Revista Brasileira de Biociências Brazilian Journal of Biosciences ARTIGO

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Transcrição:

Revista Brasileira de Biociências Brazilian Journal of Biosciences ARTIGO Instituto de Biociências UFRGS ISSN 1980-4849 (on-line) / 1679-2343 (print) Toxicidade do extrato orgânico de sementes de Annona muricata L. (Annonaceae) sobre Tetranychus evansi (Baker & Pritchard, 1960) (Acari: Tetranychidae) em tomateiro Hully Monaísy Alencar Lima 1 *, Vanessa de Melo Rodrigues 1, Ellen Carine Neves Valente 1, Márcia Daniela dos Santos 1, Adriana Guimarães Duarte 1 e Roseane Cristina Prédes Trindade 1 Recebido: 27 de maio de 2014 Recebido após revisão: 2 de outubro de 2014 Aceito: 4 de novembro de 2014 Disponível on-line em http://www.ufrgs.br/seerbio/ojs/index.php/rbb/article/view/3046 RESUMO: (Toxicidade do extrato orgânico de sementes de Annona muricata L. (Annonaceae) sobre Tetranychus evansi (Baker & Pritchard, 1960) (Acari: Tetranychidae) em tomateiro). O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade do extrato orgânico de sementes de Annona muricata L. (Annonaceae) sobre ninfas e fêmeas adultas de Tetranychus evansi Baker & Pritchard (Acari: Tetranychidae) em folhas de tomateiro, Lycopersicum esculentum Mill. (Solanaceae). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial (3x5), composto por três tempos de avaliação da mortalidade (24, 48 e 72 horas) e cinco concentrações do extrato orgânico da semente de A. muricata (0,0; 0,5; 1,0; 2,0 e 5,0%) e cinco repetições. Para as formas imaturas, cada repetição foi composta por dez protoninfas; e para a fase adulta, foi formada por dez fêmeas adultas. O efeito dos extratos foi avaliado através da observação direta da mortalidade das formas imaturas e fêmeas adultas de T. evansi durante 24, 48 e 72 horas. Os resultados foram submetidos à análise de regressão. Em protoninfas e em fêmeas adultas, após 24 horas da aplicação do extrato das sementes de A. muricata, a concentração 5,0%, atingiu uma eficiência média de 98% da mortalidade dos ácaros. A concentração de 5,0% do extrato orgânico foi capaz de ocasionar mortalidade de 100% das ninfas após 48 horas; sendo essa taxa de mortalidade encontrada, para os adultos, nesse mesmo período, a partir da concentração 1,0% do extrato de A. muricata. Palavras-chave: Lycopersicum esculentum, ácaro-vermelho, graviola. ABSTRACT: (Toxicity of the seed organic extract of Annona muricata L. on Tetranychus evansi Baker & Pritchard (Acari: Tetranychidae) in tomato plants). The aim of this study was to evaluate the toxicity of the seed organic extract of Annona muricata L. (Annonaceae) against nymphs and adult females of Tetranychus evansi Baker & Pritchard (Acari: Tetranychidae) on tomato leaves (Lycopersicon esculentum Mill. (Solanaceae)). Experimental design was completely randomized in a factorial scheme (3x5), consisting in three time periods of mortality evaluation (24, 48 and 72 hours), five concentrations of A. muricata seed organic extract (0.0; 0.5; 1.0; 2.0 and 5.0%) and five replications. For the immature forms, each replicate comprised ten protonymphs; for the adult stage, it comprised ten adult females. The effect of the extracts was assessed by direct observation of mortality of immature individuals and adult females of T. evansi for 24, 48 and 72 hours. The results were subjected to regression analysis. In protonymphs and adult females, after 24 hours application of the A. muricata seed extract at concentration 5.0%, a mean efficiency of 98% mite mortality was reached. Concentration 5.0% of the organic extract was capable of causing 100% nymph mortality after 48 hours. Such mortality rate was found among the adults, after the same period, from concentration 1.0% on of the A. muricata extract. Key words: Lycopersicum esculentum, red mite, soursop. INTRODUÇÃO O tomateiro, Lycopersicum esculentum Mill. (Solanaceae), é considerado a mais importante hortaliça produzida no Brasil, sendo cultivado em quase todos os estados da Federação (CONAB 2006). Várias espécies de tetraniquídeos incidem nesta cultura, destacando-se o ácaro-vermelho Tetranychus evansi Baker & Pritchard (Acari: Tetranychidae) (Moraes & Flechtmann 2008). Os