FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS - FIPECAFI



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Transcrição:

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS - FIPECAFI DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

Demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis 3 4 Balanços patrimoniais 5 Demonstrações de superávits 6 Demonstrações das mutações do patrimônio social 7 Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto 8 Demonstrações do valor adicionado 9 Sumário de notas explicativas 10 11 59 2

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho Curador e Diretoria Executiva da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e ( Fundação ) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013, e as respectivas demonstrações do superávit, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa, correspondentes ao exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Fundação é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Fundação para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Fundação. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho Curador e Diretoria Executiva da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e São Paulo - SP Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e ( Fundação ) em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos Demonstração do valor adicionado Examinamos, também, a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRSs que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. São Paulo, 14 de março de 2014. Paulo Sérgio Barbosa Contador CRC-1SP120359/O-8 Baker Tilly Brasil Auditores Independentes S/S CRC-2SP016754/O-1 4

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Ativo Nota 2013 2012 Passivo Nota 2013 2012 Circulante Circulante Caixa e equivalente de caixa 5 118.007 527.956 Fornecedores 1.693.914 378.133 Aplicações Financeiras vinculadas 6 1.784.455 1.646.809 Salários, encargos e impostos a recolher 423.774 280.249 Contas a receber de clientes 7 7.249.579 3.919.079 Férias a pagar 496.223 425.488 Adiantamentos a terceiros e outros créditos 8 2.148.762 333.380 Contas a pagar 117.696 449.440 Estoques 180.325 198.132 Serviços prestados a pagar 12 2.536.292 476.296 Adiantamento de clientes e outros créditos 13 301.270 745.423 Financiamento imobiliário 14 1.169.101 1.167.201 Financiamento curto prazo 15 1.635.022-11.481.128 6.625.356 8.373.292 3.922.230 Não circulante Não circulante Investimentos 40.856 40.856 Exigível a longo prazo Bens recebidos em comodato 3.154 3.154 Provisão para perdas fiscais e outros valores 16 20.884.585 20.058.510 Depósito judicial e outros valores a recuperar 9 31.664.000 29.479.772 Financiamento imobiliário 14 8.281.134 9.434.877 Propriedades para investimento 10 14.170.000 13.010.000 Bens recebidos em comodato 3.154 3.154 Imobilizado 11 19.644.334 19.547.831 29.168.873 29.496.541 Intangível 137.551 346.508 Patrimônio social 65.659.895 62.428.121 Patrimônio social 17 27.124.688 25.000.000 Ajuste de avaliação patrimonial 4.141.530 4.259.859 Superávit acumulado 8.332.640 6.374.847 39.598.858 35.634.706 Total do ativo 77.141.023 69.053.477 Total do passivo 77.141.023 69.053.477 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 5

Financeiras - FIPECAFI Demonstrações de superávit Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Nota 2013 2012 Receita operacional líquida 18 35.363.564 29.065.505 Custos dos serviços prestados 19 (26.677.636) (21.922.642) Resultado bruto 8.685.928 7.142.863 (Despesas) receitas operacionais Despesas gerais e administrativas 20 (8.567.676) (7.628.633) Receitas de aluguéis 21 1.963.602 1.614.859 Ganho (perda) na variação de propriedades para investimento 10 1.160.000 1.520.000 Reversão de provisões tributárias 13 318.720 232.848 Receitas (despesas) diversas (43.225) (94.725) Superávit antes das receitas e despesas financeiras 3.517.349 2.787.212 Receitas Financeiras 22 416.684 417.811 Despesas Financeiras 22 (2.094.569) (2.029.465) Superávit do exercício 1.839.464 1.175.558 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 6

Financeiras - FIPECAFI Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Patrimônio social Ajuste avaliação patrimonial Superávits acumulados Total Saldos em 1º de janeiro de 2012 20.229.266 4.378.188 9.851.694 34.459.148 Transferência de superávit 4.770.734 - (4.770.734) - Total do resultado abrangente Superávit do exercício - - 1.175.558 1.175.558 Outros resultados abrangentes Realização do ajuste de avaliação patrimonial - (118.329) 118.329-1.293.887 Saldos em 31 de dezembro de 2012 25.000.000 4.259.859 6.374.847 35.634.706 Transferência de superávit - - - - Total do resultado abrangente Superávit do exercício - - 1.839.464 1.839.464 Outros resultados abrangentes Realização do ajuste de avaliação patrimonial - (118.329) 118.329-1.957.793 Incorporação IPECAFI 2.124.688 - - 2.124.688 Saldos em 31 de dezembro de 2013 27.124.688 4.141.530 8.332.640 39.598.858 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 7

Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 2013 2012 Fluxo das atividades operacionais Superávit do exercício 1.839.464 1.175.558 Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Despesas com a internacionalização do Depto. de Contabilidade e Atuária da FEA/USP 464.362 281.744 Depreciação e amortização 914.876 407.850 Variação monetária do exigível a longo prazo (1.153.743) (1.128.509) Ganho na variação de propriedades para investimento (1.160.000) (1.520.000) Reversão de provisões tributárias (318.720) (232.848) (Aumento) redução no ativo circulante Verba de internacionalização do Depto. de Contabilidade e Atuária da FEA/USP - 833.000 Contas a receber de clientes (3.330.500) (570.940) Adiantamentos a terceiros e outros créditos (1.815.382) 81.658 Estoques 17.807 21.358 Aumento (redução) no passivo circulante Fornecedores 1.315.781 55.906 Salários, encargos e impostos a recolher 143.525 82.996 Férias a pagar 70.735 146.745 Contas a pagar (331.744) 315.579 Serviços prestados a pagar 2.059.996 (385.143) Adiantamento de clientes (444.153) 201.700 (Aumento) redução no ativo não circulante Depósito judicial e outros valores a recuperar (1.865.508) (1.890.513) Verba de internacionalização do Depto. de Contabilidade e Atuária da FEA/USP (464.362) 2.066.136 Aumento (redução) no passivo não circulante Provisão para perdas fiscais e outros valores 826.075 882.948 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais (3.231.491) 825.225 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aplicações em investimentos - - Aquisições de imobilizados (654.969) (394.680) Aquisição de ativo intangível (147.453) (168.136) Caixa líquido utilizado nas atividades de investimentos (802.422) (562.816) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Financiamento imobiliário 1.900 4.259 Financiamento a curto prazo 1.635.022 - Aplicações Financeiras vinculadas (137.646) (1.646.809) Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamentos 1.499.276 (1.642.550) Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (2.534.637) (1.380.141) Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 527.956 1.908.097 Caixa por incorporação do IPECAFI 2.124.688 - Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 118.007 527.956 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa (2.534.637) (1.380.141) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 8

Financeiras - FIPECAFI Demonstrações do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 2013 2012 Receitas Receitas de serviços 35.363.564 29.065.505 Receitas de aluguéis 1.963.602 1.614.859 Ganho (perda) na variação de propriedades para investimentos 1.160.000 1.520.000 Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa - reversão/ (constituição) (186.805) 219.761 Receitas/despesas diversas (43.225) (94.725) Insumos adquiridos de terceiros Despesas dos serviços prestados (20.837.903) (17.075.357) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (5.758.889) (5.965.099) Valor adicionado bruto 11.660.344 9.284.944 Depreciação e amortização (914.876) (407.850) Valor adicionado líquido gerado pela Fundação 10.745.468 8.877.094 Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras 416.684 417.811 Reversão de provisões tributárias 318.720 232.848 Valor adicionado total a distribuir 11.480.872 9.527.753 Distribuição do valor adicionado 11.480.872 9.527.753 Empregados Remuneração direta 5.864.105 4.782.493 Benefícios 1.090.832 1.000.915 FGTS 397.929 299.521 Tributos Impostos, taxas e contribuições 193.973 239.801 Remuneração de capitais de terceiros Juros 2.094.569 2.029.465 Remuneração de capitais próprios Superávit do exercício 1.839.464 1.175.558 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9

SUMÁRIO DE NOTAS EXPLICATIVAS 1 Contexto operacional 2 Base de preparação 3 Principais políticas contábeis 4 Gerenciamento de risco financeiro 5 Caixa e equivalentes de caixa 6 Aplicações financeiras vinculadas 7 Contas a receber de clientes 8 Adiantamentos a terceiros e outros créditos 9 Depósito judicial e outros valores a recuperar 10 Propriedade para investimento 11 Imobilizado 12 Serviços prestados a pagar 13 Adiantamento de clientes e outros créditos 14 Financiamento imobiliário 15 Financiamento curto prazo 16 Provisões para perdas fiscais e outros valores 17 Patrimônio social 18 Receita operacional 19 Custos dos serviços prestados 20 Despesas gerais e administrativas 21 Receita de aluguel 22 Resultado financeiro líquido 23 Cobertura de seguros 24 Verba de internacionalização do departamento de contabilidade e atuária da FEA/USP 25 Instrumentos financeiros 26 Moeda de capacidade aquisitiva constante 10

