1 SUCESSÃO NA UNIÃO ESTÁVEL Gláucia Costa Ferreira Leão 1 Eurivan Gomes Farias 2 Timoteo Alexandro da L. S. Ramos 3 RESUMO Instituindo a mais antiga das sociedades, e também a única natural, a família é, pois, a norma primitiva das sociedades políticas. Mas aquela imagem de pai, mãe e filhos, como única estrutura familiar, e de somente ser aceita a proveniente do casamento, positivada no Código Civil de 1916, em muito mudou. A Constituição Federal de 1988 colocou as famílias no mesmo diapasão, independente de sua forma de criação. São iguais, portanto, dotadas da mesma dignidade e respeito, são famílias, não havendo em nosso país distinção entre as mesmas, onde qualquer discriminação é inconstitucional. O reconhecimento da união estável, pela Lei Maior de 1988, como entidade familiar é conseqüência dos reclamos sociais. Esperava-se que diante da segurança constitucional e pelo fato das Leis n.º 8.971/94 e 9.278/96 disciplinarem tal matéria, o novo Código Civil corrigisse as imperfeições do Código Civil de 1916. O Direito Sucessório é o ramo do direito que estuda a transmissão de tais bens após a morte. A morte é o elemento que determina a imediata abertura da sucessão e posterior transmissão da herança, às pessoas legitimadas a herdar, ou àquelas que têm vocação hereditária. O objetivo deste artigo é estudar a sucessão na união estável, sob uma perspectiva sociológico-jurídica, como será visto nas próximas linhas. Palavra chave: Família, direito, sucessório, inovações, união, estável. 1. INTRODUÇÃO O homem a partir do seu nascimento tem como única certeza da sua vida que é a morte, por mais demorada seja um dia ela chegará, conforme a legislação brasileira a partir desse momento a pessoa física (ou natural) deixa de existir, gerando a produção de efeitos jurídicos de ordem patrimonial e extrapatrimonial. A Constituição Federal de 1.988 reconhece, a união estável como entidade 1 Graduada em Pedagogia pela Unitins, Especialista em Orientação Educacional pela Universidade Salgado de Oliveira, Cursando Direito pela Faculdade de Guaraí TO; 2 Cursando Direito pela Faculdade de Guaraí TO; 3 Cursando Direito pela Faculdade de Guaraí TO;
2 familiar, cessando dúvidas quanto a natureza jurídica desse instituto, dando subsídio para as leis especiais tratarem especificamente do assunto. Em virtude da importância desse fato social, é que legisladores vêm sendo questionados quanto ao reconhecimento de direitos inerentes às famílias consideradas anteriormente marginalizadas, por não serem constituídas mediante o matrimônio. A priori, faz-se necessário dizer que esta pesquisa é tão somente sobre o instituto da sucessão na união estável convencional, ou seja, não será dado maior explanação à união homoafetiva, embora, no dia 05 de maio de 2011 os Ministros julgaram por unanimidade o reconhecimento da relação homoafetiva, no qual entenderam que os casais gays devem desfrutar em igualdade os direitos semelhantes aos casais em união estável heterossexuais. A família evoluiu e em decorrência do surgimento de uma nova realidade quanto à constituição da estrutura familiar e pelo fato de não haver direito sem realidade, tais mudanças refletiram na doutrina jurídica e nas jurisprudências dos Tribunais, visto o tradicionalismo, moralismo que engessou o nosso demorado processo legislativo e no caso do direito sucessório as inovações não terem sido um sobressalto às omissões, conflitos e injustiças, principalmente quanto à sucessão do (a) companheiro (a). O presente trabalho traz então a hipótese que as mudanças sociais e legais ocorridas no tempo e no espaço contribuíram para reduzir as injustiças, diminuir a discriminação ao mesmo tempo em que reconhecendo a união estável permite ao companheiro o que é seu por direito. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 DA FAMÍLIA E DA UNIÃO ESTÁVEL Para a validade da união estável, conforme a referida lei, são necessários os seguintes elementos: 1 - ausência de impedimentos matrimoniais; 2 - notoriedade; 3 - respeito mútuo; 4 - uso em comum do patrimônio; 5 - guarda, sustento e educação dos filhos comuns; e 6 - affectio maritalis. O reconhecimento da união estável entre homem e mulher se deu com a Lei
3 nº. 6.515, de 26 de dezembro de 1977, mas seu caráter efetivo só foi possível, com a promulgação da Constituição Federal Brasileira de 1988 e através da Lei nº. 9.278, de 10 de maio de 1996. A Constituição Federal de 1988 reconhece a união estável entre pessoas do sexo oposto, 3º art. 226 para efeitos da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. Ainda, interessante discorrer sobre o reconhecimento da união estável entre casais do mesmo sexo, assim constitucionalmente a família se origina do casamento, da união estável, inclusive por casais homoafetivos, conforme votação expressa e unânime pelos ministros do Supremo Tribunal Federal a favor dos direitos gays, realizado em 05 de maio de 2011, assim como pelo parentesco, sendo a base da sociedade, a célula-mãe (art. 226, caput, Constituição Federal). Trata-se de um grupo de pessoas ligadas entre si por relações pessoais e patrimoniais resultantes do casamento, da união estável e do parentesco ( 4º do na art. 226, Constituição