ácaros recobrem as folhas com grande quantidade de teia. As folhas tornam-se amareladas a esbranquiçadas e caem prematuramente; expostos ao sol, os frutos não adquirem a cor vermelha característica, o que deprecia o produto. Cada fêmea pode depositar até cerca de 250 ovos quando mantidas entre 20 a 25 ºC (Moraes & Flechtmann 2008). O controle químico ainda é o principal método de controle desta praga, no entanto, mesmo quando aplicações regulares de acaricidas são realizadas, existem muitos casos em que o controle de T. evansi mostra-se ineficiente. Uma das razões desta ineficiência pode estar associada ao desenvolvimento de resistência do ácaro aos acaricidas (Edge & James 1982), sendo assim, torna-se necessária a adoção de estratégias que evitem a seleção de populações resistentes (Sato et al. 2004). A busca por novos inseticidas, incluindo o uso de plantas para realização de inseticidas naturais, constitui-se num campo de investigação aberto, amplo e contínuo. A diversidade de substâncias presentes na flora continua sendo um enorme atrativo na área de controle de insetos, levando-se em consideração que apenas uma pequena parcela das plantas foi investigada com tal finalidade (Schmaltz et al. 2005). 1. Universidade Federal de Alagoas, Campus Rio Largo, Centro de Ciências Agrárias. BR 104, Km 85, s/n, CEP 57100-000, Rio Largo, AL, Brasil. *Autor para contato. E-mail: hully_monaisy@hotmail.com

202 Lima et. al. Além de sua importância na alimentação e na medicina popular, as anonáceas apresentam propriedades inseticidas. Segundo dados de Hernández & Angel (1997), tem-se reportado 29 espécies, em 14 gêneros de anonáceas com propriedades inseticidas, principalmente em espécies dos gêneros Anaxagorea, Artabotrys, Cananga, Cleistopholis, Monodora, Oxandra, Pachypodanthium, Polyathia, Popowia, Xylopia, Asimina, Goniothalamus, Rollinia e Annona. Inseticidas botânicos têm sido tradicionalmente preparados a partir de sementes de espécies de Annona. Investigações detalhadas na década de 80 mostraram o isolamento de um número de acetogeninas, responsáveis pela ação inseticida (Isman 2006). A busca por extratos de plantas da família Annonaceae com atividade inseticida se mostra com uma atrativa alternativa aos inseticidas sintéticos, principalmente por apresentar em sua composição uma mistura complexa de substâncias ativas, diminuindo assim, a possibilidade do desenvolvimento de insetos resistentes. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade do extrato orgânico de sementes de graviola, Annona muricata L. (Annonaceae), sobre a mortalidade de formas imaturas e fêmeas adultas de T. evansi em folhas de tomateiro, em laboratório. MATERIAL E MÉTODOS Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Entomologia Agrícola do Centro de Ciências Agrárias (CECA) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em BOD, a 25 ± 2 ºC, 70 ± 10% de UR e 12 horas de fotofase. Condução das plantas de tomate As plantas foram cultivadas em casa de vegetação do CECA/UFAL sob condições de temperatura de 27 ± 2 ºC, umidade relativa 65 ± 2% e fotoperíodo de 12 horas. Em copos descartáveis com 500 ml de capacidade, preenchidos com substrato formado por solo (50%), húmus de minhoca (30%) e substrato comercial (20%), foi semeado duas sementes de tomate da variedade IPA 6 por copo. Após cinco dias da germinação, efetuou-se o desbaste de uma plântula, permanecendo somente uma por recipiente. Quando as plantas estavam com cinco folhas definitivas, em torno de três semanas, foram utilizadas para os experimentos, como fonte de alimento aos ácaros e de arena. Obtenção e criação dos ácaros Os ácaros da espécie T. evansi foram provenientes do Laboratório de Acarologia da UFAL, Campus Arapiraca. A criação foi mantida em casa de vegetação, sobre plantas de tomate acondicionadas no interior de bandejas plásticas isoladas com água, a fim de evitar contaminação por predadores. Os vasos com plantas de tomate infestado eram substituídos por outros a cada três dias, quando a população começava a formar teias para se dispersar. Obtenção dos extratos Sementes de frutos maduros de A.muricata foram coletados no município de Anadia -AL, no ano de 2012. Uma exsicata do material está acondicionada