NOVOS PARADIGMAS PARA O EMPREENDEDORISMO O Caso Português



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Transcrição:

NOVOS PARADIGMAS PARA O EMPREENDEDORISMO O Caso Português A importância da aposta em super-clusters globais, nomeadamente em Silicon Valley Como é que Portugal pode responder melhor aos desafios do mundo multipolar e cada vez mais global e mais competitivo? Como é que Portugal pode tirar melhor partido da sua base de talento, do crescente espírito empreendedor e de iniciativas empresariais? Como é que quebramos o ciclo de baixo crescimento estrutural, balança de pagamentos deficitária, e endividamento crescente? No nosso entender é preciso pensar out of the box e procurar novos paradigmas de análise e actuação. As soluções anteriores já não são suficientes. Um dos caminhos a seguir é a aposta numa ligação estruturada e continuada a hubs mundiais de inovação e a aceleradores globais de empreendedorismo, i.e. aos hyperclusters de inovação e empreendedorismo que estimulam o crescimento económico mundial. Neste contexto, Silicon Valley pode ser uma aposta da maior importância para os empreendedores e a economia portuguesa. Mas somente se conseguirmos pensar em paradigmas diferentes dos que predominam ainda no nosso pensamento, se a aposta for bem estruturada e consistente e se sairmos da nossa zona de conforto. Mas como fazê-lo? Apresentamos neste artigo uma visão e iniciativas já em implementação 1. Um Portugal Urgente O tempo esgotou, corremos contra relógio. Há muita coisa a fazer em várias frentes e não há quick fixes, soluções simples e fáceis. No entanto, é certo que para além da situação imediata do défice e do endividamento, a solução final passa pela maior competitividade da nossa economia no mercado global. Neste contexto, entre outras coisas, precisamos de estimular e apoiar o espírito e as iniciativas empreendedoras, o talento, a inovação, a internacionalização das empresas, a globalização das empresas de elevado potencial de crescimento, as exportações, a inovação e a produtividade.

2. Um Portugal Empreendedor e Bloqueado Paradoxalmente à presente situação da economia portuguesa, há sinais evidentes de um Portugal talentoso, empreendedor, inovador, de espírito global. As universidades produzem jovens cada vez mais bem preparados e mais orientados para o empreendedorismo e também mais doutorados. Novas empresas, com produtos inovadores, com empreendedores determinados, surgem e vigam no mercado, embora por vezes com algumas dificuldades. No entanto, para além de haver Estado a mais (um problema estrutural de enorme peso), o nosso ecossistema de apoio ao empreendedorismo é fraco e não tem conseguido apoiar e, acima de tudo, aproveitar este talento de elevado potencial económico. O capital de risco é extremamente conservador e de capacidade limitada. As grandes empresas só recentemente descobriram o conceito de open innovation e, na maior parte dos casos, ficam-se pelo discurso. Não há uma ligação efectiva de grandes com pequenas empresas, numa cadeia de valor integrada no mercado nacional e no esforço de internacionalização. A ligação universidade-empresas está a melhorar, mas ainda lentamente. Os apoios da Comissão Europeia e do Estado são importantes para apoiar uma base emergente de empreendedorismo, mas por implicação das suas regras burocráticas de funcionamento são cegos em relação às ideias e aos projectos de maior valor e a grandes oportunidades de mercado. O mercado é conservador, apostando mais facilmente em poderes instalados e em personalidades do que em mérito competitivo e em talento. 3. Saltar Etapas Com Silicon Valley Neste contexto, como referido na introdução, um dos caminhos a seguir é a aposta numa ligação estruturada e continuada a hubs mundiais de inovação e a aceleradores globais de empreendedorismo, i.e. aos super-clusters de inovação e empreendedorismo que estimulam o crescimento económico mundial. Quanto mais interligados estivermos com estes centros mais beneficiamos da inovação que alimenta o crescimento mundial. Neste campeonato, Silicon Valley pode ser uma aposta da maior importância para os empreendedores e a economia portuguesa. Não temos uma ideia simplista de que está tudo mal em Portugal e que está tudo bem Direitos Reservados. Leadership Business Consulting, S.A.

