Introdução Sistemas de Cabeamento Estruturado
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- Thereza Beretta Lemos
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1 Introdução Sistemas de Cabeamento Estruturado Criação de SCE para integração entre diversos sistemas: dados, voz, imagem Linhas telefônicas transportam dados, voz e imagem em altas velocidades Redes de energia elétrica também podem transportar dados Integração de sistemas reduz custo de implantação e manutenção Desvantagem: quando um ponto da rede parar, diferentes serviços podem parar: telefones mudos, computadores fora de operação, sistema de segurança desativado etc.
2 Introdução Sistemas de Cabeamento Estruturado Ponto principal da disciplina: Como projetar redes integradas de comunicação das quais possamos tirar o máximo dos benefícios oferecidos, evitando as dificuldades inerentes a qualquer tecnologia?
3 Introdução Sistemas de Cabeamento Estruturado A resposta foi dada a cerca de 20 anos, com o desenvolvimento dos SCE, projetados segundo padrões, instalados e testados segundo normas. Um SCE é administrado de forma a garantir o máximo desempenho de comunicação, o menor esforço de controle e o menor número de falhas operacionais.
4 Introdução Sistemas de Cabeamento Estruturado Quando desenvolver um SCE? Analisar a situação em que uma ou outra solução tecnológica seja a mais adequada às necessidades do cliente. Responsabilidade do projetista: Quanto melhor o trabalho, maior será a valorização no mercado.
5 Introdução Sistemas de Cabeamento Estruturado Nível Primário de Interconexão Local Conexão externa Nível Secundário de Interconexão Local Expansão Futura da Rede Nível de Distribuição Local Nível de Acesso à Rede A B C D
6 Edifício Principal SET PTR Conexão Externa Cabo externo de interligação Edifício Secundário SEQ PCP DGT Rede Primária Nível 1 SEQ-1 DI Rede Primária Nível 2 Rede Primária Nível 1 SEQ-2 PCI DI AT AT AT AT AT DS DS DS DS DS Rede Secundária ATR ATR ATR ATR ATR PT PCC* PT PT PT PT * opcional
7 Introdução Sistemas de Cabeamento Estruturado Legenda AT- Armário de Telecomunicação PCP Painel de conexão principal ATR Área de trabalho PT Ponto de telecomunicações DGT Distribuidor geral de telecomunicações PTR Ponto de terminação de rede DI Distribuidor intermediário SEQ Sala principal de equipamentos DS Distribuidor secundário SEQ-N Sala de equipamento nº N PCC Ponto de consolidação de cabos SET Sala de entrada de telecomunicações PCI Painel de conexão intermediário
8
9 Cabeamento Horizontal Rede Secundária Cabos: Azul, amarelo e laranja. Armário de Telecomunicações Área de Trabalho Área de Trabalho Backbone Rede Primária Cabo vermelho Área de Trabalho Entrada de Serviços Sala de Equipamentos
10 CABEAMENTO SECUNDÁRIO METÁLICO (Horizontal) - Piso Falso
11 CABEAMENTO SECUNDÁRIO METÁLICO (Horizontal) - Aparente
12 CABEAMENTO SECUNDÁRIO METÁLICO (Horizontal) - Embutido
13 CABEAMENTO SECUNDÁRIO METÁLICO COM PONTO DE CONSOLIDAÇÃO (Horizontal) - Forro Falso
14 CABEAMENTO SECUNDÁRIO METÁLICO COM PONTO DE CONSOLIDAÇÃO (Horizontal) - Piso Falso
15 OPÇÕES DE CABEAMENTO PRIMÁRIO (Backbone)
16 Caixa Aparente Multimídia com Terminação Óptica em Campo
17 INTEGRAÇÃO COM VOZ
18 SOLUÇÃO INTEGRADA Home Office
19 Projeto de redes estruturadas Conceitos básicos Projetos com milhares de pontos, os problemas são tratados e as soluções encaminhadas na fase do projeto. Elevados custos para remodelação de espaços físicos inviabiliza qualquer mudança de grande dimensão. Desafios do projetista: Conhecimento tecnológico Compreensão das necessidades do cliente Visão para demandas futuras Criatividade Soluções de baixo custo
20 Conceitos básicos Projeto de redes estruturadas Projetar refere-se ao ato de planejar ou organizar um modelo para suporte à tomada de decisões. O projeto contém: Descrição do modelo Método empregado Considerações feitas Especificações que estarão orientando a implementação Para a análise de sistemas estruturados, é utilizado o método (top-down), que prioriza quais as principais necessidades do cliente em relação à infra-estrutura de rede a ser implementada.
21 Conceitos básicos Projeto de redes estruturadas O projetista precisa conhecer as necessidades do cliente no que tange: Confiabilidade: mais confiável, maior estabilidade, independente do número de equipamentos ou variações no nível de tráfego. Disponibilidade: Inclusão de recursos sobressalentes, rotas redundantes, equipamentos (roteadores, switches e hubs que possam assumir a função de algum elemento defeituoso). Sigilosidade: Recursos de proteção contra ataques, isolamento de tráfego, conexões com cabos de fibra óptica. Facilidade de manutenção: fácil identificação, isolamento e recuperação de falhas, normas de identificação, rotas de trajeto do cabeamento de fácil acesso, marcação do cabeamento. Flexibilidade: facilidade de mudanças, aumento no número de pontos, ampliação do espaço físico, alteração do trajeto do cabeamento. Viabilidade: Verificação se o projeto é viável para o cliente em relação ao custo total, facilidade de aquisição dos materiais. Fornecedores líderes de mercado. Quanto mais simples for a arquitetura e mais padronizados os equipamentos, maior será sua viabilidade.
22 Compromissos de projeto Projeto de redes estruturadas Dois compromissos essenciais do projeto: Atendimento das necessidades do cliente Análise de custos, presente e futuro Garantia da viabilidade de sua implementação
23 Perfil do Projetista Projeto de redes estruturadas Perfil do Projetista a) Coletar, classificar e consolidar informações sobre as necessidades do cliente b) Analisar as melhores opções tecnológicas, relacionando custobenefício tanto a curto e longo prazo c) Desenvolver o projeto dentro das normas d) Sincronizar o desenvolvimento do projeto com as demais obras e) Orientar o cliente na escolha de equipamentos, dispositivos e materiais f) Documentar todas as informações, visando a implementação e manutenção efetiva g) Desenvolver trabalho em equipe h) Criatividade em todas as situações buscando as melhores soluções i) Manter-se atualizado.
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