DIREITO DO TRABALHO II. Profa. Graciane Saliba

Documentos relacionados
JORNADA DE TRABALHO. Tempo in itinere. - 2º 58 CLT; Súmulas 90;320;324;325 TST

DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

Jornada de trabalho.

DIREITO NAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 4 JORNADA DE TRABALHO

Teorias. Tempo efetivamente trabalhado. Tempo à disposição do empregador (art. 4º CLT) Tempo in itinere (art. 58 CLT e Súm.

Jornada de trabalho LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA

DIREITO DO TRABALHO MÓDULO II Matutino Prof. André Luiz Paes de Almeida Aula: 3

DURAÇÃO DO TRABALHO III HORAS EXTRAORDINÁRIAS. Paula Freire Unimonte 2015

NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 05/11)

DIREITO DO TRABALHO MSC. ROSENIURA SANTOS JORNADA DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO

BATE-PAPO JORNADA DE TRABALHO À LUZ DA REFORMA TRABALHISTA MAIO 2018

IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA

REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO

Interrupção: Hipóteses: Licença maternidade: Afastamento nos primeiros 15 dias:

Períodos de repouso.

TURNOS INITERRUPTOS DE REVESAMENTO REFLEXOS DE PARCELAS SALARIAIS.

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. EleniceRibeiro

As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral. Realização:

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho nos contratos de emprego. Jornadas Especiais. Prof. Guilherme de Luca

Essa aula será moleza!!!!

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: JORNADA DE TRABALHO

MATERIAL DE APOIO XVI EXAME DE ORDEM. Curso: Intensivo Semanal Disciplina: Direito do Trabalho Aula: 04 Data: 02/02/2015 ANOTAÇÃO DE AULA

DIREITO DO TRABALHO. Remuneração e salário Trabalho noturno. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. EFEITOS E DURAÇÃO DO TRABALHO NOS CONTRATOS DE EMPREGO Descanso no Trabalho: Repouso Anual Férias e Semanal. Prof ª.

JORNADA DE TRABALHO. Prof. Me. Adeilson Freitas

2º Trabalho 1) O que é indenização? Explique. Resposta: Indenização é o valor devido pelo empregador por dispensar o empregado sem justa causa. Tem po

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho nos contratos de emprego. Trabalho Extraordinário. Prof. Guilherme de Luca

DURAÇÃO DO TRABALHO. Paula Freire 2015

Aula de Sexta-Feira(06/05/2011)

DIREITO DO TRABALHO. Remuneração e salário. Adicionais Parte III. Prof. Cláudio Freitas

REGIMES DE COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO

ESASP. Direito Material. Cálculos Trabalhistas. Aula 3

JORNADA DE TRABALHO BREVE HISTÓRICO

Direito do Trabalho. Horas Extras, Compensação de Horas e Banco de Horas

SALÁRIOS E ADICIONAIS

Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: INTERVALO PARA DESCANSO

Manual do Ponto Eletrônico

DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR LEANDRO ANTUNES

1.7. Intervalo: Intervalo intrajornada: Intervalo interjornada:

DIREITO CONSTITUCIONAL

NOÇÕES DE DIREITO DO TRABALHO Profa. Graciane Saliba

Ensaio sobre a nova Lei dos Empregados Domésticos

DIREITO DO TRABALHO. JORNADA DE TRABALHO. (Material complementar do dia 30/05/2017) Prof. Antero Arantes Martins

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: REPOUSO SEMANAL REMUNERADO

Posicionamento Consultoria De Segmentos. Descanso Semanal Remunerado - Hora Noturna

INTERVALOS / FÉRIAS / DSR

REFORMA TRABALHISTA (Lei nº , de ) Data de início de vigência: 11/11/2017

Dr. Leandro Villela Cezimbra Analista Técnico FIERGS.

Orientações Consultoria de Segmentos Pagamento do Adicional Noturno sobre Período Estendido do Horário Noturno

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Trabalho doméstico. Parte II. Prof. CláudioFreitas

DIREITO DO TRABALHO. Remuneração e salário. Complexo salarial Parte 3. Prof. Guilherme de Luca

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Curso de Orientação Jurisprudencial prof. Homero Batista Mateus da Silva. Tema: Remuneração, salário e benefícios.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS. Prof. Leandro Alencar

ASSUNTOS TRABALHISTAS

CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA E PARA PETIÇÃO INICIAL

DIREITO DO TRABALHO. Aula Prática. Sonia Soares

ADICIONAIS PROFESSOR LEANDRO ANTUNES

FIXAÇÃO DA JORNADA. Válidade de variações desde que respeitados o limite constitucional.