no herbário do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) sob o número MAC 34903. As sementes foram acondicionadas em sacos de papel Kraft e postas para secar em estufa com circulação de ar a uma temperatura de 60 C por 48 horas. Após a secagem total das sementes, realizou-se a moagem em moinho tipo Wiley para a obtenção do pó de baixa granulometria, que foi acondicionado em recipiente hermeticamente fechado devidamente identificado. O preparo do extrato orgânico foi realizado no Laboratório de Produtos Naturais do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB) da UFAL. O pó da semente de graviola foi submetido à extração a frio com hexano [CH 3 (CH 2 ) 4 CH 3 ] em percolador. Foi utilizado 5 L de hexano em 2,3 kg de pó. Essa extração permaneceu em repouso por um período de 72 horas e, logo após, foi filtrado. O extrato foi submetido à evaporação do solvente com o auxílio de rotavapor a 50 C sob pressão reduzida. Após esse procedimento, o extrato hexânico foi colocado em frasco de vidro previamente pesado e etiquetado, e acondicionado aberto para a evaporação máxima do solvente. Bioensaios Para avaliação da mortalidade de formas imaturas, foi montado um experimento em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial (3x5), composto por três tempos de avaliação da mortalidade (24, 48 e 72 horas) e cinco concentrações do extrato orgânico da semente de A. muricata, os quais foram, no momento da montagem do bioensaio, solubilizados em 1% de dimetilsulfóxido (DMSO) e diluídos em água destilada. Para as formas imaturas dos ácaros, os tratamentos foram: 0,0; 0,5; 1,0; 2,0 e 5,0% de A. muricata com cinco repetições, sendo cada repetição composta por dez protoninfas. Para avaliação da mortalidade de fêmeas adultas, o experimento foi executado com os mesmos tratamentos do experimento anterior e cinco repetições, sendo cada repetição composta por dez fêmeas adultas de T. evansi. Folíolos de tomate, devidamente lavados com água corrente e provenientes de plantas livres de ácaros cultivadas em telado, foram imersos nos extratos por 30 segundos, agitados levemente e colocados para secar em condição ambiente durante 30 minutos. Os pecíolos das folhas de tomate foram envoltos por algodão hidrófilo umedecido em água destilada e postos em recipientes plásticos de 200 ml sobre papel filtro, levemente umedecidos. Formas imaturas e fêmeas adultas de T. evansi foram individualizadas em discos tratados e cobertos com plástico filme. O efeito dos extratos foi avaliado através da observação direta da mortalidade das formas imaturas e fêmeas adultas de T. evansi. Os dados de porcentagem de mortalidade foram trans-

Toxicidade de extratos de graviola sobre o ácaro-vermelho 203 formados em x + 0, 5 e os resultados foram submetidos à análise de regressão, através do programa estatístico ASSISTAT 7.7 beta. RESULTADOS E DISCUSSÃO O efeito do extrato orgânico da semente de A. muricata na porcentagem de mortalidade acumulada das formas imaturas e dos adultos de T. evansi, mostrou-se significativo (p<0,01) (Figs. 1 e 2). Para as formas imaturas de T. evansi, nas primeiras 24 horas de avaliação, a porcentagem de mortalidade acumulada apresentou um melhor ajuste na equação linear. Os períodos de avaliações subsequentes, 48 e 72 horas, apresentaram um melhor ajuste na equação quadrática (Fig. 1). Nas primeiras 24 horas de avaliação, as concentrações do extrato orgânico de A. muricata apresentaram comportamento linear com coeficiente de determinação de 99% sobre a porcentagem de mortalidade das formas imaturas de T. evansi, podendo ser descrito pela equação y = 1,68 + 81,69x. Dessa forma, a concentração 0,0% não mostrou qualquer eficiência na porcentagem da mortalidade do ácaro. No entanto, as concentrações Figura 1. Mortalidade média acumulada (%) de formas imaturas de T. evansi submetidas a diferentes concentrações do extrato orgânico da semente de A. muricata, in vitro. Temperatura: 25 ± 2 ºC, 70 ± 10% de UR e 12 horas de fotofase. Figura 2. Mortalidade média acumulada (%) de fêmeas adultas de T. evansi submetidas a diferentes concentrações do extrato orgânico da semente de A. muricata, in vitro. Temperatura: 25 ± 2 ºC, 70 ± 10% de UR e 12 horas de fotofase.

