Ministério Público da União



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Transcrição:

Ministério Público da União Prof: Fernando Pedrosa http://www.waltercunha.com

Nota do Professor Caros alunos, com a chegada, em breve, de uma nova rodada de provas do Ministério Público da União para cargos de T.I., publicamos mais este material visando a auxiliá-los neste desafio. Nesta prova, tivemos uma distribuição clássica de questões de vários assuntos. Nenhuma grande surpresa, mas tivemos uma prova bem abrangente, o que demanda muito estudo dos candidatos para cobrir todo o edital.

Nota do Professor O importante é praticarmos, de forma que a resolução das questões venha de forma natural, por já conhecermos os assuntos e o estilo da Carlos Chagas. Qualquer dúvida, estou à disposição. Bons estudos! Prof. Fernando Pedrosa fpedrosa@gmail.com

Bibliografia Recomendada Livros: Andrew S. Tanenbaum. Sistemas Operacionais Modernos. Editora: Prentice Hall. Ano: 2003. Edição: 2. http://www.submarino.com.br/produto/1/132166?franq=271796 William Stallings. Arquitetura e Organização de Computadores. Editora: Makron Books Ano: 2002 Edição: 5. http://www.submarino.com.br/produto/1/170441?franq=271796 Navathe, Shamkant. Sistema de Bancos de Dados. Editora: Addison-Wesley. Ano: 2005. Edição: 4. http://www.submarino.com.br/produto/1/191303?franq=271796 Pressman, Roger S. Software Engineering: A Practiotioner s Approach. Editora: McGraw-Hill. Ano: 2001. Edição: 5 http://www.submarino.com.br/produto/1/1348168?franq=271796 Grady Booch. UML: Guia do Usuário. Editora: Campos Ano: 2005 Edição: 2 http://www.submarino.com.br/produto/1/95249?franq=271796 Ralph Kimball. The Data Warehouse Lifecycle Toolkit. Editora: John Wiley & Sons Ano: 1998 Edição: 1 http://www.submarino.com.br/produto/9/494120?franq=271796 Michael T. Goodrich. Estrutura de Dados e Algoritmos em Java. Editora: Bookman. Ano: 2007. Edição: 4. http://www.submarino.com.br/produto/1/1939597?franq=271796

Bibliografia Recomendada Livros: Ana Brasil Couto. CMMI: Integração dos Modelos de Capacitação e Maturidade de Sistemas. Editora: Ciência Moderna Ano: 2007 Edição: 1 http://www.submarino.com.br/produto/1/1939558?franq=271796 Phillippe Kruchten. Introdução ao RUP: Rational Unified Process. Editora: Ciência Moderna Ano: 2003 Edição: 1. http://www.submarino.com.br/produto/1/205457?franq=271796 Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos (PMBOK). Editora: Project Management Institute Ano: 2005 Edição: 3 http://www.submarino.com.br/produto/1/1939523?franq=271796 Stallings, William. Criptografia e Segurança de Redes: Princípios e Práticas. Editora: Prentice- Hall. Ano: 2007 Edição: 4 http://www.submarino.com.br/produto/1/21329443?franq=271796 Andrew S. Tanenbaum. Computer Networks. Editora: Prentice Hall. Ano: 2003. Edição: 4. http://www.submarino.com.br/produto/1/56122?franq=271796

Sites de Referência Aritmética binária http://www.ece.msstate.edu/~reese/ee3714/signed_numbers/sld013.htm http://regulus.pcs.usp.br/~jean/arquitetura/aula%2013%20- %20Representa%E7%E3o%20de%20Dados%20II.pdf Java http://www.dm.ufscar.br/~waldeck/curso/java/part22.html Diagrama Entidade Relacionamento http://www.sqlmagazine.com.br/colunistas/reinaldo/06_modelagem_p3.asp

