Anatomofisiologia Nasal Dra. Denise Braga Ribas Curitiba 2015
ANATOMIA
Pirâmide Nasal (nariz externo) Base triangular Duas paredes laterais que unidas anteriormente formam o dorso nasal Limites Superior: linha supraorbitária Inferior: sulco nasolabial
Estrutura óssea Ossos nasais Processo frontal da maxila Porção nasal do osso frontal Estrutura cartilaginosa Septo Cartilagens triangulares superiores e inferiores e as acessórias
Limites dos ossos nasais Superior osso frontal Inferior cartilagens superiores Lateral processo frontal da maxila Medial espinha do osso frontal, lâmina perpendicular do etmóide, cartilagem septal
Terço médio Cartilagens superiores Cartilagens inferiores Previnem o colapso do vestíbulo na respiração
Válvula nasal interna Válvula nasal externa Apoios esqueléticos e cutâneos das cartilagens alares
Área K (keystone) Terço superior da porção medial das cartilagens superiores unidas entre si e com a cartilagem septal Deve ser preservada em septoplastia e rinoplastia sustentação da pirâmide nasal - evita nariz em sela
Parede medial - Septo nasal Cartilagem quadrangular (apice junção das cartilagens alares) Lâmina perpendicular do etmóide Vômer Reforços ósseos crista nasal e espinha nasal anterior
Parede lateral
Concha nasal inferior osso isolado na porção inferior da parede lateral da cavidade nasal Borda superior se articula com os ossos maxilar, etmoidal, lacrimal e palatino O meato inferior recebe o ducto nasolacrimal seu óstio está localizado mais ou menos a 1,5 cm da extremidade anterior da concha nasal inferior Concha nasal inferior
Concha nasal média osso etmóide concha bolhosa Porção terminal forame esfenopalatino fusão entre os ossos esfenóide, palatino e etmóide Concha nasal média
Concha nasal superior Faz parte do etmoide Porção superior/posterior recesso esfenoidal Meato superior orifícios de comunicação das células etmoidais posteriores Concha nasal superior
Fossas Nasais Vestibulo nasal Parede lateral Limite superior limen nasi Terço inferior glândulas sudoríparas modificadas e pelos (vibrissas) Terço cefálico septo
Vascularização Artéria Carótida interna Artéria Oftálmica Artérias Etmoidais anteriores e posteriores Artéria Carótida Externa Artéria Maxilar Interna Artéria Esfenopalatina Artéria Septal Artéria Nasal Lateral Et. Anterior- parede lateral, septo e ponta nasal; Et. Posterior-lateral posterior, concha nasal sup. e região sup. septo. Art. Nasal lateral- concha nasal média, sup., inferior, meato médio; Art. Septal- assoalho nariz, junto etmoidais plexo etmoideo-septal.
Zona de Little/ plexo de Kisselbach art palatina maior ramo da art maxilar art labial superior ramo da art facial Vascularização da porção anteroinferior do septo nasal
Área de Woodruff Artéria septal posterior (ramo mais calibroso da art nasopalatina) Artérias etmoidais anterior e posterior Artéria labial superior Artéria palatina maior Sangramentos posteriores graves
Inervação Sensitiva trigêmeo (V par) ramos maxilar e oftálmico Sist simpático e parasimpático regulagem da circulação da mucosa nasal
Fisiologia nasal Respiração Mucosa nasal umidificar, aquecer e purificar o ar inspirado Vibrissas purificação do ar Secreção das glândulas nasais umidificação do ar auxilia no transporte de partículas filtradas e mantém o meio nasal adequado para a ação do aparelho ciliar Globet cells e glândulas submucosas e seromucosas produção do muco inervação parassimpática nervo vidiano
Fisiologia nasal O ar inspirado penetra nas fossas nasais de baixo para cima sentido anteroposterior curva de concavidade inferior ápice no nível do meato médio trás e para baixo até as coanas Duas correntes paralelas, superior e inferior Superior região olfatória
Fisiologia nasal Maior resistência à entrada do ar é a válvula nasal interna aceleração do fluxo aéreo diminuição abrupta da pressão intraluminar Princípio de Bernoulli colapso da parede nasal
Zona olfatória Região posterossuperior da cavidade nasal teto Mucosa olfatória 2,5 cm2 Formada por neurônios bipolares com dois prolongamentos: Membrana basal Superfície do epitélio olfatório
Zona olfatória Superfície do epitélio olfatório vesícula olfatória 15 a 20 cílios sensoriais axônios não mielinizados nervo olfatório (1º par) placa cribiforme bulbo olfatório
Zona olfatória Células de sustentação produtoras de muco e responsáveis pela manutenção do equilibrio elétrolítico Produzido pelas glândulas de Bowman IgA, IgM, lisozima, lactoferrina e proteínas de ligação
Fisiologia olfatória Perceber o aroma inspiração pelas narinas, Expiração ao passar pelas coanas O ar precisa ser parcialmente hidrofílico epitélio olfatório estímulos de transdução difundir pela camada de muco Molécula odorífera + proteína receptora na superfície do epitélio olfatório ativação de proteína G específica ativar um canal iônico com influxo de Na+ - percepção do odor pelo primeiro par craniano Tb participam do processo da olfação os pares cranianos V, IX, e X (trigêmeo, glossofaríngeo e vago)
Fisiologia olfatória
Fisiologia olfatória Distúrbios olfatórios Anosmia ausência de olfação Hiposmia diminuição da olfação Hiperosmia aumento da olfação Cacosmia sensação de odores desagradáveis subjetiva ou objetiva Parosmia/disosmia distorção de odores Fantosmia sensação de odores que não existem Agnosia inabilidade para classificar, identificar ou constatar uma sensação odorífera verbalmente
OBRIGADA!!
MEIRELLES R.C, ATHERINO C.C., Semiologia em Otorrinolaringologia. Segunda edição, 2010 NETO S.C., et all, Tratado de Otorrinolaringologia, volume 1: fundamentos / Silvio Caldas Neto [et al.] 2.ed. São Paulo: Roca, 2011 GUNTER J.P., et all, Dallas Rinoplastia Cirurgia do Nariz pelos Mestres. Revinter, 2007 PRZYSIEZNY P.E., Documentação Fotográfica em Rinoplastia. Curso Teórico-Prático de Rinoplastia CEOPAR. 14 e 15 de Set, 2007 PAPEL I.D., et all, Facial Plastic and Reconstructive Surgery. Second Edition. Thieme, 2002 TRENITÉ G.J.N., Rhynoplasty. Kugler Publicatinos. Third Edition, 2005 BALLENGER J.J., et all, Balleger s Otorhinolaryngology Head and Neck Surgery. Sixteenth Edition. BC Decker, 2003