em 31 de dezembro de 2013 e 2012 1 Contexto operacional A Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras FIPECAFI é uma entidade sem fins lucrativos, criada em 1 o de agosto de 1974 por professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo e funciona na qualidade de órgão de apoio institucional ao Departamento de Contabilidade e Atuária (EAC) da FEA/USP e tem por objetivos fundamentais: a. Prestar serviços e realizar pesquisas que atendam às necessidades dos setores público e privado, permitindo, simultaneamente, o treinamento de pessoal especializado. b. Promover cursos, simpósios, seminários, conferências e estudos que visem à melhoria do ensino da Contabilidade, Finanças e Atuária, contribuindo para o aperfeiçoamento dos que trabalham em diversos setores da comunidade. c. Promover a divulgação de conhecimentos contábeis, financeiros e atuariais por intermédio de publicações técnicas, periódicos, livros, monografias e outros. d. Colaborar na organização de Cursos de Pós-Graduação em Contabilidade, Finanças e Atuária da USP e de outras instituições, públicas ou privadas, bem como programas de graduação em Ciências Contábeis e Atuariais. e. Implementar sistemas de bolsas no sentido de apoiar a formação de estudantes e professores, colaborando assim, na preparação de recursos humanos para as áreas de Contabilidade, Finanças, Atuária e correlatas. Há uma vocação da FIPECAFI para algumas áreas em termos de produção acadêmica em decorrência da disponibilidade de corpo docente. A Área de Concentração em Controladoria e Contabilidade, por exemplo, foi estruturada em quatro linhas de pesquisa: Controladoria e Contabilidade Gerencial; Contabilidade aplicada para Usuários Externos; Mercados Financeiros, de Crédito e de Capitais; Educação e Pesquisa em Contabilidade. 11

A FIPECAFI disponibiliza uma grade de cursos de pós-graduação lato sensu para o universo da Contabilidade, Auditoria, Controladoria, Logística, Atuária e Finanças. Reconhecidos pelo MEC Ministério da Educação, os MBA FIPECAFI distinguem-se pela abordagem de temas específicos, dentro das áreas de negócios, alguns de caráter único. São ministrados por professores doutores da FEA/USP, docentes convidados de outras Instituições de Educação Superior - IES e executivos renomados em suas áreas de atuação. Ressalte-se, ainda, que no ano de 2013, a FIPECAFI completou 39 anos de existência e esse período continuou a ser marcado por significativas atividades, dentre as quais merece destaque a implementação de uma Faculdade, com base em autorização outorgada pelo MEC Ministério da Educação e Cultura, tendo oferecido ao mercado, no decorrer do ano de 2012, um curso de Ciências Contábeis. O Programa de Educação Executiva da FIPECAFI oferece cursos de curta duração para executivos, empreendedores, consultores, pesquisadores e estudantes de Contabilidade, Auditoria, Controladoria, Logística, Atuária e Finanças. Esse Programa distingue-se pela abordagem de temas específicos dentro das áreas de negócios, com vistas à tomada de decisão. Os cursos de Educação na área de negócios da FIPECAFI elearning abordam temas relevantes em Contabilidade e Finanças no contexto atual. Eles levam inovação e praticidade às aulas, associando tecnologia a um atendimento educacional personalizado, dinamizando a relação de tempo e espaço sem perder o aspecto humano da aprendizagem. A FIPECAFI não tem função reguladora. 12

2 Base de preparação a. Declaração de conformidade As demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil em observância aos novos pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados por resoluções do Conselho Federal de Contabilidade - CFC. A emissão das demonstrações contábeis foi aprovada pelo Conselho Curador em 29 de abril de 2014. b. Base de mensuração As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico como base de valor, exceto pela valoração de certos ativos não correntes, os quais são mensurados pelo valor justo, dos quais podemos citar: Instrumentos financeiros Propriedades para investimento c. Moeda funcional e moeda de apresentação Essas demonstrações contábeis são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Fundação. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. d. Uso de estimativas e julgamentos A preparação das demonstrações contábeis de acordo com as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais poderão divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação às estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. 13

