OS DIREITOS FUNDAMENTAIS NA SOCIEDADE BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA RESUMO Murilo Kerche de OLIVEIRA 1 Naiara Santiago Santos DURÃES 2 O presente trabalho tem por objetivo apresentar ao leitor o entendimento doutrinário e legal na atual sociedade contemporânea brasileira do termo Direitos Fundamentais. Muito se discute e se fala sobre os Direitos Fundamentais, mas afinal: O que são os Direitos Fundamentais? Onde estão expostos? Quais os Direitos Fundamentais da atualidade? Assim, o presente artigo trará inicialmente o conceito do que vem a ser os Direitos Fundamentais, apresentando também o histórico e a evolução desse importante segmento do Direito. Após, será explanado onde estão inseridos os Direitos Fundamentais em nossa legislação, especialmente na Constituição Federal, que se trata da norma mais importante do país e, por fim, quais os Direitos Fundamentais da atualidade. Palavras-Chave: Direitos Fundamentais. Sociedade Brasileira. Constituição Federal. 1 INTRODUÇÃO O constitucionalismo é como se denomina o movimento social, político e jurídico a partir do qual emergem as constituições nacionais e onde estão estabelecidas as normas fundamentais do ordenamento jurídico de um Estado. Na Constituição, norma mais importante do país e fruto do constitucionalismo, estão previstas as regras para a organização do Estado e a limitação do poder dos governantes por meio da disposição de direitos e garantias individuais e coletivas - os chamados Direitos Fundamentais -, criando a estrutura político-social de toda a sociedade. Assim, o constitucionalismo veio para garantir, no papel, por meio da Constituição, que os poderes viessem a ser limitados e divididos como forma de impedir o seu uso arbitrário e que assegurassem os Direitos Fundamentais do cidadão, ou seja, garantias sem as quais a população não conseguiria viver e sobreviver com dignidade. 2 A CONCEITUAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Os Direitos Fundamentais são por muitos doutrinadores conhecidos como os direitos dos seres humanos previstos na Constituição Federal e o reconhecimento desses direitos na 1 Mestre em Direito pela UNIMEP (Universidade Metodista de Piracicaba/SP), professor universitário da FACECAP (Faculdade Cenecista de Capivari/SP). murilokerche@hotmail.com 2 Graduanda no curso de Direito da CEUNSP (Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio de Salto/SP).
esfera internacional leva o nome de Direitos Humanos. Outros doutrinadores também utilizam as denominações Direitos Naturais, Direitos do Homem, Direitos Individuais, entre outros. Entretanto, independente de uma ou outra denominação, conclui-se que os Direitos Fundamentais são os direitos inerentes do ser humano, que sempre existiram e serão complementados com o passar do tempo e as mudanças sociais para que o ser humano tenha uma existência digna, ou seja, uma vida com qualidade em seus mais diversos aspectos. O reconhecimento e a positivação dos Direitos Fundamentais, especialmente na Constituição Federal, têm contribuído para o progresso moral da sociedade, pois são direitos inerentes à pessoa humana, pré-existentes ao ordenamento jurídico, visto que decorrem da própria natureza do homem. Portanto, são indispensáveis e necessários para assegurar a todos uma existência livre, digna e igualitária. Segundo Silva (1998, p. 182), o termo fundamentais indica: [...] situações jurídicas sem as quais a pessoa humana não se realiza, não convive e, às vezes, nem mesmo sobrevive, ou seja, é um direito fundamental do homem no sentido de que a todos, por igual, devem ser, não apenas formalmente reconhecidos, mas concreta e materialmente efetivados. O mesmo doutrinador (SILVA, 1998, p. 183) prefere adotar o termo direitos fundamentais do homem para definir os direitos positivados que militam em prol da dignidade, igualdade e liberdade da pessoa humana. Desde o momento que assumiram normas positivadas constitucionais, sua natureza passou a ser constitucional. Os Direitos Fundamentais são situações jurídicas sem as quais a pessoa humana não se realiza e às vezes nem sobrevive, com prerrogativas e instituições previstas na lei mais importante do país, prevendo garantias para uma vivência e convivência digna, livre, e igual de todas as pessoas. 3 EVOLUÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Ao longo do tempo os Direitos Fundamentais, embora gozem de posição de destaque na atual estrutura jurídico-social, foram construídos dificultosa e gradualmente à custa de guerras e revoluções, fruto de múltiplos fatores (filosóficos, políticos, econômicos, sociais e culturais), tudo marcado sob o signo da dignidade da pessoa humana. A sociedade, com o transcorrer do tempo, deparou-se com a necessidade de proteção de alguns direitos inerentes ao ser humano, compreendendo que sem a proteção destes direitos, jamais haveria uma sociedade, justa, que pudesse perdurar ao longo dos anos, logo,