Federal). Segundo Gonçalves (2009) a noção de direito de família nos dias hoje: O direito de família é, de todos os ramos do direto, o mais intimamente ligado à própria vida, uma vez que, de modo geral, as pessoas provêm de um organismo familiar e a ele conservam-se vinculadas durante a sua existência, mesmo que venham a constituir nova família pelo casamento ou pela união estável. Já se disse, com razão, que a família é uma realidade sociológica e constitui a base do Estado, o núcleo fundamental em que repousa toda a organização social. Em qualquer aspecto em que é considerada, aparece a família como uma instituição necessária e sagrada, que vai merecer a mais ampla proteção do Estado. (GONÇALVES, 2009, p. 01) Em relação ao tratamento dispensado às diversas espécies de entidade familiar o Código Civil de 2002 demonstra uma necessária evolução em relação ao que dispôs o Código Civil de 1916. Maria Berenice Dias (2009, p. 18) entende que o afeto é o principal elemento formador da união estável e não os laços de parentesco de natureza civil ou biológica. A união estável possui a ausência de formalismo como característica, não depende de solenidade, pode ter apenas a vida em comum como requisito essencial. Antigamente era necessário que esta relação seja entre um homem e uma mulher, no qual hoje a relação homoafetiva também possui os mesmos
4 parâmetros. Segundo Dias (2009) lembra que: A lei em vigor, não estabeleceu critérios objetivos para o reconhecimento da união estável, menciona apenas que tem que haver convivência pública, contínua e duradoura, uma vez estabelecida com o objetivo de constituição da família de modo que a sociedade tenha o conhecimento, de que vivem como marido e mulher no meio social, na comunidade, o que facilita o reconhecimento como entidade familiar. (DIAS, 2009, p. 23) Ainda com relação à convivência duradoura, acredita que não é o prazo que caracteriza a união estável e sim o apoio mútuo, a notoriedade, a continuidade, e mais, a convivência sobre o mesmo teto, tendo em vista que ambos têm o mesmo objetivo de constituir uma família. A união estável foi regulamentada a princípio pela Lei n. 8.971, de 29, de dezembro de 1994, que concedeu direito aos companheiros no que refere a alimentos e sucessão; e a Lei n. 9.278, de 10, de maio de 1996, que regulamentou a união estável e dispôs sobre sua conversão em casamento. Sobre o assunto Ferreira (2005) assegura que: A lei 8.971 de 29 de dezembro de 1994, com redação defeituosa, atribui direitos dos companheiros aos alimentos e à sucessão. Em seu art. 1 estabelece que a companheira é aquela que viva há mais de cinco anos comprovadamente com um homem solteiro, separado judicialmente, divorciado ou viúvo, ou dele tenha prole, enquanto não constituir nova união. O parágrafo único refere-se à reciprocidade com relação ao companheiro (FERREIRA, 2005, internet). Agora, no art. 2º da lei em comento estabelece modalidade de direito sucessório aos companheiros, nos seguintes termos: O companheiro sobrevivente terá direito enquanto não constituir nova união, ao usufruto de quarta parte dos bens do de cujus, se houver filhos deste ou comuns; ao usufruto da metade dos bens do de cujos, se não houver filhos, embora sobrevivam ascendentes; e, na falta de descendentes e de ascendentes, o companheiro sobrevivente terá direito à totalidade da herança. (RIBEIRO, 2002, internet) Por outro lado Ferreira (2005) assevera que: Já o art. 3, dispõe-se que, se o patrimônio foi constituído com o esforço comum, adquirido na constância da relação ou havendo patrimônio anterior, na parte acrescida a partir do estabelecimento da relação de companheirismo, obtida pelo esforço comum, o sobrevivente terá direito a
5 metade dos bens. (FERREIRA, 2005, internet) Não obstante as diversas formas de se conquistar a felicidade pessoal, a formação da família, seja ela através do casamento ou união estável, continua sendo o principal objetivo de inúmeras pessoas. Todos os seres humanos nascem dentro de uma família, e no decorrer de suas vidas vão constituindo outra família. As pessoas se unem com a intenção de realizar o sonho de ser felizes e nessa comunhão de vida, também, adquirem bens que passam a integrar o patrimônio da família, relação essa que sofre significativas alterações em virtude do regime de bens adotado. 2.2 SUCESSÃO NO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO DE 2002 A morte determina a imediata abertura da sucessão, pois a mesma é um fato natural enquanto rompe o liame da vida, desaparecendo inteiramente a pessoa. Tendo como objetivo a transmissão dos bens aos herdeiros, é importante a fixação do tempo da morte. Pois, a partir desse momento é que passa a existir a herança e esta se transfere aos herdeiros A sucessão a ser abordada será empregada para designar a sucessão decorrente da morte de alguém, ou seja, pela causa mortis, com a morte desencadeia a ruptura no domínio dos bens. Os bens estão ligados à vida corporal, necessário se faz que outras pessoas venham e assumam a titularidade, de modo a se recompor a ordem ou a estabilidade no patrimônio. Sobre a idéia central sobre a sucessão Venosa (2005) acrescenta: O direito das sucessões disciplina, portanto, a projeção das situações jurídicas existentes, no momento da morte, da desaparição física da pessoa, a seus sucessores. A primeira idéia, com raízes históricas, é de que a herança (o patrimônio hereditário) transfere-se dentro da família. Daí, então, a excelência da ordem de vocação hereditária inserida na lei: a chamada sucessão legítima. O legislador determina uma ordem de sucessores, a ser estabelecida, no caso de o falecido não ter deixado testamento, ou quando, mesmo perante a existência de ato de última vontade, este não puder ser cumprido. (VENOSA, 2005, v. 7, p. 21) De acordo com a doutrinadora Maria Helena Diniz em Direito das Sucessões, a definição de sucessão em relação à transmissão de bens em decorrência de morte é a seguinte:
6 (...) um sentido restrito, designando a transferência total ou parcial, de herança, por morte de alguém, a um ou mais herdeiros. È a sucessão mortis causa que, no conceito subjetivo, vem a ser o direito em virtude do qual a herança é devolvida a alguém, ou, por outras palavras, é o direito por força do qual alguém recolhe os bens da herança, e, no conceito objetivo, indica a universalidade dos bens do de cujus que ficaram, com seus encargos e direitos. (DINIZ, 2005, p.16) No caso em exame a sucessão acontece de um modo especial de aquisição, consiste na transmissão de bens de uma pessoa já falecida a uma ou mais pessoas vivas. O referido ramo do direito disciplina segundo Diniz (2005, p. 17) a transmissão do patrimônio, que é o ativo e o passivo do de cujus ou autor da herança. É inquestionável, aduz ainda o mencionado autor sobre a importância das Sucessões no Direito Civil: Porque o homem desaparece, mas os bens continuam; porque grande parte das relações humanas transmigra para a vida dos que sobrevivem, dando continuidade, via relação sucessória, no direito dos herdeiros, em infinita e contínua manutenção da imagem e da atuação do morto, em vida, para depois da morte. (GAMA, 2007, p. 45) Por trazer efeitos sucessórios, ou em vista da transferência da propriedade que se opera, considera-se como um fato jurídico, em virtude da lei, os parentes mais próximos tornam-se titulares dos bens do falecido. Segundo Lacerda Almeida, explicava o direito sucessório: A necessidade de perpetuar o culto, o nome, as tradições da família, a glória de viver na pessoa do herdeiro. O que se deve ver no testamento como ato de última vontade é o pensamento do morto, a sua vontade continuando no herdeiro, vontade morta, incapaz de manifestar-se e realizar-se, não fora subsistir no herdeiro, seu continuador, a vida e movimento que se extinguiram no de cujo. (LACERDA ALMEIDA, apud, RIZZARDO, 2008, p. 03) O fato de que a família tinha uma estrutura rígida, o pater era o soberano. Pelo testamento ele escolhia o herdeiro mais habilitado para exercer o comando da família, e realizar as práticas religiosas domésticas, em favor do defunto, além de administrar o patrimônio existente. Pode-se verificar a respeito deste assunto com Rizzardo (2008, p. 23): A transferência imediata da posse e do domínio correspondente à expressão francesa
7 droit de saisine. Onde todo o acervo, tanto no ativo como passivo, é transferido aos herdeiros. Diante da extinção da personalidade civil do falecido, não há mais como reconhecer direitos e deveres relativamente à pessoa que deixou de existir, fazendo com que o conjunto de bens jurídicos (patrimoniais e extrapatrimoniais) transmissíveis seja destacado do autor da sucessão para integrar a esfera da personalidade (patrimonial ou não) de seus sucessores a título universal ou a título singular. (GAMA, 2007, p. 15) Constatada a morte, se verificará que as pessoas receberão a devolução sucessória (ou delação) e, desse modo, terão oportunidade de manifestar aceitação ou renúncia da herança. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 deu uma nova roupagem à entidade familiar ao colocar a união estável no mesmo patamar da família originária do casamento, quanto ao reconhecimento inscrito no 3 do art. 226. O parágrafo 4º do mesmo artigo considera, também, como entidade familiar à comunidade formada por qualquer dos pais e seus dependentes, é a denominada família monoparental. À mulher foi dado os mesmos direitos dos homens e hoje observa-se como protagonista das novas formas de família. Sua imagem não mais se restringe aquela figura por anos estereotipada de mulher que cuida da casa, filhos e marido. Há inclusive inversões de papéis e de divisão de tarefas. Hoje a mulher contribui, mutuamente com as despesas e tarefas do lar. O papel da mulher em muito contribuiu tanto para as mudanças de paradigmas em relação à família quanto para essa nova visão dada à relação entre companheiros. Assim como, para que adquirisse direito conferido àqueles casais de papel passado, como ocorreu com o direito sucessório, através de normas infraconstitucionais. O Código Civil de 2002, em seu artigo 1.723, caput, e parágrafos 1º e 2º reconhece os elementos indicadores da união estável: Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar à união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. 1 o A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente.
