INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL POLÍTICA DA QUALIDADE Missão O IPS procura, de forma permanente e em articulação com os parceiros sociais, contribuir para a valorização e o desenvolvimento da sociedade, em geral, e da região de Setúbal, em particular, através de atividades de formação terciária, de investigação e de prestação de serviços, que concorram para a criação, desenvolvimento, difusão e transferência de conhecimento e para a promoção da ciência e da cultura. No respeito por esta missão institucional são, designadamente, propósitos do IPS: a) Prestar um ensino superior de elevada qualidade, orientado para a preparação e para o exercício de atividades profissionais altamente qualificadas; b) Realizar investigação científica aplicada e promover o desenvolvimento tecnológico; c) Promover o desenvolvimento social, a nível regional, nacional e internacional através de múltiplas formas de abertura à comunidade, como a transferência de conhecimento, a participação em programas e projetos e a prestação de serviços; d) Promover atividades de âmbito cultural e cívico; e) Realizar formação permanente, de âmbito científico, pedagógico, cultural e profissional; f) Colaborar e cooperar com outras instituições nacionais e estrangeiras, nomeadamente com instituições de países da CPLP. Visão Ser um líder na educação terciária, no setor politécnico, com prestígio internacional, reconhecido pela sua forte ligação à comunidade e excelência na sua capacidade de intervenção na criação, transmissão e difusão de conhecimento científico, tecnológico e cultural. O IPS pretende alcançar e manter uma posição cimeira no subsistema de ensino politécnico, nomeadamente aos seguintes níveis: preferência dos candidatos ao ensino superior, empregabilidade e empreendedorismo dos seus diplomados, qualificação académica e produção técnico-científica dos seus docentes e investigadores, qualidade técnica e profissional dos seus funcionários e contributo para o desenvolvimento económico, social e cultural da comunidade. Neste sentido o IPS pretende: 1. Ser uma instituição promotora do desenvolvimento da região, contribuindo para que esta seja, cada vez mais, um pólo de conhecimento científico, tecnológico, cultural e artístico, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do território e da coesão nacional. 1
2. Afirmar-se como uma instituição que oferece formações de qualidade, adaptadas às necessidades das diversas partes interessadas, possibilitando uma formação integral dos estudantes. 3. Afirmar-se como uma instituição de referência em termos de capacidade de investigação aplicada e de desenvolvimento tecnológico, enquadrando-se no perfil das Universities of Applied Sciences, bem caracterizado em diversos países desenvolvidos. 4. Ser uma instituição determinante ao nível da criação de uma cultura de empreendedorismo, de inovação e de produção e transferência de conhecimento e de tecnologia entre a academia e a comunidade empresarial e institucional. 5. Ser uma instituição com uma forte componente de internacionalização, com parcerias estabelecidas e consolidadas, nomeadamente no contexto da Europa e dos países de expressão portuguesa. 6. Ser uma organização com uma cultura da qualidade e de eficácia na gestão dos recursos. Princípios de Gestão da Qualidade A gestão do IPS deve garantir o sucesso do Instituto através de abordagens sistemáticas, planeadas e transparentes. Para o efeito, o IPS decidiu implementar e manter um sistema integrado de gestão, concebido para melhorar de forma continuada o desempenho institucional, tomando em consideração os interesses de todas as partes interessadas. Este sistema inclui a gestão da qualidade como uma componente essencial da gestão do Instituto. O IPS identificou os seguintes princípios de gestão da qualidade: a) Focalização nos estudantes O IPS tem como objetivo primordial a formação dos seus estudantes e, consequentemente, os seus principais esforços e recursos devem ser concentrados na identificação e na satisfação das atuais e futuras necessidades dos mesmos, estabelecendo procedimentos que satisfaçam os seus interesses e se esforcem por exceder as suas expetativas. b) Responsabilidade dos Órgãos de Gestão Os responsáveis pela gestão do IPS e das suas UO implementam a estratégia e as políticas que lhe estão associadas. Para o efeito, devem criar e manter um ambiente interno que permita o pleno envolvimento das pessoas, de forma a se conseguirem atingir os objetivos da organização. O IPS procura resultados sustentados e equilibrados, esperando que os seus dirigentes atuem de acordo com os valores e princípios éticos do IPS. c) Envolvimento do pessoal docente e não docente O IPS assume que as pessoas são a essência da sua organização e que o pleno envolvimento das mesmas é fundamental para que as suas aptidões sejam desenvolvidas e consolidadas e que estas possam, também, ser aplicadas a nível organizacional. 2
