MENOS CUSTOS = MAIS FORMALIDADE E MENOS DEMISSÕES NO EMPREGO DOMÉSTICO BRASILEIRO.

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MENOS CUSTOS = MAIS FORMALIDADE E MENOS DEMISSÕES NO EMPREGO DOMÉSTICO BRASILEIRO. Conforme, simulação abaixo, baseado na aprovação dos Projetos de Lei da Campanha de Abaixo Assinado Legalize sua doméstica e pague menos INSS, e a aprovação da PEC 66/2012, teremos um aumento na arrecadação do INSS e do FGTS, com o aumento da FORMALIZAÇÃO de 1.3 milhão de empregados domésticos, e o aumento de 1 milhão de DIARISTAS passando a serem contribuintes do INSS. Projetos de Lei da Campanha: 1) Redução do INSS do Empregador Doméstico de 12% para 4%, gerando uma economia de 8%. Projeto de Lei 7.082/2010; 2) Que a Multa Rescisória de 40% sobre o FGTS em caso de demissão, passe para 10%, proposta da Comissão Mista da PEC 66/2012. Pelo PL 6.465/2009, a Multa seria OPCIONAL. Neste momento apoiamos a proposta da Comissão Mista; 3) Refinanciamento da dívida do empregador doméstico FORMAL e INFORMAL com o INSS, em até 60 (sessenta), sem Multa por atraso e com Juros baixos. Projeto de Lei 6.707/2009; 4) Dedução no Imposto de Renda das despesas com Plano de Saúde e/ou Odontológico, para o empregador que der este benefício a seu empregado doméstico. Projeto de Lei 7.341/2010; 5) Multa para o empregador doméstico que não cumprir a Lei. Projeto de Lei 7.156/2010; 6) Definição de DIARISTA como todo trabalhador que presta serviço no máximo dois dias por semana para o mesmo Contratante, e recebe o pagamento no dia da diária Sem Vínculo Empregatício. Mudar o voto da Câmara dos Deputados Federais, que reduziu para um dia na semana. Projeto de Lei 7.279/2010; 7) Salário Família para o empregado doméstico, sem aumentar o custo do empregador. Projeto de Lei 2.222/2011. 1 Simulação de Arrecadação de INSS e FGTS dos Empregados Domésticos Para a projeção de aumento de arrecadação do INSS e do FGTS, foram considerados os seguintes dados: 1 Quantidade de Empregados Domésticos/Diaristas (Base PNAD/2011 do IBGE) = 6.653.000, sendo: 1.1 Empregados Domésticos = 4.653.000 - Com a Carteira de Trabalho Assinada (FORMAIS) = 2.039.000. Apesar, que hoje são 2.039.000. - Sem a Carteira de Trabalho Assinada (INFORMAIS) = 2.614.000.

1.2 Diaristas = 2.000.000 - Estimado - Contribuem para o INSS = 600.000 - Não Contribuem para o INSS, estão totalmente desprotegidas = 1.400.000. 1.3 Salário Mínimo de R$ 678,00. Foi considerado um Salário Base Médio de R$ 735,00, em função dos Pisos Salariais nos estados do Paraná (R$ 811,80 = 5,93%), Rio de Janeiro (R$ 802,53 = 12,21%), Rio Grande do Sul (R$ 770,00 = 7,48%), Santa Catarina (R$ 765,00 = 2,89%), São Paulo (R$ 755,31,58%), Demais Estados (R$ 678,00 = 40,00%). 1.4 Restituição do INSS na Declaração de Ajuste Anual de Imposto de Renda, a aproximadamente 666.000 empregadores domésticos que usam o Modelo Completo = R$ 600.000.000,00. 1.5 Arrecadação Anual do INSS com base em um salário médio de R$ 735,00, de 2.039.000 de empregados domésticos FORMAIS. 1.6 Perda na arrecadação do INSS com a demissão de 815.000 empregadas domésticas, base salarial média de R$ 735,00. 1.7 Arrecadação atual do FGTS com base em 101.000 empregados que recebem depósitos, tendo por base o salário médio de R$ 735,00. 1.8 Arrecadação com o FGTS obrigatório para 3.300.000 empregados domésticos, tendo por base o salário médio de R$ 735,00. 1 Arrecadação atual com INSS do empregador = 12% para 2.039.000 de contribuintes Empregador 12% R$ 88,20 R$ 179.839.800,00 R$ 2.397.804.053,00 Empregado 8% R$ 58,80 R$ 119.893.200,00 R$ 1.598.536.035,00 TOTAL 20% R$ 147,00 R$ 299.733.000,00 R$ 3.996.340.088,00 2 Perda de arrecadação com a demissão de 815.000 empregados domésticos = 20% Empregador 12% R$ 88,20 R$ 71.883.000,00 R$ 958.416.039,00 Empregado 8% R$ 58,80 R$ 47.922.000,00 R$ 638.944.026,00 TOTAL 20% R$ 147,00 R$ 119.805.000,00 R$ 1.597.360.065,00