As informações sobre incertezas, sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material no próximo período contábil e julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis estão incluídas nas notas explicativas: Nota 3d classificação de propriedade para investimento As informações relativas a incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas notas explicativas: Nota 3h (iii) e 7 Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa Nota 16 Provisões para perdas fiscais e outros valores (Contingências) 3 Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente nessas demonstrações contábeis e seguiram os princípios, métodos e critérios uniformes em relação àqueles adotados no encerramento do último período social findo em 31 de dezembro de 2013. a. Instrumentos financeiros Instrumentos financeiros não derivativos incluem aplicações financeiras, contas a receber e outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, assim como contas a pagar e outras dívidas. Instrumentos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, quando não reconhecidos pelo valor justo por meio do resultado de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme descrito abaixo. Outros instrumentos financeiros não derivativos são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, reduzidos por eventuais reduções no valor recuperável. 14

i. Ativos Financeiros não derivativos A Fundação reconhece os empréstimos, recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Fundação se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Fundação não reconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Fundação nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo ou passivo individual. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Fundação tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. A Fundação tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio de resultado, empréstimos e recebíveis e ativos financeiros disponíveis para a venda. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado, se a Fundação gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Fundação. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. 15

ii. Ativos financeiros mantidos até o vencimento Se a Fundação tem a intenção e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos de dívida, esses são classificados como mantidos até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável. Atualmente a Fundação possui registrado nos ativos mantidos até o vencimento seus depósitos em cauções e depósitos vinculados. iii. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem créditos com fornecedores. iv. Ativos a valor justo pelo resultado Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração do valor, e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo. 16

v. Passivos financeiros não derivativos A Fundação reconhece títulos de dívida emitidos inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Fundação se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A baixa de um passivo financeiro ocorre quando suas obrigações contratuais são retiradas, canceladas ou vencidas. A Fundação classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado por meio do método dos juros efetivos. A Fundação tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores, outras contas a pagar, empréstimos e financiamentos. b. Imobilizado i. Reconhecimento e mensuração Registrado ao custo de aquisição e deduzido das respectivas depreciações acumuladas, que são calculadas pelo método linear e levam em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens, descritas abaixo. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas no resultado. 17

ii. Reclassificação para propriedade para investimento Quando o uso da propriedade muda de ocupada pelo proprietário para propriedade para investimento, a propriedade é mensurada novamente pelo valor justo e reclassificada como propriedade para investimento. Qualquer ganho resultante dessa nova mensuração é reconhecido no resultado na medida em que o ganho reverta uma perda por redução ao valor recuperável anterior na propriedade específica, com qualquer ganho remanescente reconhecido como outros resultados abrangentes no patrimônio. Qualquer perda é reconhecida em outros resultados abrangentes e é apresentada na reserva de reavaliação à medida que um valor tenha sido anteriormente incluído na reserva de reavaliação relacionada à propriedade específica, com a perda remanescente reconhecida imediatamente no resultado. iii. Custos subsequentes O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para a Fundação e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia-a-dia do imobilizado são reconhecidos no resultado conforme incorridos. iv. Depreciação A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. 18

A vida útil estimada em percentual anual para o período corrente e comparativo são as seguintes: 2013 2012 Imóveis 2,5 2,5 Computadores e periféricos 20 20 Móveis e utensílios 10 10 Máquinas e equipamentos 10 10 Biblioteca 10 10 Bens em comodato 25 20 Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício contábil e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. c. Ativos intangíveis Os ativos intangíveis compreendem os ativos adquiridos de terceiros. Os seguintes critérios são aplicados: (i) Ativos intangíveis adquiridos de terceiros: são mensurados pelo custo total de aquisição, menos as despesas de amortização. (ii) Os ativos intangíveis com vida útil definida (direito de uso de softwares) são amortizados, conforme sua natureza, no prazo de 1 a 5 anos, e o de vida útil indefinida (marcas e patentes) têm o seu valor recuperável testado, anualmente. d. Propriedade para investimento Propriedade para investimento é a propriedade mantida para auferir receita de aluguel ou para valorização de capital ou para ambos, e não para venda no curso normal dos negócios, utilização na produção ou fornecimento de produtos ou serviços ou para propósitos administrativos. A propriedade para investimento é mensurada pelo custo no reconhecimento inicial e subsequentemente ao valor justo. Alterações no valor justo são reconhecidas no resultado. 19