MPU - 2007

34. NÃO é um componente dos sistemas operacionais: (A) bootstrap. (B) scheduler. (C) kernel. (D) shell. (E) GUI

34. NÃO é um componente dos sistemas operacionais: (A) bootstrap. (B) scheduler. (C) kernel. (D) shell. (E) GUI A partir desta questão começamos a perceber um padrão nesta prova: parece que o avaliador quis cobrar todas as questões baixo nível no começo da prova, isto é, questões que tratam de tipos de dados, sistemas operacionais, algoritmos, hardware, rede, etc., enquanto que as questões de alto nível, isto é, PMBOK, Eng. De Software, RUP, etc., mais do meio para frente da prova. Isto é bem característico da Carlos Chagas, fazer provas bem abrangentes que vão de hardware a PMBOK. Não negligencie nenhum assunto, pois você pode ser pego de surpresa. De qualquer forma, vamos à questão.

Bootstrap: fazer um bootstrap (daí o termo fazer o boot no computador ) é, basicamente, carregar um programa de computador (normalmente o próprio Sistema Operacional) usando um conjunto de rotinas reduzido. Isto é uma das primeiras tarefas realizadas ao ligar um computador, tanto que o carregador de boot (bootstrap loader) é localizado, muitas vezes, na própria memória ROM (não-volátil) do computador. Não faz parte do Sistema Operacional, é um processo que ocorre antes mesmo do S.O ser carregado. Scheduler: é a parte do Sistema Operacional responsável por agendar a execução de processos e decidir quando e por quanto tempo eles vão executar. Se preocupa com questões como: Utilização da CPU: ocupar a CPU o máximo possível Throughput: número de processos que completam sua execução por unidade de tempo Turnaround: tempo total entre a submissão de um processo e a sua completude Tempo de espera: quantidade de tempo que um processo espera no estado pronto Tempo de resposta: quantidade de tempo que leva para uma requisição ser submetida e enviar uma resposta Justiça (fairness): tempo igual de CPU para cada thread. Kernel: é o programa que constitui o núcleo central do Sistema Operacional. Tem completo controle sobre tudo que ocorreu no sistema.

Kernel: é o programa que constitui o núcleo central do Sistema Operacional. Tem completo controle sobre tudo que ocorreu no sistema Shell: é um programa responsável por interpretar comandos (interface textual) para que o S.O entenda e possa executar as funções apropriadas. Como a shell está apenas uma camada acima do núcleo do sistema operacional, você pode executar operações que nem sempre são possíveis a partir de uma interface gráfica (GUI). GUI: Graphical User Interface. Alguns alunos podem ficar em dúvida quanto a essa alternativa, pois, de fato, alguns sistemas operacionais, principalmente os mais antigos, baseados em Unix, não possuem interface gráfica. Entretanto, não foi isso que a questão perguntou. Ela não perguntou se todos os S.O s têm interface gráfica, mas se ela faz parte deles. A resposta é: sim. Hoje em dia, na verdade, a vasta maioria dos S.O s têm interface gráfica com o usuário (Windows, várias distribuições de Linux, Mac OS, etc.). Alternativa correta. Referência: Andrew S. Tanenbaum. Sistemas Operacionais Modernos. Editora: Prentice Hall. Ano: 2003. Edição: 2. http://www.submarino.com.br/produto/1/132166?franq=271796

36. Considere: I. Os algoritmos de busca binária e de busca seqüencial executam processamento repetitivo. II. Os algoritmos de busca binária e de busca seqüencial utilizam a técnica de recursão. III. A busca seqüencial executa cada fase da repetição na forma de uma subtarefa da fase anterior. IV. A busca binária trabalha com uma forma circular de repetição. Está correto o que consta em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.