204 Lima et. al. 0,5%, 1,0% e 2,0% mostraram efeitos na mortalidade, que foi aumentada na concentração 5,0%, podendo-se aferir que aumentos nas concentrações do extrato podem proporcionar maiores porcentagens de mortalidade de ninfas de T. evansi (Fig. 1). Verificou-se que, 48 horas após o contato das ninfas de T. evansi com as concentrações do extrato a partir de 0,5%, os resultados foram eficientes, com um coeficiente de determinação de 95%, conforme a equação y = 8,37 + 163,43x - 81,35x 2, ocasionando mortalidade de 100% quando utilizada a concentração de 5,0% (Fig. 1). Após 72 horas, as concentrações de 2,0% e 5,0% do extrato de A. muricata, foram capazes de causar uma porcentagem de mortalidade acumulada de 100% das ninfas de T. evansi, com coeficiente de determinação de 99%, descrito pela equação y = 8,00 + 321,70x - 359,60x 2 (Fig. 1). A ação biológica de extratos de diferentes espécies de Annona, já evidenciadas por alguns autores, como Bobadilla et al. (2002), também demonstraram o efeito bioinseticida de dois extratos etanólicos de sementes de A. muricata e Annona cherimolia Mill (Annonaceae) sobre larvas de estágio IV de Anopheles sp. (Diptera: Culicidae), sendo o extrato de A. muricata mais tóxico em relação ao extrato de A. cherimolia. A atividade inseticida do extrato hexânico de sementes de A. muricata também foi demostrada por Llanos et al. (2008) sobre a mortalidade de Sitophilus zeamais (Motschulsky, 1865) (Coleoptera: Curculionidae). Para ácaros, Carvalho et al. (2008) constataram que os extratos vegetais de Annona squamosa L. (Annonaceae), Calendula officinalis L. (Asteraceae), Coffea arabica L. (Rubiaceae), Ginkgo biloba L. (Ginkgoaceae), Nepeta cataria L. (Lamiaceae) e Ricinus communis L. (Euphorbiaceae), no teste de efeito tópico mais residual, mostraram-se mais promissores, causando mortalidade maior que 60% do ácaro Oligonychus ilicis (McGregor 1917) (Acari: Tetranychidae). Estes resultados explicam o fato de vários autores utilizarem extratos de semente de plantas, como Lin et al. (2009), que demonstraram a eficiência do óleo de sementes da fruta-do-conde A. squamosa, para o manejo de Bemisia argentifolii (Bellows & Perring 1994) (Hemiptera: Aleyrodidae), Aphis gossypii (Glover, 1877) (Hemiptera: Aphididae) e Tetranychus kanzawai (Kishida 1927) (Acari: Tetranychidae). Extratos do gênero Annona têm mostrado resultados satisfatórios para vários artrópodes. Os resultados encontrados nesse estudo corroboram com os verificados por Anita et al. (2012), onde o extrato de A. squamosa a uma concentração de 2,0 g mostrou uma eficiência de 100% no controle de Tribolium castaneum (Herbst, 1797) (Coleoptera: Tenebrionidae). Do mesmo modo que Trindade et al. (2011) verificaram uma eficiência de 100% na mortalidade das larvas e a inviabilidade de pupas de Plutella xylostella (L., 1758) (Lepidoptera: Plutellidae) tratadas com folhas de A. muricata a uma concentração de 5,0 mg/ml. Por outro lado, Potenza et al. (2005), avaliando o efeito