3 GT 03 Juventudes, Cidade e Violência NO JOGO DA INTERAÇÃO: JOVEM ATOR DE ATO INFRACIONAL E SUAS RELAÇÕES NO AMBIENTE DA ESCOLA Iraci Bárbara Vieira Andrade Universidade Federal do Rio Grande do Norte Mestranda em Ciências Sociais - UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
2 O presente trabalho tem como foco a interação do jovem ator de ato infracional no espaço da escola. A escola escolhida como lócus da pesquisa foi a Escola de Ensino Fundamental e Médio São Francisco de Assis, localizada no Bairro Grande Bom Jardim. Tal localidade faz parte do imaginário da cidade como área de atribuições ao crime e a violência. O imaginário do medo que percorre o Bairro é propagado pelas mídias, que não cessam em noticiar os fatos que ocorrem no lugar, em sua grande maioria, ou melhor, exclusivamente, relacionados a questões de violência e criminalidade que ali ocorrem. O Bairro Bom Jardim faz parte do Território do Grande Bom Jardim, que em 2008 recebeu o título de Território de Paz do Ministério da Justiça junto ao PRONASCI (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania); onde a partir desse momento o Bairro estaria recebendo recursos para desenvolver diversos projetos que auxiliassem na diminuição e retração da vulnerabilidade do bairro, entre estes projetos estava um que tinha como público alvo os jovens da localidade: o PROTEJO (Projeto Jovem em Território de Vulnerabilidade). Porém mesmo com esse auxílio do governo federal o bairro continuou a fazer parte dos noticiários policiais de Fortaleza. Esta interferência midiática gera um lócus de produção da tragédia (ALVES e FREITAS, 2008, p. 265). Esse estigma aflige principalmente os jovens do bairro que já tão caracterizados pelos problemas comumente associados a eles como: drogadição, rebeldia, más companhias (CASTRO E AQUINO, 2008), ainda se veem julgados pelo estigma por endereço (NOVAES, 2003). A mídia traz um processo de criminalização dessa parte da população: jovem e pobre. Percebemos pelos programas policialescos qual o alvo das reportagens e do apelo dos repórteres por maior punição para essa classe da sociedade, desmerecendo o grau punitivo e até mesmo a existência de instrumentos como o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo SINASE e gerando opiniões estereotipadas e preconceituosas com relação aos jovens moradores da periferia. Através da repetição dos casos e dos atores envolvidos em alguma ação infratora, disseminam-se, através da fala do crime, a discriminação e a criminalização de grupos minoritários da sociedade como os jovens, pobres, negros, mulheres (CALDEIRA, 2003). A falta de perspectiva assola os jovens que vivem nessas condições de pobreza e vulnerabilidade social. Muitas vezes lhes restando apenas o crime, talvez não somente como forma de sobrevivência, mas como forma identitária. Isso acontece, pois muitas vezes esses
3 jovens não encontram reconhecimento e nem alguém para se reconhecer dentro de seus lares ou grupo de amigos. Dessa forma, eles buscam um ambiente onde podem ser reconhecidos e onde eles encontrem alguém em quem possam espelhar-se, muitas vezes alguém que tenha o respeito de toda a comunidade, como a figura do traficante. Entre diversos processos de exclusão, o jovem que já está inserido no sistema de repressão e punição, é obrigado a frequentar o ambiente da escola, local onde ele vive diversas formas de exclusão, a começar pelo preconceito. Inicialmente, é bom frisar como esse jovem é encaminhado para a escola. Ao receber como punição a medida socioeducativa em meio aberto, a liberdade assistida foi a medida encontrada na escola pesquisada, esse jovem tem que está obrigatoriamente matriculado em alguma escola. A realidade da escola foi percebida em conversas com a gestão, onde esta muitas vezes se vê obrigada a estar aceitando esse jovem, mesmo sem estrutura física ou humana para dispor a este os meios necessários para o seu desenvolvimento. A caminhada é a seguinte: quando a escola não dispõe de estrutura e se recusa a aceitar este aluno, o conselho tutelar é quem, através de uma ordem judicial, faz valer os direitos desse jovem de frequentar a escola. O conselheiro tutelar e na maioria das vezes uma assistente social, que faz parte do grupo de profissionais correspondente ao Sistema de Medidas Socioeducativas que acompanhará esse jovem, durante o tempo determinado pelo juiz, acompanham este jovem à escola. Na escola percebemos a fragilidade da efetivação das Medidas Socioeducativas. Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em relação a Liberdade Assistida, vemos no artigo 119, 2º cap. o seguinte termo quanto a responsabilidade do orientador: supervisionar a frequência e o aproveitamento escolar do adolescente, promovendo, inclusive, sua matrícula (2010). Aqui podemos perceber um dos pontos interessantes percebidos ao longo do trabalho de campo, a presença de apenas um jovem que está inserido no Sistema de Medidas Socioeducativas frequentando regularmente a escola. É de conhecimento da gestão da escola que outros jovens 1, que também estão matriculados, não frequentam a escola. Segundo a 1 Na época da pesquisa, no ano de 2011, era cerca de 6 a 8 jovens cumprindo Liberdade Assistida.
