ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA SAÚDE RESOLUÇÃO Nº 066/13 - CIB/RS

Documentos relacionados
PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA LINHA DE CUIDADO EM DOENÇA FALCIFORME NO RIO GRANDE DO SUL

Linha de Cuidados. Mila Lemos Cintra

PORTARIA No- 528, DE 1o- DE ABRIL DE 2013

NOTA TÉCNICA 41 /2012. Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

Atenção Integral Maria Cândida Queiroz

Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei 8.080/90, para dispor sobre a organização, o planejamento, a assistência e a articulação interfederativa.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

Panorama das Redes de Atenção à Saúde.

PORTARIA Nº XX, de XX de xxxxxxx de 201X. O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE, no uso de suas atribuições,

PORTARIA Nº 485, DE 1o- DE ABRIL DE 2014

DECRETO FEDERAL REGULAMENTAÇÃO DA LEI DOU 29/6/2011

III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012

Regulamenta a LOS 8.080/90 e dispõe sobre:

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

PLANILHA GERAL PROJETOS APROVADOS E EMPENHADOS CAPITAL / CORRENTE 2008

A Atenção ás Urgências e Emergências no sus. Enfª Senir Amorim

Residência Multiprofissional em Saúde Redes de Atenção à Saúde

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 483, DE 1º DE ABRIL DE 2014

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais - Portaria 263 de 5/2/2002

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 594, DE 29 DE OUTUBRO DE 2010

Lei 8.080/90 Lei Orgânica da Saúde

PORTARIA Nº 1.663, DE 6 DE AGOSTO DE 2012

Implementação dos Dispositivos do Decreto 7508/11

Diário Oficial da Cidade de São Paulo

ESTRUTURA DO SETOR DE SAÚDE BRASILEIRO. Laís Caroline Rodrigues Economista Residente Gestão Hospitalar

RELATÓRIO FINAL DA 10ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BARRA DO PIRAI DIA 07 DE JUNHO DE 2014 ATENÇÃO BÁSICA GRUPO 1

Possibilidades e desafios

Qualificação da Gestão

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

Projeto Implantação de Linha de Cuidado: Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho DVRT. Rede e Linha de Cuidado

I OFICINA DE GESTÃO DO PAE. Fluxo de Atendimento da Pessoa com Doença Falciforme no Projeto PAE

1) Sobre as regiões de saúde instituídas pelo Decreto nº 7508, de 28 de junho de 2011, considere as seguintes afirmações.

Parto e nascimento no RS REDE MATERNO INFANTIL MS REDE CEGONHA

PORTARIA No , DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº de 1990 e outras normas

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

ANEXO 2 TEMÁTICAS E CATEGORIAS DAS EXPERIÊNCIAS

DOENÇA FALCIFORME POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DAS PESSOAS COM DOENÇA FALCIFORME

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR

Legislação do SUS. Prof.ª Andrea Paula

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

DEPARTAMENTO DE POLÍTICA, GESTÃO E SAÚDE FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PROF. FERNANDO AITH SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde. Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde

Professora: Yanna D. Rattmann

Pacto de Gestão do SUS. Pacto pela Vida. Pacto em Defesa do SUS

O papel da Secretaria de Estado da Saúde no apoio e na articulação dos municípios para qualificar a Atenção Básica no Estado de São Paulo

LEI COMPLEMENTAR Nº 465, DE 28 DE MAIO DE 2012.

SMS, que representasse os projetos e ações, unificando os serviços e construindo uma imagem positiva

1ª Revisão - SUS EBSERH Banca: CESPE l CEBRASPE

TRT 3ª REGIÃO Especialidade Enfermagem. Profª.: Fernanda Barboza

B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA. Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo.

POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: Carlos Leonardo Cunha

RESOLUÇÃO Nº 088/12-CIB/RS. A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais e considerando:

RESOLUÇÃO Nº 403/11 CIB/RS. A Comissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais, e considerando:

REGULAÇÃO DO ATENDIMENTO AO PORTADOR DE HEMOGLOBINOPATIA Diário Oficial da Cidade Nº 216 Seção 1, 23 de novembro de 2010

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1, DE 2 DE JANEIRO DE 2014

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR

PLANO OPERATIVO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DE LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS E TRANSEXUAIS - LGBT

2) O SUS foi desenvolvido em razão do artigo 198 da Constituição Federal, com base nos seguintes princípios, exceto:

CURSO: Desafios da Implantação dos Dispositivos do Decreto 7.508

Política Nacional de Atenção às Urgências. Enfª Senir Amorim

SEMINÁRIO O CAOS NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA NO BRASIL Quais as soluções?

