FALSIDADE IDEOLÓGICA FALSIDADE IDEOLÓGICA FALSIDADE IDEOLÓGICA FALSIDADE IDEOLÓGICA 15/9/2009 FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR



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FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. FALSIFICAÇÃO DE DOCUMENTO PARTICULAR DOCUMENTO PARTICULAR: ANALISA-SE POR EXCLUSÃO Forma escrita, autor determinado, escrito que possua manifestação de vontade ou exposição de um fato, relevância jurídica FALSIDADE IDEOLÓGICA Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular. FALSIDADE IDEOLÓGICA DOCUMENTO VERDADEIRO CONTEÚDO FALSO OMITIR DECLARAÇÃO QUE DEVERIA CONSTAR: CONDUTA OMISSIVA PRÓPRIA. DEVER DE AGIR. SÓ SE CONFIGURA O DELITO DE HOUVER A OBRIGAÇÃO LEGAL DE AGIR DEVE HAVER NORMA QUE OBRIGUE A PESSOA A FAZER A DECLARAÇÃO FALSIDADE IDEOLÓGICA FAZER INSERIR DECLARAÇÃO FALSA OU DIVERSA DA QUE DEVERIA CONSTAR: FALSIDADE IDEOLÓGICA INDIRETA QUEM EFETIVA A FALSIDAADE É UM TERCEIRO, ATRAVÉS DA INFORMAÇÃO FALSA PRESTADA PELO AGENTE A DECLARAÇÃO DEVE SER CAPAZ DE FORMALIZAR O DOCUMENTO POR SI SÓ. SE O FUNCIONÁRIO TIVER QUE VERIFICAR A VERACIDADE DA INFORMAÇÃO, NÃO HÁ CRIME. FALSIDADE IDEOLÓGICA INSERIR DECLARAÇÃO FALSA OU DIVERSA DA QUE DEVERIA CONSTAR: FALSIDADE IDEOLÓGICA DIRETA O PRÓPRIO AGENTE INSERE A DECLARAÇÃO FALSA CONTEÚDO DO FALSO DEVE SER JURIDICAMENTE RELEVANTE, CAPAZ DE CRIAR, ALTERAR OU EXTINGUIR RELAÇÕES JURÍDICAS, CONSTITUINDO A ESSÊNCIA DO ATO OU DOCUMENTO 1

FALSIDADE IDEOLÓGICA FALSIDADE IDEOLÓGICA X FALSIFICAÇÃO DOCUMENTAL FALSO IDEAL RECAI SOBRE A INFORMAÇÃO, FALSO MATERIAL SOBRE O PRÓPRIO DOCUMENTO FALSO IDEAL NÃO REQUER PROVA PERICIAL, FALSO MATERIAL REQUER FALSO PARCIAL: O AUTOR NÃO TEM LEGITIMIDADE PARA PREENCHER O DOCUMENTO FALSIDADE IDEOLÓGICA CRIME COMUM PORÉM O AUTOR DEVE TER LEGITIMIDADE PARA PREENCHER O DOCUMENTO, CASO CONTRÁRIO É FALSIFICAÇÃO CONSUMA-SE COM A OMISSÃO OU INCLUSÃO DE DADO FALSO TENTATIVA POSSÍVEL COM EXCEÇÃO DA CONDUTA??? UNISSUBJETIVO FORMAL FALSIDADE IDEOLÓGICA Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte. Não confundir com delitos do 241 (registro de nascimento inexistente) e 242 (Dar parto alheio como próprio; registrar como seu o filho de outrem; ocultar recém-nascido ou substituí-lo, suprimindo ou alterando direito inerente ao estado civil ) FALSO RECONHECIMENTO DE FIRMA OU LETRA Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra que o não seja: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público; e de um a três anos, e multa, se o documento é particular. FALSO RECONHECIMENTO DE FIRMA OU LETRA Firma: assinatura manuscrita ou gravada Letra: símbolo gráfico representativo dos fonemas do idioma ELEMENTO SUBJETIVO É O DOLO SE HOUVER SEMELHANÇA, APLICA-SE O ERRO DE TIPO, ART. 20 CP FALSO RECONHECIMENTO DE FIRMA OU LETRA SE A FINALIDADE FOR ELEITORAL ART 352 DO CÓDIGO ELEITORAL CRIME PRÓPRIO CO-AUTOR CIVIL SÓ PODE SER COMETIDO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO HABILITADO COM A FUNÇÃO ESPECÍFICA DE RECONHECER FIRMA/LETRA TABELIÃO, ESCREVENTE, OFICIAL DE REGISTRO CIVIL) 2