compreendeu-se acima de tudo que dever-se-ia proteger um bem que deveria estar acima de todos os outros, e ainda mais, que tal bem jurídico protegido deveria servir de norte a todos os demais direitos constantes do ordenamento jurídico, sendo este bem tão precioso, denominado bem da vida, e vida esta com dignidade, e com isso a dignidade da pessoa humana ganha relevo, por certo fundada nas transformações sociais e nas exigências de uma sociedade que clamou tal proteção. Assim, temos que o reconhecimento de direitos humanos, assim como a positivação dos direitos fundamentais, apenas foi possível através da evolução histórica, ou seja, tais direitos não surgiram todos de uma vez, mas foram sendo descobertos, declarados conforme as próprias transformações da civilização humana, sendo a luta pela limitação do poder político um dos principais fatores para o acolhimento destes direitos (COMPARATO, 2003, p. 40). Na Idade Antiga, na Idade Média e no início da Idade Moderna, são encontrados alguns resquícios dos Direitos Fundamentais, que também receberam a influência das revoluções inglesa, francesa e americana no reconhecimento e na positivação dos direitos essenciais (fundamentais) da pessoa humana. Comparato (2003, p. 92) faz a seguinte afirmação sobre o assunto: A Revolução Inglesa apresenta, assim, um caráter contraditório no tocante as liberdades públicas. Se, de um lado, foi estabelecida pela primeira vez no Estado moderno a separação de poderes como garantia das liberdades civis, por outro lado essa fórmula de organização estatal, no Bill of Rights, constituiu o instrumento político de imposição, a todos os súditos do rei da Inglaterra, de uma religião oficial. Em quatro de julho de 1776 é elaborada a Declaração de Independência dos Estados Unidos ressaltando que todos os homens são iguais perante Deus e que este lhes deu direitos inalienáveis acima de qualquer poder político, citando a vida, a liberdade, a busca pela felicidade e relacionando uma série de abusos cometidos pelo rei da Inglaterra, explicando os motivos da separação política. Em 26 de agosto de 1789, surge a mais importante e famosa declaração de direitos fundamentais, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, a qual foi marcada pela universalidade dos direitos consagrados, e que afirma solenemente que qualquer sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos fundamentais nem estabelecida a separação dos poderes não tem constituição (FERREIRA FILHO, 2010) 3. 3 Artigo 16 da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 26 de agosto de 1789.
Ferreira Filho (2010, p. 20), comparando a Declaração Francesa com a americana, afirma que a primeira tem a seu favor esplendor das fórmulas e da língua, a generosidade de seu universalismo, por isso foi preferida e copiada, ainda que muitas vezes seus direitos permanecessem como letra morta, enquanto que a norte-americana tem uma preocupação voltada para a efetivação dos direitos históricos ingleses. Portanto, nota-se que a luta pelos Direitos Fundamentais foi, é e sempre será modulada principalmente segundo o grau de ingerência do Estado na vida social e individual, razão pela qual a sua evolução é também a do ente estatal. Nesse sentido, o Estado passou - e os diretos fundamentais acompanharam - pelas concepções absolutistas, liberal, intervencionista e, atualmente, constitucional. Acompanhando pari passu a evolução do Estado, os Direitos Fundamentais também foram ganhando novos conceitos com o passar dos anos, chegando na atualidade diante do novo constitucionalismo emergente após a Segunda Guerra Mundial com um novo rol de valores como o pluralismo, a democracia, a informação e a verdade (TESTA JÚNIOR, 2010, p. 152). Sobre o novo rol dos Direitos Fundamentais na atual fase estatal, Testa Júnior (2010, p. 160) assim disserta: Ao Estado de direito, lei e liberdade. Ao Estado Social, lei e igualdade. Ao Estado democrático, lei e pluralismo. Ao Estado constitucional, constituição e verdade como norma e valor de mandamento supremo ao sistema político-jurídico, agregando igualmente a axiologia normativa das concepções passadas. Portanto, verifica-se que os Direitos Fundamentais do homem sempre existiram desde o surgimento deste nos primórdios dos tempos, mas somente com o passar dos anos puderam ser identificados e positivados legalmente, principalmente com o surgimento do constitucionalismo e a sua previsão na lei mais importante do país, a Constituição Federal. Na verdade, até hoje os Direitos Fundamentais ganham novos conceitos e valores, e assim sempre será, estando elencado dentre esses novos conceitos especialmente a busca da efetividade dos direitos fundamentais sociais já conquistados, a democracia cada vez mais participativa, e a integração de minorias até então marginalizadas. 4 AS DIMENSÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS Na medida em que os Direitos Fundamentais foram sendo identificados com o passar dos anos, foi idealizada uma divisão classificando os direitos fundamentais em dimensões,
