvolvido no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais. Destes pacientes, 9 possuem úlcera venosa e 5 úlcera diabética em tratamento com um dos curativos escolhidos para análise. Observou-se que o curativo de carvão ativado teve melhor evolução nas feridas de origem venosa e o curativo de hidrofibra nas úlceras diabéticas. É necessário o aprimoramento dos conhecimentos sobre curativos especiais pelos profissionais enfermeiros, possibilitando melhoria nas lesões com a cobertura adequada, otimizando o tempo de tratamento da ferida e propiciando qualidade de vida ao indivíduo portador. PALAVRAS-CHAVE Enfermagem; Feridas; Úlcera Venosa; Pé diabético. Introdução A perda da continuidade das camadas da pele define-se como ferida e é classificada conforme sua etiologia, complexidade e tempo de existência. As feridas crônicas em membros inferiores caracterizam-se como um problema de saúde pública, pois podem levar a incapacidade do movimento e amputação do membro acometido (ABREU; RENAUD; OLIVEIRA, 2013). A ocorrência de retorno inadequado de sangue em membros inferiores pode resultar em úlceras venosas, que corresponde a 75% das úlceras crônicas (NICOLOSI et al, 2015). Já as úlceras diabéticas decorrem de neuropatia e/ou vasculopatia que ocasiona diminuição ou perda de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa periférica, tornando o membro suscetível a desenvolver uma lesão traumática, que, associada a complicações sistêmicas pode ocorrer à amputação do mesmo (CUBAS et al, 2013).

14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 2 Existem no mercado atual diversos curativos especiais que favorecem a evolução do processo de cicatrização de feridas crônicas. Em destaque, neste estudo, o curativo antimicrobiano absorvente de hidrofibra, composto de carboximetilcelulose sódica com prata e o curativo de carvão ativado com prata. O primeiro favorece o desbridamento autolítico, sendo indicado para feridas crônicas, traumáticas e infectadas. O segundo é indicado para feridas exsudativas, com odores desagradáveis (GARDONA; REIS; VILELA, 2013; MARTINS; HADDAD; SECCO, 2000). Os enfermeiros têm papel fundamental no cuidado de tais lesões, buscando novos conhecimentos para fundamentação da prática, bem como qualificação para avaliação do paciente e do tratamento mais adequado para a ferida, reconhecendo as fases de cicatrização e os fatores que possam dificultar este processo, buscando ferramentas de apoio para a evolução da ferida como as coberturas especiais (LIEDKE; JOHANN; DANSKI, 2014). Objetivos Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo demonstrar qual curativo foi utilizado como escolha para o tratamento de lesões de etiologia venosa e diabética de acordo com a avaliação da resposta na evolução da ferida. Referencial teórico-metodológico Estudo descritivo observacional, de abordagem quantitativa, realizado no projeto de extensão e pesquisa Ensinando e Aprendendo com as Feridas desenvolvido no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais. Este projeto atende pacientes portadores de feridas crônicas em membros inferiores, de origem vascular ou neuropatia diabética. A coleta de dados foi realizada no mês de abril e maio de 2016. A amostra compreendeu 14 indivíduos com úlcera de etiologia vascular ou diabética que faziam uso de cobertura de hidrofibra ou carvão ativado. Todos possuem termo de consentimento livre e esclarecido e o projeto é aprovado pela COEP sob parecer nº 47635415500000-05. Resultados Dos 14 pacientes analisados, 9 (64,30%) são portadores de úlcera venosa, e 5 (35,70%) de feridas de etiologia diabética. Observando-se os pacientes com úlcera venosa, 7 (77,78%) fazem tratamento da ferida com carvão ativado e 2 (22,22%) com hidrofibra. Em contrapartida, dos pacientes com úlcera diabética, 5 (100%) faz uso de cobertura de hidrofibra. Os dados estão dispostos na Tabela 1.