FALSO RECONHECIMENTO DE FIRMA OU LETRA FORMA LIVRE, FORMAL, CONSUMA- SE COM O RECONHECIMENTO, UNISSUBJETIVO, PLURISSUBSISTENTE, ADMITINDO TENTATIVA AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA PARA TODAS AS MODALIDADES E TODOS OS DOCUMENTOS CERTIDÃO OU ATESTADO IDEOLOGICAMENTE FALSO Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem: Pena - detenção, de dois meses a um ano. CERTIDÃO OU ATESTADO IDEOLOGICAMENTE FALSO DISTINÇÃO COM FALSIDADE IDEOLÓGICA: Objeto material é certidão ou atestado ao invés de documento Conteúdo da falsidade: fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público ou isenção de ônus ou de serviço de caráter público ou qualquer outra vantagem de caráter público CERTIDÃO OU ATESTADO IDEOLOGICAMENTE FALSO Atestado: testemunho ou depoimento de funcionário público Certidão: documento oriundo de repartição pública, ou que nela tramita. CRIME PRÓPRIO DE FUNCIONÁRIO PÚBLICO Fato praticado para fins eleitorais: aplica-se o 350 do Código Eleitoral. FALSIDADE MATERIAL DE ATESTADO OU CERTIDÃO 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem: Pena - detenção, de três meses a dois anos. 2º - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se, além da pena privativa de liberdade, a de multa. FALSIDADE MATERIAL DE ATESTADO OU CERTIDÃO FALSO MATERIAL CRIME COMUM CONSUMA-SE COM A FALSIFICAÇÃO (DOUTRINAS CONTRÁRIAS ENTREGA A TERCEIRO, EFETIVO USO) UNISSUBJETIVO PLURISSUBSISTENTE 3

FALSIDADE DE ATESTADO MÉDICO Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso: Pena - detenção, de um mês a um ano. Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa FALSIDADE DE ATESTADO MÉDICO MATERIALMENTE ATESTADO VERDADEIRO IDEOLOGICAMENTE FALSO PACIENTE QUE USA O ATESTADO FALSO 304 (USO DE DOCUMENTO FALSO) MÉDICO QUE USA APÓS A FALSIDADE RESPONDE SÓ PELO 302 FALSIDADE DE ATESTADO MÉDICO FALSIDADE SOBRE QUESTÕES REFERENTES À ATIVIDADE MÉDICA E RELEVANTES REPOUSO, PRESENÇA EM CONSULTA, AFASTAMENTO, ATESTAR DOENÇA, ETC INDEPENDE DE MOTIVAÇÃO (DOLO) ESPECÍFICO FALSIDADE DE ATESTADO MÉDICO CRIME COMUM OU PRÓPRIO??? LIVRE FORMAL CONSUMA-SE SE COM A ENTREGA DO ATESTADO IDEOLOGICAMENTE FALSO UNISSUBJETIVO PLURISSUBSISTENTE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA OU CONDICIONADA??? REPRODUÇÃO OU ADULTERAÇÃO DE SELO OU PEÇA FILATÉLICA Art. 303 - Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica que tenha valor para coleção, salvo quando a reprodução ou a alteração está visivelmente anotada na face ou no verso do selo ou peça: Pena - detenção, de um a três anos, e multa. Parágrafo único - Na mesma pena incorre quem, para fins de comércio, faz uso do selo ou peça filatélica REPRODUÇÃO OU ADULTERAÇÃO DE SELO OU PEÇA FILATÉLICA REVOGADO TACITAMENTE PELA LEI 6.538/78, ART. 39 PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE OU ESPECIFICIDADE INAPLICABILIDADE DO CP 4