residual do extrato da folha de A. squamosa para O. ilicis, observaram eficiência de 32% após 48 horas de confinamento nos discos foliares que haviam sido previamente submersos na solução do extrato. Para as fêmeas adultas de T. evansi, durante os três períodos de avaliação, a porcentagem de mortalidade acumulada apresentou um melhor ajuste na equação quadrática (Fig. 2). De acordo com as análises de regressão, as concentrações do extrato orgânico a 0,5%, 1,0%, 2,0% e 5,0% influenciaram na porcentagem de mortalidade acumulada dos adultos de T. evansi durante as primeiras 24 horas de avaliação, apresentando um coeficiente de determinação de 96%, descrito pela equação y = 5,37 + 131,77x - 65,22x 2 (Fig. 2). Pôde-se constatar que, após 48 horas do tratamento das folhas de tomate com o extrato de A. muricata, as concentrações 1,0%, 2,0% e 5,0% ocasionaram 100% de mortalidade nos adultos de T. evansi, com coeficiente de determinação de 99%, para 48 e 72 horas, de acordo com as equações y = 10,00 + 309,29x - 337,70x 2 e y = 10,00 + 321,15x + 357,85x 2, respectivamente (Fig. 2). Estes resultados superam o de Veronez et al. (2012), que ao avaliar a toxicidade do extrato orgânico da folha de A. squamosa sobre fêmeas adultas de Tetranychus urticae (Koch, 1836) (Acari: Tetranychidae), verificou uma mortalidade de apenas 34,5% após 120 horas da sua aplicação. Por outro lado, Potenza et al. (2006), concluíram que o extrato das folhas de A. squamosa promoveu uma redução significativa da população de fêmeas de T. urticae, apresentando 75,4% de eficiência. Segundo Rodríguez (2000), extratos utilizando sementes são mais estudados devido a sua conhecida toxicidade e alto poder de armazenamento de princípios ativos em relação a outras partes das plantas. Pode-se concluir que o extrato orgânico de sementes de A. muricata apresenta efeito acaricida; e que tanto em protoninfas quanto em fêmeas adultas, após 24 horas da aplicação dos extratos orgânicos da semente de A. muricata, a concentração 5,0% mostra-se eficiente na mortalidade dos ácaros. AGRADECIMENTOS Ao IQB/UFAL, pela concessão do extrato de A. muricata. REFERÊNCIAS ANITA, S., SUJATHA, P. & PRABHUDAS, P. 2012. Efficacy of pulverised leaves of Annona squamosa (L.), Moringa oleifera (Lam.) and Eucalyptus globulus (Labill.) against the stored grain pest, Tribolium castaneum (Herbst). Recent Research in Science and Technology, 4(2): 19-23. BOBADILLA, M.A., ESPEJO, G.Z., FRANCO, G.F., VELÁSQUEZ, L.P. & GONZALES, M.S. 2002. 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Toxicidade de extratos de graviola sobre o ácaro-vermelho 205 CARVALHO, T.M.B., REIS, P.R., OLIVEIRA, D.F., CARVALHO, G.A. & CARVALHO, D.A. 2008. Avaliação de extratos vegetais no controle de Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) (Acari: Tetranychidae) em laboratório. Coffee Science, 3(2): 94-103. CONAB. 