Flexibilização do Monopólio do Urânio. John M Albuquerque Forman J Forman Consultoria

Documentos relacionados
ESTUDO DESCRITIVO AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS (ANP)

LEI DO PETRÓLEO - Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE Presidência da República - Subchefia para Assuntos Jurídicos

Direito Constitucional

CANA & ENERGIA. Estoques Estratégicos de Combustíveis. Carlos Valois Maciel Braga

Painel: Gás Natural e a Competitividade da Indústria. Brasília, 23 de abril de 2018.

Aspectos Regulatórios do

O mito da Petrobrás quebrada, política de preços e suas consequências para o Brasil

O Novo Marco Regulatório da Indústria do. Gás Natural no Brasil e seus Desafios

Direito Ambiental. Competências Legislativa e Material. Professor Mateus Silveira.

FONTES DE ENERGIA PROFESSOR : DANIEL DE PAULA

MINERAÇÃO REGIME LEGAL

A ANP e os Desafios do Pré-Sal

Os Regimes de Concessão e Partilha de Produção de Petróleo e Gás Natural no Brasil

Perspectivas para a participação da iniciativa privada na geração núcleo-elétrica no Brasil

P ETRÓLEO E G ÁS. Cenário. Panorama Regulatório

Princípios Gerais da Atividade Econômica

Disciplina: Recursos Energéticos e Meio Ambiente. 2- Introdução. Professor: Sandro Donnini Mancini. Fevereiro, 2016

PANORAMA DA EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL NO BRASIL

Regulação do Petróleo

LEI Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997

Taller de Estadísticas Energéticas TALLER DE ESTADÍSTICAS ENERGÉTICAS JOINT OIL DATA INITIATIVE (JODI)

Atual Estágio de Desenvolvimento Tecnológico da Produção de Energia Nuclear no Brasil. Alfredo Tranjan Filho Presidente.

ANP: Desafios no Setor de E&P. John Forman Diretor Agência Nacional do Petróleo

Nº da aula 05 MINERAÇÃO:

A nova Lei do Gás: Oportunidades de Negócio para o Mercado

GESTÃO DE PARTILHA: PERSPECTIVAS

ANTEPROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 01, DE 2014 (1º Fórum Nacional de Infraestrutura)

Desafios Regulatórios del área del Pré-Sal

Panorama e perspectivas do setor de O&G nas regiões N/NE. Salvador, 19 de julho de 2018

LEI Nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964

Petróleo. Daniela Simioni NºUSP: Rafaela Duarte Pagliarini N USP:

Ofício nº 232 (CN) Brasília, em 24 de abril de Assunto: Encaminha processado de Medida Provisória. Senhor Presidente,

A exploração e distribuição dos recursos energéticos

Prefácio... Prefácio da 1 a edição... Introdução...

PRÉ-SAL NOVO MARCO LEGAL

DIREITO REGULATÓRIO. Prof. Dr. Rafael de Freitas Valle Dresch

GÁS NATURAL GÁS CANALIZADO

PROGRAMA DO CURSO EM DIREITO DA ENERGIA E SUSTENTABILIDADE 100 HORAS

Hélvio Neves Guerra. Seminário Agro em Questão Energias Renováveis: tornando a agropecuária mais sustentável e econômica

Pré-Sal Avaliação e Perspectivas

Sistema de Gestão Integrada

Exxonmobil avança sobre o petróleo brasileiro movida por interesses geoestratégicos

MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

1 O PROBLEMA DE PESQUISA

Política e regulação da indústria de petróleo e gás natural. Prof. Paulo Henrique de Mello Sant Ana Engenharia de Energia - UFABC

Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade

6º ) ROYALTIES ). PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

Direito Administrativo

Projeto de Lei 6.904/13 Deputado Sarney Filho. Silvio Jablonski Chefe de Gabinete

O PETRÓLEO E A INDÚSTRIA MINERAL BRASILEIRA

Aspectos regulatórios envolvendo o Gás para Crescer: Distribuição e Comercialização

A Atividade de Regulação de Reatores Nucleares

REPETRO REPETRO-SPED

A REGULAÇÃO BRASILEIRA E A ATUAÇÃO DA SONANGOL 30/06-01/

Práticas de controle e fiscalização da CFEM

CONTRATO DE CONCESSÃO PARA EXPLORAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL

PORTARIA Nº 249, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2000

MINERAÇÃO E SUA NOVA AGÊNCIA REGULADORA

3) Acerca da Ordem Econômica e Financeira, conforme disciplinada pela Constituição Federal de 1988, é correto afirmar que

FONTES DE ENERGIA COMBUSTÍVEL FÓSSIL

Lei do Gás. A Visão das Distribuidoras ao Substitutivo do Projeto de Lei do Gás

DIREITO DO PETRÓLEO E GÁS

Seminário de Barragens do CBH Grande

GEOGRAFIA 6º ANO SEDE: EBS PROF. GABRIEL ROCHA. PERCURSO 31 Indústrias e Fontes de Energia

Hidrocarbonetos - O Pré-Sal - Dificuldades e Oportunidades. Adriano Pires Março de 2011

Aula de 18/08/14. 1) COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 25. ed. São Paulo : Saraiva, 2013.

SENADO FEDERAL. PROJETO DE LEI DA CÂMARA Nº 78, DE 2018 (nº 8.939/2017, na Câmara dos Deputados)

DECRETO Nº, DE DE DE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea a, da Constituição,

INCENTIVOS E BARREIRAS DO REGIME TRIBUTÁRIO NO SETOR DE PETRÓLEO

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador DELCÍDIO DO AMARAL I RELATÓRIO

Como a Constituição trata tal imposto:

Desafios e perspectivas para o setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis

Futuro Energético e Geração Nuclear

Prof. Mariana M Neves DIREITO AMBIENTAL

Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA. PROJETO DE LEI N o 849, DE 2011 I - RELATÓRIO

Gás Natural. Abastecimento e Legislação. Armando Laudorio Presidente da ABEGÁS Rio de Janeiro RJ 22 de Novembro de 2007

Interface das Indústrias de Gás e Energia Elétrica

Visão Empresarial sobre o Novo Marco Regulatório. Maio/2010

ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA EXERCÍCIOS

ENERGIAS RENOVÁVEIS. Prof. Jean Galdino IFRN São Paulo do Potengi

BOLETIM ENERGÉTICO FEVEREIRO 2017

3 O setor elétrico brasileiro 3.1 Breve histórico

LEI 9.765, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1998 Institui taxa de licenciamento, controle e fiscalização de materiais nucleares e radioativos e suas instalações.

Seminário Perspectivas da Energia Nuclear no Brasil

CONDIÇÕES DE OFERTA DE GÁS NATURAL PARA O SETOR TÉRMICO

A REGULAÇÃO DO SETOR DE ENERGIA NO BRASIL AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS

Gás Natural. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DAS PROJEÇÕES DE PRODUÇÃO DE GÁS NATURAL RENEU SILVA

ATRATIVIDADE DO UPSTREAM BRASILEIRO PARA ALÉM DO PRÉ-SAL Prof. Edmar de Almeida. Grupo de Economia de Energia

INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA

Lei do Gás. Hirdan Katarina de Medeiros Costa Advogada Pesquisadora Visitante PRH04/ANP/MCTI/IEE/USP

Expansão da Energia Elétrica no Brasil e a Geração Nuclear. Encontro da Indústria Nuclear III ENIN 26 de novembro de 2013

Indústria do Petróleo e Gás Natural: uma vocação desperdiçada

A BUSCA PELA AUTOSUFICIÊNCIA

MINERAÇÃO REGIME LEGAL

Constituição Federal:

Políticas para o Setor de Petróleo e Gás Natural

Transcrição:

John M Albuquerque Forman J Forman Consultoria

O Monopólio do urânio está previsto na Constituição Federal, em seu Art 177 - Constituem monopólio da União : I - A pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos.. V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas d e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal. ( Redação dada pela Emenda Constitucional; nº 49, de 2006 )

A Flexibilização do Monopólio do Urânio Antes desta mudança, a Emenda Constitucional nº 9, de 10 de novembro de 1995, deu nova redação ao Art. 177, modificando o 1º e acrescentando um segundo parágrafo. A redação do 1º, passou a ser: A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei. ( São os incisos que tratam do petróleo e gás, sua pesquisa e lavra, refinação, importação e exportação, o transporte marítimo do petróleo bruto ou derivados, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural ) O segundo parágrafo acrescentado, estabelece que: A lei a que se refere o 1º disporá sobre:

I - a garantia do fornecimento dos derivados de petróleo em todo o território nacional; II - as condições de contratação; III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União; Foi então promulgada a lei 9.478 de 6 de agosto de 1997, chama a Lei do Petróleo, qual criou o CNPE - Conselho Nacional de Política Energética, a ANP - Agência Nacional do Petróleo e criou as condições para a participação de empresas privadas, mediante concessão, autorização e, em modificação posterior, em 2010,foi incluído o regime de partilha da produção`.