14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 3 Tabela 1 Distribuição dos pacientes de acordo com a etiologia da ferida e cobertura utilizada Tipo de ferida n % Tipo de cobertura n % Úlcera venosa 9 64,30 Carvão ativado 7 77,78 Hidrofibra com Prata 2 22,22 Úlcera diabética 5 35,70 Carvão Ativado 0 0 Hidrofibra com Prata 5 100 Fonte: Os autores. Total 14 100 14 200 Figura 1 Úlcera diabética decorrente de amputação em membro inferior direito em tratamento com cobertura de hidrofibra Legenda: Comparativo da evolução da ferida em tratamento com a cobertura de hidrofibra. Ferida inicialmente com necrose e escara em bordas, mínima quantidade de tecido de granulação. Após o início do tratamento, ferida evolui com epitelização de bordas, e grande quantidade de tecido de granulação.

14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 4 Figura 2 Úlcera venosa em membro inferior direito em tratamento com cobertura de hidrofibra Legenda: Comparativo da evolução da ferida em tratamento com a cobertura de hidrofibra. No início do tratamento a ferida apresentava-se com grande quantidade de esfacelo e fibrina, evoluindo com epitelização progressiva de bordas e aumento da quantidade de tecido de granulação. Figura 3 Úlcera venosa em membro inferior direito em tratamento com carvão ativado

14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 5 Legenda: Ferida apresentando bordas epitelizadas, e leito quase em sua totalidade composto de tecido de granulação. Não foram encontrados registros para comparativo da evolução. Considerações Finais A evolução da ferida está diretamente ligada com a escolha do tratamento adequado. Essa escolha depende em grande parte do profissional que irá avaliar a ferida e determinar qual cobertura é mais apropriada, tendo o enfermeiro papel fundamental neste processo por ser o profissional responsável pelo cuidado direto ao doente e o uso de cobertura inadequada pode prejudicar todo o tratamento. No presente estudo houve maior utilização de hidrofibra em feridas diabéticas, e carvão ativado em úlceras venosas, devido à forma como se apresentavam as lesões, reflexo de feridas infectadas, exsudativas com presença de tecido desvitalizado e odores por vezes desagradáveis, necessitando de cobertura antimicrobiana. Houve melhora significativa de 100% da amostra, após a escolha da cobertura mais adequada para cada caso. É de extrema importância o aprimoramento dos conhecimentos sobre curativos especiais pelos profissionais enfermeiros, possibilitando melhoria das lesões com a cobertura adequada, otimizando o tempo de tratamento da lesão e propiciando qualidade de vida ao indivíduo portador. Referências ABREU, A. M. de; RENAUD, B. G.; OLIVEIRA, B. de. Atendimento a pacientes com feridas crônicas nas salas de curativo das policlínicas de saúde. Rev. Bras. Pesq. Saúde, Vitória, v. 15, n. 2, p. 42-49, abr./jun. 2013. CUBAS, M. R. et al. Pé diabético: orientações e conhecimento sobre cuidados preventivos. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 26, n. 3, p. 647-655, jul./set. 2013. GARDONA, R.G.B; REIS, B.C.; VILELA, L.H.R. Segurança ou insegurança do paciente internado: um estudo de caso. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção, Santa Cruz do Sul, v. 3, n. 3, p. 110-112, jul./set. 2013. LIEDKE, D.C.F; JOHANN, D.A.; DANSKI, M.T.R. Consultório de enfermagem para tratamento de feridas em hospital de ensino. Cogitare Enferm. Curitiba, v. 19, n. 3, p. 590-596, jul./set. 2014. MARTINS, E.A.P.; HADDAD, M. do C. L.; SECCO, I.A. de O. Curativos: compartilhando as inovações. UNOPAR Cient., Ciênc. Biológ. Saúde, Londrina, v. 2, n. 1, p 171-181, out. 2000. NICOLOSI, J.T. et al. Terapias compressivas no tratamento de úlcera venosa: estudo bibliométrico. Aquichan, Colombia, v. 15, n. 2, p. 283-295, jun. 2015.