2006. Companhia Nacional de Abastecimento. Disponível em: <http://www.conab.gov.br/conabweb/download/cas/especiais/tomate_21_08_2006.pdf> Acesso em: 17 dez. 2013. EDGE, V.E. & JAMES, D.G. 1982. Detection of cyhexatin resistance in twospotted mite, Tetranychus urticae Koch (Acarina: Tetranychidae) in Australia. Australian Journal of Entomology, 21(3): 198-198. HERNANDÉZ, C.R. & ANGEL, D.N. 1997. Anonaceas con propiedades insecticidas. In: SÃO JOSÉ, A.R., SOUZA, I.V.B., MORAIS, O.M. & REBOUÇAS, T.N.H. (Eds.). Anonáceas produção e mercado (pinha, graviola, atemóia e cherimólia). Vitória da Conquista: DFZ/UESB. p. 229-239. ISMAN, M.B. 2006. Botanical insecticides, deterrents, and repellents in modern agriculture and increasingly regulated world. Annual Review of Entomology, 51: 45-66. LIN, C.Y., WU, D.C., YU, J.Z., CHEN, B.H., WANG, C.L. & KO, W.H. 2009. Control of Silverleaf Whitefly, Cotton Aphid and Kanzawa Spider Mite with Oil and Extracts from Seeds of Sugar Apple. Neotropical Entomology, 38(4): 531-536. LLANOS, C.A.H., ARANGO, D.L. & GIRALDO, M.C. 2008. Actividad insecticida de extractos de semilla de Annona muricata (Anonaceae) sobre Sitophilus zeamais (Coleoptera: Curculionidae). Revista Colombiana de Entomología, 34(1): 76-82. MORAES, G.J. & FLECHTMANN, C.H.W. 2008. Manual de Acarologia. Acarologia Básica e Ácaros de Plantas Cultivadas no Brasil. Ribeirão Preto: Holos. 288 p. POTENZA, M.R., TAKEMATSU, A.P., JOCYS, T., FELICIO, J.D.F., ROSSI, M.H. & NAKAOKA SAKITA, M. 2005. Avaliação acaricida de produtos naturais para o controle de ácaro vermelho do cafeeiro Oligonychus ilicis (McGregor) (Acari: Tetranychidae). Arquivos do Instituto Biológico, 72(4): 499-503. POTENZA, M.R., GOMES, R.C.O., JOCYS, T., TAKEMATSU, A.P. & RAMOS, A.C.O. 2006. Avaliação de produtos naturais para o controle do ácaro rajado Tetranychus urticae (Koch, 1836) (Acari: Tetranychidae) em casa de vegetação. Arquivos do Instituto Biológico, 73(4): 455-459. RODRÍGUEZ, H.C. 2000. Plantas contra plagas: potencial práctico de ajo, anona, nim, chile y tabaco. Texcoco: Red de Acción sobre Plaguicidas y Alternativas en México (RAPAM). 133 p. SATO, M.E., MIYATA, T., SILVA, M., RAGA, A. & SOUZA FILHO, M.F. 2004. Selections for fenpyroximate resistance and susceptibility, and inheritance, cross-resistance and stability of fenpyroximate resistance in Tetranychus urticae Koch (Acari: Tetranychidae). Applied Entomology and Zoology, 39: 293-302. SCHMALTZ, C., SANTOS, J.V. & GUTERRES, S.S. 2005. Nanocápsulas como uma tendência promissora na área cosmética: a imensa potencialidade deste pequeno grande recurso. Infarma, 16: 80-85. TRINDADE, R.C.P., LUNA, J.S., LIMA, M.R.F., SILVA, P.P. & SANT`ANA, A.E.G. 2011. Larvicidal activity and seasonal variation of Annona muricata (Annonaceae) extract on Plutella xylostella (Lepidoptera: Plutellidae). Revista Colombiana de Entomología, 37(2): 223-227. VERONEZ, B., SATO, M.E. & NICASTRO, R.L. 2012. Toxicidade de compostos sintéticos e naturais sobre Tetranychus urticae e o predador Phytoseiulus macropilis. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 47(4): 511-518.