36. Considere: I. Os algoritmos de busca binária e de busca seqüencial executam processamento repetitivo. II. Os algoritmos de busca binária e de busca seqüencial utilizam a técnica de recursão. III. A busca seqüencial executa cada fase da repetição na forma de uma subtarefa da fase anterior. IV. A busca binária trabalha com uma forma circular de repetição. Está correto o que consta em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. Esta questão é o típico caso onde saber demais acaba prejudicando o aluno. Ela quer saber, basicamente, como são as implementações comuns do algoritmo de busca binária e

busca sequencial. Mais especificamente, ela quer saber se suas implementações são iterativas ou recursivas. Ocorre que há uma premissa conhecida no estudo dos algoritmos que diz que todo algoritmo recursivo pode ser implementado de forma iterativa e vice-versa. De fato, as implementações mais comuns destes algoritmos são feitas de forma iterativa, mas nada impede que sejam feitas de forma recursiva, até porque isto depende muito da linguagem de programação utilizada. Algumas linguagens expressam os algoritmos mais elegantemente de forma recursiva, por exemplo. De qualquer forma, vamos às definições. Busca linear (listas) o Examina cada elemento da estrutura seqüencialmente o Complexidade: O(n) o Pode ser usado diretamente em uma lista não-processada (desordenada) o Muito lento para grandes quantidades de dados, mas aceitável para listas pequenas e que mudam constantemente Implementação (iterativa):

private int linearsearch(int a[], int valuetofind) { for (int i=0; i<a.length; i++) { if (valuetofind == a[i]) { return i; } } return -1; } Busca binária (listas) o Realiza sucessivas divisões do espaço de busca, comparando o elemento buscado com o elemento no meio da subdivisão (divisão e conquista) o Complexidade: O(log n) o Parte do pressuposto que a lista é de acesso aleatório e está ordenada o Ótimo desempenho comparado à busca linear para grandes quantidades de dados. Tem a desvantagem de requerer uma ordenação da lista após cada alteração na mesma Implementação (iterativa):

min := 1; max := N; {array size: var A : array [1..N] of integer} repeat mid := (min + max) div 2; if x > A[mid] then min := mid + 1 else max := mid - 1; until (A[mid] = x) or (min > max); Agora note como o mesmo algoritmo pode ser implementado de forma recursiva: BinarySearch(A[0..N-1], value, low, high) { if (high < low) return -1 // not found mid = low + ((high - low) / 2) if (A[mid] > value) return BinarySearch(A, value, low, mid-1) else if (A[mid] < value) else return BinarySearch(A, value, mid+1, high) return mid // found }

Qual o problema disto? O problema, como vamos ver, é que este fato muda a forma de interpretar a resposta da questão. Vejamos: I. Os algoritmos de busca binária e de busca seqüencial executam processamento repetitivo. Correto. Sem dúvida, ambos os algoritmos executam processos repetitivos em algum ponto de sua lógica. II. Os algoritmos de busca binária e de busca seqüencial utilizam a técnica de recursão. Aqui está o problema. O gabarito apontou esta alternativa como falsa, mas, como vimos, a implementação pode ser feita de forma iterativa ou recursiva, ficando a cargo do programador escolher. Claro que é bastante incomum implementar uma busca sequencial de forma recursiva, mas aqui vai um exemplo: int SequentialSearch(int a[], int value, int start, int stop) { if (start >= stop) return 1; else if (a[start] == value) else } return start; return SequentialSearch(a, value, start + 1, stop);

Portanto, a questão foi, no mínimo, imprecisa. De qualquer forma ela foi dada como falsa, provavelmente porque se referia às implementações mais comuns de ambos os algoritmos. III A busca seqüencial executa cada fase da repetição na forma de uma subtarefa da fase anterior. De novo, a busca sequencial poderia ser recursiva ( repetir cada fase na forma de uma subtarefa da fase anterior ), mas, como a questão considerou apenas a implementação iterativa, a alternativa foi dada como falsa. IV. A busca binária trabalha com uma forma circular de repetição. Em uma implementação iterativa, a busca binária faria exatamente isso: trabalharia com uma forma circular de repetição. Como a questão considerou apenas a implementação recursiva, esta alternativa também foi dada como falsa. Enfim, o gabarito da questão é a letra (A): apenas a primeira assertiva correta. Minha sugestão é que você não tente discutir com a banca organizadora. Se a FCC considera que a busca sequencial é implementada apenas com um algoritmo iterativo, e a busca binária apenas com um algoritmo recursivo, então assim seja. Registre esse fato e procure não errar em provas futuras, mas tenha em mente que estas definições são, no mínimo, incompletas.