CAPÍTULO II DA DURAÇÃO DO TRABALHO SEÇÃO I DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho no contrato de emprego. Descanso no trabalho: repouso anual (férias) e semanal.

SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site:

DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO. Parte 2. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO JORNADA DE TRABALHO CONCEITO FUNDAMENTOS DA LIMITAÇÃO COMPOSIÇÃO DA JORNADA. Sonia Soares

A hora noturna não atende aos padrões temporais convencionados. A hora noturna não corresponde a 60 minutos, mas sim a 52 minutos e 30 segundos.

DIREITO DO TRABALHO. Efeito e duração do trabalho nos contratos de emprego. Duração do trabalho. Parte I. Prof. Cláudio Freitas

Da Duração do Trabalho*

Conceito: Jornada de trabalho é a quantidade de labor (trabalho) diário do empregado.

PONTOS IMPORTANTES DA REFORMA TRABALHISTA

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

1) O que caracteriza a utilidade com natureza salarial e a utilidade com natureza indenizatória?

COMISSÃO DE ASSUNTOS SINDICAIS

TRIBUNAIS. Súmulas dos SUPERIORES STF STJ TST. organizadas por assunto. Élisson Miessa Henrique Correia Roberval Rocha

Relatório - Plano de Aula 30/01/ :53

NORMA DE REGISTRO DE PONTO HORARIO DE TRABALHO N.I VERSÃO 2010 VIGENCIA: 03/2010

DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO

Orientações Consultoria De Segmentos Apuração Horas e DSR para empregado Horista

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO. Aula Ministrada pelo Prof. Custódio Nogueira (Aula 18-25/04/2018)

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO. Aula Ministrada pelo Prof. Custódio Nogueira (Aula 17-23/04/2018)

Os Limites da Negociação Coletiva. Cristiano Zaranza

REFORMA TRABALHISTA. Aprovada às pressas? Ou momento político (pêndulo) oportuno...

A REFORMA TRABALHISTA NA PRÁTICA

ASPECTOS DA REFORMA TRABALHISTA

DIREITO DO TRABALHO II JORNADAS ESPECIAIS

é gratuito e não há contraprestação para quem presta o serviço não é remunerado.

EMPREGADO (ART. 3) EMPREGADOR (ART. 2) Lei /16 Proíbe revista íntima do empregador em funcionários e clientes.

VI Exame de Ordem (OAB ) Comentários à prova de Direito do Trabalho

REFORMA TRABALHISTA LEI /17 E MP 808/17 (sem vigência) VÓLIA BOMFIM CASSAR.

COMO A REFORMA TRABALHISTA IMPACTARÁ SUA EMPRESA. Agosto de 2017

A REFORMA TRABALHISTA

DIREITO DO TRABALHO. Jornada geral Compensação Turno ininterrupto Controle de jornada :Art. 62 S. 338 do TST. Aulas 1 e 2

Legislação Social e Trabalhista. Profa. Silvia Bertani

SUMÁRIO AGRADECIMENTOS...11 APRESENTAÇÃO...13 HISTÓRICO...15 EMPREGADO DOMÉSTICO...29 EMPREGADOR...51

EMPREGADO ART. 3º DA CLT. - Pessoalidade - Não eventual - Onerosidade - Subordinação Jurídica APRENDIZ ART. 428 DA CLT

Dr. Paulo Diniz Romualdo

3. Vale dizer que só e somente sindicatos poderão firmar convenções - de um lado um sindicato patronal e de outro um sindicato operário.

Indicações de bibliográficas: CLT. Leis e artigos importantes: OJ até 421 SÚMULAS TST até 444

Sumário. Introdução, 1

Transcrição:

DIREITO DO TRABALHO II Profa. Graciane Saliba - Apresentação do site - Apresentação do plano de ensino e temas que serão tratados - Horários de aula - Trabalhos em sala e em equipe - Ausência e chamadas - Bibliografia 1) DURAÇÃO DO TRABALHO / JORNADA DE TRABALHO - Diárias de trabalho - Artigo 7º, XIII, XIV, XVI e XXXIII. a) 8 horas diárias e 44 semanais, possibilidade de compensação de horários e a redução da jornada mediante acordo ou convenção coletiva. b) 6 horas para trabalhos com turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. c) hora-extra: 50% de adicional, no mínimo (prevalência da Constituição sobre a CLT). d) Proibição - Jornada: art. 4º, CLT, hora in itinere: art. 58, 2º, CLT + Súmula 90, II e I, TST. - Súmula 90, TST. 1.1 Trabalho noturno - Proibição de trabalho insalubre ou perigoso aos menores de 18 anos de idade. Art. 9º, CLT: não pode haver fraude, todo ato com tal intuito deve ser nulo. Súmula 338, I, TST com art. 74, 2º, CLT: necessidade de registro de ponto.

