DISTRIBUIDORES PARA TELEFONIA 1



Documentos relacionados
Bloco BLI. Bloco BLI. Os equipamentos

ANEXO 5 INSTALAÇÃO TELEFÔNICA

Projeto de Rede Telefônica

DEOP DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES EPE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA MANUAL DE TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS PREDIAIS

INFRA-ESTRUTURA PARA INSTALAÇÃO, ATIVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE EILD

APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. UNIDADE 3 Técnicas de cabeamento

Sumário ORIENTAÇÃO TÉCNICA - DISTRIBUIÇÃO OTD REDE MULTIPLEXADA BT - CONSTRUÇÃO

Realizar novas ligações. Executa ligação BT. HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES Edição Data Alterações em relação à edição anterior

Instalações Elétricas Prediais

INSTRUÇÕES GERAIS ARMÁRIO ATI V2.2

COOK. COOK ENERGIA E TELECOMUNICAÇÕES Tel: (55) , cook@cookenergia.com site:

Conectores de derivação e distribuição de sinais e energia PRV e PPV

Esquematicamente, a rede de assinantes é composta pelos seguintes elementos: Planta Externa. Caixa de Distribuição. Cabo Primário.

INSTRUÇÕES GERAIS ARMÁRIO ATI V3.2

índice 02 CONDIÇÕES BÁSICAS Prezado cliente, REDE DE ACESSO PARA INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ACOMODAÇÕES DE EQUIPAMENTOS CABOS E CONEXÕES

MEMORIAL DESCRITIVO E DE ESPECIFICAÇÕES

Fundamentos de Hardware

INSTRUÇÕES GERAIS ARMÁRIO ATI

Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios. Manual ITED 2.ª Edição. Direcção de Fiscalização

MÓDULO 4 Meios físicos de transmissão

Aula 4b Elementos da Infraestrutura

Acessórios Desconectáveis 200A

:: Telefonia pela Internet

Testador de cabos de rede

Catálogo de produtos

CAB Cabeamento Estruturado e Redes Telefônicas

Cabeamento Estruturado. Definição. Definição. Prof. Leandro Pykosz Redes de Computadores - UDESC

Corrente elétrica corrente elétrica.

O Transformador. Outro tipo de transformador encontrado em alguns circuitos é o Toroidal, conforme imagem.

1 Componentes da Rede Gestun

Roteiro para Instalação de Redes de Terminais RS-485

NORMA ANSI/EIA/TIA B. Projeto Físico de Rede

Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios. Direcção de Fiscalização

Cabeamento Estruturado

COMUNICADO TÉCNICO Nº 02

PROJETO DE REDES

Bancada de PABX e Telefonia - XT501 -

5.2 MAN s (Metropolitan Area Network) Redes Metropolitanas

Redes de Dados e Comunicações

Introdução e identificação dos aparelhos Posicionamento e instalação do produto...3. Controle operacional...4. Dados técnicos e dimensões...

Sistema Modelix-G (Modelix-Grafix)

ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO EQUIPAMENTOS ATIVOS

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET

Faculdades NDA Cursos de BSI e Telecomunicações Redes de Computadores - Turma D4, E4, H3 E J3. Como conectorizar um cabo UTP com RJ-45

REDE DE CABOS DE FIBRA ÓPTICA

Barramento Elétrico Blindado KSL70

Graduação Tecnológica em Redes de Computadores. Infraestrutura de Redes de Computadores

ANEXO I-a ARQUITETURA DA REDE INFOSUS II

LIGAÇÃO NOVA E AUMENTO DE CARGA PARA UNIDADES CONSUMIDORAS COMPREENDIDAS EM ENTRADAS COLETIVAS EXISTENTES (PADRÃO ANTIGO)

Técnico de Manutenção e Suporte em Informática Cabeamento Estruturado Unidade 8 Norma NBR 14565

COMUNICADO TÉCNICO Nº 60

1) Entendendo a eletricidade

COMUNICADO TÉCNICO Nº 53

INSTALAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA PARA CABEAMENTO LÓGICO

REDE DE CABOS DE FIBRA ÓPTICA

Transformador. Índice. Estrutura

Padronização. Rua Lourenço Pinto, Curitiba Paraná Brasil CEP

Manual Técnico. Transformadores de potência. Revisão 5 ÍNDICE

Tipos de linhas. Sumário Linhas Elétricas Dimensionamento. Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas

ANEXO 6 FICHAS TÉCNICAS

Manual Técnico CAIXA DE JUNÇÃO. CIA-10 e CIA-10P

Proteção Contra Sobretensões ( NBR 5410)

1. Instalei o DutotecCAD normalmente no meu computador mas o ícone de inicialização do DutotecCAD não aparece.

Redes de Distribuição Áreas Urbanas - RDAU

REDE DE COMPUTADORES

Comunicações por Computador

Instalações Elétricas Prediais A

Tel (21) ou

Capítulo 5 - Sistemas de Cabeamento Estruturado

Contatores Contatores são dispositivos de manobra mecânica, eletromagneticamente, construídos para uma elevada freguência de operação.

REDE DE COMPUTADORES

Cabeamento Estruturado (Parte 2) Prof. Eduardo

CENTRO DE EDUCAÇÃO E ESPORTES GERAÇÃO FUTURA

Manual Equipamento ST10 Flasher Rev. 1

Manual de Execução de Trabalhos em Equipamento de Contagem de Energia em instalações MT e BTE

Circuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento

Descrição dos pinos do Módulo Driver Motor com Dupla Ponte-H - L298N:

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

DECISÃO TÉCNICA DT-144/2013 R-00

CATALOGO DE GAS GLP NATURAL GAS SERVIÇO & QUALIDADE ECALIDAD

Cabeamento estruturado. Norma Padrão 568B e 569A

CANALETA EM ALUMÍNIO APARENTE LINHA PREMIUM

REGRAS BÁSICAS PARA EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE BT EM LOTEAMENTOS

Introdução Sistemas de Cabeamento Estruturado

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES

COLOCAÇÃO DO VENTILADOR NO RUP280/340 E ER280/340

1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides

ADAPTAÇÃO DOS EDIFÍCIOS CONSTRUÍDOS À FIBRA ÓPTICA

INSTRUÇÕES GERAIS ATI_RACK+CATI

Leitor MaxProx-Lista-PC

5 Entrada e Saída de Dados:

REDES SUBTERRÂNEAS DE ENERGIA ELÉTRICA / 2013 EXPO & FORUM

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

VERSÃO 1 PRELIMINAR MÓDULO 3 - PRESENCIAL

Manual do Usuário. Complemento da componente curricular Instalações Elétricas do curso Técnico em Eletrônica

Organização de Computadores 1

Você quer ampliar sua distribuição de sinais? Utilize nossos conectores de derivação PPV Let s connect. Tecnologia de conexão

SOBRE A CALLIX. Por Que Vantagens

Transcrição:

DISTRIBUIDORES PARA TELEFONIA 1 Tiago Ribeiro Sapia 2 Resumo: Este artigo apresenta a estrutura básica dos distribuidores de telefonia fixa comutada, desde 1. INTRODUÇÃO sua origem até o assinante comum. Os distribuidores de telefonia é parte do sistema que interliga a central local com o aparelho telefônico. Além da voz, é usada também para comunicação de dados. Atualmente a rede é formada em sua maior parte por cabos de pares metálicos que originamse da CCC(central de controle e comutação) ou de um CL(central local) e ramificam-se através de distribuidores até chegar ao assinante. Existem vários tipos, modelos e categorias de distribuidores, neste artigo, faz-se a exposição destes distribuidores. Primeiramente começaremos com o principio básico da estrutura de distribuição telefônica, e a cada etapa da rede expor os componentes que atuam para a organização, e correta funcionalidade do sistema telefônico até o assinante. 2. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO TELEFONICO Basicamente a rede de assinantes está distribuída da seguinte forma: fig.1-rede de Assinante Os blocos de distribuição entre os equipamentos de comutação até o DG são geralmente posicionados na horizontal,(fig.2), nesses blocos de distribuição onde estão disponibilizados 64 terminais telefônicos. Os terminais telefônicos estão conectados na parte posterior dos blocos, através de cabos que vão diretamente para a central telefônica. Os terminais telefônicos estão dispostos numa matriz de 4 terminais em cada uma das 16 colunas de conectores. Cada terminal utiliza um par de pinos (fio a e fio b), dispostos seqüencialmente na linha vertical. A conexão com a coluna vertical do DG (cabo da rede externa) dá-se pela parte frontal, através do fio jumper branco&preto e obedece ao padrão: na posição a é conectado o fio branco e na posição b é conectado o fio preto. A conexão exige o emprego de ferramenta adequada para o 1 Este artigo faz parte da complementação do programa de aprendizado da disciplina Comutação da 7fase do curso de Engenharia de Telecomunicações da UnC - Canoinhas, ministrada pelo professor Edmundo Edmundo Zuchowski Filho, no primeiro semestre de 2006. 1 2 Acadêmico do curso de Engenharia em Telecomunicações - tsapia@gmail.com