Referência: Michael T. Goodrich. Estrutura de Dados e Algoritmos em Java. Editora: Bookman. Ano: 2007. Edição: 4. http://www.submarino.com.br/produto/1/1939597?franq=271796

66. No Processo Unificado são, respectivamente, uma fase e um fluxo de trabalho: (A) Análise e Elaboração. (B) Concepção e Construção. (C) Requisitos e Análise. (D) Construção e Requisitos. (E) Análise e Requisitos.

66. No Processo Unificado são, respectivamente, uma fase e um fluxo de trabalho: (A) Análise e Elaboração. (B) Concepção e Construção. (C) Requisitos e Análise. (D) Construção e Requisitos. (E) Análise e Requisitos. Há alguns conceitos muito importantes no RUP que você deve ter em mente, pois são sempre cobrados. De uma frase em especial são derivadas quase todas as idéias do RUP. Veja: O desenvolvimento de sistemas seguindo o RUP é: Iterativo e incremental Guiado por casos de uso Baseado na arquitetura do sistema

Temos, portanto, vindo da idéia de Iterativo e Incremental, o conceito de Fases, que são implementadas através de Disciplinas (também chamadas de Fluxos de Trabalho ou Workflows). Veja as definições do RUP para estes conceitos. Fase: O tempo entre dois marcos primários do projeto, durante o qual um conjunto bem definido de objetivos é atendido, artefatos são concluídos e decisões são tomadas sobre passar ou não para a próxima fase. As fases são: Concepção, Elaboração, Construção e Transição. Disciplina: Uma disciplina é uma coleção de atividades relacionadas a uma 'área de interesse' principal. As disciplinas no RUP são: Modelagem de Negócios, Requisitos, Análise e Design, Implementação, Teste, Implantação, Configuração e Gerenciamento de Mudança, Gerenciamento de Projeto, Ambiente. De posso dos nomes das Fases e das Disciplinas, já podemos responder como certa a letra D pois todas as outras confundem os conceitos. Entretanto, vamos elaborar um resumo de cada uma das fases e disciplinas, para aprofundarmos nosso estudo. Darei aqui apenas uma introdução às idéias não deixe de ler a referência oficial do RUP em detalhes. Primeiro vamos começar pelas fases do RUP.

Fase de Concepção Objetivos Estabelecer o escopo do software do projeto Discriminar os casos de uso críticos do sistema Exibir pelo menos uma opção de arquitetura básica Estimar o custo geral e a programação para o projeto inteiro Estimar riscos Preparar o ambiente e dar suporte para o projeto Marco: Objetivos do Ciclo de vida Decide se o projeto é financeiramente viável e se vai ou não prosseguir com ele Fase de Elaboração Criar a baseline para a arquitetura do sistema a fim de fornecer uma base estável para o esforço da fase de construção Objetivos Assegurar que a arquitetura, os requisitos e os planos estejam estáveis o suficiente e que os riscos sejam suficientemente diminuídos

Tratar os riscos significativos do ponto de vista da arquitetura Demonstrar que a arquitetura suportará os requisitos do sistema a um custo/tempo justo Estabelecer um ambiente de suporte Marco: Arquitetura do Ciclo de Vida Arquitetura estável o Um dos critérios de avaliação é comparar a despesa real com a planejada Fase de Construção A meta é esclarecer os requisitos restantes e concluir o desenvolvimento do sistema com base na arquitetura da baseline. Objetivos Minimizar os custos do desenvolvimento Atingir a qualidade adequada Atingir as versões úteis (alfa, beta e etc.) Concluir a análise, o projeto, o desenvolvimento e o teste de todas as funcionalidades necessárias Decidir se o software, os locais e os usuários estão prontos para a implantação Atingir um paralelismo

Marco: Capacidade Operacional Inicial Determina se o produto está pronto para ser implantado num ambiente de teste beta Fase de Transição O objetivo é assegurar que o software esteja disponível para seus usuários finais. Inclui testar o produto em preparação para release e ajustes pequenos com base no feedback do usuário, que deve priorizar o ajuste fino do produto, a instalação, configuração e problemas de usabilidade. Problemas estruturais mais graves já devem ter sido tratados antes. Objetivos Teste beta para validar o novo sistema Teste beta e operação paralela relativa a um sistema legado que está sendo substituído Conversão de bancos de dados operacionais Treinamento de usuários e equipe de manutenção Atividades de ajuste Obtenção do consentimento dos envolvidos de que as baselines estão consistentes com os critérios de avaliação da visão Marco: Release do Produto Você decide se os objetivos foram atendidos e se outro ciclo de desenvolvimento deve ser iniciado.

