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Transcrição:

PARECER ÚNICO 164/2008 PROTOCOLO Nº 499518/2008 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº Licença de 09/1978/011/2008 Instalação Outorga Nº APEF Nº Não se aplica Reserva legal Nº Não se Aplica Empreendedor : DOMINGOS COSTA INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS S/A CNPJ: 17.159.518/0001-75 Empreendimento: DOMINGOS COSTA Município: - MG INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS S/A Unidade de Conservação: Não. Bacia Hidrográfica: Rio São Francisco Sub Bacia: Rio das Velhas Validade: 4 ANOS Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe Atividades: D-01-14-7 Fabricação de produtos alimentares não especificados ou não classificados (fabricação de massas - macarrão) Medidas mitigadoras: X SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM X NÃO Condicionantes: Sim Automonitoramento X SIM NÃO 3 Responsável Técnico pelo empreendimento: Sérgio Fernando de Macedo Moura Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados Luiz Antônio Campos Chaves/ Eng. Mecânico Registro de classe Registro de classe CREA 409117/D Processos no Sistema Integrado de Informações Ambientais SIAM SITUAÇÃO Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura Página: 1/15

Márcia Albuquerque Guimarães. MASP: 1.114.085-2 Soraia Aparecida Vieira MASP: 1.020.994-8 Janaína de Oliveira Lima MASP: 1.152.251-3 De acordo, MASP: 1.110.669-7 José Flávio Mayrink Pereira. Superintendente SUPRAM CENTRAL 1 INTRODUÇÃO Em 12.03.2008, o Empreendimento Domingos Costa Indústrias Alimentícias S/A por meio de seu Vice Presidente Industrial, o Sr. Sérgio Fernando de Macedo Moura formalizou o processo de Licença de Instalação (LI) pleiteando a expansão da fábrica de massas junto a SUPRAM CENTRAL E METROPOLITANA que recebeu o nº 09/1978/011/2008. No dia 21.05.2008 foi feita uma fiscalização no empreendimento, formalizado pelo Auto de Fiscalização de nº 016001/2008, onde foi verificada a área a ser construída, contígua à atual fábrica de massas, na unidade matriz. O empreendimento Domingos Costa Indústrias Alimentícias, cujo nome fantasia é Vilma Alimentos, é especializado na fabricação de farinha de trigo, macarrão instantâneo, espaguete e massas curtas, com uma capacidade instalada de 4.800 t/mês., farelo de trigo e massas. A unidade principal está instalada na área industrial de contagem desde 1954, e está situado na Praça Louis Ensch nº 160, no bairro Cidade Industrial no Município de, Licença concedida em 12-4-2005, processo Nº 0009/1978/008/2004, válida até 12-4-2009, com condicionantes. Autuações sofridas pelo empreendimento: 1)- Em 26-1-2005, autuado mediante AI N 2108/2005 por ocasião de vistoria à matriz, tendo sido constatado o início da instalação da nova unidade fabril, a Unidade de Misturas; em análise do pedido de reconsideração. 2)- Em 4-11-2005, AI N 3232/2005 por descumprimento das condicionantes de n s 1 / 2 / 3 da sua Licença de Instalação aprovada pelo COPAM, em análise técnica. A ampliação da fábrica terá como atividade a elaboração de produtos alimentares como: massas longas, curtas e macarrão instantâneo. Os estudos ambientais foram elaborados pela empresa ECOENGE Engenharia, Serviços e Planejamentos Ecológicos Ltda tendo como responsável Técnico o senhor Luiz Antônio Campos Chaves Engenheiro Mecânico CREA MG-4091/D. Página: 2/15

2. CARACTERIZAÇÃ DO EMPREENDIMENTO O projeto de expansão ocupará uma área total de 12.475 m². Sua localização é Lat. -19º 57 06 S e Log -44º 00 39,5 W. O terreno está inserido no complexo industrial de, desde a sua fundação. A expansão do empreendimento, objeto desta licença, operará com 60 funcionários divididos entre administração e industrial. A jornada de trabalho será de turno de revezamento (12/36h), sendo dividido em dois turnos de 7 dias por semana. A água utilizada na produção será proveniente de poços artesianos e a utilizada nas instalações sanitárias será fornecida pela COPASA (descriminado no item 4.1). O consumo de energia é estimado em 1000.000 Kwh/mês, fornecidos pela CEMIG. 2.1 - Processo de Fabricação de Massas longas, curtas e macarrão instatâneo. O processo de fabricação do macarrão inicia-se com o transporte pneumático (através de dutos) até as moegas das masseiras, a água, a farinha e os outros insumos (sal,óleo e ovo em pó) são misturados com aproximadamente 30% de água quente. A massa já formada é conduzida por rosca sem fim até a prensa onde é dado formato ao macarrão por extrusão. Após a prensagem o macarrão passa pelo túnel de secagem para evaporação da água, sendo em seguida encaminhado para o resfriamento, corte empacotamento e armazenagem. O projeto contempla toda a estrutura de apoio à atividade, a saber: Dosador de farinha, dosador de aparas, amassadeira, Distribuidora, rosca de compressão, estendedeira, trabato, túnel de secagem, triturador de aparas, transportador, empacotadora, bomba de vácuo, caldeira de água quente, caldeira de vapor saturado e torres de resfriamento. Página: 3/15

3. CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL 3.1 Avaliação do Diagnóstico Ambiental O município de localiza se na região metropolitana da grande Belo Horizonte possuindo área de 194,38 km 2. O clima é Tropical de Altitude, caracterizado pela ocorrência de duas estações do ano, sendo o verão chuvoso (Outubro a Março) e o inverno (abril a setembro). O trimestre de maior precipitação é novembro a janeiro e o de menor precipitação é junho a agosto. O empreendimento localiza-se em uma área densamente industrializada chamada de Cidade Industrial sendo totalmente antropizada. Com reação a Unidades de Conservação e Áreas Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade as informações foram obtidas do Atlas de conservação da Biodiversidade e em consulta à Base de Dados Georeferenciados do SIAM (http://www2.siam.mg.gov.br/webgis/semadmg/viewer.htm) acessado em 30/07/2008, apresentou o seguinte resultado: Coordenada em Longitude/Latitude (SAD69): -44 00 39,5 ; -19 57 0,6 3.2 - Restrição Ambiental Relação de Unidade de Conservação distante até 10 Km Restrição Amarela. Identificador Distância (Km) Tipo Nome Município 13 5.18 APAE APA Sul 150 5.51 APEE Manancial Barreiro 158 7.64 APEE Manancial Mutuca 160 5.69 APEE Manancial Cercadinho 196 6.19 PQE Serra do Rola-Moça 213 5.06 PQM Aggeo Pio Sobrinho Página: 4/15

214 7.79 PQM Mata das Borboletas 215 5.3 PQM Roberto Burle Marx 216 9.89 PQM Mangabeiras 220 7.04 PQM Ursulina de Andrade Melo 241 9.39 RPPNE Mata do Jambreiro 307 7.68 APEE Manancial Fechos 367 6.47 APAE Várzea das Flores 373 5.93 EEE Cercadinho Relação de Corpos D'água distante até 30 metros Nenhuma indicativo de restrição encontrada. Relação de Corpos D'água distante entre 30 e 500 metros Restrição Amarela Identificador Distância (m) 575418 425.58 575425 425.58 575426 188.75 575501 205.37 575502 319.03 Tipo Nome Município 3.3 - Áreas Prioritárias para Proteção à Biodiversidade Página: 5/15

Restrição Amarela Identificador Distância (m) Tipo Local Categoria 16 Coordenada dentro da Área Herpeto Espinhaço Sul Especial 4.1. Da Utilização dos Recursos Hídricos A água que abastecerá a produção será proveniente de poços artesianos, a saber: Fontes Capacidade mensal atual (m³) Poço 1 portaria nº 174/2005 4.700 Poço 2 portaria nº 175/2005 1.450 Poço 3 Portaria nº 176/2005 3.450 Poço 4 Portaria nº 177/2005 1.650 Poço 5 Processo de pedido de perfuração de poço 7416/2007 * 2.283 Total 13.533 * Autorização de perfuração concedida em 01-12-2007, pelo IGAM. Será utilizada também água fornecida pela COPASA nas instalações sanitárias da fábrica com um consumo estimado de 252 m³/mês. 4.2 Reserva legal e área de preservação permanente. Não se aplica pois, a fábrica está inserida na cidade industrial em. Fica enfatizada ao empreendedor a necessidade dos lançamentos estarem dentro dos padrões mínimos para lançamento pela legislação em vigor. 5. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS RELEVANTES. 5.1 Efluentes Líquidos Os efluentes líquidos serão gerados na sala de trafilas (máquinas para lavagem das peças utilizadas para dar forma ao macarrão). Com uma vazão diária de 3,0 m³/dia. Página: 6/15