enrolamento do fio no pino, garantindo um excelente contato, firme e sem possibilidades de produzir contatos com os pinos adjacentes. Logo acima da linha dos blocos, podemos identificar a passagem de fios jumpers lançados sobre uma bandeja suporte de cerca de 40cm de profundidade. O fio jumper percorre esta bandeja até encontrar a fila vertical onde está distribuído a contagem do cabo onde será conectado o terminal telefônico.os terminais estão ordenados de cima para baixo e da esquerda para a direita. Assim, os primeiros 4 terminais estão na primeira coluna (mais à esquerda), na seqüência de cima para baixo. O 5 terminal está no primeiro par de pinos da 2 coluna e assim por diante. Fig.2- Bloco Horizontal do DG Logo após o DG horizontal, a rede segue até os distribuidores Verticais, os cabos telefônicos estão conectados na parte posterior dos blocos, através de cabos que vão diretamente para a galeria de cabos, até o cabeçote de emendas. Os blocos verticais estão distribuídos em colunas verticais, geralmente de 800 pares (8 blocos de 100 pares) e estão situados no lado oposto aos blocos horizontais. Podemos identificar os módulos de proteção contra sobre-correntes e sobre-tensões, de cor preta, alinhados em grupos de 5 componentes na horizontal, por 20 linhas verticais (100 módulos para 100 pares). Cada módulo de proteção está associado a um par do cabo telefônico, que está distribuído logo à direita, em conjuntos de 5 pares de pinos numerados seqüencialmente. A seqüência da numeração vai da esquerda para a direita e de cima para baixo. Na primeira linha temos o par 1 e 2 (fios a e b). Na segunda linha temos os pares 3 e 4. Na terceira linha temos somente o par 5. O primeiro pino do par (à esquerda), corresponde ao fio a e deve ser conectado ao fio branco do jumper. O segundo pino do par (à direita), é o fio b e deve ser conectado ao fio preto. Na parte superior do blocos, temos os contatos dos 50 primeiros pares terminados no bloco. Os outros 2

50 pares estão disponibilizados na parte inferior do mesmo bloco. Estes contatos servem para testes das linhas/pares telefônicos, sem a necessidade de intervenção no circuito, ou seja, sem interrupções causadas pela remoção do módulo de proteção ou do fio jumper. À direita da linha vertical dos blocos, observamos a passagem dos fios jumper's que vão se interligar com os blocos horizontais, montados na parte posterior da estrutura do DG. Fig 4 Rede distribuição 2.1Cabo primário (alimentador) é o trecho da rede que interliga o DG ao armário de distribuição. É um cabo de alta capacidade (> 200 pares) instalado em caixas e dutos subterrâneos(fig.5). Este trecho da rede é também chamado de rede primária. Fig3 -Bloco Vertical do DG Após a passagem pelo DG Vertical, os pares seguem agora pela rede de acesso que permite a ligação física dos telefones às centrais de comutação. Essa é composta pela rede primária, rede secundária, fio-dropp, rede interna(fig.4). Fig.5- Dutos de distribuição Subterrânea 2.2 Cabo secundário (distribuidor) é o trecho da rede que interliga o armário de distribuição às caixas terminais. É um cabo de baixa capacidade (200 pares), 3