Saúde Coletiva Prof (a) Responsável: Roseli Aparecida de Mello Bergamo

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

CÂMARA TÉCNICA ORIENTAÇÃO FUNDAMENTADA Nº 023/2016

Níveis de Atenção à saúde Origem do SUS

INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE DOENÇA FALCIFORME SAÚDE

HEMOCENTRO RP PROCEDIMENTO OPERACIONAL AMBULATÓRIO DE HEMOGLOBINOPATIA

CONGRESSO DAS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE 2015

Circular 577/2012 São Paulo, 04 de dezembro de 2012.

Iº Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde

Depende da aprovação do Plano

GESTÃO DA CLINICA E A INSERÇÃO DAS UPA24H NA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

PORTARIA Nº 210 DE 15 DE JUNHO DE 2004

Brasília-DF, abril de 2012.

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs

Construção da Linha Regional de Cuidado do Sobrepeso e Obesidade. Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN/DAB/SAS) Ministério da Saúde

Redes de Atenção à Saúde no SUS Adriano de Oliveira DARAS/SAS/MS

Brasília, 20 de novembro de

CONGRESSO COSEMSRS/2016. Sistema de Gerenciamento de Consultas

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5

3 Centro Regional de Especialidades (Ambulatório de Especialidades):

Ampliar as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica; FINALIDADES

QUAIS SÃO E COMO FAZER A GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO SUS? FINANCIAMENTO ESTADUAL

RESOLUÇÃO CIB Nº 34, DE

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do

Acesso ao pré-natal garantido segundo os critérios de qualidade do Ministério da Saúde

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

PORTARIA Nº 2.080, DE 31 DE OUTUBRO DE 2003

Projeto Qualisus. Paulo de Tarso Coordenação Executiva de Projetos DIPE / SE / Ministério da Saúde. Brasília-DF, junho de 2004.

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 793, DE 24 DE ABRIL DE 2012

REGULAÇÃO: acesso equânime, racional e oportuno

Transcrição:

ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL RESOLUÇÃO Nº 066/13 - IB/RS omissão Intergestores Bipartite/RS, no uso de suas atribuições legais, e considerando: a Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que regulamenta o Sistema Único de Saúde; a Portaria GM nº 1391, de 16 de agosto de 2005, que ao instituir no âmbito do Sistema Único de Saúde, as diretrizes para a Política Nacional de tenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias, determina a garantia da continuidade do atendimento das pessoas diagnosticadas com hemoglobinopatias pelo Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), na rede de assistência do SUS a partir, prioritariamente, da Hemorrede Pública, e a promoção da assistência às pessoas com diagnóstico tardio de Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias; o decreto nº 45.555, de 19 de março de 2008, que institui a Política Estadual de tenção Integral às pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias, com o objetivo de identificar indivíduos com a Doença Falciforme e oferecer assistência médica e psicossocial, aconselhamento genético não diretivo, medicamentos e imunobiológicos necessários; a Portaria nº 992, de 13 de maio de 2009, que institui a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra; a Resolução IB/RS nº 63, de 25 de março de 2010, que aprova a Politica Estadual de tenção Integral à Saúde da População Negra; a Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010, que institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica; cujo apítulo I, rt. 6º, ao dispor sobre o direito à saúde da população negra, refere que esse direito será garantido pelo poder público mediante políticas universais, sociais e econômicas destinadas à redução do risco de doenças e de outros agravos; o decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, que dispõe sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS estabelecendo as Redes de tenção à Saúde nas Regiões de Saúde, considerando o ontrato Organizativo da ção Pública da Saúde o qual organiza e integra as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, definindo as responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e serviços de saúde; as contribuições e orientações do omitê Técnico de Saúde da População Negra do Estado do Rio Grande do Sul, instituído pela Portaria nº

ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL 842, de 24 de outubro de 2012; que uma vez realizado o diagnóstico de Doença Falciforme, as pessoas residentes em qualquer localidade do estado do RS são atualmente atendidas em apenas três Serviços de Referência: Triagem Neonatal Hospital Materno Infantil Presidente Vargas e entros de Referência em Hematologia Hospital de línicas de Porto legre e Grupo Hospitalar onceição, todos sediados em Porto legre; que a Política Estadual de tenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias segue os passos de promoção, proteção, recuperação e reabilitação em saúde e que o Estado, por meio da oordenação Estadual da Saúde da População Negra / Departamento de ções em Saúde DS, é responsável em implementar essa política. RESOLVE: rt. 1º - Institui nas Redes de tenção à Saúde (RS) do Estado do Rio Grande do Sul a Linha de uidado Integral às Pessoas com Doença Falciforme (nexo I), estabelece diretrizes para sua organização e dá outras providências. rt. 2º - finalidade desta Linha de uidado Integral é fortalecer e qualificar a atenção ao usuário com Doença Falciforme diagnosticadas ou não pela triagem neonatal, por meio do acolhimento, do estabelecimento de vínculo, da responsabilização dos serviços, da regionalização e equidade em todos os níveis de atenção. rt. 3º - onstituem-se diretrizes para a organização da Linha de uidado Integral às Pessoas com Doença Falciforme: I. Organização da oferta integral de cuidados na Rede de tenção à Saúde (RS) por meio da definição de competências de cada nível de atenção, do estabelecimento de mecanismos de comunicação entre eles e da garantia dos recursos necessários à sua implantação e implementação, segundo os planejamentos municipais em articulação ao estadual e, os princípios e diretrizes de universalidade, equidade, regionalização, hierarquização e integralidade da atenção à saúde; II. Implementação de um sistema de informação que permita a construção de um banco de dados estatísticos/epidemiológicos único sobre o Traço ou Doença Falciforme, o acompanhamento do cuidado, a gestão de casos e a regulação do acesso aos Serviços de Referência, assim como o monitoramento e a avaliação das ações e serviços; III. Monitoramento e quantificação da incidência de crianças nascidas com o Traço ou Doença Falciforme obtida com a triagem neonatal, bem como das pessoas com diagnóstico tardio, para o estabelecimento de

ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL indicadores e metas de acompanhamento e avaliação que viabilizem a organização da rede de serviços em cada região de saúde, considerando os vários níveis de atenção; IV. Encaminhamento mensal dos dados estatísticos/ epidemiológicos para o DS / oordenação Estadual da Saúde da População Negra; V. Promoção do acolhimento humanizado dos usuários com sintomas da Doença Falciforme na tenção Básica e referenciamento para o Serviço de Referência, a fim de que este proceda com os cuidados necessários; VI. onstrução de processos de qualificação e integração sistêmica entre a tenção Básica e os Serviços de Referência em Doença Falciforme, por meio do apoio matricial e do compartilhamento das práticas em saúde nos territórios; VII. Fornecimento direto aos usuários dos medicamentos disponíveis na rede pública para o tratamento das condições patológicas relacionadas à Doença Falciforme (penicilina, hidroxiuréia, imunobiológicos, analgésicos, deferasirox e ácido fólico) nos Serviços de Referência; VIII. Garantia da realização do exame de eletroforese de hemoglobina, por meio da centralização do volume em Serviços Laboratoriais de Referência; IX. onscientização das unidades de urgências e hospitalares para recebimento e priorização de atendimento a essas pessoas com garantia de acesso pleno e imediato ao atendimento; X. Formação dos profissionais da saúde para o diagnóstico, tratamento, orientação e aconselhamento genético das pessoas com Traço ou Doença Falciforme; rt. 4º - Ficam definidas as competências gerais dos diferentes serviços da Rede de tenção do SUS para promoção, proteção e manutenção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, orientação e aconselhamento genético das pessoas com Traço ou Doença Falciforme, nos seguintes termos: I. Serviços de tenção Básica: a. Realizar a triagem neonatal, cuja coleta do material biológico deve ocorrer durante a primeira semana de vida do bebê, precisamente no quinto dia útil; b. Realizar acolhimento de usuários que apresentam sintomas da Doença Falciforme; c. oletar o material biológico e encaminhar ao serviço laboratorial de referência para diagnóstico; d. Receber o resultado dos exames e, em caso positivo, realizar busca ativa da pessoa diagnosticada com o Traço ou Doença Falciforme; e. Realizar acolhimento, cadastramento e orientação genética junto às pessoas diagnosticadas com o Traço ou Doença Falciforme, na

ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL perspectiva do estabelecimento de vínculo e responsabilização pelos cuidados de saúde; f. Encaminhar para Serviço de Referência em Doença Falciforme, por meio da regulação, para procedimentos necessários; g. Realizar exames complementares, quando necessários, as imunizações básicas e especiais, assim como a prescrição e a dispensação de medicamentos, tais como: ácido fólico de uso contínuo, penicilina e/ou eritromicina profilática obrigatório até os cinco anos, e analgésicos, antiinflamatórios e outros quando indicados; h. Viabilizar o deslocamento dos usuários para tratamento e controle hematológico periódico e, quando necessário, tratamento especializado em outros municípios, quando o município de residência do usuário não possuir esses serviços; i. Garantir às crianças com Doença Falciforme, e também a outras faixas etárias, todas as vacinas especiais, medida importante na prevenção de infecções e primeira causa de óbito na infância. Possibilitar a garantia dos reforços de vacinas antipneumocócicas e primeira imunização para adolescentes ou adultos não vacinados. j. Realizar ações para a divulgação da Doença Falciforme por meio da educação popular em saúde, de forma intersetorial e com participação do controle social; II. Serviços de Referência em Doença Falciforme a. Executar a rotina dos procedimentos especializados como exames de imagem, doppler transcraniano, protocolo de hidroxiuréia, quelação de ferro e outros que compõem a atenção especializada. b. Desenvolver atividades de informação e orientação genética às pessoas com doença e realizar acolhimento e aconselhamento genético destas pessoas e de suas famílias considerando a solicitação das mesmas. c. Realizar promoção, proteção e manutenção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, orientação e aconselhamento genético extensivo a familiares, das pessoas com Doença Falciforme; d. Realizar apoio matricial e compartilhamento de práticas em saúde nos territórios, junto aos serviços e equipes da tenção Básica; e. Estabelecer um fluxo de encaminhamento e viabilizar o acesso da pessoa com Doença Falciforme às várias especialidades, para o diagnóstico, o acompanhamento e o tratamento das diversas alterações específicas relacionadas aos danos crônicos dos órgãos ou resultantes de eventos agudos que necessitem de nefrologia, pneumologia, cardiologia, endocrinologia, neurologia, cirurgia, fisioterapia, psicologia, etc; f. Orientar o usuário com relação ao retorno à tenção Básica e/ou ao acompanhamento no Serviço de Referência;

ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL rt. 5º - Linha de uidado Integral que é objeto desta Resolução será traduzida em etapas de pactuação municipais e de serviços a serem cumpridas conforme cronograma expresso no nexo II. publicação. rt. 6º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua Porto legre, 08 de março de 2013. IRO ONI Presidente da omissão Intergestores Bipartite/RS

ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL NEXO I RESOLUÇÃO Nº 066/13 IB/RS Linha de uidado Integral às Pessoas com Doença Falciforme do Estado do Rio Grande do Sul tividade ou ção. Decisão. onexão. Direção e Fluxos. Linha de uidado Integral às Pessoas com Doença Falciforme do Estado do Rio Grande do Sul expressa os fluxos de atenção garantidos aos usuários, na perspectiva de atender as suas necessidades de saúde. Ela desenha o itinerário que uma pessoa com Doença Falciforme deve fazer por dentro das Redes de tenção à Saúde (RS) do SUS, desde a tenção Básica, o Serviço de Referência, até a média e alta complexidade, segundo as diretrizes das Políticas Estadual e Nacional de tenção Integral à Pessoa com Doença Falciforme. o incorporar o princípio de integralidade, ela complexifica a atenção, haja vista que o cuidado deve agregar ações preventivas, curativas e de reabilitação, bem como proporcionar o acesso aos recursos científicos e tecnológicos necessários. O cuidado integral dever ser materializado no acolhimento do trabalhador em saúde, no estabelecimento de vínculo com o serviço, na responsabilização diante do problema de saúde e na regionalização mediante as necessidades territoriais em saúde da população gaúcha.

