SONDAGEM ESPECIAL INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Ano 2 Número 3 novembro de 2012 www.cni.org.br DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTOS Maioria das empresas apoia a extensão da medida ao setor 68% das empresas veem a mudança da base de cálculo da contribuição patronal como positiva para a retomada do crescimento 29% das empresas preferem o faturamento como base tributária da contribuição patronal, mas 27% elegeram a folha de pagamento 55% das empresas gostariam de ter sido incluídas na medida que altera a base de tributação da contribuição patronal 39% dos empresários favoráveis a inclusão de suas empresas na medida justificam seu posicionamento pela redução do valor pago de contribuição à Previdência Melhor base tributária para contribuição patronal ao INSS
MEDIDA É CONHECIDA PELA MAIOR PARTE DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Quase dois terços dos empresários consultados da indústria da construção (64%) já ouviram falar na mudança da base de cálculo da contribuição patronal à Previdência Social. O conhecimento é maior entre as grandes empresas, para as quais o percentual alcança 72%, e menor entre as pequenas empresas: 56%. Conhecimento da mudança, por porte 2
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO MOSTRA-SE DIVIDIDA AO JULGAR A MELHOR BASE TRIBUTÁRIA PARA CONTRIBUIÇÃO AO INSS A indústria da construção encontra-se dividida quando questionada sobre qual seria a melhor base tributária para a contribuição patronal ao INSS. Para 29% dos empresários, a melhor base tributária seria o faturamento. Logo em seguida, para 27%, a melhor base seria a folha de pagamento. Outros 19% indicaram o lucro como melhor base tributária. Movimentação financeira e valor agregado foram assinalados por apenas 1% e 2%, respectivamente. Outros 22% dos empresários consultados não se manifestaram. O faturamento foi apontado por todos os portes como a melhor base tributária para a contribuição patronal ao INSS. Nas grandes empresas a preferência pelo faturamento é mais clara: 29% de assinalações, ante 23% para folha de pagamento. O faturamento também foi apontado como a melhor base para pequenas e médias empresas, mas a diferença de percentual de respostas para folha de pagamento é de apenas 2%. O faturamento foi apontado como melhor base por 27% das pequenas, ante 25% de assinalações para folha de pagamento. Entre as médias, os percentuais são 31% e 29%, respectivamente. Entre os setores da indústria da construção, percebe-se uma preferência do setor Construção de edifícios pela tributação sobre a folha de pagamento, indicada por 29% dos empresários do setor, ante 27% de assinalações em faturamento. Nos setores Obras de infraestrutura e, sobretudo, Serviços especializados da construção, a preferência é pela tributação sobre o faturamento: 29% e 34% de assinalações, respectivamente. Melhor base tributária para contribuição patronal ao INSS, por porte 3
MEDIDA É RECONHECIDA COMO POSITIVA PARA A RETOMADA DO CRESCIMENTO A modificação da base de cálculo da contribuição patronal é vista como positiva para a retomada do crescimento por grande número das empresas consultadas. Para 40%, a medida contribuirá parcialmente, enquanto para 28% a medida é fundamental para a retomada. Outros 12% afirmam que a medida não contribui nem prejudica a retomada do crescimento, enquanto 3% afirmam que haverá prejuízo. Ainda houve 17% de empresários que não se manifestaram. A avaliação positiva da medida cresce de acordo com o porte da empresa. O percentual de empresários que afirmam que o impacto é positivo sobre a retomada alcança 73% entre as grandes empresas, enquanto entre as pequenas esse percentual é de 65%. Entre os setores, a avaliação também é positiva, sobretudo entre os empresários do setor Obras de infraestrutura, com 77% de respostas positivas, sendo 46% avaliando que a medida contribuirá parcialmente para o crescimento e 31% assinalando que a medida será fundamental. Para os setores Construção de edifícios e Serviços especializados da construção, o percentual de avaliações positivas cai para 64%. Contribuição da medida para a retomada do crescimento, por porte 4
Contribuição da medida para a retomada do crescimento, por setor 5
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO APÓIA EXTENSÃO DA MEDIDA Mais da metade da indústria da construção (55%) gostaria de ter sido incluída na medida que altera a base de tributação da contribuição patronal para a Previdência Social, que passa da folha de pagamento para o faturamento. Pouco menos de um quarto (24%) assinalou que não gostaria de ser incluído; e 21% dos empresários consultados não responderam. O percentual de empresários favoráveis à inclusão da indústria da construção aumenta de acordo com o porte, passando de 51% entre as pequenas empresas para 59% entre as grandes. O percentual de empresários contrários é maior entre as médias empresas, para as quais o percentual alcança 26% das respostas. Em cada um dos setores da indústria da construção considerados, mais da metade dos empresários gostariam que se mudasse a base de contribuição, percentual que alcança 57% no setor Serviços especializados da construção não por acaso, o setor é o mais favorável à tributação sobre o faturamento. O setor com o maior percentual de assinalações contrárias é Obras de infraestrutura, com 28% de assinalações. Posicionamento frente a medida, por porte 6
Posicionamento frente a medida, por setor Considerando os empresários que gostariam que a indústria de construção fosse incluída na medida que altera a base tributária para a contribuição patronal, a principal justificativa para o posicionamento favorável é a redução no valor pago a título de contribuição para a Previdência Social. Essa alternativa foi assinalada por 39% das empresas favoráveis. A melhora do fluxo de caixa da empresa foi a segunda justificativa mais assinalada, com 28%. Justificativa do apoio à medida, por setor Em percentual de empresas favoráveis à medida (%) 7
A grande maioria dos empresários contrários a medida justificou sua resposta pelo aumento no valor pago a título de contribuição para a Previdência Social (48%). Outros 36% indicaram a complexidade / incerteza no cálculo do valor devido da contribuição para a Previdência Social. Justificativa da desaprovação à medida, por porte Em percentual de empresas contrárias à medida (%) Resultados gerais, por porte e por setor, disponíveis em: www.cni.org.br Perfil da amostra: 456 empresas, sendo 158 pequenas, 200 médias e 98 grandes. Período de coleta: De 1 a 11 de outubro de 2012. SONDAGEM ESPECIAL INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Publicação da Confederação Nacional da Indústria - CNI Gerência Executiva de Política Econômica Gerente executivo: Flávio Castelo Branco Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade Gerente executivo: Renato da Fonseca Equipe técnica: Fábio Bandeira Guerra e Marcelo Souza Azevedo Informações técnicas: (61) 3317-9468 Fax: (61) 3317.9456 sond.industrial@cni.org.br Supervisão gráfica: DIRCOM Normalização bibliográfica: ASCORP/GEDIN Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente - SAC: (61) 3317-9989 sac@cni.org.br SBN Quadra 01 Bloco C Ed. Roberto Simonsen - Brasília, DF CEP: 70040-903 www.cni.org.br Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. 8