RELATÓRIO DE AÇÕES TRABALHISTAS AJUIZADAS PELO SINDADOS/MG CONTRA A PRODEMGE Processo nº 0000809-32.2011.5.03.0022 Distribuído em 05/05/2011, refere-se ao pleito das quantias devidas em razão da Participação nos Lucros e Resultados não pagas pela PRODEMGE no período de 2006 a 2010. Houve sentença condenando a PRODEMGE a pagar aos trabalhadores substituídos processualmente pelo SINDADOS/MG o valor convencionado, relativo ao período de 2006 a 2010. A empresa recorreu para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e para o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e ambos os tribunais mantiveram a condenação imposta pelo juiz de 1ª instância. A PRODEMGE interpôs Recurso Extraordinário para o Supremo Tribunal Federal (STF), o qual não foi aceito, tendo a decisão judicial transitado em julgado em 06/03/2013. Atualmente o processo encontra-se em fase de execução, para a apuração dos valores devidos. No processo de execução da sentença, após o SINDADOS contestar os cálculos da empresa por esta não ter considerado o quinquênio e a gratificação de função na apuração dos valores devidos a título de PLR, o Juiz acatou o pedido do sindicato e determinou que o perito refizesse os cálculos, por entender que referidas parcelas integram o salário dos empregados da PRODEMGE. O perito modificou os cálculos, incluindo o quinquênio e a gratificação de função e o sindicato já manifestou sua concordância com os mesmos. Cálculo homologado em 02/10/2014. Embargos à Execução improcedentes (Prodemge). Agravo de Petição interposto. Encontra-se na secretaria de distribuição do TRT desde 08/01/2015.
Processo nº 0010385-47.2013.5.03.0000 AR A PRODEMGE ajuizou uma Ação Rescisória perante o TRT 3ª Região contra o SINDADOS/MG, com o objetivo de cancelar a decisão judicial que a condenou no pagamento da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) do período de 2006 a 2010, conforme previsto na Convenção Coletiva do sindicato, sob o argumento de que houve erro da Justiça ao apreciar a alegação de existência de prejuízo da empresa e que tal condenação não respeitou a legislação em vigor. Além desta Ação Rescisória, a empresa também ajuizou uma Ação Cautelar (Processo nº 0010386-32.2013.5.03.0000 CauInom), com pedido de liminar, para tentar suspender a execução desta sentença, que está sendo processada pelo Juiz da 22ª Vara do Trabalho, o qual decidiu em favor do sindicato a divergência de critério de cálculo da PLR e determinou ao Perito Oficial que refaça as contas para a apuração dos valores devidos, incluindo em sua base de cálculo os qüinqüênios e a gratificação de função, que tinham sido excluídos no cálculo da empresa. Em decisão proferida no dia 03/06/2013, o Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT) rejeitou os argumentos da empresa e indeferiu o pedido de liminar, determinando que a execução do processo de PLR prossiga. A Ação Rescisória também foi julgada IMPROCEDENTE em 03/10/2013, tendo a Prodemge interpostos Embargos Declaratórios contra esta decisão, aos quais foi negado provimento em 10/12/2013, com imposição de multa à empresa, por uso protelatório de recurso. No dia 19/03/2014 foi processado o Recurso Ordinário interposto pela Prodemge, o qual foi encaminhado ao TST, para julgamento. Encontra-se no TST, com o Relator, desde 01/08/2014.