Quando a utilização da propriedade muda de tal forma que ela é reclassificada como imobilizado, seu valor justo apurado na data da reclassificação se torna seu custo para a contabilização subsequente. Uma empresa de avaliação, externa e independente, tendo qualificação profissional reconhecida e experiência recente na região e no tipo de propriedade que está sendo avaliada, avalia a carteira de propriedade para investimento a cada doze meses. Os valores justos são baseados nos valores de mercado, pelos quais uma propriedade poderia ser trocada na data da avaliação entre partes conhecedoras e interessadas em transação sob condições normais de mercado. e. Redução ao valor recuperável Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação anual para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o nãopagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Fundação sobre condições de que a Fundação não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. A Fundação considera evidência de perda de valor para recebíveis tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os recebíveis e individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Recebíveis que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto a perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. 20

Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Fundação utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto as premissas se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Os ativos do imobilizado têm o seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. A Administração da Fundação não identificou indicadores que justificassem a constituição de provisão sobre seus ativos. f. Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se existe uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. g. Receita operacional i. Receita de serviços A receita operacional da venda de serviços no curso normal das atividades é medida pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber. A receita operacional é reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos serviços foram transferidos para o comprador, de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, de que os custos associados podem ser estimados de maneira confiável, de que não haja 21

envolvimento contínuo com os serviços vendidos e de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as vendas são reconhecidas. O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda. ii. Receita de aluguel A receita de aluguel de propriedade para investimento é reconhecida no resultado pelo método linear pelo prazo do arrendamento. iii. Receita e despesa financeira As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre aplicações financeiras e variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo. A receita de juros é reconhecida no resultado por meio do método dos juros efetivos. As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos imobiliários. h. Ativos circulante e não circulante i. Caixa e equivalentes de caixa Abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. As aplicações financeiras estão avaliadas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. 22

ii. Fundo de pesquisas - Resolução 01/2003 Conselho Curador Recursos fixados e direcionados pelo Conselho Curador ao Fundo de Pesquisas no desenvolvimento de atividades educacionais e estatutárias da Fundação. O Fundo é atualizado mensalmente levando-se em conta as taxas médias de rendimento das aplicações financeiras (Nota 24). A partir de 2011, referidos recursos foram centralizados na rubrica Verba de Internacionalização do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP (Nota 24 item a). iii. Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado. A provisão para crédito de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas com valores a receber de clientes. iv. Adiantamento a terceiros e outros créditos Valores adiantados a prestadores de serviços por conta de entrega futura de serviços à Fundação e outros créditos. v. Estoques Representados por materiais de consumo, avaliados ao custo médio de aquisição, que não excede o valor de mercado. Tais materiais são utilizados para manutenção das atividades administrativas e de cursos. vi. Verba de Internacionalização do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP Refere-se a recursos financeiros a serem destinados, exclusivamente, ao Projeto de Internacionalização do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP, em consonância com a política geral da Universidade de São Paulo. 23

i. Passivos circulante e não circulante Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. Quando aplicável os passivos circulantes e não circulantes são registrados em valor presente, calculados transação a transação, com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. A contrapartida dos ajustes a valor presente é contabilizada contra as contas que deram origem ao referido passivo. A diferença entre o valor presente de uma transação e o valor de face do passivo é apropriada ao resultado ao longo do prazo do contrato com base no método do custo amortizado e da taxa de juros efetiva. i. Salários, encargos e impostos a recolher A Fundação, com base no parecer de sua assessoria jurídica e por se considerar uma entidade que atende aos requisitos constitucionais que lhe conferem a condição de imunidade, impetrou em 20 de fevereiro de 1998, Mandado de Segurança e obteve liminar que impede a autoridade fiscal de contestar o direito que julga gozar com relação a não incidência do imposto de renda e da contribuição social sobre os superávits apurados. Sendo assim, tal rubrica contempla apenas os valores de encargos sociais incidentes sobre a folha de salários e os impostos federais e municipais retidos na fonte dos prestadores de serviços. ii. Férias a pagar Constituída com base nos períodos vencidos e proporcionais, incluindo os respectivos encargos sociais. iii. Serviços prestados a pagar Referem-se a serviços prestados por terceiros em cursos, projetos e consultorias. 24

iv. Adiantamento de clientes e outros créditos Correspondem aos valores recebidos antecipadamente para prestação futura de serviços e está composto por adiantamentos recebidos de clientes (alunos, empresas e outras entidades). j. Benefícios concedidos a empregados Fazem parte da política de benefícios concedidos aos empregados: assistência médica, vale alimentação, plano odontológico, estacionamento, vale-transporte ou ônibus fretado, programa de educação com subsídio de até 50% para cursos de línguas, graduação, pósgraduação, MBA e Mestrado em outras instituições de ensino que não a FIPECAFI. Quanto aos cursos ministrados pela FIPECAFI, o subsídio é de 80% para longa duração e de 20% para curta duração. A Fundação não possui benefícios de longo prazo ou benefícios pós emprego com seus empregados. k. Demonstrações de valor adicionado A Fundação elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA), nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações contábeis. l. Determinação do valor justo Diversas políticas e divulgações contábeis da Fundação exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para alguns não financeiros. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo. 25