REPRODUÇÃO OU ADULTERAÇÃO DE SELO OU PEÇA FILATÉLICA REPRODUÇÃO E ADULTERAÇÃO DE PEÇA FILATÉLICA Art 39 - Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica de valor para coleção, salvo quando a reprodução ou a alteração estiver visivelmente anotada na face ou no verso do selo ou peça: pena: detenção, até dois anos, e pagamento de três a dez dias-multa. FORMA ASSIMILADA Parágrafo único - Incorre nas mesmas penas, quem, para fins de comércio, faz uso de selo ou peça filatélica de valor para coleção, ilegalmente reproduzidos ou alterados. USO DE DOCUMENTO FALSO Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à alteração USO DE DOCUMENTO FALSO USO EFETIVO FALSIFICAÇÃO NÃO PODE SER GROSSEIRA CÓPIA NÃO É DOCUMENTO CÓPIA AUTENTICADA É PORTE NÃO É CRIME, A MENOS QUE SEJA DOC. DE PORTE OBRIGATÓRIO CNH, CRVL USO DE DOCUMENTO FALSO CONSUMA-SE COM O USO TENTATIVA POSSÍVEL?? A CONDUTA PODE SER FRACIONADA? COMUM, FORMAL, INSTANTÂNEO, UNISSUBJETIVO SUPRESSÃO DE DOCUMENTO Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o documento é público, e reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é particular SUPRESSÃO DE DOCUMENTO DOLO DE REALIZAR QUALQUER UMA DAS CONDUTAS DOLO ESPECÍFICO OBJETO MATERIAL É DOCUMENTO PÚBLICO OU PARTICULAR, ORIGINAL, DO QUAL O AGENTE NÃO PODIA DISPOR AUTOS DE PROCESSO - 356 5

SUPRESSÃO DE DOCUMENTO A MERA RETENÇÃO NÃO CARACTERIZA O DELITO, A MENOS QUE O INTERESSADO NÃO CONSIGA, EM RAZÃO DELA, SABER O PARADEIRO DO DOCUMENTO CONSUMA-SE COM A DESTRUIÇÃO, SUPRESSÃO OU OCULTAÇÃO NÃO EXIGE EFETIVA OBTENÇÃO DE VANTAGEM OU PREJUÍZO ALHEIO SUPRESSÃO DE DOCUMENTO FORMA LIVRE, COMUM, FORMAL, INSTANTÂNEO, UNISSUBJETIVO, PLURISSUBSISTENTE 12) Caio, valendo-se de sua condição de tabelião do 2o. Registro Civil de Andradina-SP, altera o assentamento de registro civil de Mévio, com escopo de alterar a data de seu nascimento. Ao assim agir, Caio: a) )Não pratica crime algum, já que é portador de fé pública. b) Pratica o crime de certidão ou atestado ideologicamente falso. c) Pratica o crime de falsidade ideológica. d) Pratica o crime de falsidade material de certidão. e) Pratica o crime de falsidade de atestado. 14) Mévio, particular, altera o teor de atestado médico obtido em consulta, para o fim de ficar mais tempo sem comparecer ao seu trabalho. Ao assim agir, pratica o crime de: a) falsidade material de atestado. b) falsidade d de atestado t médico. c) certidão ou atestado ideológicamente falso. d) falso reconhecimento de letra. e) falsidade ideológica. 19) Batista, perito designado pelo Juízo da Comarca de Andradina, faz afirmação falsa em laudo por ele elaborado, em troca de propina oferecida pelo advogado de uma das partes em processo judicial criminal. Antes, porém, de vir a ser proferida a sentença, Batista t se retrata t contando a verdade. Ao assim agir: a) não será punido, pois se retratou. b) não pratica crime de falso testemunho. c) não pratica crime de falsidade ideológica. d) pratica o crime de corrupção passiva. e) somente é crime se o funcionário que ordenar for hierarquicamente superior 37) Nos crimes contra a fé pública: (a) constitui causa de aumento de pena no crime de falsidade ideológica, a alteração de assentamento de registro civil.(b) a intenção de lucro é elemento do tipo do crime de falsidade de atestado médico.(c) constitui causa de aumento de pena no crime de falsificação de documento público, ser o agente funcionário público, mesmo que não cometa o crime prevalecendo-se do cargo.(d) não é punível aquele que sendo funcionário público contribui para o licenciamento ou registro do veículo remarcado ou adulterado, fornecendo indevidamente material ou informação oficial 6