4 gestão eles aparecem apenas para buscar uma declaração de que estão estudando, para entregar a equipe de operadores da coordenação do Sistema de Medidas Socioeducativas. Não era intenção de esse trabalho trazer hipóteses do não comparecimento desses jovens as aulas, mas em conversas informais, foram levantadas questões como: a vontade de não estudar, de não frequentar aquele espaço, além da reincidência. Segundo o jovem que frequenta essa escola, esse espaço também não lhe é atrativo Todo dia eu vou embora 8:15 (20:15). (Aluno que cumpre Medida Socioeducativa) Por quê? (Pesquisadora) Por que eu num dou muito valor em tá aqui dentro do colégio. (Aluno que cumpre Medida Socioeducativa) Por quê? (Pesquisadora) Por que eu num gosto muito não, de estudar mais não, eu venho pro colégio só por causa da minha mãe mesmo tia. Se num fosse por ela eu num vinha mais não. (Aluno que cumpre Medida Socioeducativa) (ANDRADE, 2011, p. 60) Mas o que gostaria de trazer, é que não há, pelo menos na escola pesquisada, nenhuma 2 forma de fiscalização da frequência desse jovem ao espaço da escola. Assim a partir das ausências já citadas percebemos, que pelo menos no que diz respeito à educação, e principalmente a questão da escola, uma fragilidade da rede que compõe a ideia inicial das medidas socioeducativas. 1- O CAMPO E OS SUJEITOS Já mostramos aqui o espaço ao qual a E.E.F.M. São Francisco de Assis está inserida, mas demonstraremos uma breve história do Território GBJ. Os bairros do GBJ são considerados como uns dos mais violentos da capital cearense, junto com Praia do Futuro, Messejana, Barra do Ceará e Lagamar 3. A região é assolada por uma extrema situação de pobreza e desigualdade. As pessoas residentes da localidade se encontram em situação de vulnerabilidade social, o que as tornam alvos de políticas públicas, mas nem todos os indivíduos residentes ali estão em situação de risco, pois dentro do próprio bairro existe uma desigualdade social entre os moradores. Na localidade do Grande Bom Jardim, os indivíduos convivem com a pobreza e com uma classe emergente financeiramente, já que o processo de ocupação do lugar não formou uma unidade homogênea em termos econômicos, embora a 2 Pelo que foi informado pela coordenação da escola. 3 Informação extraída do jornal Diário do Nordeste do dia 13/12/2010.
5 maior parte da população seja composta por trabalhadores de baixa renda (PAIVA, 2008, p.243). A ocupação no bairro inicia-se no início dos anos 1950, onde naquela região existiam propriedades rurais que foram compradas pela Caixa Econômica Federal, com a intenção de construir casas populares para atender à demanda populacional da cidade. Outras foram compradas por imobiliárias e por pessoas com interesse em construir seu imóvel em uma região que antigamente era considerada calma e tranquila. A maior parte das pessoas que ocuparam o território do Grande Bom Jardim veio do interior do Estado, devido à seca, e de moradores dos bairros vizinhos. Hoje o GBJ é formado por territórios distintos entre si, ainda que ocupando o mesmo espaço, são eles: Ocupação Conjunto Urucutuba, Ocupação Santo Amaro, Ocupação Lago Verde, Ocupação Nova Canudos, Ocupação Igualdade, Ocupação Nova Esperança, e Ocupação Marrocos. Esses territórios são as comunidades que surgiram na região, alguns moradores que não residem nessas comunidades, não as consideram como sendo áreas do GBJ, caracterizando-as como favelas e não regiões do bairro (PAIVA, 2008). Em momento de reconhecimento do Bairro, que se deu no caminhar da parada de ônibus em que eu descia até a chegada a escola, pude perceber, e aqui se concorda com Paiva (2008), os diferentes modos de vida dos indivíduos que ali residiam. Ao caminhar por esse pequeno trecho do bairro, vi casas duplex de um lado e casas mais simples do outro; vi casas com carros na garagem e do outro casas que pareciam ser de brinquedo de tão pequenas que eram. De frente com essa realidade, fugiu-se da teoria de que ali seria um espaço de famílias pobres, e até miseráveis (imaginário que perpassa a população fortalezense), vimos a heterogeneidade que compõe aquele espaço. Depois desse breve passeio pelo Bairro Bom Jardim, adentremos na interação dos sujeitos na escola. 1.1- O jogo da interação Você já atirou em alguém? (Pesquisadora) Já tia, é fácil, é só apertar assim e pá e sai a bala. (Jovem em conflito com a lei) Já acertou em alguém? (Pesquisadora) Já atirei nos outros aí, já atirei em umas três pessoas, duas sei lá.na Osório ali, aquela avenida ali, eu quase matou um lá chega cara ficou lá se batendo que nem uma galinha no chão (risos). Roubei a mobilete do cara