Tanto o monopólio do petróleo como o do urânio, foram criados originalmente, por leis, o primeiro pela lei 2.004 de 1953 e o segundo, pela lei 4.118 de 1962. A Constituição Federal de 1988, como vimos, tornou estes monopólios em constitucionais. Ao longo dos anos, Emendas Constitucionais, incidiram sobre artigos, incisos, do texto original, modificando-os e acrescendo novos e leis posteriores, como a 9.478/1997, vieram a regular os monopólio do petróleo previsto na Constituição. No caso do monopólio do urânio a lei 6.189 de 1974, teve função semelhante, embora limitasse a participação de empresas privadas; esta ultima lei, veio a ser alterada pela lei 7.781 de 1989, que modificou alguns artigos e deu nova redação a outros. Enquanto no caso do petróleo ocorreu a flexibilização do artigo Constitucional, como já comentado, o mesmo não aconteceu no caso do urânio.

Quais as diferenças e quais as condições levaram a flexibilização no caso do petróleo mas não, no caso do urânio? O petróleo dando origem aos combustíveis que permitem a movimentação e o transporte por terra, mar e ar, foi e ainda é, consumido em larga escala em todo o mundo. No Brasil, até meados da década de 70 do século passado, não eram conhecidas reservas suficientes para gerar a produção dos derivados necessários ao desenvolvimento da economia. A importação de petróleo era um item importante e pesado nas importações, com reflexos importantes no equilíbrio das contas nacionais. As descobertas de grandes campos na Bacia de Campos, vieram trazer algum alivio a balança de pagamentos mas, não a almejada auto suficiência.

Após o choques do preço do petróleo nos anos 70 e o peso das importações, no Governo Geisel foi aberta a exploração à empresas privadas, utilizando-se para tanto, os contratos de risco. Não houve o sucesso esperado. Apesar dos campos gigantes da Bacia de Campos e o considerável aumento da produção, o problema de abastecimento persistia. O desenvolvimento econômico, no chamado ritmo de Brasil Grande, apontava para o agravamento da situação. Houve então, uma mobilização por parte da industria e de boa parte da sociedade, que levou a flexibilização do monopólio, trazida pela Emenda Constitucional 9 de 1995.

Com a abertura do mercado vieram para o país, não só empresas petroleiras de todos os portes, como a Petrobras em um ambiente de sadia competição cresceu e se tornou uma das maiores empresas de petróleo do mundo. Usando tecnologia própria, para exploração em aguas profundas e ultra profundas, aumentou a produção, chegando muito próximo da almejada auto suficiência. Apesar do sucesso, no inicio deste século, as empresas petroleiras e entre elas a Petrobras, buscaram modificar o valor dos royalties, por não vislumbrarem a possibilidade de descobertas de reservas maiores, já que os modelos de exploração não mais se revelavam produtivos. A abertura do mercado, trouxe para o país, não só as empresas petroleiras mas, também, as prestadoras de serviço com tecnologias no estado da arte. que permitiram desvendar novo alvos exploratórios em novas fronteiras de exploração.

Foi assim possível ter um substantivo aumento de conhecimento,com o desenvolvimento de novos modelos para os sistemas petrolíferos em maiores profundidades. Surge então, o pre sal, como o resultado do uso de tecnologias mais avançadas de exploração as quais, juntamente com a larga experiência em aguas profundas e ultraprofundas, viabilizou o seu aproveitamento. É de se notar, que com o surgimento do pre sal, ocorreram tentativas de voltar ao monopólio anterior e foi criado um novo regime de exploração, os chamados contratos de partilha da produção. Em termos de reservas de petróleo e gás, tanto as conhecidas hoje, como as potenciais, o atendimento da demanda nacional deixou de ser um problema hoje e para as futuras gerações.

