EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS - EPAMIG C L I P P I N G 16 a 18/01/2010 Produção Ascom
Estado de Minas 18/1/2010 Caderno Agropecuário
Hoje em dia 17/1/2010 Classificados
Diário do Comércio 16/1/2010 Agronegócio
Agrosoft 15/1/2010 www.agrosoft.org.br Epamig abre inscrições para curso técnico em agropecuária Epamig abre inscrições para curso técnico em agropecuária: Prédio sede do ITAC, da Epamig A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) recebe inscrições até3 de fevereiro para o Curso Técnico em Agropecuária no Instituto Técnico de Agropecuária e Cooperativismo (ITAC), em Pitangui (MG). O curso visa à formação de profissionais que poderão atuar na gestão do agronegócio, nas áreas do cooperativismo e na pesquisa agropecuária. O curso é simultâneo ao ensino médio e tem duração de três anos. O candidato deve ter concluído o ensino fundamental. No curso pós-médio a duração é de um ano e meio e é exigida a conclusão do ensino médio. Os dois cursos são realizados em tempo integral. Através de aulas teóricas e práticas os alunos aprendem preparação do solo até a colheita, preparação de galpões; atividades relativas à avicultura: das pintainhas até a galinha de postura; produções suínas e bovinas: ordenha e manejo; apicultura: do manejo ao beneficiamento dos produtos melíferos; laticínios: produção de derivados do leite. O curso oferece também em seu conteúdo: pesquisa agropecuária; importância do custo de produção (receitas e despesas) e cooperativismo. Os estudantes utilizarão uma infraestrutura de ensino instalada em área de mais de 10 mil metros quadrados, composta por edifício-sede e núcleos de atividades agropecuárias. Estes se localizam em uma fazenda com 460 hectares onde acontecem as atividades de bovinocultura de corte e leite; laticínios produção de iogurtes, queijos e doces; suinocultura e caprinocultura (médios animais); avicultura com animais de pequeno porte; apicultura com processamento de produtos apícolas. PESQUISA E ENSINO Há 19 anos o ITAC forma técnicos em agropecuária para condução de trabalhos técnicoadministrativos no agronegócio. Segundo a gerente de ensino do Instituto, Luci Lobato, a escola tem traçado um perfil de profissional capaz de responder com eficiência e de modo crítico às exigências do mercado. "Nossos alunos têm utilizado a informática em diversas atividades de campo, como ferramenta de trabalho", explicou. Luci conta que em 2009 a procura pelo curso do ITAC foi bem maior e também aumentou a empregabilidade dos formados. "Estabelecemos novos convênios de estágios e indicamos maior número de alunos para trabalhar em empresas do ramo", disse. EM 2010, NOVOS RECURSOS Em 2010, o ITAC contará com recursos do projeto Inovação Tecnológica aplicada ao Ensino Agropecuário, aprovado através do Programa Parceiro Vitae de apoio ao ensino agrotécnico, gerido pela Fundação de Apoio à Tecnologia (FAT). Serão destinados R$ 209 mil
para implantação de laboratórios multimídia, reestruturação do auditório com recursos multimídia, instalação de computadores na biblioteca, adaptação de sala de estudos com computadores para digitação e formatação e laboratório com configurações para o software CAD. Segundo o gerente de finanças do Instituto, Francisco Olavo, no Brasil foram aprovados 17 projetos e em Minas Gerais apenas três, sendo o ITAC uma das instituições beneficiadas. "É a segunda vez que participamos desse Programa. Em 2005 também obtivemos recursos para implantação de laboratórios", afirmou o gerente, que garantiu o empenho da equipe em 2009 para elaboração e aprovação de mais projetos. INSCRIÇÕES Os interessados devem apresentar os seguintes documentos: histórico escolar (original), carteira de identidade (cópia), comprovante de residência (cópia), certidão de nascimento (cópia), 3 fotos (3x4). As inscrições vão até o dia 3 de fevereiro e podem ser feitas através do e-mail ensinoitac@epamig.br. SERVIÇO Curso Técnico em Agropecuária da Epamig Inscrições: de 4 de janeiro a 3 de fevereiro de 2010 Instituto Técnico de Agropecuária e Cooperativismo (ITAC) Endereço: Rodovia BR 352, Km 35 Pitangui/MG INFORMAÇÕES Telefone: (37) 3271-4004 E-mail: ensinoitac@epamig.br FONTE Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais Assessoria de Comunicação da Epamig Telefones: (31) 3489-5022 ou (31) 3489-5023 Disponível em: http://www.agrosoft.org.br/agropag/213045.htm
