YOUR LOGO. Investir na mulher pode ser uma etapa importante na prevenção e combate ao HIV/SIDA. Nome do participante: Boaventura Mandlhate



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Transcrição:

YOUR LOGO PLEASE FEEL FREE TO ADD YOUR OWN BACKGROUND Investir na mulher pode ser uma etapa importante na prevenção e combate ao HIV/SIDA. Nome do participante: Boaventura Mandlhate Categoria: MEDIA, saúde sexual e reprodutiva País: Moçambique, DATE: 25/02/2013 Maputo

Breve descrição do participante Nome da instituição: Rádio Moçambique Órgão de comunicação: Rádio Moçambique Profissão: Jornalista Sexo: masculino Email: bpmandlate@yahoo.com.br bpmandlate@gmail.com Telefone trabalho: 25821429908 Telefone celular 258823282500 258843282500 Localização (endereço): Rua da Rádio, 2 Maputo, zona sul Meio de comunicação: rádio Género: reportagem

Resumo: Breve descrição da boa prática e motivação sobre porquê esta é uma boa prática? A reportagem procura evidenciar boas práticas que podem ser determinantes na prevenção e combate ao HIV/SIDA em Moçambique, nomeadamente investimento em mulher. A reportagem procura contribuir na identificação e promoção de boas práticas com a finalidade de fortalecer as experiências de sucesso e promover a sua replicação. Boas práticas são actividades que contribuem positivamente para o sucesso no combate à pandemia e suas consequências. Estas práticas mostram maneiras muito inovadoras ou muito efectivas de cumprir com os seus objectivos e podem servir como bons exemplos para outras organizações. A identificação e disseminação das boas práticas serve para promover a troca de experiência entre os actores implementadores e a promoção do diálogo sobre metodologias efectivas e possibilidades de melhoramento dos projectos no combate ao HIV e SIDA. O Protocolo da SADC sobre Género e Desenvolvimento estabelece, no seu artigo 26 (Saúde e a HIV/SIDA, que os Estados deverão adoptar e implementar quadros legislativos, políticas, programas e serviços para melhorar a prestação de cuidados de saúde de qualidade, apropriados, sensíveis ao género e a custos sensíveis

Como é que este artigo ou produção contribui para o alcance das 28 metas do Protocolo da SADC sobre Género e Desenvolvimento? Por favor indique a(s) meta(s) relevante(s) Moçambique preside ao Nono Fórum dos Directores dos Conselhos Nacionais de Combate ao HIV/SIDA da SADC. No quadro dos esforços de combate ao HIV/SIDA a nível dos países da SADC, os Directores Executivos dos Conselhos Nacionais de Combate ao SIDA da região tem se reunido anualmente com vista a informar sobre o ponto de situação do enquadramento e progresso de implementação das estratégias e programas de HIV e SIDA, bem como partilhar ou trocar experiências, entre os Estados Membros. Em 2011 a reunião dos Directores Executivos dos Conselhos Nacionais de Combate ao HIV e SIDA adoptou as recomendações da Conferência de alto Nível de Nova Iorque e identificou como áreas prioritárias a Capacidade Institucional e a Intensificação da Mobilização de Fundos. De acordo com o Ministério da Saúde, reconhecendo que a actual conjuntura financeira mundial tem se trazido na redução do financiamento aos Programas ao HIV a nível da região e havendo necessidade de reverter o actual cenário, Moçambique como pais que preside a SADC, tem se desdobrado em iniciativas para cumprir o seu papel, promovendo fóruns em que tomam parte directores executivos, parceiros de cooperação e quadros dos ministeriais das áreas das finanças, saúde e planificação, entre outros. O Ministério da Saúde frisa que Moçambique é um dos países mais afectados pela pandemia de HIV/SIDA com uma prevalência de 16% na população adulta. A pandemia representa um obstáculo contínuo e uma ameaça séria ao desenvolvimento do País.

Como é que este artigo ou produção contribui para o alcance das 28 metas do Protocolo da SADC sobre Género e Desenvolvimento? Por favor indique a(s) meta(s) relevante(s) Cont. Nas celebrações do Dia Mundial de Combate à Sida, o Presidente da República, Armando Guebuza, considerou uma tragédia o índice de contaminação por HIV no país. Dados divulgados na ocasião dão conta que aproximadamente 16 por cento da população moçambicana, entre os 15 e 49 anos, está infectada com o vírus HIV. Pelo menos seis por cento das mulheres grávidas moçambicanas estão contaminadas, tornando Moçambique num dos dez países mais atingidos no mundo. Em Moçambique, o vírus da Sida é transmitido, em mais de 90 por cento dos casos, sobretudo através de relações sexuais, distinguindo-se dois tipos de factores impulsionadores: existência de relações sexuais com múltiplos parceiros e sem ou com baixo recurso à protecção pelo preservativo, e sociais e estruturais, designadamente a mobilidade populacional, desigualdades de género e económicas. Assim, a reportagem pode representar uma contribuição valiosa no âmbito dos objectivos da região, na busca de solução para a problemática do HI/SIDA. O Protocolo da SADC sobre género e desenvolvimento, Artigo 27, estabelece que até 2015, os Estados membros deverão desenvolver estratégias sensíveis ao género para a prevenção de novas infecções, assegurar o acesso universal ao tratamento do HIV/SIDA para mulheres, homens, raparigas e rapazes infectados. GENDER EQUALITY BY 2015, YES WE MUST!

Informação de base: Porquê produziu a estória? A que problema ou contexto ela responde? Ajuda na busca de solução para a problemática do HIV/SIDA. O contexto é o esforço do país na busca de solução, sendo que os Media não podem dissociar-se.

Objectivos: O que você espera alcançar com a cobertura? Proporcionar à sociedade valiosa informação.

Metas: A quem é que esperava atingir? Que evidência tem para ilustrar o impacto? Todas as forças vivas da sociedade. Relativamente ao impacto da reportagem, cita-se a solicitação de cópias feita pela Direcção de Saúde da Cidade de Maputo, com o intuito de usá-la em seminários sobre a problemática de HIV/SIDA, como foi justificado.

Processo: Como é que recolheu os dados, quantas fontes, femininas e masculinas consultou? Inúmeras fontes em vários locais. A reportagem privilegiou a mulher. Escolheu-se o Centro DREAM, da Comunidade de Santo Egídio, em que foram entrevistadas, em diferentes ocasiões, 17 mulheres, vivendo com o HIV/SIDA, que aceitaram quebrar o silêncio, uma vez terem vencido o estigma. São mulheres cujas idades variam entre 25-40 anos. Pela temática escolhida.

Por favor dê qualquer exemplo de retorno que tenha recebido dos artigos (de websites, cartas, etc.). Anexe toda a documentação relevante. A Direcção de Saúde da Cidade e o Conselho Nacional de Combate ao SIDA consideraram a reportagem um caso de estudo, tendo solicitado cópias para servirem de experiência em seminários sobre o HIV/SIDA.

Como é que faria um seguimento? Explorando outros ângulos. Nesta perspectiva, promovi, do período da publicação da reportagem a esta parte promovi dois debates, no programa linha directa da Rádio Moçambique, abordando a temática, juntando especialistas a vários níveis. Estou realizando, igualmente, uma grande reportagem entretanto interrompida por força das cheias, pois visa essencialmente a província de Gaza, a mais afectada. No mesmo intervalo publiquei uma reportagem intitulada: Muito dinheiro investido, muitas mensagens, mas continua imparável contaminação pelo vírus do HIV; o que está errado nas estratégias de prevenção e combate à pandemia.