5.2 Efluente de purga das torres de resfriamento A água de purga da caldeira, composta por traços de sais minerais e eventualmente com traços de algas.será gerada em uma vazão estimada de 0,5 m³/dia. 5.3 Esgotos Sanitários O aumento real de vazão estimada para a nova instalação será em média de 4.200 L/dia, conforme o RCA. 5.4 Águas Pluviais O controle será realizado pela captação em redes de canaletas, bocas de lobo e dutos já existentes para captação e direcionamento ao corpo receptor.(ribeirão Arrudas) 5.5 Emissões Atmosféricas. Os efluentes atmosféricos originam-se da queima de gás natural (GN), e óleo BPF usado no aquecimento de duas caldeiras. Segundo o empreendedor a caldeira à óleo será desativada, ou convertida para operar com gás na instalação da nova fábrica. 5.6 Resíduos sólidos Os principais resíduos sólidos gerados serão: Resíduos de massas e impurezas contidas no trigo Varredura a seco do piso Restos de trigo, farinha, restos de macarão e massas; Restos de produtos (massas); Restos de papel papelão e plásticos; Lixo doméstico; Lâmpadas Fluorescentes/Vapor de sódio. 5.7 Ruídos De acordo com a empresa, os níveis de ruído ocupacional (do trabalhador), apresentam valores acima dos limites de tolerância, de acordo com legislação específica ( LEI 6514/77 Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho NR 15 ), sendo adotadas medidas de correção e prevenção quanto a exposição ocupacional. Quanto ao nível de ruído em relação ao empreendimento, os valores devem estavar abaixo dos limites estabelecidos na Lei Estadual 10.100/90. 6 - MEDIDAS MITIGADORAS 6.1 Efluentes Líquidos Os efluentes líquidos gerados na fábrica serão encaminhados para a fossa séptica seguida de filtro anaeróbio e são Página: 7/15

descartados na rede coletora de esgotos da COPASA, para posterior tratamento na ETE arrudas. 6.2 Resíduos sólidos Serão provenientes do escritório, galpão e refeitório e constitui-se basicamente de lixo comum, como papel, plásticos e restos de alimentos.serão coletados pela empresa Santa Maria Ltda e dispostos no aterro sanitário de BH. Os resíduos das massas e as impurezas contidas no trigo e a farinha, e restos de macarrão descartados do processo serão coletados em caçambas tipo prensa da empresa VIVA e conduzidos para o aterro sanitário da PBH (BR 040). 6.3 Lâmpadas Fluorescentes/vapor de sódio A quantidade de geração estimada é de 120 unidades/ano para fluorescentes é 20 unidades/ano vapor sódio. O destino final das lâmpadas será o Co-processamento na Empresa RECITEC. 6.4 Ruídos Os ruídos gerados no empreendimento segundo o Laudo de ruídos realizado no entorno do empreendimento está dentro dos limites permitidos pela Lei estadual 10.100/90. 6.5 Armazenamento/abastecimento de Combustíveis O empreendimento conta com dois tanques do tipo elevado, um com Óleo Leve BPF de 25 t e um com Óleo diesel com volume de 30 m³, ambos possuem bacia de contenção. 7 CONTROLE PROCESSUAL Trata-se de requerimento de Licença de Instalação de ampliação de empreendimento cuja atividade predominante é a fabricação de produtos alimentares não especificados ou não classificados (fabricação de massasmacarrão). O processo encontra-se devidamente formalizado, estando a documentação em concordância com a Deliberação Normativa nº 74/04 e a Resolução Conama nº 237/97. A análise técnica informa tratar-se de um empreendimento classe 03, concluindo pela concessão da licença de instalação concomitantemente com a Página: 8/15

licença prévia, com prazo de validade de 4(quatro) anos, com as condicionantes relacionadas nos Anexo I ao lv. Ressalte-se que as licenças ambientais em apreço não dispensam nem substituem a obtenção pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis, devendo tal observação constar do(s) certificado(s) de licenciamento ambiental a ser (em) emitido(s). Insta salientar que em caso de descumprimento das condicionantes e/ou qualquer alteração, modificação, ampliação realizada sem comunicar ao órgão licenciador, torna o empreendimento passível de autuação. 8. CONCLUSÃO Este parecer é favorável à concessão da Licença de Instalação ao empreendimento DOMINGOS COSTA INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS S/A. para a atividade de Fabricação de Produtos Alimenbtares não especificados ou não classificados (fábrica de massas macarrão) processo nº 00009/1978/011/2008, condicionando esta licença ao atendimento das exigências no ANEXO I, dentro dos prazos estipulados. Página: 9/15