38) Assinale a alternativa correta sobre crimes contra a Fé Pública. (a) A alteração de documento subtraído, com a substituição da fotografia da vítima do furto pela do agente, passando este a utilizá-lo, configura o crime de falsidade documental (art. 297 do Código Penal).(b) Caracteriza o delito de falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) a inserção de declaração falsa em assentamento de registro civil, dizendo-se solteiro o declarante para possibilitar o registro de filho adulterino.(c) Para a configuração do crime de uso de documento falso (art. 304 do Código Penal), é indiferente que a carteira de habilitação fraudulenta saia da esfera do agente por iniciativa dele próprio, ou por exigência da autoridade.(d) Pode o particular, como o funcionário público, cometer o crime de certidão ou atestado ideologicamente falso, previsto no art. 301 do Código Penal. 39) O comerciante que alterar seu livro mercantil verdadeiro, para obter redução de ICMS, praticará: (a) crime contra a ordem econômica; (b) crime contra a ordem social; (c) crime contra a ordem tributária; (d) crime contra a fé pública 32) João alterou documento verdadeiro emanado de entidade paraestatal. João responderá por crime de falsificação de documento público. falsificação de documento particular falsidade ideológica. falsificação de selo ou sinal público supressão de documento 33) Assinale a alternativa INCORRETA: a) Omitir, nos documentos destinados a fazer prova perante a previdência social, o nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços, caracteriza o crime de falsificação de documento público. b) O crime de falsidade de atestado médico consuma-se com a entrega pelo médico do atestado falso ao paciente para justificar a sua ausência ao trabalho, independentemente de qualquer outro resultado ou conseqüência. c) Tipifica o crime de falsidade ideológica a conduta de quem insere ou faz inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita em cartões-ponto e recibos de salários, com o fim de prejudicar direitos dos trabalhadores. d) O crime de falsidade de atestado médico consuma-se com o uso efetivo do atestado pelo pacienta, justificando sua ausência no trabalho, sendo admitida a tentativa quando o médico entrega o atestado médico falso, mas o paciente não usa. DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Lesam interesses da administração do Estado, atingindo ou não o PATRIMÔNIO público Incluem os crimes funcionais, descritos no capítulo I, onde o Sujeito Ativo é funcionário público DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Funcionário público, para fins penais, é todo aquele que, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública - 327 7

DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Func. Público Estrangeiro - Art. 337-D. Considera-se funcionário público estrangeiro, para os efeitos penais, quem, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública em entidades estatais ou em representações diplomáticas de país estrangeiro. DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRIMES DO ART. 312 AO 326 SÃO PRÓPRIOS SUJEITO ATIVO É O FUNCIONÁRIO PÚBLICO PARTICULARES PODEM SER ENQUADRADOS DESDE QUE CONCORRAM COMO CO- AUTORES OU PARTÍCIPES SUJEITO PASSIVO ESTADO E, SUBSIDIARIAMENTE, QUEM SOFRE O PREJUÍZO PATRIMONIAL 1) O que são crimes funcionais: a) são aqueles praticados em prejuízo da administração Pública b) são os que só podem ser praticados por pessoas que exerçam erçam funções públicas. c) é exatamente o oposto aos crimes de responsabilidade. d) são os cometidos pelos indivíduos em prejuízo das funções públicas 02) Indique a alternativa incorreta: a) o crime funcional próprio é aquele em que a ausência da qualidade referente ao exercício da função pública por parte do agente, causa a inexistência do próprio crime. b) o crime funcional impróprio é aquele em que a ausência da qualidade referente ao exercício da função pública por parte do agente, não causa a inexistência do crime, mas a capitulação em outro crime. c) todos os crimes funcionais, na ausência da qualidade de exercente de uma função pública, implicará na inexistência de crime. d) os crimes funcionais também são denominados de crimes de responsabilidade. e) todas as alternativas estão corretas. 22) Para fins de tipificação como ilícito penal na forma Do Código Penal, considera-se funcionário público ou está a ele equiparado a) ocupante de cargo ou emprego públicos na administração direta, excluídos aqueles que integram a estrutura da administração indireta. b) apenas o ocupante de cargo efetivo que goze de estabilidade. c) o funcionário público concursado, excluídos os comissionados. d) aquele que exercer cargo, emprego ou função pública, ainda que transitoriamente e) aquele que ocupar cargo ou emprego públicos, excluídos os comissionados 03) Quais são as espécies de crimes funcionais: a) próprios e impróprios. b) próprios, impróprios e de responsabilidade. c) próprios, de responsabilidade. d) impróprios e de responsabilidade. 8