TENÇÃO BÁSI USUÁRIO: riança / dolescente / dulto / Idoso. ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL INÍIO SINTOM D DOENÇ TRIGEM DE Hb S POSITIV (Traço Falciforme). PRÉ-NTL (REDE EGONH). TRIGEM NEONTL IMUNIZÇÃO Doença Falciforme Doença Falciforme BUS TENDIMENTO N UNIDDE BÁSI / ESF. oleta e Encaminhamento do sangue coletado para eletroforese de hemoglobina para os Laboratórios dos Serviços de Referência. Resultado Positivo? Busca tiva Orientação Genética. Encaminhamento para Serviço de Referência em DF para conselhamento Genético TRTMENTO SÚDE BUL Traço Falciforme Traço Falciforme FIM FIM

UNIDDE DE URGÊNI/EMERGÊNI B ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL B SE BUS TENDIMENTO NO SERVIÇO DE URGÊNI / EMERGÊNI. Realizar valiação línica. Há necessidade de Internação? Encaminhar para Hospital de Média ou lta omplexidade. OU D E Primeira Transfusão: Fenotipar em Rh / K / Fy /Jk. Em toda transfusão realizar, Isogrupo e Filtro de leucócito. Necessidade de Transfusão? Encaminhamento para Serviço de Referência em DF? B

TENÇÃO ESPEILIZD MBULTORIL SERVIÇO DE REFERÊNI EM DOENÇ FLIFORME ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL E cuidados ou procedimentos de maior densidade tecnológica? Necessidades de outras Especialidades? EFETUR ONSULT ESPEILIZD. Encaminhar e gendar Exames. onsulta Especializada em DF com resultado dos exames. conselhamento Genético Extensivo a Família? Primeira Transfusão: Fenotipar em Rh / K / Fy /Jk. Em toda transfusão realizar, Isogrupo e Filtro de leucócito. Necessidade de Transfusão? Hidroxiureia e ou outros Medicamentos?

TENÇÃO ESPEILIZD HOSPITLR DE MÉDI OMPLEXIDDE D ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL D Necessidade de Transfusão? Primeira Transfusão: Fenotipar em Rh / K / Fy /Jk. Em toda transfusão realizar, Isogrupo e Filtro de leucócito. D EFETUR INTERNÇÃO. Manter atendimento e acompanhamento de intercorrências. LT HOSPITLR tenção Especializada? cuidados ou procedimentos de maior densidade tecnológica? Encaminhar para Hospital de lta omplexidade. E

TENÇÃO ESPEILIZD HOSPITLR DE LT OMPLEXIDDE E ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL E Transfusão? Primeira Transfusão: Fenotipar em Rh / K / Fy /Jk. Em toda transfusão, realizar Isogrupo e Filtro de leucócito. E EFETUR INTERNÇÃO. Manter atendimento e acompanhamento de intercorrências. LT HOSPITLR. tenção Especializada?

ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL NEXO II RESOLUÇÃO Nº 066/13 IB/RS ronograma ÇÃO SERVIÇOS ENVOLVIDOS PERÍODO Implantar Linha de uidado Integral às Pessoas com Doença Falciforme na HEMORREDE Implantar Linha de uidado Integral às Pessoas com Doença Falciforme em três Hospitais Habilitação de laboratórios para a realização da Eletroforese de Hemoglobina apacitação dos profissionais HEMORGS (Porto legre), HEMOS (axias do Sul) e HEMOPEL (Pelotas) HEMOSR (Santa Rosa), HEMOPSSO (Passo Fundo) e HEMOSM (Santa Maria) Hospital São Vicente de Paulo (Passo Fundo), Hospital Universitário Dr. Miguel Riet orrêa Junior (Rio Grande), Hospital Universitário de Santa Maria (Santa Maria) LEN (Porto legre) e Laboratório do Hospital São Vicente de Paulo (Passo Fundo) HEMORREDE, tenção Básica e Especializada 1º e 2º semestre de 2013 1º e 2º semestre de 2014 1º e 2º semestre de 2013 1º e 2º semestre de 2013 1º e 2º semestre de 2013, de 2014 e de 2015