4 Gerenciamento de risco financeiro Visão geral A Fundação apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros: risco de crédito risco de liquidez risco de mercado risco operacional Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Fundação a cada um dos riscos supramencionados, os objetivos, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital. Estrutura do gerenciamento de risco A Administração tem responsabilidade global pelo estabelecimento e supervisão da estrutura de gerenciamento de risco da Fundação. As políticas de gerenciamento de risco são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Fundação. A FIPECAFI, por intermédio de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e obrigações. O Conselho Fiscal supervisiona a maneira pela qual a administração acompanha o cumprimento das políticas e procedimentos de gerenciamento de riscos da Fundação e revisa a adequação da estrutura de gerenciamento de risco em relação aos riscos enfrentados pela Fundação. 26

Risco de crédito Risco de crédito é o risco de prejuízo financeiro caso um cliente ou contraparte em um instrumento financeiro falhe em cumprir com suas obrigações contratuais, que surge principalmente dos recebíveis de clientes e em títulos de investimento. Contas a receber de clientes A exposição ao risco de crédito é influenciada principalmente pelas características individuais de cada cliente. A Fundação possui política de crédito sob a qual todo novo cliente tem sua capacidade de crédito analisada individualmente antes dos termos e das condições padrão de pagamento e entrega da Fundação serem oferecidos. A análise inclui avaliações externas. A Fundação estabelece uma provisão para redução ao valor recuperável que representa sua estimativa de perdas com relação às contas a receber de clientes e outros créditos e investimentos. Os principais componentes dessa provisão são riscos significativos individuais. Risco de liquidez Risco de liquidez é o risco de que a Fundação irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Fundação na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Fundação. De forma geral, a Fundação garante que possui recursos disponíveis suficientes para cumprir com despesas operacionais esperadas para um período de 90 dias, incluindo o cumprimento de obrigações contábeis; isso exclui o impacto potencial de circunstâncias extremas que não podem ser razoavelmente previstas, como desastres naturais. 27

Risco de mercado Risco de mercado é o risco de que ocorram alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de juros nos ganhos da Fundação ou em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Risco operacional Risco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura da Fundação e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias e de padrões geralmente aceitos de comportamento empresarial. Riscos operacionais surgem de todas as operações da Fundação. O objetivo da Fundação é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de prejuízos financeiros e danos à reputação além de buscar eficácia de custos e para evitar procedimentos de controle que restrinjam iniciativa e criatividade. A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à Administração. 5 Caixa e equivalentes de caixa 2013 2012 Caixa e bancos 99.792 489.857 Aplicações financeiras 18.215 38.099 118.007 527.956 As aplicações financeiras e os outros investimentos da Fundação tiveram taxas nominais médias de rentabilidade de 0,65% a.m. em 2013 e de 0,67% a.m. em 2012. 28