**PECULATO ART. 312** Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. **PECULATO ART. 312** PECULATO APROPRIAÇÃO CAPUT PRIMEIRA PARTE Objeto material: qualquer bem móvel inclusive energia elétrica REQUISITOS: POSSE OU DETENÇÃO LÍCITA POSSE OU DETENÇÃO EM RAZÃO DO CARGO INVERSÃO DA POSSE EM PROVEITO PRÓPRIO OU ALHEIO **PECULATO ART. 312** REQUISITOS: ENTREGA ESPONTÂNEA DO BEM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA ROUBO OU EXTORSÃO FRAUDE ESTELIONATO **PECULATO ART. 312** CONSUMAÇÃO: QUANDO OCORRE A INVERSÃO DO ÂNIMO DA POSSE A) AGENTE PRATICA ATO DE DISPOSIÇÃO VENDE, DOA, USA, GASTA, CONSOME, DISPÕE, ETC B) AGENTE RECUSA-SE A DEVOLVER O BEM CRIME MATERIAL **PECULATO ART. 312** TENTATIVA POSSÍVEL QUANDO O AGENTE CONSUMA O DELITO PRATICANDO ATO DE DISPOSIÇÃO NÃO É POSSÍVEL QUANDO O AGENTE RECUSA-SE A DEVOLVER O BEM NESTE CASO A CONDUTA É UNISSUBSISTENTE **PECULATO ART. 312** PECULATO-DESVIO CAPUT SEGUNDA PARTE DESVIO EM PROVEITO PRÓPRIO OU ALHEIO DOLO ESPECÍFICO BENEFÍCIO PODE SER MORAL OU MATERIAL CONSUMA-SE COM O DESVIO, INDEPENDE DA OBTENÇÃO DA VANTAGEM CRIME MATERIAL 9

**PECULATO ART. 312** TENTATIVA É POSSÍVEL DESVIO EM FAVOR DA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS PÚBLICAS (315) PECULATO FURTO ART. 312 1º Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. PECULATO FURTO ART. 312 1º PECULATO IMPRÓPRIO USA A CONDIÇÃO DE FUNCIONÁRIO PARA FURTAR OU CONCORRE DOLOSAMENTE PARA QUE SEJA FURTADO A CONDIÇÃO DE FUNCIONÁRIO DEVE SER ELEMENTO FACILITADOR EFETIVO CONSUMAÇÃO RETIRADA DO BEM DA ESFERA DE PROTEÇÃO DA VÍTIMA TENTATIVA POSSÍVEL PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM ART. 313 Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. PECULATO MEDIANTE ERRO DE OUTREM ART. 313 Se o erro foi provocado, é estelionato A tentativa é possível, quando não consuma a apropriação Só se consuma quando o agente dispõe da coisa como própria ou recusa-se a restituir Erro pode ser sobre a coisa que é entregue, a pessoa que a recebe ou a obrigação a qual se origina INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES 313 - A Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa Duas possibilidades de dolo específico PECULATO ELETRÔNICO PECULATO PIRATARIA DE DADOS 10

MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES ART 313 - B Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa. Não exige dolo específico Configura com a alteração ou modificação MENOR POTENCIAL OFENSIVO PECULATO ELETRÔNICO PECULATO HACKER PECULATO CULPOSO ART. 312 2º Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano Facilita o crime de outrem por negligência, imprudência ou imperícia PECULATO CULPOSO ART. 312 2º FUNCIONÁRIO DE ALGUM MODO CONCORRE PARA CRIME DOLOSO (DE QUALQUER TIPO) DE OUTREM (PARTICULAR OU NÃO) CONSUMA-SE COM A EFETIVA CONSUMAÇÃO DO CRIME PARA O QUAL O FUNCIONÁRIO CONCORREU. CRIME CULPOSO ADMITE TENTATIVA??? PECULATO CULPOSO REPARAÇÃO DO DANO 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta EXTINGUE SOMENTE O CRIME CULPOSO, NÃO O DOLOSO QUE FOI FACILITADO POR ELE DEVOLVE O OBJETO OU PAGA O DANO EXTRAVIO, SONEGAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO ART. 314 CP Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente: Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave Crime subsidiário Em benefício próprio ou alheio art. 305 CP supressão de documento EXTRAVIO, SONEGAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO ART. 314 CP Pode atingir o bem total ou parcialmente Permanente salvo na modalidade inutilização Autor particular ou funcionário que não é responsável pela guarda do bem art. 337 - subtração ou inutilização de livro ou documento) Procurador ou advogado que inutiliza ou não restitui objeto de valor probatório 356 - sonegação de papel ou objeto de valor probatório 11