Mídia News 15/1/2010 www.midianews.com.br Café lançará composto indutor de resistência em plantas A linha de pesquisa que abrange os métodos alternativos na indução de resistência contra doenças EMBRAPA Em breve estará em operação, na Universidade Federal de Lavras (Ufla), a biofábrica para o processamento em escala comercial do composto desenvolvido sob a coordenação do professor Mário Lúcio Vilela de Resende, que inova ao aliar a indução de resistência a doenças ao aproveitamento dos resíduos da cultura do café (folhas, cascas e restos de podas). A Ufla é uma das fundadoras do Consórcio Pesquisa Café, cujo programa de pesquisa é coordenado pela Embrapa Café. O composto é resultado de mais de cinco anos de pesquisa de base biotecnológica voltada para a inovação do manejo integrado na agricultura. Diferente dos outros produtos disponíveis no mercado, a formulação atua diretamente no sistema de defesa da planta e não nos agentes causadores das doenças. É como uma vacina, explica o professor Mário Lúcio, que direciona suas pesquisas para aplicações práticas no campo. Este direcionamento já rendeu dois pedidos de patentes, sendo que duas empresas já se mostraram interessadas em comercializar o produto. Para a cultura do café, a tecnologia é duplamente benéfica. Primeiro, porque os compostos são produzidos a partir de extratos denominados EFID 100 e ECFC, tendo como matéria prima principal o resíduo processado das lavouras de café. Usa-se uma matéria prima abundante, rica em compostos e de baixo custo, complementa o professor. Para completar,
testes do composto em lavouras cafeeiras demonstraram sucesso no controle da ferrugem, cercosporiose e phoma. O produto natural demonstrou eficiência semelhante ou melhor quando comparado aos produtos protetores comerciais disponíveis. Estes resultados vêm sendo avaliados e já renderam diversas dissertações e teses de doutorado. Os compostos passaram por testes de laboratório, avaliação em casa de vegetação e experimentos de campo. Dentre as culturas estudadas, além do café, destacam-se as culturas de eucalipto, roseira, algodão e tomate. Por ser um composto natural, também vem sendo avaliado seu resultado em lavouras orgânicas. PhD em Fitopatologia e especilista em bioquímica de plantas, Mário Lúcio destaca que embora o composto não traga imunidade total, pode ser considerado multiuso na defesa contra fungos e bactérias. Os compostos serão submetidos a pedido de registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Do ponto de vista científico, Mário Lúcio adianta que a próxima fase será direcionar os estudos sobre os compostos com o auxílio de ferramentas da nanotecnologia. Concedido o registro, o produto poderá ser comercializado. Os compostos fazem parte de um amplo projeto que participa do Programa de Incentivo à Inovação da Ufla e do Programa Prime, da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Também participam do projeto o consultor em cafeicultura Clayton Grillo Pinto e o biólogo Moisés Antônio de Pádua, além de vários estudantes de pós-graduação e pós-doutores. INCT/Café - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café Além deste projeto, o INCT/Café possui 14 linhas de pesquisa, a maioria com enfoque biotecnológico, por meio da integração de competências institucionais, capacitação de recursos humanos, estímulo à capacidade de inovação e geração de negócios de alto valor agregado. Participam do INCT/Café 62 pesquisadores das instituições de pesquisa signatárias do projeto: Ufla, Universidade Federal de Viçosa (UFV), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Embrapa Café, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e Instituto Agronômico de Campinas (IAC). O INCT/Café tem o aporte financeiro do CNPq e da Fapemig. Disponível em: http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=4&idnot=15000