As aplicações financeiras de curto prazo e de alta liquidez são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 6 Aplicações Financeiras Vinculadas 2013 2012 Carta Fiança (a) 1.784.455 1.646.809 a. A Fundação possui débitos inscritos na Dívida Ativa do Município de São Paulo, que vêm sendo discutidos judicialmente. Esses débitos, de acordo com a Prefeitura Municipal de São Paulo, constituem-se em óbice à obtenção da certidão de regularidade fiscal junto ao município citado. Como condição para a emissão dessa certidão, o MM. Juízo do Ofício das Execuções Fiscais Municipais da Comarca da Capital do Estado de São Paulo decidiu que a Fundação deveria obter uma garantia equivalente ao valor dos débitos inscritos para servir de garantia pecuniária. Sendo assim, no ano de 2006 a Fundação obteve junto ao Banco ABN Amro Real S/A a garantia exigida. A garantia foi feita através de duas cartas de fiança com prazo determinado, iniciando-se em 21 de dezembro de 2006 e extinguindo-se em 11 de dezembro de 2008, ou seja, com prazo de 355 dias. Entretanto, durante o exercício de 2008, a Prefeitura do Município de São Paulo pleiteou que os termos da referida carta fossem alterados. O MM. Juízo do Ofício das Execuções Fiscais Municipais da Comarca da Capital do Estado de São Paulo aceitou tal pleito e a Fundação renegociou os termos da carta junto ao Banco ABN Amro Real S/A. Dessa forma, a partir do dia 18 de outubro de 2008, a carta de fiança passou a vigorar com prazo indeterminado. Em 2009 a FIPECAFI negociou as condições com o Banco ABN Amro Real S/A, de tal forma a não haver a necessidade de se manter o mesmo valor de aplicação na referida Instituição. Em 22 de fevereiro de 2012, a Administração da Fundação firmou melhores condições nos encargos devidos para a referida Carta Fiança junto ao Banco Bradesco S.A. por meio da aplicação FIC FI Refer. DI Platinum. A fiança está sendo atualizada mensalmente pelo IPCA - Índices de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE e acrescida de juros moratórios de 1% a.m. desde a data de sua emissão. 29

7 Contas a receber de clientes 2013 2012 Contas a receber de clientes 7.742.442 4.598.747 Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa(pecld) (492.863) (679.668) 7.249.579 3.919.079 Aging list de contas a receber 2013 2012 A vencer 6.387.327 4.242.666 Vencido de 0 a 30 dias 1.026.207 37.198 Vencido de 31 a 60 dias 65.280 33.947 Vencido de 61 a 90 dias 35.140 31.507 Vencido de 91 a 120 dias 30.695 31.374 Vencido de 121 a 150 dias 38.514 - Vencidas há mais de 150 dias 159.279 222.055 7.742.442 4.598.747 Movimentação da PECLD 2013 2012 Saldo no início do exercício 679.668 459.907 Adições 597.065 714.770 Baixas (104.202) (35.102) Reversões (679.668) (459.907) Saldo no final do exercício (492.863) (679.668) A Administração entende que o saldo de provisão para perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa é suficiente para refletir as reais perdas na realização de seu contas a receber com clientes. 30

8 Adiantamento a terceiros e outros créditos 2013 2012 Adiantamento terceiros 1.756.394 - Outros créditos 392.368 333.380 2.148.762 333.380 9 Depósito judicial e outros valores a recuperar O valor apresentado nessa conta no balanço patrimonial refere-se ao saldo registrado em depósitos judiciais e outros créditos como segue: 2013 2012 INSS 1.180.744 1.113.092 COFINS 27.135.804 25.184.112 ISS - SMS 525.461 496.771 ISS - 2000 1.362.823 1.290.753 ISS - Obrigações Acessórias 86.817 82.226 ISS - Distrito Federal 1.362.711 1.289.236 Trabalhistas 9.640 23.582 31.664.000 29.479.772 As explicações sobre esses depósitos estão descritas na nota 16, provisão para perdas fiscais e outros valores. 31

10 Propriedade para investimento Consistentes com as políticas contábeis, as propriedades para investimento foram reconhecidas pelo valor justo na data de transição. Propriedade para investimento incluem uma série de imóveis comerciais que são arrendados para terceiros. Renovações subsequentes são negociadas com o arrendatário. Nenhum aluguel contingente é cobrado. Um imóvel foi transferido do ativo imobilizado para propriedade para investimento, uma vez que o edifício não era mais utilizado pela Fundação, sendo decidido que este seria arrendado a um terceiro. Abaixo, demonstramos a movimentação dos saldos: Saldo em 1 de janeiro de 2012 11.490.000 Transferência de ativo imobilizado - Mudança no valor justo 1.520.000 Saldo em 31 de dezembro de 2012 13.010.000 Transferência de ativo imobilizado - Mudança no valor justo 1.160.000 Saldo em 31 de dezembro de 2013 14.170.000 32