EXTRAVIO, SONEGAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO ART. 314 CP Sonegar conduta omissiva, deixar de apresentar conduta unissubsistente. Não admite tentativat ti Consuma-se com a efetiva inutilização ou sonegação TOTAL OU PARCIAL, ainda que não haja consequência, nenhum resultado naturalístico. EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS ART. 315 CP Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS ART. 315 CP Verba estatal desviada PARA O ESTADO se for particular peculatofurto Deve haver destinação prevista em LEI Portaria, decreto administrativo, regulamento, orientação ilícito administrativo 23) Determinado funcionário público apropriou-se de dinheiro que lhe fora confiado em razão do cargo. A atitude enquadra-se na conduta típica de a) furto. b) Peculato c) Apropriação indébita d) Concussão e) Corrupção passiva 24) Na hipótese de peculato culposo, a reparação do dano depois da sentença irrecorrível implica na suspensão da pena. redução de três quintos da pena imposta exclusão da antijuricidade extinção da punibilidade redução de metade da pena imposta 27) Sobre o crime de PECULATO, considere: I. é crime que exige a qualidade de funcionário público do autor, ressalvada a hipótese de co-autoria. II. a apropriação ou o desvio pode ter como objeto bem imóvel. III. caracteriza-se pela apropriação ou desvio de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel. IV. configura-se somente se a apropriação for de bem público. V. não se caracteriza se a apropriação ou o desvio for de bem particular. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II c) III e IV b) I e III d) III, IV e V e) IV e V 12

28) O ressarcimento do dano, no crime de peculato doloso, a) extingue a punibilidade do agente se for anterior ao recebimento da denúncia. b) extingue a punibilidade do agente se for anterior à denúncia. c) não extingue a punibilidade do agente. d) extingue a punibilidade do agente se for anterior à sentença. e) extingue a punibilidade do agente se for anterior ao trânsito em julgado da sentença. 15) Pedro, funcionário da Prefeitura Municipal de Andradina, aplica o dinheiro que recebeu da União, em convênio firmado para construção de uma ponte, na edificação de um prédio comercial para ulterior especulação imobiliária. Ao assim agir, Pedro: a) não haverá praticado crime se a renda auferida pela especulação reverter em prol da Prefeitura. b) pratica o crime de peculato-desvio. c) pratica crime de emprego irregular de verbas públicas. d) pratica o crime de corrupção passiva. e) pratica o crime de prevaricação. **CONCUSSÃO ART. 316 CP** Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, masem razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa **CONCUSSÃO ART. 316 CP** Extorsão praticada por funcionário público com abuso de autoridade Concussão é usar o peso do cargo para obter facilidades Carteirada! Age em razão da função não precisa estar no exercício dela **CONCUSSÃO ART. 316 CP** **CONCUSSÃO ART. 316 CP** O autor não precisa prenunciar mal grave ou injusto. Basta usar o peso do cargo público Consuma-se com a exigência. Receber a vantagem é exaurimento Tentativa possível na forma escrita VANTAGEM INDEVIDA se for devida é abuso de autoridade Distinção com a corrupção passiva: na concussão o agente exige a vantagem indevida. Na corrupção, ele solicita. A PENA DA CORRUPÇÃO É MAIS GRAVE!!! 2 a 8 anos e multa na concussão 2 a 12 anos e multa na corrupção passiva 13

**CONCUSSÃO ART. 316 CP** Se houver violência ou grave ameaça à pessoa, o crime é de extorsão Ex: carcereiro cobra dinheiro para não colocar estuprador em cela fora do seguro Se o funcionário exige a vantagem para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social ou cobrá-los parcialmente, comete crime contra a ordem tributária 3 a 8 anos e multa 14