PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO
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1 PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO Entre: - RNAE Associação das Agências de Energia e Ambiente - Rede Nacional, pessoa coletiva n.º , com sede na Rua dos Mourões, n.º 476, sala 23, em São Félix da Marinha, Vila Nova de Gaia, representada neste ato pelo Sr. Prof. Doutor Joaquim José Borges Gouveia na qualidade de Presidente da Direção, designada por RNAE; - ENA - Agência de Energia e Ambiente da Arrábida para a área dos Concelhos de Setúbal, Sesimbra e Palmela, pessoa coletiva n.º com sede na Avenida Belo Horizonte - Edifício Escarpas Santos Nicolau, Setúbal, neste ato representada pelo Sr. Dr. Manuel Joaquim Pisco Lopes na qualidade de Presidente do Conselho de Administração, doravante, abreviadamente, designada por ENA, - Município de Setúbal, com sede na Praça do Bocage, titular do número de identificação de pessoa coletiva , representado pela Sr.ª Presidente da Câmara Municipal, Dr.ª Maria das Dores Meira, doravante designado por Município; Acordam entre si celebrar o presente Protocolo que se rege pelas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA (OBJETO) 1. O presente Protocolo estabelece o âmbito e os objetivos da colaboração a concretizar no domínio da eficiência energética na iluminação interior, com particular realce para as ações a desenvolver na aplicação da medida LUZ CERTA NO SEU MUNICÍPIO (RNAE_TO2), cujo promotor é a RNAE, aprovado e cofinanciado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) no âmbito do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC). 1
2 2. A medida LUZ CERTA NO SEU MUNICÍPIO (RNAE-TO2) tem como objetivo principal a melhoria da eficiência energética na iluminação interior de equipamentos do setor do Comércio e Serviços, dando especial enfoque aos equipamentos da Administração Local (instalações com mais de 10 kw de potência de iluminação) através da instalação de sistemas de otimização de energia para iluminação, sistema tecnológico constituído por um armário técnico que acomoda nomeadamente um conjunto de transformadores, equipados com tomadas para regulação dos níveis tensão, dimensionados para diferentes potências, de acordo com as necessidades da instalação elétrica dedicada à iluminação. CLÁUSULA SEGUNDA (ÂMBITO DO PROTOCOLO) Os trabalhos a desenvolver no âmbito do presente Protocolo centrar-se-ão nas seguintes ações: a) Identificação e levantamento, pelo Segundo Outorgante, de instalações/equipamentos, propriedade do Terceiro Outorgante, passíveis de verem a sua eficiência energética melhorada pela instalação de até quatro sistemas de otimização de energia para iluminação; b) Instalação e colocação em serviço (incluindo eventuais adaptações à instalação e quadros elétricos existentes), por parte da Wattguard Portugal, S.A., de sistemas de otimização de energia para iluminação; c) Acompanhamento, pelo Segundo Outorgante, da instalação dos sistemas de otimização de energia para iluminação pela Wattguard Portugal, S.A.; d) Monitorização, pelo Segundo Outorgante, da performance dos sistemas de otimização de energia para iluminação após a instalação, por forma a garantir a redução de consumo esperada; e) Realização de sessão/formação técnica, por parte da Wattguard Portugal, S.A. para os técnicos do Terceiro Outorgante com competências na área da energia e eficiência energética; 2
3 f) Manutenção preventiva e corretiva para o período de vigência do contrato celebrado entre o Primeiro Outorgante e a Wattguard Portugal, S.A.. CLÁUSULA TERCEIRA (OBRIGAÇÕES DAS PARTES) 1. O Primeiro Outorgante obriga-se a: a) Fornecer, através da Wattguard Portugal, S.A, a tecnologia de melhoria de eficiência energética na iluminação interior, acompanhando, através do Segundo Outorgante, a instalação da tecnologia de melhoria de eficiência energética selecionada, garantindo o seu correto funcionamento; b) Efetuar a correta gestão e acompanhamento da medida, nomeadamente da tecnologia de melhoria de eficiência energética na iluminação interior selecionada, garantindo o seu correto funcionamento, bem como da formação necessária para a sua gestão e controlo; c) Transferir a propriedade dos bens para o Terceiro Outorgante. Os sistemas de otimização de energia serão incluídos no inventário do Terceiro Outorgante, sendo utilizados durante o período de vida útil nos locais onde forem instalados e com o objetivo de melhorarem o desempenho energético nas instalações visadas. 2. O Segundo Outorgante obriga-se a: a) Selecionar, em conjunto com os técnicos do Terceiro Outorgante, instalações/equipamentos, propriedade do Terceiro Outorgante, passíveis de verem a sua eficiência energética melhorada pela instalação de até quatro sistemas de otimização de energia para iluminação, no âmbito do presente Protocolo; b) Monitorizar os resultados obtidos com a instalação dos sistemas de otimização de energia para iluminação interior. 3
4 3. O Terceiro Outorgante obriga-se a: a) Nomear os técnicos que deverão participar no desenvolvimento dos trabalhos descritos na alínea e) da Cláusula Segunda e na alínea a) do número 2 da presente Cláusula; b) Comparticipar a tecnologia de melhoria de eficiência energética na iluminação interior referida na alínea b) da Cláusula Segunda. CLÁUSULA QUARTA (GESTÃO DO PROTOCOLO) De acordo com as regras do PPEC, no que concerne ao financiamento da aquisição de componentes de melhoria de eficiência energética na iluminação interior referidos na alínea b) da Cláusula Segunda, será o Primeiro Outorgante (promotor da medida) responsável pela aquisição dos mesmos e sua instalação (pela Wattguard Portugal, S.A.), comprometendo-se o Terceiro Outorgante a adquirir os referidos componentes ao Primeiro Outorgante, pela diferença entre o valor real dos componentes e o co-financiamento da ERSE, comparticipando a sua aquisição em função do potencial de poupança, acrescidos dos custos de gestão e implementação da medida. CLÁUSULA QUINTA (VALIDADE) a) O presente Protocolo entra em vigor a partir da data da sua assinatura pelas Partes Outorgantes; b) O presente Protocolo é válido até à concretização das ações definidas. Por ser a vontade das Partes, nas respetivas qualidades e posições, é assinado o presente Protocolo, o qual é elaborado em três exemplares, com valor de original, destinando-se um exemplar a cada uma das Partes. 4
5 Pela Primeira Outorgante, Pela Segunda Outorgante, Pelo Terceiro Outorgante, (Prof. Doutor Joaquim José Borges Gouveia) (Dr. Manuel Joaquim Pisco Lopes) (Dr.ª Maria das Dores Meira) 5
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