6 tia que eu cheirava cocaína, eu vendia e cheirava, ô era o maior estrago, ai deu logo uma doida em mim e coloquei logo um revólversão na cintura e foi roubar. Roubei logo a mobilete e atirei nas costelas de um cara, aí o cara se batendo no meio da ciclovia, e veio logo um policial assim com a pistola deu um tiro nele, pegou a mobilete e saiu voado. Foi no dia que o pivete morreu, um pivete na rua luminosa, nesse dia aí tava embaçado lá na Luminosa. [...](Jovem em conflito com a lei) Você se arrependeu? (Pesquisadora) Nã o que tá feito, tá feito. (Jovem em conflito com a lei) (ANDRADE, 2011, P.57). Com esta citação, percebemos que o jovem aqui analisado, já se caracteriza como delinquente nos termos foucaultianos. Para Foucault (2009) existe uma diferença entre os infratores e os delinquentes, onde a vigilância policial leva as prisões os infratores e esta acaba por transformá-los em delinquentes. O jovem aqui considerado como sujeito importante para a pesquisa já tinha sido levado a cumprir Medida Socioeducativa em Centro Educacional. Mas o que vale ressaltar aqui é que a partir dessa sua forma (considerada transgressora) de viver, faz surgir uma forma de interação entre os sujeitos do espaço escolar que não é a mesma que a produzida com esse jovem. A realidade desse jovem tida como desviante, não surge do mero princípio de legislação, mas sim de um principio de cultura interacional onde o desvio só é caracterizado como tal quando se dá a interação com os outros indivíduos, porque seriam estes que diriam o que seria o desvio, pois o desviante ao infringir a moral de algum ou de alguns faria com que aqueles a que Becker (2008) chama de empreendedores formularem leis para forçar a interrupção desse ato. Além daqueles empreendedores que formulam as leis, existem aqueles que aplicam as leis, e aqui entramos no nosso tema. A escola como um dos ambientes de aplicação de uma lei, se torna espaço da interação entre empreendedores e desviantes. E dessa interação, por vezes tensas 4, surgem consequências que tornam o ambiente da escola um lugar hostil para esse jovem. A escola, considerada no imaginário de todos como espaço de inclusão, por vezes pode tornar-se o local da exclusão, da dinâmica tensa. Iniciamos com a chegada desse jovem a escola. Como já explicado esse jovem chega à escola com toda uma equipe que já o 4 Explicaremos isso melhor ao longo do texto.
7 trata de forma diferenciada e faz com que os membros da escola também o tratem de maneira diferenciada. Dessa forma já se instala um clima de tensão entre os indivíduos. Em entrevistas com a gestão e o jovem podemos perceber a dinâmica entre eles. A gestão diz que dá todo o apoio para esse jovem, mesmo que não tenha pessoas capacitadas para lidar com esse tipo de situação; o jovem, por sua vez, diz que a gestão e a coordenadoria já chegaram falar palavrões com ele e a não querer abrir o portão da escola. Nessa dinâmica dos atores, percebemos como na interação estes sujeitos se tratam como diferentes como não inseridos em uma mesma realidade. Nessa repulsa de um pelo outro, acaba-se a ideia de enfrentamento entre esses diferentes, e de muitas vezes a anulação desses estranhos (BAUMAN, 1998) onde a partir de um olhar para o outro, de entendimento e compreensão das realidades de cada um, poderia assim surgir algo novo, algo que encurtasse a distância entre esses agentes (SENNET, 1988). 2 IN-CONCLUSÕES A consequência dessa interação, nesses termos, nos faz chegar a conclusão desta pesquisa. Aqui dispomos de três, que serão levantadas nesse momento, mas que se tornam inconclusões para maior análise em trabalhos futuros. A primeira conclusão (ou in-conclusão) que chegamos é a fragilidade do próprio Sistema de Medidas Socioeducativas. Se pensarmos na obrigatoriedade da escola no âmbito das medidas socioeducativas em meio aberto, percebemos a importância que é dada a esta para o melhor desenvolvimento de cada medida. Mas a realidade que encontramos é de regras e determinações que surgem de maneira vertical, sem levar em consideração a realidade dos espaços que são condicionados a participar de uma estrutura como esta. Outro fator que se relaciona diretamente com esta fragilidade do Sistema de Medidas Socioeducativas, é a ausência de pessoal qualificado para lidar com a situação desses jovens como: assistentes sociais ou psicólogos nas escolas; vemos a fragilidade dessa rede quando verificamos as ausências desses jovens na escola, o que explicita a falta de uma fiscalização maior por parte dos operadores em relação a estes jovens, mas esse problema é estrutural. Em pesquisa 5 (ANDRADE, 2010) realizada no ano de 2010, percebemos a falta de operadores nos núcleos de atendimento, no momento da pesquisa havia uma assistente social com 57 5 Esta pesquisa foi realizada no núcleo de aplicação das Medidas Socioeducativas do próprio GBJ. Assim podemos relacionar estes trabalhos no momento de falar sobre a falta de pessoal que esse núcleo enfrenta.
