CERTIFICADO DE ANÁLISE Nº. 5088 SÉRIE AG AVALIAÇÃO DA BIODEGRADABILIDADE IMEDIATA DO PRODUTO SOLUMAX Solicitante: Waldenir B. Lichtenthaler/Limp Brilho Rodovia Celso Garcia CID, 2710 Jardim Silvino Cambé PR Data de solicitação: 30/05/2001 CURITIBA 2003
Submetido ao CEPPA Centro de Pesquisa e Processamento de Alimentos Centro Politécnico Prédio das Usinas Piloto Bloco B Sala PP01 Curitiba Paraná Convênio FUNPAR / CEPPA RESPONSÁVEL PELA ENTIDADE Professor: GABRIEL ADOLFO RIBEIRO GUIMARÃES TÉCNICA RESPONSÁVEL PELO ESTUDO Química: FERNANDO COSTACURTA
2.1.5 Designação química do tensoativo aniônico: Lauril éter sulfato de sódio. 2.2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 2.2.1 Reagentes e soluções - Isopropanol; - Carbonato de potássio p.a; - Clorofórmio p.a; - Solução de fenolftaleína; - Solução de azul de metileno; - Solução de hidróxido de sódio 1N; - Solução de ácido sulfúrico 1N; - Solução de cloreto de mercúrio a 1%; - Meio mineral; - Solução padrão de lauril sulfato de sódio; - Solução padrão de cloreto de benzalcônio; - Indicador misto. 2.2.2 Referência de biodegradabilidade - n-dbss: n-dodecil benzeno sulfonato de sódio, grau de biodegradabilidade mínima 90%. 2.2.3 Equipamentos - Balança eletrônica; - Banho-Maria; - Agitador magnético; - Espectrofotônico UV visível; - Peagâmetro; - Bomba a vácuo. 2.2.4 Vidrarias - Erlenmeyers de 250mL com tampa esmerilhada; - Erlenmeyers de 1000 ml; - Provetas de 50, 100 e 1000 ml; - Filtros de Büchner; - Kitasatos de 250 ml; - Funis de separação de 250 ml; - Beckers; - Balões volumétricos de 50, 100, 250 e 1000 ml; - Pipetas volumétricas de 1, 5, 10, 20, 25, 50 e 100 ml; - Pipetas graduadas de 1, 5, 10, 20, 25 e 50 ml; - Funis de vidro.
2.3 MÉTODOS O método aplicado neste estudo consiste na medida da biodegradação dos tensoativos presentes no produto em teste, sob condições específicas, tendo como referências o n-dbss e o TPBSS, testados em paralelo com critério de verificação da validade do teste, de acordo com o método normatizado na portaria nº 393 (15/05/1998) da Secretaria de Vigilância Sanitária (2). 2.3.1 Procedimentos técnico 2.3.1.1 Preparo da amostra Determinação do teor de tensoativo aniônico no produto. Extração alcoólica dos agentes tensoativos presentes no produto comercial. Determinação do teor de SAAM para o preparo das soluções-teste. 2.3.1.2 Teste de biodegradabilidade Obtenção e tratamento do inoculo. Preparo da solução de referência n-dbss e TPBSS. Preparo do sistema-teste em duplicata, com técnicas assépticas, agitação constante de 80 a 110 rpm, temperatura de 25ºC ± 1ºC e ao abrigo de luz. Determinação do teor de SAAM no 1º e 5º dia incubação e em alternados a partir do 8º dia até 19º dia, final do teste. 2.3.1.3 Determinação de substâncias ativadas ao azul de metileno Preparo da curva de calibração. Determinação da concentração de tensoativos na amostra. 3 RESULTADOS 3.1 SUBSTÂNCIA DE REFERÊNCIA n-dbss: apresentou um grau de biodegradabilidade de 94,23% no período de 14 dias.
4 CONCLUSÃO O produto Solumax em relação ao(s) tensoativo (s) aniônico(s) apresentou um valor de 96,3% de biodegradação em 14 dias, sendo classificado como biodegradável nas concentrações estudadas, considerando como referência de biodegradabilidade o n-dbss. REFERÊNCIAS 1 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria nº 393 de 15 de maio de 1998. Método para determinação da biodegradabilidade de tensoativos aniônicos. Diário Oficial [da Republica Federativa do Brasil], Brasília, 19/05/1998. p.1 3. Seção 1. Curitiba, 16 de julho de 2001. RESPONSÁVEIS PELA ENTIDADE Professor: GABRIEL ADOLFO RIBEIRO GUIMARÃES TÉCNICA RESPONSÁVEL PELO ESTUDO Química: FERNANDA COSTACURTA