1.2 Empregados excluídos da proteção da jornada de trabalho 1.2.1 empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação do horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na CTPS e anotada no registro de empregados. 1.2.2. gerentes (art. 62, CLT) 1.3 Trabalho por turno ininterrupto de revezamento - art. 7 º, XIV, CF/88. - Súmula 423, TST. - Súmula 360, TST. - Súmula 675, STF. 1.4 Acordo de prorrogação de horas - Art. 59, CLT - Horas extras integram o cálculo trabalhista: S. 376, TST. - Menor não pode celebrar acordo de prorrogação de horas: art. 413, CLT, salvo compensação ou força maior. - Exceções: cabineiro de elevador não pode fazer horas extras (lei 3.270/1957), trabalhador a tempo parcial (art. 59, 4º, CLT), empregado doméstico, bancário com ressalvas (art. 225, CLT). - Supressão de horas extras: S.291, TST. - SEMANA ESPANHOLA: alterna a prestação de 48 horas em uma semana e 40 horas em outra, ajustada mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho (OJ 323, SDI-I, TST) - SEMANA INGLESA: não há trabalho aos sábados, cumpre a jornada semanal sem o trabalho aos sábados. O pagamento eventual de trabalho aos sábados, não invalida o acordo coletivo, apenas se for habitual (S. 85, IV, TST) 1.5 Sistema de compensação de horas - Acordo mediante o qual as horas excedentes das normais, prestadas num dia, são deduzidas em outros dias, ou as horas não trabalhadas futuramente repostas, considerando um certo lapso temporal para a totalização das horas (módulo). - Para efeito de compensação não há remuneração com adicional.

- Prazo de um ano: art. 59, 2º, CLT (Banco de Horas). - Constituição requer acordo ou convenção coletiva: art. 7º, XIII, CF) X S. 85, I e II, TST (acordo individual e escrito). 1.6 Regime de 12 X 36 horas de trabalho. Regime de 48 horas em uma semana e 40 horas em outra (semana espanhola). Semana inglesa. - Acordo individual, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. - Semana espanhola: OJ 323, SDI-I. 48 horas em uma semana e 40 na outra. - Semana inglesa: não trabalha aos sábados, com máximo de 10 horas por dia, não ultrapassando 44 horas semanais, sob pena de descaracterização do regime.s.85, IV, TST. 1.7 Horas extras no caso de força maior - Força maior: acontecimento inevitável, imprevisível, para o qual o empregador não deu causa, direta ou indiretamente. Ex.: inundações, incêndios, furacão, etc. - Não há limite diário nesse caso, exceto para o menor (art. 413, II, CLT). - É devido o adicional de 50%. 1.8 Horas extras para conclusão de serviços inadiáveis - Serviços inadiáveis são os que devem ser concluídos na mesma jornada de trabalho, não podendo ficar para o dia seguinte sem acarretar prejuízos ao empregador. Ex.: produtos perecíveis devem ser colocados imediatamente no congelador, ameaça de chuva sobre a colheita, serviço de transporte. - Não pode exceder de 12 horas (art. 61, 2º, CLT). - Adicional de 50%. 1.9 Horas extras para reposição de paralisações decorrentes de causas acidentais ou de força maior - Jornada de no máximo 2 horas por dia e em até 45 dias no ano (art. 61, 3º, CLT), ou seja, para esse motivo apenas 90 horas extras por ano. - como não há exceção na CLT, paga-se o adicional de 50%. 1.10 Natureza do adicional de horas extras - natureza salarial

- integra para cálculo de: Remuneração das férias ( art. 142, 5º e 6º, CLT), Repouso semanal (S.172, TST) Indenização por antiguidade (S.24, TST) 13º salário Aviso prévio indenizado (art. 487, 5º, CLT) FGTS (S.63, TST) Recolhimento das contribuições previdenciárias. No caso de supressão pelo empregador do serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 ano, o empregado terá direito a uma indenização correspondente ao valor de 1 mês das horas suprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a 6 meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos últimos 12 meses, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão (Súmula 291 do TST). 1.11 Participação em cursos e treinamento - questão polêmica, não há definição. 1.12 Sobreaviso: OJ 49, SDI I, TST