ANEXO I Processo COPAM Nº: 00009/1978/011/2008 Classe/Porte: 3 / MÉDIO Empreendimento: DOMINGOS COSTA INDUSTRIAS ALIMENTÍCIAS S/A Atividade: Fabricação de produtos alimentares não especificados ou não classificados (Fábrica de massas macarrão) Localização:Praça Louis Ensch nº 160 Município: Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA VALIDADE: 4 anos ITEM DESCRIÇÃO PRAZO * 1 Apresentar declaração do Corpo de Bombeiros, relativa à adequação do sistema de prevenção e combate a 60 dias incêndio existente na unidade industrial. 2 Apresentar o contrato da COPASA para o recebimento dos efluentes domésticos e não domésticos, referente à 60 dias ampliação 3 Executar o programa de auto-monitoramento, também Durante a para a ampliação, dos efluentes industriais líquidos, validade da sólidos e gasosos conforme definido pelo Programa de Licença Auto-monitoramento homologado pelo COPAM. Página: 10/15

ANEXO II PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO DE EFLUENTES LÍQUIDOS - DOMINGOS COSTA INDUSTRIAS ALIMENTÍCIAS S/A Controle: Quinzenal Data do monitoram ento DBO (mg/l ) Valores médios dos parâmetros do efluente bruto após caixa de gordura (ETE) Sólido Sólido Vazão s s de Temp 5 DQO OG Susp. Sed. ABS ph (mg/l (mg/l ) ) (mg/l) (ml/l) Envio à SUPRAM CM Bimestral l Valores médios dos parâmetros do efluente tratado saída da Lagoa Facultativa (ETE) Sólid Sólido os s Eficiência Vazão de. entrada DBO 5 DQO OG Susp. Sed. ABS ph Temp. global % saída (mg/l (mg/l ) (mg/l) (mg/l) (ml/l) ) ( C) média (m 3 /h) DBO DQO (m 3 /h) (mg/l ) ( C) média (mg/l) 5 Data do Vazão de Vazão de monitoramento Medição Horário entrada Saída (m 3 /h) (m 3 /h) 1 2 3 4 5 6 Média Página: 11/15

ANEXO lll PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS DOMINGOS COSTA INDUSTRIAS ALIMENTÍCIAS S/A. Controle: Anual Envio à SUPRAM CM: Anual Local de amostragem Parâmetro Freqüência(*) Chaminés da caldeira Material Particulado ANUAL (A ÓLEO BPF) SO 2 (*) primeira amostragem: 90 dias após a notificação do empreendedor da concessão da Licença de Operação. Relatórios de amostragem: Enviar anualmente à FEAM até 45 dias após a data de realização da amostragem, os resultados das análises efetuadas, acompanhados pelas respectivas planilhas de campo e de laboratório, bem como dos certificados de calibração do equipamento de amostragem. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas amostragens. No caso das caldeiras, deverão ser informados os dados operacionais e o teor de enxofre no óleo. Para os parâmetros previstos na DN COPAM n.º 011/86, os resultados apresentados nos laudos analíticos deverão ser expressos nas mesmas unidades dos padrões de emissão. Método de amostragem: normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency-EPA Página: 12/15

ANEXO lv PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMINGOS COSTA INDUSTRIAS ALIMENTÍCIAS S/A. Controle: Mensal Envio à SUPRAM CM: Semestral PLANILHA DE CONTROLE DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Período: a de 200 Resíduo Taxa de geração Transportador Forma de Empresa responsável pela disposição Denominação Origem Classe Quantidade Unidade Mês Disposição final final Óleo usado Embalagens de lubrificantes Plástico Página: 13/15

PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMINGOS COSTA INDUSTRIAS ALIMENTÍCIAS S/A Controle: Mensal Envio à SUPRAM CM: Semestral PLANILHA DE CONTROLE DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Período: a de 200 Resíduo Taxa de geração Transportador Forma de Empresa responsável pela disposição Denominação Origem Classe Quantidade Unidade Mês Disposição final final Sucata metálica Lixo doméstico Papel/papelão Página: 14/15

PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMINGOS COSTA INDUSTRIAS ALIMENTÍCIAS S/A Controle: Mensal Envio à FEAM: Semestral PLANILHA DE CONTROLE DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS Período: a de 200 Resíduo Taxa de geração Transportador Forma de Empresa responsável pela disposição Denominação Origem Classe Quantidade Unidade Mês Disposição final final Lodo (fossa séptica) Outros Outros Página: 15/15