usado em instalações aéreas. Este trecho é denominado de rede secundária. Estes cabos seguem geralmente por subterrâneo até os armários de distribuição onde termina a rede de cabos e são conectados os pares de cada assinante. Dentro da caixa são instalados blocos de conexão(blocos de engate rápido-ber). Existem caixas para instalação externa e caixas para instalação interna,com seus respectivos blocos. Têm capacidade de receber até 600 pares do cabo primário proveniente do DG. Estes pares estão distribuídos nos blocos localizados na região central do armário, em quatro colunas de 150 pares cada. Cada coluna é formada por 15 blocos de conectores, com 10 pares em cada, numerados da esquerda para a direita e de cima para baixo. Nos 10 primeiros blocos (região superior) e os 10 últimos (região inferior) de cada coluna, estão distribuídos os pares dos cabos secundários. Os cabos secundários são geralmente em número de 4 e com capacidade de 200 pares cada. Eles levam o acesso até os endereços dos clientes. Os armários tem a mesma função do DG, pois permitem distribuir até 600 terminais telefônicos em qualquer ponto da área que ele atende. Fig.6 Armario de distribuição Do Armário de Distribuição, segue até as Caixas de Emendas Ventiladas (CEV) são responsáveis pela distribuição do acesso das linhas telefônicas até os endereços dos assinantes. As conexões aéreas entre a rede interna do assinante e o cabo de distribuição das operadoras, são possíveis através de caixas de emendas, com capacidade para 10 ou 20 terminais telefônicos. Na fig.7 temos a caixa de número 19, atendida pelo secundário ZJD03, com uma capacidade de 20 terminais - pares de 822 a 841. fig 7- Caixas de Emendas Ventiladas (CEV) 4

Dentro da caixa de emendas, o cabo tem sua capa de proteção externa removida, para que se possa acessar os pares e proceder à distribuição deles na caixa. Vale ressaltar que, geralmente, o cabo é de 100 a 200 pares, mas apenas 10 ou 20 pares ficam distribuídos por caixa. Em seguida segue para o Caixas de Terminais de Acesso Rápido (TAR) onde termina a rede de cabos e são conectados os pares de cada assinante. Dentro da caixa são instalados blocos de conexão. Existem caixas para instalação externa e caixas para instalação interna,(fig.8 e 9) com seus respectivos blocos.são empregadas caixas específicas, onde estão disponibilizadas apenas as conexões para os terminais por ela atendidos. Não existe acesso por parte do instalador/reparador aos conectores internos de emendas. Fig.9 Terminais interno ponto de Terminação de Rede (PTR) O limite da rede de responsabilidade da operadora está localizado no PTR, ou ponto de Terminação de Rede. A partir deste ponto, a rede passa a ser de responsabilidade do assinante e é denominada de Rede Interna. O fio FE proveniente da caixa de emendas é conectado em um bloco terminal de conexão. Os tipos mais comuns são o XT2 (no poste da esquerda na foto), que é mais antigo, e o BLE (no poste da direita na foto), que é mais moderno e mais resistente a oxidação da emenda. Fig. 8 TAR externo Fig10- Ponto de terminação de rede(ptr) 5

3.CONCLUSÃO Neste artigo procurou se apresentar um pouco da infra-estrutura de distribuição telefônica. Conceitos importantes como à arquitetura, os elementos que compõe a rede de telefonia e as características dos componentes desde o DG geral até o assinante final, juntamente expondo todos os dispositivos de interligação que fazem parte deste sistema de telecomunicações. 3. GLOSSÁRIO BLA-50 (Bloco de Ligação em Armário com 50 pares) - utilizado nos armários de distribuição da rede externa, fazendo a interligação entre os cabos primário e secundário. A conexão é do tipo wire wrap e possui capacidade de 50 pares, numerados de cima para baixo e da esquerda para a direita de 1 a 50. BLE- 2 Bloco utilizado nas ligações das linhas telefônicas em posteação de residências ou diretamente na fachada, objetivando a conexão entre o fio drop e o fio proveniente da rede interna do assinante. Bloco de Ligações Interno-(BLI) Estrutura usada em cabeamento telefônico para promover a conexão da rede interna. BLI-10 (Bloco de Ligação Interna - 10 pares) - bloco de ligação que permite a distribuição de até 10 pares de fio por bloco, sendo que em cada lado do bloco podem ser distribuídos os pares. Usado para distribuição de cabos telefônicos em redes internas, é modular de 10 em 10 pares e a conexão dos condutores aos terminais é do tipo wire wrap, realizado através de ferramenta enroladora/ desenroladora de BLI. BLI-2 (Bloco de Ligação Interna com 2 pares) - usado para efetuar as ligações das linhas telefônicas dentro de residências, tendo por função conectar o fio drop e o fio interno sem necessidade de emenda. BLINDAGEM Elemento que, em cabos de telecomunicações, efetua a proteção do núcleo, face às influências elétricas externas, ou separa parte do mesmo. Bloco BLI É um tipo de bloco instalado no DG (Distribuidor Geral) para prover a interconexão entre os ramais do PABX e a rede interna de telefonia ou a interconexão entre as linhas analógicas providas pela Operadora de Telefonia fixa e os 6