3 Nova arrecadação com o INSS do empregador = 4% - Projeto de Lei 7.082/2010. 2.039.000 empregados domésticos Empregador 4% R$ 29,40 R$ 59.946.600,00 R$ 799.268.017,00 Empregado 8% R$ 58,80 R$ 119.893.200,00 R$ 1.598.536.035,00 TOTAL 12% R$ 88,20 R$ 179.839.800,00 R$ 2.397.804.052,00 3.1 Aumento de arrecadação de mais 1.300.000 de empregados domésticos que serão FORMALIZADOS Empregador 4% R$ 29,40 R$ 38.220.000,00 R$ 509.587.260,00 Empregado 8% R$ 58,80 R$ 76.440.000,00 R$ 1.019.174.520,00 TOTAL 12% R$ 88,20 R$ 114.660.000,00 R$ 1.528.761.780,00 3.2 TOTAL da nova arrecadação com 3.339.0000 de empregados domésticos FORMALIZADOS = R$ 3.926.565.832,00 4 Arrecadação atual do FGTS com base em um salário médio de R$ 735,00, para 101.000 empregados Atual = 101.000 Empregado 8% R$ 58,80 R$ 5.938.800,00 R$ 79.182.020.00 5 Aumento na arrecadação do FGTS com base em um salário mínimo de R$ 735,00 para 3.339.000 empregados domésticos, sendo a Multa de 10% em caso de demissão sem justa causa OPCIONAL ao Empregado Doméstico Proposta da Comissão Mista (PL 6.465/2009 = OPCIONALIDADE DA MULTA) 3.339.000 Empregados 8% R$ 58,80 R$ 196.333.200,00 R$ 2.617.710.555.00

6 SALDO TOTAL DA NOVA ARRECADAÇÃO: INSS + FGTS para uma média de 3.339.000 de empregados domésticos FORMALIZADOS 6.1 Arrecadação Anual com o INSS de 4% do empregador doméstico para 3.339.000 R$ 3.926.565.832,00 milhões de empregados (Ver item 3 Nova situação) 6.2 Arrecadação Anual com o INSS de 12% do empregador doméstico para 2 milhões de R$ 3.996.340.088,00 empregados (Ver item 1 situação atual) SUB - TOTAL - R$ 69.774.256,00 6.3 Perda na arrecadação do INSS com a demissão de 815.000 empregados domésticos R$ 1.597.360.065,00 (Ver item 2) AUMENTO NA ARRECADAÇÃO DO R$ 1.527.585.809,00 INSS 6.4 Eliminação da Restituição do INSS no Imposto de Renda R$ 600.000.000,00 SUB - TOTAL R$ 2.127.585.809,00 6.5 Aumento na arrecadação do FGTS (Ver item 5 Arrecadação do FGTS) R$ 2.538.528.535,00 SUB - TOTAL R$ 4.666.114.344,00 6.6 Salário Família Nova Despesa, proposto pelo Projeto de Lei 2.222/2010 e R$ 538.000.000,00 pela PEC 66/2012. Cota = R$ 23,36 por filho até 14 anos SUB - TOTAL R$ 4.128.114.344,00 6.7 Seguro-Desemprego Nova Despesa proposta pela PEC 66/2012. R$ 1.000.000.000,00 SALDO TOTAL + R$ 3.128.114.344,00