8 2 o As causas suspensivas do art. 1.523 não impedirão a caracterização da união estável. Portanto, observa-se que o legislador determinou critérios para que se configure a união estável onde, homem e mulher devem conviver publicamente, de forma contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. Assegurando ainda esta condição àquelas pessoas que estiverem separadas de fato ou judicialmente. A coabitação inexiste no âmbito da união estável, alusão ao dever de coabitação. Guilherme Calmon Nogueira da Gama (2008) apud Hironaka, Tartuce e Simão (2009, p. 77), todavia, manifesta-se de maneira contrária: O dever de coabitação é o mesmo do art. 1.566, II, do Código Civil, ou seja, vida em comum, no domicílio conjugal, abrangendo ainda a noção de satisfação do débito conjugal. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nas considerações finais deste trabalho sobre a sucessão na união estável chegou-se as próximas conclusões, a saber: a quota do cônjuge é restrita não podendo esta ser inferior à quarta parte da herança se ele for ascendente dos herdeiros com que concorrer. A quota do companheiro não é limitada, será atribuída de acordo com cada caso concreto. O regime de participação final nos aquestos foi esquecido pelo legislador no artigo 1829, I. Na verdade seria necessário excluir qualquer referência em direito sucessório quanto a regime de bens, pois a sucessão não se confunde com meação. O Código Civil de 2002 deu direito amplo à companheira de concorrer à herança com descendentes e ascendentes do de cujos, direito que foi limitado ao cônjuge. Onde se dá imediatadamente a transmissão do domínio e da posse, segundo o art. 1.784 do Código Civil de 2002, que assim dispõe: Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. Por trazer efeitos sucessórios, ou em vista da transferência da propriedade que se opera, considera-se como um fato jurídico, em virtude da lei, os parentes mais próximos tornam-se titulares dos bens do falecido, assim este trabalho mostra
9 que o companheiro é herdeiro do de cujus. Os bens deixados pelo de cujus representam a sua perpetuidade, e da família. O ideário de justiça, liberdade, preservação de tais bens e, consequentemente, a auto-preservação da família são extremamente importantes, independente de serem instituídas através da união pelo casamento ou não, e deveriam ter sido levados em consideração durante todo processo legislativo para a construção do Código Civil de 2002, ao tratar do (a) companheiro (a). 4. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Texto promulgado em 5 de outubro de 1988. Vade Mecum Saraiva. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antonio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Wimdt e Lívia Céspedes. 10. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011. BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2.002. Institui o Código Civil. Vade Mecum Saraiva. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antonio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Wimdt e Lívia Céspedes. 10. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011. BRASIL. Lei nº 8.971, de 29 de dezembro de 1994. Vade Mecum Saraiva. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antonio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Wimdt e Lívia Céspedes. 10. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011. BRASIL. Lei nº 9.278, de 10 de maio de 1996. Vade Mecum Saraiva. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antonio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Wimdt e Lívia Céspedes. 10. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011. DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 5. ed. revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009.
10 DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro: direito das sucessões. 6. vol. 19. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2005. FERREIRA, Dilliyanne Vasconselos. União estável: das leis especiais à edição do Novo Código Civil, 2005. Disponível em <http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2358/uniao-estavel-das-leis-especiais-aedicao-do-novo-codigo-civil>. Acesso em: 08 jan. 2012. GAMA, Guilherme Calmon Nogueira. Direito civil: sucessões. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2007. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: direito da família. 6. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2009. HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes Novaes; TARTUCE, Flávio; SIMÃO, José Fernandes. Direito de família e das sucessões. Rio de Janeiro: Forense, 2009. RIZZARDO, Arnaldo. Direito das sucessões. Rio de Janeiro: Forense, 2008. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direito das sucessões. vol. 7. São Paulo: Atlas, 2005.