11 Imobilizado Movimentação do imobilizado 31/12/2012 Custo Adições Transferência 31/12/2013 Custo Terrenos 6.010.001 - - 6.010.001 Imóveis 13.639.245 185.615-13.824.860 Computadores e periféricos 2.340.076 227.909-2.567.985 Móveis e utensílios 1.148.832 77.764-1.226.596 Máquinas e equipamentos 1.219.658 53.650-1.273.308 Biblioteca 66.446 102.681-169.127 Bens em comodato 19.920 7.350-27.270 24.444.178 654.969-25.099.147 Depreciação Saldo em 31/12/2012 Adições Transferência Saldo em 31/12/2013 Imóveis (826.558) (260.087) - (1.086.645) Computadores e periféricos (2.159.458) (79.001) - (2.238.459) Móveis e utensílios (1.077.345) 18.032 - (1.059.313) Máquinas e equipamentos (828.519) (217.091) - (1.045.610) Biblioteca (3.139) (13.476) - (16.615) Bens em comodato (1.328) (6.843) - (8.171) Total (4.896.347) (558.466) - (5.454.813) Saldo líquido 19.547.831 96.503-19.644.334 33

Movimentação do imobilizado de 31/12/2011 a 31/12/2012 31/12/2011 Custo Adições Transferência 31/12/2012 Custo Terrenos 6.010.001 - - 6.010.001 Imóveis 13.538.059 101.186-13.639.245 Computadores e periféricos 2.255.495 84.581-2.340.076 Móveis e utensílios 1.079.240 69.592-1.148.832 Máquinas e equipamentos 1.103.908 115.750-1.219.658 Biblioteca 62.795 3.651-66.446 Bens em comodato - 19.920-19.920 24.049.498 394.680-24.444.178 Depreciação Saldo em 31/12/2011 Adições Transferência Saldo em 31/12/2012 Imóveis (569.882) (256.676) - (826.558) Computadores e periféricos (2.121.702) (37.756) - (2.159.458) Móveis e utensílios (1.053.870) (23.475) - (1.077.345) Máquinas e equipamentos (801.655) (26.864) - (828.519) Biblioteca - (3.139) - (3.139) Bens em comodato - (1.328) - (1.328) Total (4.547.109) (349.238) - (4.896.347) Saldo líquido 19.502.389 45.442-19.547.831 34

12 Serviços prestados a pagar 2013 2012 Projetos e pesquisas 72.759 133.564 Consultorias 2.192.474 120.334 Cursos 271.059 222.398 13 Adiantamento de clientes e outros créditos 2.536.292 476.296 2013 2012 Adiantamento de cursos 301.270 745.423 301.270 745.423 14 Financiamento imobiliário 2013 2012 Banco Bradesco S.A. 9.450.235 10.602.078 Total 9.450.235 10.602.078 Curto prazo (1.169.101) (1.167.201) Longo prazo (1 a 2 anos) (3.507.304) (3.501.603) Longo prazo (2 a 5 anos) (3.507.304) (3.501.603) Longo prazo (mais de 5 anos) (1.266.526) (2.431.671) Em 28 de maio de 2010, a FIPECAFI procedeu com a portabilidade do financiamento passando essa operação para o Banco Bradesco S.A.. O saldo devedor naquela data totalizava R$ 13.334.820. Sobre o principal da dívida incidiam juros de 12,6% a.a. mais a variação anual da TR Taxa Referencial. A amortização do principal foi parcelada em 140 prestações mensais, iniciadas em 28 de junho de 2010 e a serem concluídas em 28 de julho de 2022. 35

Referida operação proporcionou à Fundação redução nos juros incidentes, bem como a eliminação da necessidade de se manter aplicação vinculada junto ao Banco Bradesco S.A.. Em 31 de dezembro de 2013 o saldo devedor líquido totaliza R$ 9.450.235, a ser pago em 97 parcelas de R$ 97.425. 2013 2012 Financiamento Imobiliário 18.874.199 22.439.515 Juros a transcorrer (9.423.964) (11.837.437) (=) Saldo devedor 9.450.235 10.602.078 15 Financiamento curto prazo Amortizações Banco 2012 Principal Juros Principal Juros 2013 Bradesco - 750.000 7.628 750.000 7.628 - Bradesco - 650.000 12.567 650.000 12.567 - Bradesco - 900.000 21.365 921.365 Bradesco - 700.000 13.657 713.657 Total do circulante - 3.000.000 55.217 1.400.000 20.195 1.635.022 No. Do Contrato Banco Vencimento final Taxa de juros % aa Índice de atualização 2.424.269 Bradesco 26/07/2013 22,25% Prefixada 7.264.200 Bradesco 24/10/2013 19,77% Prefixada 7.458.967 Bradesco 30/12/2013 20,23% Prefixada 7.554.121 Bradesco 17/01/2014 21,24% Prefixada 36