2 Arrecadação com o parcelamento da Dívida do INSS em 60 meses, proposto pelo Projeto de Lei 6.707/2009, que dará mais estimulo a FORMALIZAÇÃO de 1.300.000 de empregados domésticos. Este Projeto de Lei, irá permitir que o empregador doméstico INFORMAL, regularize seu empregado doméstico, retroagindo a data de admissão, além de permitir que o empregador FORMAL, que está em atraso com o INSS, regularize este débito, beneficiando seus empregados. Tendo por base, que em média 1.3 milhão de empregados sejam FORMALIZADOS, com uma média de 12 meses de recolhimento em atraso, tendo como base um INSS de 12% (doze por cento), sendo 4% (quatro por cento) a parte do EMPREGADOR e 8% (oito por cento) a parte do EMPREGADO, também paga pelo EMPREGADOR, teremos nos próximos 60 meses uma arrecadação de R$ 1.3 bilhão. 3 Simulação de Arrecadação de INSS das DIARISTAS passando de 11% para 5%, conforme proposto pelo Projeto de Lei 7.279/2010. 1 Arrecadação atual com INSS de 600.000 DIARISTAS a 11% sobre um Salário Mínimo de R$ 678,00 sem Aposentadoria por Tempo de Contribuição. Diaristas 11% R$ 74,58 R$ 44.748.000,00 R$ 536.976.000,00 2 Arrecadação atual com INSS de 1.500.000 DIARISTAS a 5% sobre um Salário Mínimo de R$ 678,00 sem Aposentadoria por Tempo de Contribuição. Diaristas 5% R$ 33,90 R$ 50.850.000,00 R$ 610.200.000,00 3 Aumento na arrecadação = R$ 73.224.000,00

Observação Importante: 1 No caso das DIARISTAS, considerando as despesas da Previdência Social com os Benefícios de Salário Maternidade, Auxilio Doença, Pensão por Morte, e do INSS com Aposentadoria, significa que o Tesouro Nacional terá de subsidiar estes benefícios, assim como está fazendo para a Contribuinte Facultativa, que é a Dona de Casa. 2 A vantagem, será dar a segurança Previdenciária a pelo menos mais 1 milhão de DIARISTAS, que passarão a ser contribuintes, podendo chegar a médio prazo a totalidade de todas as DIARISTAS passando a serem contribuintes. 3 Seria criado o Micro Empreendedor Diarista Doméstico MEDD, aplicando a mesma regra do MEI, ou seja, reduzindo o INSS de 11% para 5%. 4 Dedução no Imposto de Renda Anual de Plano de Saúde e/ou Odontológico para o Empregador Doméstico, que der estes benefícios a seus empregados domésticos, proposto pelo Projeto de Lei 7.341/2010. Esta dedução só poderá ser deduzida pelo empregador que assina a Carteira de Trabalho de seu empregado doméstico. É mais um estimulo a FORMALIDADE, e apesar de gerar uma Renuncia Fiscal a Receita Federal, por outro lado, gera uma economia nas despesas do SUS, de R$ 2,00 (dois reais), para cada R$ 1,00 (um real) renunciado. Nossa estimativa, considerando um Plano de Saúde com valor médio mensal de R$ 100,00, com uma dedução média de 20% desta despesa, e que 300 mil empregadores optem em dar este benefício, é de uma Renuncia Anual de R$ 72 milhões pela Receita Federal, e uma economia para o SUS de pelo menos R$ 144 milhões anuais, uma economia anual para o Tesouro Nacional de R$ 72 milhões. 5 Multa equivalente atualmente a R$ 600,00 para o empregador que não cumprir a Lei, proposto pelo Projeto de Lei 7.156/2010. Esta multa, será a favor do empregado doméstico prejudicado, que o Juiz terá de imputar ao empregador doméstico que não cumpre a Lei. Seu principal objetivo, é