d) Abordagem por processos O IPS adota uma abordagem por processos, para permitir que os resultados desejados sejam atingidos de forma mais eficiente, gerindo de forma mais próxima as atividades e os recursos associados a cada processo. e) Abordagem da gestão como um sistema O IPS decidiu instituir um Sistema Integrado de Gestão (SIGIPS) que identifica, compreende e gere, de forma integrada, diversos subsistemas e os seus respetivos processos, o que contribui para que a organização atinja os seus objetivos com eficácia e eficiência. f) Melhoria contínua O IPS assume o compromisso da melhoria contínua, tomando as medidas necessárias para que este seja um objetivo permanente da organização. g) Gestão baseada em factos O IPS assume que os diversos níveis de gestão suportam as suas decisões em informações e dados concretos e objetivos, de forma a garantir que as decisões sejam eficazes, justificadas e transparentes. h) Promoção da criatividade e da inovação O IPS assume que alcançar níveis de excelência implica gerar valor a níveis superiores de desempenho, através da inovação contínua e sistemática, potenciando a criatividade e a inovação ao nível das partes interessadas relevantes. As suas estratégias e políticas associadas devem evidenciar que têm o melhor suporte técnico e científico. As atividades de I&D devem ser vistas como uma grande área, com objetivos próprios, mas também com objetivos integrados nas restantes grandes atividades, nomeadamente as de ensinoaprendizagem, e de transferência de conhecimento e tecnologia. i) Desenvolvimento de parcerias O IPS entende que, para alcançar níveis superiores de desempenho, deve procurar desenvolver e manter parcerias várias. Deve fazê-lo, quer complementando as suas competências internas, quer contribuindo para que as partes interessadas relevantes possam também complementar as suas próprias competências. j) Responsabilidade dos estudantes Os estudantes do IPS devem desempenhar um papel ativo na vida académica, como principais destinatários do serviço educativo. O IPS exige aos seus estudantes que cumpram as suas obrigações e compromissos, de forma a contribuir para que as suas UO sejam Escolas de sucesso e exemplos de responsabilidade social. O IPS, as suas UO e os seus estudantes devem integrar os respetivos esforços para que a preparação de técnicos qualificados, necessários ao desenvolvimento regional e nacional, seja alcançada da forma mais eficiente e eficaz. 3
k) Responsabilidade por um futuro sustentável O IPS entende que, para contribuir de forma efetiva para um futuro sustentável (a nível ambiental, social e económico), deve fomentar uma cultura de valores e princípios éticos e de elevadas exigências organizacionais. No desenvolvimento das suas atividades, o IPS assegura o cumprimento dos requisitos das partes interessadas relevantes, dos requisitos de âmbito legal e de outros aplicáveis, proporcionando um enquadramento para o estabelecimento e para a revisão dos objetivos da qualidade. Valores e Princípios Éticos O IPS orienta-se por valores como a liberdade, a igualdade, a solidariedade, a independência e a responsabilidade, designadamente em matéria de gestão e de orientação pedagógica, científica, cultural e disciplinar, salvaguardando a identidade e as especificidades das suas UO. Na implementação da sua estratégia e das políticas associadas, o IPS espera que os seguintes princípios sejam interiorizados pela sua comunidade como elementos da sua cultura organizacional: a) Colegialidade (traduzida no envolvimento dos interessados nos processos decisórios); b) Subsidiariedade (traduzida no respeito pela diversidade e autonomias locais); c) Solidariedade institucional (traduzida no empenho e no compromisso dos colaboradores na realização das suas tarefas profissionais e na concretização dos objetivos organizacionais); d) Responsabilidade social (traduzida na permanente orientação social das atividades); e) Autonomia (traduzida no respeito e no estímulo à iniciativa individual); f) Transparência (traduzida na divulgação pública das atividades e na prestação pública de contas) g) Melhoria contínua (traduzida na integração dos resultados da avaliação no desenvolvimento das atividades e dos serviços); h) Inovação (traduzida na abertura e permanente disponibilidade para a adoção de novos produtos/serviços, novas formas de organização e novas tecnologias de suporte). POLÍTICA DO SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO DO IPS A Política do SIGIPS é definida de modo a estabelecer os compromissos de satisfação dos requisitos dos referenciais ENQA e A3ES, tendo como enquadramento mais abrangente a IWA 2: 2007, a ISO 9001/2008 e os objetivos de melhoria contínua da organização. Esta política sustenta-se no Plano Estratégico do IPS e nos Planos de Atividades anuais do IPS e das suas UO. 4