em Silicon Valley. A situação no campo competitivo está a melhorar em Portugal. No entanto, não só precisamos de saltar etapas, porque estamos sem tempo, como, num mundo global e multipolar, precisamos de actuar em rede com os centros que têm aquilo que nós não temos. 4. Porque Silicon Valley Pode ser uma Referência? Silicon Valley é simplesmente o hypercluster de inovação e empreendedorismo de maior sucesso a nível mundial, concentrando, em 2009, 40% de todo o venture capital dos EUA, tendo esta percentagem aumentando para 44% no primeiro semestre de 2010. Tem sido berço das empresas mais relevantes da economia do século XXI. As empresas mais inovadoras foram criadas nesse pólo ou estão lá instaladas, sendo a procura da next big idea o principal driver para a inovação. A concentração de universidades e empresas multinacionais de referência, a flexibilidade e eficiência dos mercados de capital e trabalho, a presença de investidores e o ambiente colaborativo fazem de Silicon Valley um ambiente sem paralelo a nível mundial. Mas, acima de tudo, tem uma cultura de empreendedorismo sem paralelo, com base histórica na cultura de fronteira, que promove processos rápidos e eficientes, permitindo a rápida evolução desde a ideia até ao mercado: i) ideias disruptivas são encorajadas e promovidas, ii) ideais são desenvolvidas à escala global e é promovida a assunção de riscos. No passado, várias das grandes empresas europeias instalaram em Silicon Valley centros de inovação ligados aos da casa mãe para tirar partido deste ecossistema. Hoje em dia, há um novo movimento. Vários países desenvolveram iniciativas sistematizadas de ligação das suas jovens empresas a Silicon Valley. Os resultados são positivos. Este movimento está a crescer. E Portugal o que está a fazer? 5. Mas como Fazê-lo? Novos Paradigmas! As soluções estáticas, como as missões comerciais e a presença em feiras, têm o seu valor, mas não chegam. Têm pouco risco, custos controlados, sabemos como começam e como acabam. São mais fáceis de organizar. Mas não chegam, ficam-se

pela componente mercantil, que é importante, mas insuficiente para melhorar estruturalmente a nossa competitividade. Não penetram na teia de relacionamentos de valor que é preciso construir, não promovem uma aprendizagem de elevado impacto nos modelos de negócio que precisamos de construir para vencer à escala global. São precisas soluções mais dinâmicas, de maior risco, mas com maior potencial de gerar valor económico, baseadas no networking, na permanência, na emersão dentro do fabrico do que verdadeiramente faz as coisas vibrar. É preciso uma ligação empresarial efectiva, aprender a trabalhar em rede a nível internacional e arriscar competir em ambientes mais exigentes. Não há certamente um balcão de atendimento orientado para empreendedores que chegam a Silicon Valley. Precisamente, o que há em Silicon Valley é um mercado, uma cultura, uma teia complexa de relacionamentos interdependentes e dinâmicos, que não trazem manual de instruções. A aprendizagem demora tempo, os relacionamentos têm de se construir um a um, num rendilhado, a vida é cara. Por este motivo, acreditamos que é preciso construir uma abordagem estruturada, sistematizada e sustentável no tempo, de ligação da inovação empresarial em Portugal com Silicon Valley, seguindo o exemplo das iniciativas de outros países. Esta abordagem, que se pode designar de Silicon Valley Bridge to Portugal, deve envolver três dimensões: a. Incubação: Promover a incubação de Champions em Silicon Valley, i.e., Montar um esquema de incubação de start-ups e de aceleração de empresas de elevado potencial de crescimento e de globalização. O objectivo é expor os novos talentos e empreendedores portugueses ao ambiente empresarial de Silicon Valley por forma a impactar na cultura empresarial, testar e melhorar modelos de negócio, construir network empresarial, aceder a mercados globais e a financiamento. O resultado a obter deve ser o sucesso a nível global (para algumas) ou/e o crescimento rápido de resultados e de exportações quando regressam à base nacional. b. Financiamento: Montar um sistema de financiamento para o crescimento global das empresas de elevado potencial fora de Portugal, com efectividade o Direitos Reservados. Leadership Business Consulting, S.A.