E o caso do urânio? Como o petróleo, no inicio da década de 1970, as reservas conhecidas eram pequenas e de difícil aproveitamento. Com um planejamento para geração de energia que previa um grande deficit de geração para a região Sudeste, no final dos anos 80, foi tomada a decisão de suprir esta demanda com uso de energia nuclear, como forma de assegurar o desenvolvimento seguro da indústria e da economia do país, concentradas, principalmente nesta região. Estando a experiência dos choques do preço de petróleo mostrando o perigo da dependência por suprimento externo, para a geração de energia, quando da criação da empresa que teria a responsabilidade pela implementação da geração nuclear em grande escala, no país, foi dada grande prioridade a exploração mineral, com o objetivo de assegurar a auto suficiência na produção nacional de urânio, que é a base do combustível nuclear.

O programa Nuclear Brasileiro, aprovado na ocasião, previa a construção de até 8 usinas nucleares, a implantação do ciclo do combustível nuclear, o desenvolvimento da industria Brasileira e a formação de pessoal para todas as etapas do programa. O programa de exploração para jazidas de urânio, foi muito bem sucedido, com a descoberta de grandes depósitos minerais,como Lagoa Real e Itatiaia, com características geológicas não conhecidas em outros lugares do mundo. Assim, em um período que foi de 1975 a 1982 aproximadamente, o Brasil passou a deter grandes reservas de urânio, que atenderiam com folga a todas as usinas previstas, ao longo de toda sua vida útil e com reservas que permitiriam a construção de muitas outras. Foi aberta a mina de Poços de Caldas e se iniciou a produção do yellow cake no país.

Tenho orgulho de ter organizado e orientado os trabalhos das equipes que levaram a estas descobertas e a abertura da mina em Poços de Caldas. A década de 80, umas das chamadas décadas perdidas, viu uma enorme queda da economia, com a consequente redução substancial da demanda por energia. A redução da demanda, as dificuldades econômicas e outros fatores ligados à política energética brasileira, levaram a perda de velocidade, que chegou a interrupção do Program Nuclear, como originalmente concebido. Com o desaparecimento da demanda, ou sua redução a níveis muito baixos, as reservas substanciais de urânio, descobertas, ficaram sem uso.

Diferentemente do petróleo, que ainda precisava de importação, quando da flexibilização do monopólio, as grandes reservas conhecidas de urânio levaram a desativação dos esforços exploratórios, tendo como consequência, o fato de que não ocorreram acréscimos,nas reservas, desde então. Alem dos problemas mencionados, os movimentos ambientalistas, que desaprovam o uso da energia nuclear, vieram a influenciar a sociedade, para tentar evitar o uso desta energia. Com a desaceleração na construção das usinas nucleares, por muitos anos, parte da indústria buscou modificar a legislação vigente, para permitir a construção das usinas geradoras pelo capital privado mas, se absteve de pleitear a flexibilização do monopólio para a exploração e produção do urânio por entender que ha uma parte sensível no ciclo do combustível nuclear, que é o enriquecimento isotópico, atividade salvaguardada internacionalmente,.

Assim, como não ha uma demanda maior, como não existem discussões mais amplas sobre a flexibilização do monopólio e não existe um interesse expresso de nenhum segmento especifico da sociedade, o monopólio do urânio permanece intocável, e um possível uso das reservas, que poderiam ser processadas para adicionar valor, não acontece. Ha, a meu ver, um paradoxo, relacionado ao aproveitamento do urânio, entre nos. Enquanto alguns propõe que não se gere energia por fonte nuclear, tornando o urânio desnecessário, ao mesmo tempo se opõem ao seu aproveitamento como fonte de recursos para o país, por meio da exportação, em forma de elemento combustível, o que pode ser feito por haver o domínio do chamado ciclo do combustível, adicionando enorme valor as reservas conhecidas. É preciso criar a discussão para que a flexibilização venha a ocorrer.

Para que possa vir a ocorrer uma discussão, dentro da sociedade como um todo, para permitir a mobilização política que leve a uma flexibilização do monopólio, é preciso uma conscientização dos benefícios que a energia nuclear pode trazer, inclusive com relação a redução, tão desejada, do efeito estufa. O grande ambientalista inglês J.E. Lovelock, criador do conceito de Gaia, a terra como um organismo vivo, é favorável ao uso da energia nuclear, por ser limpa. Defende o uso da mesma de forma contundente, discordando de alguns de seus pares militantes do meio ambiente. Mas, seus conceitos não encontram eco entre nos..

Obrigado John M Albuquerque Forman J Forman Consultoria Praia do Flamengo, 378/701, Rio de Janeiro, RJ, 22210-065 jforman@jforman.com.br