2 INTERVALO INTERJORNADA E INTRAJORNADA - Necessidade de quadro horário que conste o horário dos empregados, modelo aprovado pelo MTE. - art. 74, CLT. - S. 338, I e II, TST. - Horário uniforme: S. 338, III, TST. - intervalos podem ser concedidos além dos previstos, mas não contarão como intervalos. Ex. café. (S.118, TST) 2.1 Intervalo interjornada - 11 horas de descanso. - art. 66, CLT. - desrespeito gera adicional de 50%. S.110, TST. 2.2 Intervalo intrajornada - Art. 71, 2º CLT. a) 15 minutos b) entre 1 e 2 horas. - exceção para intervalo com remuneração: art. 72, CLT. - 5 minutos de tolerância, 10 minutos diários: S. 366, TST. - profissões diferenciadas: art. 72 (digitadores), S.346, TST; art. 253 (câmaras frigoríficas); art. 298 (subsolo). - Podem os ACT s e CCT s reduzir os intervalos para refeição e sono? OJ. 342,SDI-1, TST. Súmulas do TST Súm. nº 110 - REGIME DE REVEZAMENTO. JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO. HORAS TRABALHADAS EM SEGUIDA AO REPOUSO SEMANAL. REMUNERAÇÃO DO EMPREGADO - RA 101/1980, DJ 25.09.1980 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 (vinte e quatro) horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional. Súm. nº 360 - REPOUSO E ALIMENTAÇÃO DENTRO DE CADA TURNO. REPOUSO SEMANAL.TURNO DE REVEZAMENTO - Res. 79/1997, DJ 13.01.1998 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A interrupção do trabalho destinada a repouso e alimentação, dentro de cada turno, ou o intervalo para repouso semanal, não descaracteriza o turno de revezamento com jornada de 6 (seis) horas previsto no art. 7º, XIV, da CF/1988. Súm. nº 423 -TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. FIXAÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO. NEGOCIAÇÃO COLETIVA - TST - Res. 139/06 DJ 10, 11 e 13.10.2006 - Conversão da Orientação Jurisprudencial nº 169 da SBDI-1 Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento não tem direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como extras. SUM-391 PETROLEIROS. LEI Nº 5.811/1972. TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. HORAS EXTRAS E ALTERAÇÃO DA JORNADA PARA HORÁRIO FIXO (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 240 e 333 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - A Lei nº 5.811/1972 foi recepcionada pela CF/88 no que se refere à duração da jornada de trabalho em regime de revezamento dos petroleiros. (ex-oj nº 240 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) II - A previsão contida no art. 10 da Lei nº 5.811/1972, possibilitando a mudança do regime de revezamento para horário fixo, constitui alteração lícita, não violando os arts. 468 da CLT e 7º, VI, da CF/1988. (ex-oj nº 333 da SBDI-1 - DJ 09.12.2003) Orientações Jurisprudenciais do TST OJ-SDI1-360 TURNO ININTERRUPTO DE REVEZAMENTO. DOIS TURNOS. HORÁRIO DIURNO E NOTURNO. CARACTERIZAÇÃO. DJ 14.03.2008 Faz jus à jornada especial prevista no art. 7º, XIV, da CF/1988 o trabalhador que exerce suas atividades em sistema de alternância de turnos, ainda que em dois turnos de trabalho, que compreendam, no todo ou em parte, o horário diurno e o noturno, pois submetido à alternância de horário prejudicial à saúde, sendo irrelevante que a atividade da empresa se desenvolva de forma ininterrupta.

2.3 TRABALHO NOTURNO - Art. 73, CLT. - Rural: art. 7º, lei 5889/73.

3 DESCANSO SEMANAL REMUNERADO - Período de 24 horas consecutivas em que o empregado, embora percebendo remuneração, deixa de prestar serviços ao empregador. - preferencialmente aos domingos. - freqüência integral do empregado durante a semana. Necessidade de assiduidade e pontualidade. - trabalho em feriado: pagamento em dobro. S. 146, TST. - lei 10.101/2000: autoriza o trabalho aos domingos nas atividades do comércio em geral, observada a legislação municipal, nos termos do art. 30, I da CF. Pelo menos uma semana de 3 deve coincidir com o domingo. - lei 10.101/2000: trabalho nos feriados nas atividades do comércio, desde que previsto em convenção coletiva de trabalho. Art. 6º A da lei). - Domingos: não há necessidade de CCT, desde que coincida em 3 semanas em um domingo. - Feriados: somente com previsão em CCT.