estimular a FORMALIDADE, ou seja, quanto mais custo por descumprir a Lei, mais empregadores irão assinar a Carteira de Trabalho. IMPACTO NO EMPREGO DOMÉSTICO COLOCADO PELA RECEITA FEDERAL De acordo com a apresentação do Sr. Arnaldo Barbosa de Lima Junior, realizada no mês de maio de 2011, no Seminário O futuro do emprego doméstico no Brasil, proposto pelo Instituto Doméstica Legal e realizado pelas Comissões de Legislação Participativa, Trabalho, Seguridade Social, e Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados Federais, a simples aprovação da PEC 478/2010, sem a redução dos custos para o empregador doméstico, irá gerar o aumento na INFORMALIDADE de 10% (dez por cento), gerando perdas na arrecadação, além de aumento de custos para o cofre público, conforme quadro abaixo: 1 Aumento da Informalidade

2 - Impacto Fiscal com a situação na situação atual sem a PEC 478/2010. RESUMO O problema neste momento, é que o parecer da Assessoria Parlamentar da Câmara, deu parecer pela NÃO APROVAÇÃO do PL 7.082/2010 na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara CFT, pois baseado na Lei de Responsabilidade Fiscal, a contra partida oferecida acima, é especulativa, para eles o que vale é uma contra partida concreta, como quando o Governo edita uma Medida Provisória, e já garante a renuncia com o dinheiro do Tesouro Nacional, que é dinheiro do contribuinte. Esta também é a posição do Ministério da Fazenda, que em reunião no mês de setembro de 2012, também afirmou que o Projeto de Lei não passaria no executivo. No período de 2011 a 2013, o governo editou várias Medidas Provisórias, visando a desoneração da economia, principalmente a redução do INSS das empresas, gerando uma renuncia fiscal que até 2014 será de R$ 306 bilhões, que serão bancados pelo Tesouro Nacional. Medidas justas e necessárias para manter emprego e aquecer a econômica, todas elas aprovadas pelo Congresso Nacional. Veja as Medidas Provisórias de Desoneração dos custos dos empresários para aquecimento da economia.

Sem contar, as inúmeras Anistias de dívidas dos Ruralistas de mais de R$ 100 bilhões, o PROER para salvar os Bancos em mais de R$ 60 bilhões, parcelamentos de dívidas das empresas, e vai por ai afora. E as perguntas são: 1) Por que só para o emprego doméstico se aplica o RIGOR da Lei? 2) Por que não se pode usar o dinheiro do Tesouro Nacional para evitar a demissão de mais de 815.000 empregadas domésticas? 3) O Poder Legislativo existe para criar e melhorar as Leis, é um Poder Constitucionalmente SOBERANO e INDEPENDENTE. Será que ele não pode aprovar uma Lei para fazer Justiça Social e Trabalhista para o emprego doméstico? Acredito que não, que o Congresso Nacional como já demonstrou em sua história, será JUSTO, SOBERNO e INDEPENDENTE, fazendo e aprovando Leis para o bem do cidadão e do Brasil. Com a aprovação dos Projetos de Lei da Campanha de Abaixo Assinado Legalize sua doméstica e pague menos INSS, e a PEC 66/2012, ganha os trabalhadores, os empregadores domésticos, as Diaristas, os Contratantes de Diaristas, o Governo que irá arrecadar mais, além de economizar com despesas do SUS e da Justiça com menos ações trabalhistas, e fundamentalmente, dá-se direitos JUSTOS, DIGNOS e MERECIDOS aos empregados domésticos, que sejam cumpridos pelos empregadores domésticos, pois os mesmos serão RECONHECIDOS e RESPEITADOS como geradores de TRABALHO e RENDA, enfim será decretada a LEI ÁUREA NO EMPREGO DOMÉSTICO BRASILEIRO. Rio de Janeiro, 16 de abril de 2013. Mario Avelino Presidente do Instituto Doméstica Legal.