O IPS assume o compromisso de cumprir os requisitos das Normas Aplicáveis, assim como os requisitos legais aplicáveis à sua atividade, bem como garantir a melhoria contínua do SIGIPS. Para operacionalização do SIGIPS foi estabelecida uma estrutura de gestão, permanentemente adaptada às necessidades de monitorização e gestão. A concretização da Política do SGIPS é traduzida em Objetivos e Programas Anuais, que são monitorizados através de um processo de acompanhamento periódico, o que permitirá verificar se a política está a ser entendida e corretamente implementada pela organização. A evolução técnica e tecnológica aconselha a que os processos de suporte e de realização dos serviços sejam cada vez mais apoiados pelo uso intensivo e adequado das TIC, desde as atividades tradicionais de registo, informação, comunicação, monitorização, prestação de contas e disponibilização de informação pública, marketing, relações com a comunidade, transferência de conhecimento e tecnologia, até à prestação dos próprios serviços de educação e atividades relacionadas. No enquadramento da sua oferta, o IPS e as suas UO devem estabelecer procedimentos permanentemente melhorados para a criação, revisão e extinção de cursos, que evidenciem que a sua oferta se justifica numa perspetiva externa ao IPS. A oferta formativa deve ser concebida para dar resposta às necessidades e expetativas das partes interessadas relevantes, incluindo a formação inicial e pós graduada, quer para o público mais jovem, quer para o público adulto e para a aprendizagem ao longo da vida. Na monitorização do processo de ensino-aprendizagem, as Escolas do IPS devem tomar todas as medidas que estejam ao seu alcance para garantir o sucesso do processo pedagógico, devendo, para o efeito, desenvolver, permanentemente, abordagens mais adequadas aos interesses, necessidades e expetativas dos seus estudantes. A Política do SIGIPS pode ter desenvolvimentos em várias áreas de atividade, nomeadamente: 1. Melhoria do processo de ensino/aprendizagem, agindo sobre os seus múltiplos atores e fatores: estudantes, docentes, cursos, processo pedagógico e recursos didáticos. 2. Desenvolvimento harmonioso das atividades de investigação, nomeadamente, consolidação da investigação emergente, apoio ao crescimento e internacionalização da investigação aplicada, articulação da investigação com a atividade de formação e apoio à incorporação organizacional do conhecimento científico internacional. 3. Reforço das relações com os parceiros sociais, através do estreitamento das relações com a comunidade envolvente, empresas, autarquias, instituições e outros órgãos de gestão pública e da participação no esforço coletivo de desenvolvimento. Assim, o IPS participa em atividades de difusão e transferência de conhecimento, assim como em atividades de valorização do conhecimento científico e tecnológico. 4. Apoio ao desenvolvimento de redes de cooperação, nacionais e internacionais, nos domínios das instituições de ensino superior, das empresas e instituições, com vista ao 5
estabelecimento de parcerias para a formação, investigação, desenvolvimento e inovação científica, tecnológica e pedagógica. 5. Criação de condições para o desenvolvimento pessoal e profissional, nomeadamente ao nível da promoção da criatividade, da capacidade de inovação pessoal e profissional e da participação no trabalho coletivo. 6. Criação de uma cultura organizacional da qualidade, entendendo-se o IPS como uma rede interligada de Escolas, fomentando a responsabilidade pessoal e profissional dos seus membros e a responsabilidade social e institucional. 7. Melhoria contínua das infra-estruturas, em termos de conforto e segurança, da preservação do meio ambiente e da qualidade dos serviços disponibilizados. 8. Sistemas informáticos e de informação em termos dos meios e dos instrumentos necessários à realização das atividades de forma otimizada e da informação de suporte ao planeamento, à monitorização e à decisão. 9. Recursos Humanos, no sentido de promover e desenvolver o potencial pessoal e profissional. 10. Atividade editorial, no sentido de fomentar a difusão de conhecimento e de informação técnica e científica. 11. Comunicação e Informação, no sentido de criar uma imagem institucional que identifique o IPS, diferenciando-o de outras ofertas nos seus segmentos de atividade. 12. Apoios culturais, tendo em vista a comunidade IPS e a comunidade envolvente. 13. Apoio aos estudantes, tendo em vista promover o seu desenvolvimento pessoal, académico e profissional. 14. Apoio à formação avançada, criando as condições necessárias para que os seus docentes possam obter as qualificações académicas desejadas. 15. Apoio à mobilidade de estudantes, docentes e não docentes, tanto a nível nacional, como internacional, privilegiando o espaço europeu de ensino superior e a comunidade de países e regiões de língua oficial portuguesa. 6