Porta Fora Lisboa aos nossos pés http://www.museudacidade.pt/coleccoes/gravura/cml_pecas_suporte/mc.gra.1404.jpg
PONTO DE PARTIDA MNHNC
1. Edifício MNHNC Observação dos fósseis existentes nas cantarias e tipos de rochas ornamentais existentes.
2. Rua da Escola Politécnica/Príncipe Real/Miradouro de S. Pedro de Alcântara Percurso com observação das cantarias e tipos de rochas ornamentais existentes nos edifícios. Ao longo deste troço do caminho observe os fósseis existentes nas cantarias dos edifícios e na calçada, e vá chamando atenção para a geomorfologia da cidade que se pode observar através das ruas que vão sendo cruzadas.
Um pouco antes de chegar ao miradouro de S. Pedro de Alcântara, no lado esquerdo da rua observe as bases das varandas que são feitas em calcário esculpido e observe também na fachada do nº 36 os motivos existentes nos azulejos que representam imitações de fósseis de rudistas.
3. Miradouro de S. Pedro de Alcântara Observação da geomorfologia da cidade, reconhecimento das principais linhas de água de Lisboa, as assinaturas de calceteiros Observe a geomorfologia de Lisboa e tente localizar as Avenidas da Liberdade e Almirante Reis, cujo traçado respeita a orientação do leito de duas das principais linhas de água de Lisboa. Compare esse traçado observando a carta geológica de Lisboa e um mapa convencional da cidade. Observe o estuário interior do rio Tejo.
No jardim explore e observe os fósseis existentes nas rochas das fontes e estátuas e chame a atenção para alguns motivos que decoram as fontes do andar de baixo do jardim.
Procure pequenos motivos no preenchimento de alguns desenhos na calçada portuguesa que correspondem a assinaturas de calceteiro.
4. Igreja de S. Roque Observação das rochas exóticas e imitações de rochas que decoram algumas das capelas da igreja. Nesta paragem observe os diferentes fósseis de rudistas existentes nas rochas da fachada da igreja e na sua escadaria.
Imediatamente após a entrada na igreja repare nas portas laterais que são pintadas usando uma técnica de fingimento designada por marmoreado, parecem ser feitas em rocha, mas uma observação cuidada revela a sua real natureza. Já no interior da igreja explore os altares laterais e explore os diversos tipos de rochas ornamentais utilizados na sua construção. Saliente o trabalho de embutimento feito em rocha que se pode observar em diversos pormenores dos altares.
5. Largo do Carmo/Elevador de S. Justa Sismo de 1755, a baixa pombalina, o papel do Marquês de Pombal na reconstrução de Lisboa. Observe a fonte existente no centro do largo e reflicta sobre fenómenos de erosão química das rochas. Observe as rochas que foram utilizadas na construção do convento e as marcas deixadas pelo sismo de 1755 nesta edificação.
No topo do elevador de Santa Justa observe e compare o traçado urbano existente na colina do castelo com o da baixa Pombalina. Explore algumas das características que identificam o edificado Pombalino, assim como algumas técnicas inovadoras usadas na reconstrução de Lisboa. Reflicta novamente sobre a geomorfologia da cidade, a partir desta nova localização.
6. Rua Augusta Observação dos diversos tipos de rochas utilizados nas cantarias de alguns edifícios da Baixa. Ao longo deste troço continue a observar as rochas ornamentais existentes nas cantarias dos edifícios e no lajeado de algumas lojas. Na sapataria Lisbonense observe um tipo de granito designado como dente de cavalo, nome devido aos enormes cristais de feldspato presentes na sua matriz.
7. Arco da Rua Augusta Alguns problemas na conservação e restauro de monumentos. No Arco da rua Augusta observe os remendos efectuados e reflicta sobre as técnicas de conservação e restauro de monumentos que tal como este têm rochas calcárias na sua constituição. Observe os fósseis existentes nas lajes que se encontram sob o arco triunfal e sob os arcos que envolvem a praça.
Observe os fósseis existentes nas lajes e colunas que se encontram sob o arco triunfal e sob os arcos que envolvem a praça. Explore a origem das diferenças cromáticas das rochas observadas no lajeado da praça.
8. Praça do Comércio Breve referência histórica sobre a praça, reconhecimento das figuras monumentais do arco da Rua Augusta e conclusão da atividade. Observe a geomorfologia da serra da Arrábida. Reflicta sobre a reconstrução de Lisboa (nomeadamente no que respeita à Praça do Comércio ) e sobre os efeitos do tsunami ocorrido após o sismo de 1755. Faça o reconhecimento das figuras alegóricas presentes no Arco da rua Augusta.