Agora vamos às Disciplinas. Modelagem de Negócios Entender a estrutura e a dinâmica da organização na qual o sistema deve ser implantado. Entender como funciona a organização. Entender os problemas atuais da organização-alvo e identificar as possibilidades de melhoria. Assegurar que os clientes, usuários e desenvolvedores tenham um entendimento comum da organização-alvo. Derivar os requisitos de sistemas necessários para sustentar a organização-alvo Requisitos Estabelecer e manter concordância com os clientes e outros envolvidos sobre o que o sistema deve fazer Oferecer aos desenvolvedores uma compreensão melhor dos requisitos do sistema Definir as fronteiras do sistema Base para planejar o conteúdo técnico das iterações Base para estimar o custo e o tempo de desenvolvimento do sistema Definir uma interface de usuário para o sistema Análise e Design (Análise e Projeto) Transformar os requisitos em um design do sistema a ser criado Desenvolver uma arquitetura sofisticada para o sistema

Adaptar o design para que corresponda ao ambiente de implementação, projetando-o para fins de desempenho Implementação Definir a organização do código em termos de subsistemas de implementação organizados em camadas Implementar classes e objetos em termos de componentes Teste de unidade dos componentes Integrara os resultados produzidos ao sistema executável Testes O teste enfatiza a avaliação da qualidade do produto Localizar e documentar defeitos na qualidade do software Avisar de forma geral sobre a qualidade observada no software Validar as suposições feitas na Análise e Design/Requisitos Validar as funções do software conforme projetadas Verificar se os requisitos foram implementados de maneira adequada Implantação Descrevem as atividades que garantem que o produto de software será disponibilizado a seus usuários finais.

Existem 3 modos de implantação: o Caixa comercializável o Download pela web o Ir à empresa e instalar o produto Gerenciamento de Configuração e Mudança Controla mudanças feitas nos artefatos de um projeto e mantém a integridade deles Evita: o Atualização simultânea o Notificação limitada o Várias versões Gerenciamento de Projetos Fornecer um framework para gerenciar projetos intensivos de software. Fornecer diretrizes práticas para planejar, montar a equipe, executar e monitorar os projetos. Fornecer um framework de gerenciamento de risco. O Gerenciamento de Projetos não cobre: o Gerenciamento de pessoal o Gerenciamento de custos o Gerenciamento de contratos, entre outros

Ambiente Atividades necessárias à configuração do processo para um projeto Fornece à organização o ambiente de desenvolvimento de software (ferramentas e processos) que dará suporte à equipe de desenvolvimento Disciplina ligada a garantia de qualidade de processos Referência: http://www.wthreex.com/rup/portugues/index.htm

Informações Finais Ganhe Descontos com Sugestões! Se você encontrar erros de qualquer natureza, por favor, nos reporte através de falecomigo@waltercunha.com. Adicionalmente, sugestões de melhoramento nos comentários das questões (descoberta da bibliografia consagrada de onde foi retirado o trecho, indicação de impropriedade técnica, apontamento de outro trecho errado na questão, etc) serão analisadas, e se aprovadas e implementadas, gerarão descontos na aquisição de novos materiais. Adquira Materiais Anteriores: http://www.provasdeti.com.br/ Bibliografia Indicada: http://waltercunha.com/blog/index.php/ranking/ Participe de Nossa Lista de Discussão: http://br.groups.yahoo.com/group/timasters/

Obrigado! Fernando Pedrosa fpedrosa@gmail.com