troncos analógicos do PABX. A conexão é feita através de "wire-wrap", através de ferramenta específica (chave wire-wrap). BLOCO CONECTOR Recebe o FE proveniente da rede secundária e faz conexão com a rede interna do assinante. Bloco de Emgate Rápido (BER). BER-10 (Bloco de Engate Rápido com 10 pares) - também conhecido como M- 10-B, usa a tecnologia IDC, o qual não necessita retirar a capa isolante do condutor para conexão, este tipo de bloco vem sendo largamente aplicado nas instalações de redes telefônicas, tanto externa como internas. Possui uma ferramenta especial denominada Inserção e corte, o qual insere o condutor no contato e corta o excesso de fio. Há 3 tipos de blocos: de corte, aberto e de continuidade. Todos permitem a utilização de condutores nas bitolas de 0,40 a 0,65 mm. Caixa de Passagem (CP) Caixa destinada a facilitar o enfiamento de cabos. Dispositivo de Derivação (DD) Dispositivo acessório que permite a individualização dos condutores com vista a uma fácil ligação de cabos telefónicos. Dispositivo Terminal (DT) Dispositivo que permite a ligação do equipamento terminal de assinante (estabelece normalmente a fronteira entre a rede individual de cabos e o equipamento terminal de assinante). Entrada de Cabos (CME) Tubo(s) ou conduta(s) que permite(m) a passagem do(s) cabo(s) de entrada. Equipamento Terminal de Assinante (ETA) Equipamento localizado na extremidade dos circuitos destinado enviar ou receber directamente informações ou comunicações. Instalação Privada (IPriv) Instalação de telecomunicações para uso exclusivo de um assinante, sem ligação ao equipamento de comutação da central pública. Ponto de Distribuição (PD) Ponto de separação entre a rede de distribuição pública (RD) e a rede intermédia (RInt) ou a rede de cabos de edifícios, quando exista a rede intermédia. Ponto Terminal (PT) Extremo da instalação individual de assinante onde se prevê a ligação de qualquer equipamento de 7

telecomunicações, utilizando um par físico. Rede de Cabos (RC) Conjunto de cabos de telecomunicações e dispositivos acessórios (de ligação e distribuição, e terminais) interligados. Rede Colectiva de Cabos (RCC) Rede de cabos destinada a servir vários assinantes. É limitada a montante pelo cabo de entrada (a que liga o RGE ou BPA) exclusivé e a jusante pelo primeiro dispositivo de derivação para uso exclusivo de cada assinante, exclusivé. Rede Colectiva de Tubagens (RCT) Rede de tubagens destinada a servir vários assinantes. É limitada a montante, pela entrada de cabos, inclusivé e a jusante pela primeira caixa (de blocos) para uso exclusivo de cada assinante, exclusivé. Rede de Distribuição Pública (RD) Conjunto de cabos servindo vários assinantes que estabelece a ligação entre o equipamento de assinante da central pública ou equivalente e o ponto de distribuição (normalmente o repartidor geral de edifício ou o bloco privativo de assinante). Rede Individual de Cabos (RIC) Rede de cabos destinada a servir um só assinante. É limitada a montante pelo primeiro dispositivo de derivação de uso exclusivo do assinante e a jusante pelo dispositivo ou dispositivos terminais (DT). Tomada Telefónica (T) Dispositivo terminal que permite a ligação do telefone simples à instalação individual de assinante. 4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Wikipedia, Rede de Telefônia, Disponível em: < http://pt.wikipedia.org > Acessado em: 15/06/2006. MEDOE, Pedro A.; Curso Básico de Telefonia ; São Paulo, ed. Saber, maio 2000. Mário Jorge Leitão, Luís Corte-Real, Artur Moura, "Guia de Estudo de Telecomunicações 1 (Ramos de APEL e Energia)", Publicação Didáctica, FEUP.(e-book) FAGUNDES, Francisco Mayer. Redes Telefônicas Disponível: http://www.geocities.com/chicofagundes Acesso em 02/04/2006. FAGUNDES, Francisco Mayer. Redes Telefônicas (6a edição Jan/02) Disponível: http://www.geocities.com/chicofagundes Acesso em 02/04/2006. 8

FÓRUM de noticias, (vários autores)- Fotos de malha Telefonica Disponível: http://www.babooforum.com.br/idealbb/ pview.asp?topicid=243005&pageno=1 &num=20 9