8 jovens, quando que o máximo segundo o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo), é de 25 jovens por operador. O trabalho se torna exaustivo quando esses operadores têm que além dos atendimentos no próprio núcleo, tem que fazer visitas domiciliares, fiscalizar a frequência e ainda fazer relatórios para enviar ao juiz sobre a situação de cada jovem. Nessa perspectiva vemos a fragilidade da rede que esse jovem está inserido Um terceiro fator conclusivo é a relação de preconceito que se estabelece com este jovem Eles num querem nada, só matar e roubar. Agora a não ser que houvesse uma lei rigorosa, lei rigorosa. Matou, cortou um braço, uma perna alguma coisa pra ele poder ficar marcado quem sabe, se houvesse uma lei rigorosa no Brasil adiantasse alguma coisa, ia se salvar muito jovem, mas do jeito que tá; na hora que eles fazem um delito, tem as FEBEMs pra dá de comer, né. Quando faz outro, quando tá de maior nós junto com o governador vamos pagar hospedagem pra eles lá no presídio. A maioria deles diz, quantos e quantos jovens já chegaram pra mim e disse: nã é melhor ir matar, pelo menos nós temos nossa hospedagem certa. É isso, agora porque? Porque não tem nenhum sinal, mas agora faça um sinal nele, mas não tem nenhuma lei, né, nenhuma lei rígida. Aí quem perde somos nós, né, nós que fica com o salário baixo, que ele tem que dá de comer pro monte de gente nos presídios, né, porque o custo é muito alto pro governador. (Fala da funcionária) Com essa fala, fica claro o preconceito e o despreparo de alguns atores do sistema escolar em trabalhar com jovens, principalmente em áreas como a do Grande Bom Jardim, onde se evidencia um alto índice de violência entre eles, que são vítimas e também vitimizadores. E tal condição não os tira do universo escolar, ou seja, mesmo os jovens que se articulam em ambientes hostis não deixam de frequentar o ambiente da escola. Entretanto, passam a estabelecer uma relação de adversidade e um sentimento de não pertencimento em relação à escola, sendo esta um espaço de não construção de sociabilidades. Para finalizar, podemos ver que não são apenas estes jovens desviantes que são sujeitos estranhos, que são desviantes, mas também aqueles que o rotulam como tal é considerado por este jovem como um estranho, como um desviante. Nesta interação repleta de afetações está nosso objeto, nossos sujeitos importantes da pesquisa, onde todos interagem entre si, criam novas formas de interação, diferenciam sujeitos e nos explicita a fragilidade de todo um sistema que é de fundamental importância para a sociedade: a retomada da vida desses jovens a partir de um processo de ressignificação de seus atos.
9 Essa falta de ligação entre os componentes do sistema mostra-se para esse jovem como mais uma deficiência de todo o complexo sócio-político-jurídico que se põe a ele. A falta de políticas na comunidade e de verbas na escola faz com que ela se mostre ineficiente, mas, por trás dessa ineficiência, vê-se um todo fragilizado. Em entrevistas com a direção, citou-se a necessidade de psicólogos na escola, para lidar melhor com a problemática desse jovem; ocorreu também a necessidade de visita às casas destes, para saber de suas condições objetivas, mas também da necessidade de se chamar a família para o diálogo. Como fazer isso sem condições? Como chamar a família se muitas vezes ela também está fragilizada? Como a escola pode ser a única política do governo dentro de uma comunidade como a do Bom Jardim? Essas são indagações que talvez não foram respondidas nesse texto, nem foi a intenção desse trabalho respondê-las, pois entendemos a complexidade em que se encontram inseridos todos os atores do contexto analisado. Dessa forma surge a necessidade de uma rede que salvaguarde esse adolescente, não apenas ele, mas também todas as instituições que devem apará-lo. Nesse sentido, deve-se haver maior investimento estatal nas políticas e instituições que possam vir a perpassar o cotidiano de jovem.
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