também chamada de gerações, isto é, as dimensões dos Direitos Fundamentais estão estabelecidas como gerações de direitos humanos. Sendo assim, pode-se classificá-los como direitos de primeira, segunda e terceira geração de Direitos Fundamentais. Os Direitos Fundamentais de primeira geração são os chamados direitos civis e políticos, que englobam os direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade formal, às liberdades de expressão coletiva, os direitos de participação política e, ainda, algumas garantias processuais. Diante disso verifica-se que são direitos relacionados à questão do próprio indivíduo como tal (direitos à vida e à liberdade), ou seja, direitos que limitam a atuação do Estado na liberdade individual. Os direitos de primeira dimensão (ou geração) são considerados negativos porque tendem a evitar a intervenção do Estado na liberdade individual, caracterizando-se como uma atitude negativa por parte dos poderes públicos. Já os Direitos Fundamentais de segunda dimensão surgiram no final do século XIX tendo um cunho histórico trabalhista embasado no marxismo, devido à busca de se estimular o Estado a agir positivamente para favorecer as liberdades que anteriormente eram apenas formais. Neste prisma afirma Sarlet (2002, p. 51): O impacto da industrialização e os graves problemas sociais e econômicos que a acompanharam, as doutrinas socialistas e a constatação de que a consagração formal de liberdade e de igualdade não gerava a garantia de seu efetivo gozo acabaram, já no decorrer do século XIX, gerando amplos movimentos reivindicatórios e o reconhecimento progressivo de direitos atribuindo ao Estado comportamento ativo na realização da justiça social. Como na primeira dimensão de Direitos Fundamentais evitava-se a intervenção do Estado na liberdade individual, caracterizando, assim, uma atitude negativa, na segunda geração é o contrário, caracteriza-se a dimensão positiva, de fazer o Estado atuar de forma a propiciar um direito de participar do bem-estar-social. Nos direitos de segunda geração o Estado tem a obrigação de proporcionar o bem estar da sociedade. Sarlet (2002, p. 52) ressalta que: [...] a expressão social encontra justificativa, entre outros aspectos (...), na circunstancia de que os direitos de segunda dimensão podem ser considerados uma densificação do princípio da justiça social, além de corresponderem a reivindicações das classes menos favorecidas, de modo especial da classe operária, a título de compensação, em virtude da extrema desigualdade que caracteriza as relações com a classe empregadora, notadamente detentora de um menor grau de poder econômico.
Aqui o Estado tem o dever de intervir nas relações onde há uma relação de hipossuficiência, para que os maiores não se agigantem perante os menos favorecidos, e assim haja uma relação de equilíbrio. Por seu turno, os Direitos Fundamentais de terceira geração são denominados de direitos de solidariedade ou de fraternidade e foram desenvolvidos no século XX, compondo os direitos que pertencem a todos os indivíduos, constituindo um interesse difuso e comum, transcendendo a titularidade coletiva ou difusa, ou seja, tendem a proteger os grupos humanos. Podem-se referir como direitos de terceira geração o direito à paz, à autodeterminação dos povos, ao meio ambiente, à qualidade de vida, à utilização e conservação do patrimônio histórico e cultural e o direito à comunicação. Nessa perspectiva Sarlet (2002, p. 53) auxilia esclarecendo que: Os direitos fundamentais da terceira dimensão, também denominados de direitos de fraternidade ou de solidariedade, trazem como nota distintiva o fato de se desprenderem, em princípio, da figura do homem-indivíduo como seu titular, destinando-se a proteção de grupos humanos, família, povo, nação e, caracterizandose, consequentemente como direitos de titularidade coletiva ou difusa. A terceira dimensão de direitos tem por finalidade básica a coletividade, ou seja, proporcionar o bem-estar dos grandes grupos, que muitas vezes são indefinidos e indeterminados, como por exemplo, o direito ao meio ambiente e a qualidade de vida, direito esses reconhecidos atualmente como difusos. 5 OS DIREITOS FUNDAMENTAIS NA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA A previsão dos Direitos Fundamentais na Constituição Federal tem caráter recente apesar de que desde a Idade Antiga já havia preocupação em torno desses direitos já consagrados nos mais diversos sistemas constitucionais. Desta feita, constata-se que a Constituição, fruto do constitucionalismo, possui a marca indelével da proteção dos direitos fundamentais individuais e coletivos contra a interferência do Estado. Um fato importante rumo à consagração dos Direitos fundamentais se refere a constitucionalização destes, ou seja, na previsão dos Direitos Fundamentais na norma mais importante do país: a Constituição Federal. A constitucionalização dos Direitos Fundamentais tem como principal consequência a possibilidade de controle jurisdicional da constitucionalidade dos atos normativos que