mais rapidamente possível. Esta dimensão teria duas componentes: i) Mobilizar capital para financiar o crescimento das start-ups e jovens empresas portuguesas em Silicon Valley e ii) Montar um fundo de venture capital, com capital nacional e de outros países e de Silicon Valley, orientado para a internacionalização das empresas portuguesas, que permita crescimento fora de Portugal em termos orgânicos ou por aquisição. c. Ecossistema: Implementar em Portugal a aprendizagem sobre o ecossistema de empreendedorismo de Silicon Valley. Não o conseguimos replicar, mas conseguimos aprender e aplicar algumas coisas, especialmente se ligarmos as instituições mais relevantes do empreendedorismo de Silicon Valley com as instituições mais importantes nesta área em Portugal. 6. Sair da Zona de Conforto Este modelo só será possível construir se soubermos trabalhar em rede, de forma articulada entre várias entidades, com maturidade e elevado sentido de responsabilidade e orientação para um bem comum, partilhado. Acima de tudo é preciso sairmos da zona de conforto que nos é proporcionada pelas soluções já conhecidas. Ter capacidade para entrar num caminho cujo roadmap não está totalmente conhecido, mas que terá de ser construído ao longo da jornada. Fazer investimentos cujos retornos não estão garantidos, mas cujos resultados serão substancialmente maiores se tiverem sucesso. 7. Global Strategic Innovation e GSI Accelerators Existem desde já duas iniciativas a decorrer que se enquadram nesta perspectiva, ambas promovidas pela Leadership Business Consulting, com escritórios em Lisboa e em San Francisco. A primeira iniciativa é um programa de emersão intensivo de 7 dias (2 dias em Boston e 5 em Silicon Valley) dirigido a executivos de topo de grandes empresas e a CEOs de empresas de elevado potencial, designado de Global Strategic Innovation (ver mais informações e inscrições em www.globalstrategicinnovation.com). Trata-se de

um programa premium, que conjuga quatro componentes: i) formação em inovação estratégica com referência mundiais (Professor Charles Fine do MIT, Professor Burton Lee de Stanford University, entre outros), ii) Interacção com Champions (sessão na Stanford Design School, visitas a Intel, VMWare, Cisco, Ideo, entre outras), iii) sessões com incubadoras como o Plug and Play Tech Center (SV), Cambridge Innovation Center (Boston), o fablab TechShop, entre outros, iv) Network exponencial (encontros com empresários locais, políticos luso-americanos, PALCUS, PAPS, venture capitalists, entre outros). O programa realizou-se o ano passado, com a participação do Dr. Basílio Horta, o Embaixador de Portugal nos EUA, e o apoio do congressista estadual António Cabral, do congressista federal Devin Nunes, do senador estadual Marc Pacheco, da PALCUS, da PAPS, do Plug and Play Tech Center e, em Portugal, da AICEP, da ANEMM, da APDC, da CCAP e da FLAD. Este ano, o Global Strategic Innovation 2011 terá lugar entre os dias 12 e 20 de Março. A segunda iniciativa é o GSI Accelerators que assegura um Pavilhão Português na incubadora de maior prestígio em Silicon Valley, o Plug and Play Tech Center, a partir de Abril de 2011 (mais informação no site www.globalstrategicinnovation.com). Este pavilhão, cujo parceiro institucional é a AICEP, terá capacidade para apoiar até seis start-ups ou empresas já estabelecidas com elevado potencial de crescimento, por períodos de aceleração de três meses. Este programa de aceleração segue a melhor prática desenvolvida pelo Plug and Play e hoje seguida por outros países europeus que têm também pavilhões nesta prestigiada e bem-sucedida incubadora. 8. Actuar e Criar Tracção Estas são iniciativas estáveis e já no terreno. Mas são ainda um pequeno embrião do muito que se pode e deve fazer para se promover uma ligação estruturada a Silicon Valley e a outros centros de saber, empreendedorismo e inovação nos EUA, que tenha impacto significativo na economia portuguesa. Não há tempo a perder. Como disse John Kennedy, Think not of what your country can do for you, but what you can do for your country. O Portugal de hoje precisa Direitos Reservados. Leadership Business Consulting, S.A.

de todos aqueles que tenham um elevado sentido de responsabilidade social. Todos estamos convocados para actuar, não para debater, reflectir e criticar. Especialmente todos aqueles que podem promover uma efectiva ligação entre os EUA e Portugal através das suas empresas, das suas instituições, ou pessoalmente. Estes devem ser os líderes, ambicionar, acreditar, dar o exemplo, actuar, contribuir, com urgência. Carlos Oliveira Managing Partner na Leadership Business Consulting A Leadership Business Consulting, é uma empresa de consultoria de gestão, empenhada em garantir os mais elevados padrões de qualidade e valores profissionais, através de uma prestação de serviços muito personalizada nas áreas de estratégia, organização, optimização operacional e tecnologias de negócios. Leadership Business Consulting E-mail: info@leadership-bc.com www.leadership-bc.com Johannesburg Lisboa Luanda Madrid Maputo Porto Praia San Francisco