Processo 0000498-25.2012.5.03.0113 Distribuído em 19/03/2012, foi reunido na origem ao processo 0000729-52.2012.5.03.0113 e passa a ser julgado concomitantemente com este último (vide informações abaixo). Esse processo (0000498-25.2012.5.03.0113) tem como objeto a não observância pela reclamada da hora ficta e do adicional noturno devidos pelo trabalho noturno realizado pelos trabalhadores substituídos. Processo 0000729-52.2012.5.03.0113 Distribuído em 20/04/2012, esse processo tem como objeto a não observância pela reclamada da hora ficta e do intervalo intra jornada, aplicáveis ao trabalho noturno realizado pelos trabalhadores substituídos com jornada diária de 06:00 horas. O Juiz da 34ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte julgou procedente a Ação movida pelo SINDADOS contra a PRODEMGE, em nome de trabalhadores que possuem jornada de 06:00 horas e laboram no período da noite, na qual é requerido o pagamento de horas extras pelo não cumprimento da hora reduzida noturna e a não concessão de intervalo para refeição. Na sentença o Juiz condenou a empresa a pagar aos trabalhadores substituídos processualmente pelo SINDADOS as horas extras devidas pela inobservância da hora reduzida noturna (hora ficta), no período de 22:00 às 05:00 horas, além de 01:00 hora extra por dia, em razão da inobservância do intervalo intra-jornada, uma vez que a jornada extrapolou as 06:00 horas diárias. Esclareça-se que a sentença refere-se aos dois processos ajuizados pelo SINDADOS sobre o tema hora ficta e, portanto, alcança, também, os trabalhadores que laboram no horário noturno, cuja jornada é de 08;00 horas diárias. A diferença é que no caso deles a condenação está limitada ao pagamento das horas extras pela inobservância da hora ficta, ao passo que os trabalhadores com jornada diária de 06:00 horas também foram beneficiados com a condenação da empresa em uma hora extra por dia, referente à não concessão do intervalo para refeição.
Contra esta decisão a PRODEMGE interpôs Recurso Ordinário para o TRT e o SINDADOS também recorreu de um aspecto da decisão que lhe foi desfavorável, referente ao pedido de pagamento do Adicional Noturno após às 05:00 horas, para aqueles trabalhadores que iniciam sua jornada após às 22:00 horas e a estendem até depois de 05:00 horas. O TRT julgou ambos os recursos e negou provimento ao recurso da empresa e deu provimento ao do sindicato, mantendo a condenação imposta à PRODEMGE pelo Juiz de 1º grau e acrescentando a ela o pagamento do Adicional Noturno após às 05:00 horas. Esta decisão foi publicada no Diário do Judiciário do dia 23/04/2014. Recurso de Revista (Prodemge) não admitido. Trânsito em Julgado em 18/08/2014. A empresa já apresentou cálculos e nosso prazo para apresentação termina dia 18/02/2015. Processo 0001614-72.2012.5.03.0111 Distribuído no dia 20/08/2012, o processo tem como objeto a alteração lesiva da jornada de trabalho dos empregados substituídos de 6:00h para 8:00h diárias, sem elevação proporcional de seus salários. Houve sentença declarando a procedência parcial do pedido e condenando a empresa a pagar aos substituídos as diferenças salariais e respectivos reflexos. O TRT negou provimento ao Recurso Ordinário interposto pela PRODEMGE e manteve a condenação do pagamento das diferenças salariais oriundas da elevação da jornada de trabalho de 06:00 para 08:00 horas, por entender que tal alteração salarial se deu sem que fosse observada a proporcionalidade do aumento de salário. Contra esta decisão do TRT a PRODEMGE interpôs Recurso de Revista para o TST Tribunal Superior do Trabalho, cujo processamento não foi admitido pelo Tribunal Regional do Trabalho, por entender que a empresa não atendeu os requisitos legais para a interposição desta modalidade de recurso. Contra este despacho denegatório da admissão do Recurso de Revista, a empresa interpôs um Agravo de Instrumento, o qual foi remetido para julgamento no TST no dia 18/02/2014. Agravo de Instrumento não provido.
Transitou em Julgado em 24/11/2014. Execução iniciada em 05/12/2014. A executada foi intimada a regularizar o pagamento dos valores mensais devido sob pena de multa. Aguardando prazo. Processo 0000803-53.2014.5.03.0108 Distribuído no dia 14/05/2014, o processo tem como objeto a alteração da aplicação do divisor 220 para 200, visando o pagamento das horas extras dos trabalhadores que cumprem jornada de 40 horas semanais. A Audiência Inicial ocorreu no último dia 12/06/2014, na 29ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. Foi designada Audiência de Instrução e Julgamento para 20/04/2015. Processo: 0001096-32.2014.5.03.0008 Distribuído em 02/07/2014 Objeto: supressão de quinquênios. Audiência inicial realizada. Contestação apresentada e documentação impugnada. Aguardando Audiência de Instrução para 10/09/2015.