regulam tais direitos, tomando-se por paradigma os próprios Direitos Fundamentais positivados na Constituição Federal, que têm o caráter de normas jurídicas vinculativas. De outra parte, a noção de personalidade jurídica do Estado também é peça-chave desse processo inicial do constitucionalismo, que culminou com a positivação da primeira dimensão de Direitos Fundamentais na Constituição Federal. É que, para que as relações entre o Estado e o indivíduo pudessem constituir relações jurídicas, cumpria que o Estado fosse considerado como sujeito de direito, capaz de titularizar direitos e também obrigações. A partir daí, o monarca perde a identificação com o Estado, do qual passa a ser órgão, com prerrogativas e faculdades previstas na Constituição. Nesse contexto, a ideia de que o Estado é sujeito de direitos e obrigações é essencial para que lhe possam opor justamente os Direitos Fundamentais. Isso porque o sujeito passivo por excelência dos Direitos Fundamentais é o próprio Estado. Inicialmente, com a correspondência de um direito de defesa do cidadão contra o Estado; na segunda dimensão, com direitos à prestação do Estado em favor do indivíduo; e mesmo no caso dos Direitos Fundamentais de terceira dimensão, de titularidade difusa. Modernamente, todavia, ganhou alento, simultaneamente, a percepção de que os Direitos Fundamentais possuem uma feição objetiva, que não somente obriga o Estado a respeitar os direitos fundamentais, mas que também o força a fazê-los respeitados pelos próprios indivíduos (MENDES; COELHO; BRANCO, 2000, p. 170). No Título II Dos Direitos e Garantias Fundamentais, da Constituição Federal Brasileira (BRASIL, 1988), estão previstos os Direitos Fundamentais em cinco capítulos, resumidamente da seguinte forma: Capítulo I - Direitos Individuais e Coletivos: trata dos Direitos Fundamentais relacionados principalmente com o indivíduo, como por exemplo o direito à vida, à liberdade, à honra etc.; Capítulo II - Direitos Sociais: trata dos Direitos Fundamentais que buscam promover a igualdade social, como, por exemplo, direito a um salário mínimo, limitação da jornada de trabalho, entre outros; Capítulo III - Direitos de Nacionalidade: nesse capítulo está garantido ao cidadão o Direito Fundamental de fazer parte de uma comunidade nacional, ou seja, as hipóteses que permitem tornar-se um cidadão brasileiro; Capítulo IV - Direitos Políticos: são direitos que visam permitir ao cidadão participar nos negócios políticos do Estado;
Capítulo V - Direitos dos Partidos Políticos: para existência efetiva de um Estado Democrático de Direito a Constituição Federal assegura autonomia e plena liberdade para atuação dos partidos políticos. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho teve por objetivo analisar a sistemática dos Direitos Fundamentais na atual sociedade brasileira, especialmente o tratamento dado pela Constituição Federal aos Direitos Fundamentais. Foi feito uma abordagem do conceito da expressão Direitos Fundamentais e de sua historicidade, culminando com a intersecção do termo na Constituição Federal. Diante disso, verificou-se a importância dos Direitos Fundamentais e a sua previsão na Constituição Federal, pois somente por meio desta positivação é que efetivamente a dignidade da pessoa humana se concretizará, fazendo com o indivíduo tenha uma existência adequada. Os Direitos Fundamentais, ao longo dos anos, foram sendo enxertados por novos valores e conceitos até se chegar aos atuais preceitos da sociedade contemporânea, devendo a Constituição Federal acompanhar essas mudanças. Para isso efetivar mais rapidamente e concretamente uma alternativa é deixar de lado o conceito de uma Constituição meramente formalista, devendo a Carta Magna ser entendida como uma declaração que espelha os fatos e os mais altos valores da sociedade. E mais do que isso, a Constituição Federal deve prever mecanismos para que os Direitos Fundamentais se concretizem na vida do cidadão, fato que ocorrerá por meio da inclusão de todos os grupos sociais, até mesmo as minorias marginalizadas, e de uma democracia mais participativa do que representativa. Assim, com a previsão na Constituição Federal dos Direitos Fundamentais estar-se-á dando uma maior garantia aos cidadãos de que os direitos mínimos necessários para sua subsistência serão concretizados, devendo a Constituição acompanhar as mudanças e os novos valores sociais. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Mártires; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Hermenêutica constitucional e direitos fundamentais. Brasília: Brasília Jurídica, 2000. SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da Pessoa Humana e Direito Fundamentais na Constituição de 1988. 2. ed. ver. e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2002. SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 15. ed. São Paulo: Malheiros, 1998. TESTA JÚNIOR, Washington Luiz. Direito fundamental à informação factual verdadeira: regulação constitucional da imprensa. 2010. 157 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Jurídica) - Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), Jacarezinho/PR, 2010.