Por que as seitas crescem? Sex, 15 de Maio de 2009 18:59 -



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Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

Transcrição:

No rastro do drama do Sílvio Santos e sua filha, o sociólogo das religiões Antônio Pierucci, da USP, concedeu uma entrevista à Folha de São Paulo de 3 de setembro passado. Disse algumas bobagens... umas das quais bem bobas mesmo! Por exemplo: afirmou que a religião infantiliza as pessoas. Deve ter esquecido figuras como São Paulo Apóstolo, Madre Teresa, João Paulo II, João XXIII, Martin Luther King, Dom Hélder, Santa Teresa d Ávila, Anchieta, Dom Pedro Casaldáliga, Dom Vital, Abbé Pierre será que essas pessoas eram ou são infantis? Uma outra bobagem? Lá vai: As religiões viraram religiões exatamente porque as suas promessas se tornaram metafísicas, não se realizavam nesse mundo, falavam em felicidade eterna. A religião não era metafísica, foi obrigada a virar metafísica porque não conseguia garantir o cumprimento de suas promessas... Esta afirmação tem pouco de científica e muito de preconceituosa. Parece que para o nosso sociólogo religião é coisa para quem é tonto! Mas, a questão que este Editorial deseja tratar não é esta. A entrevista faz uma constatação verdadeira desde há alguns anos verdadeira: No Brasil, até os anos setenta, o brasileiro supostamente era católico... Agora está em curso um processo de destradicionalização religiosa no País. A opção religiosa agora é uma nova identidade, que não é mais dada pelo fato de ser brasileiro. (...) Agora você tem que dizer: este brasileiro é católico, aquele é evangélico, aquele outro é budista. Por que isso? Por que o Brasil não é mais um país católico, mas simplesmente um país de maioria católica? Esse mal tem cura? Há um modo de estancar o crescimento das seitas, sejam elas cristãs ou não? O que a Igreja deve fazer? Eis alguns pontos seguintes para nossa reflexão... O crescimento das seitas, cristãs ou não, é um fenômeno conjuntural que não pode ser barrado. Em outras palavras: as seitas cresceriam de qualquer modo, fossem elas cristãs ou não! E por que são as cristãs, pentecostais e neopentecostais, que crescem? Porque já encontram o terreno preparado pelo alicerce cultural de quinhentos anos de evangelização feito pela Igreja católica: faz parte da matriz cultural do nosso povo a convicção que Jesus é Deus, que a Bíblia é Palavra de Deus e os valores cristãos estão na mente e no coração da nossa gente. Assim, as seitas chamadas evangélicas encontram terreno já preparado. Infelizmente, não seguem o exemplo de São Paulo, que diz: Não nos gloriamos desmedidamente, apoiados em trabalho alheio; e temos a 1 / 5

esperança de que com o progresso da vossa fé, cresceremos mais e mais segundo a nossa regra, levando mesmo o Evangelho para além dos limites de vossa região, sem, porém, entrar em campo alheio para nos gloriarmos de trabalho lá realizados por outros (2Cor 10,15s). Mas, como dizíamos, as seitas cresceriam de um modo ou de outro, porque nossa época é-lhes propícia! Isso: vivemos no tempo da semeadura das seitas e elas crescerão como erva daninha: Igreja Disso, Igreja Daquilo, Igreja Apostólica (!) Daquil Outro, Igreja de Fulano, Igreja de Sicrano, Comunidade de Beltrano... Haja igreja, haja religião, haja confusão! E o povão gostando... Mas, por quê? O motivo é vário, mas, fundamentalmente é preciso compreender que vivemos num período histórico de profunda mutação antropológico-cultural. Estamos atravessando uma das maiores revoluções culturais da história humana. Senão vejamos-lhe alguns aspectos! Com a revolução tecnológico-industrial a população humana concentrou-se nas grandes cidades, perdendo suas raízes e sendo sufocada pela solidão e a massificação: somos uma multidão de solitários! Quem nos faz companhia e cabeça? Os meios de comunicação que se esmeram por destruir todos os valores de nossa sociedade! Ao lado disso, desde a segunda metade do século passado, as instituições começaram a perder o crédito e o respeito da sociedade como um todo: cada um salve-se como puder, cada um faça sua vida do seu modo: igreja, pátria, família, escola, tornaram-se valores que já eram! Com isso, perdeu-se o sentido da tradição, isto é, daquela herança cultural recebida de nossos antepassados: sua fé, seus valores, sua experiência de vida, seus conselhos... nada mais vale! Cada um deve fazer do seu jeito, tem o direito de recomeçar do zero! Para completar e entornar mais o caldo, vivemos a experiência do fracasso da inteligência, da racionalidade: não importa a verdade, importa a emoção, o sentimento... pouca valia tem o saber: o negócio é o sentir! Finalmente, ao sentido do dever, do desprendimento e do altruísmo, substituiu-se a busca de resultados rápidos e a busca da satisfação imediata de benefícios materiais. Ora, as seitas correspondem a tudo isso: são um modo informal de 2 / 5

viver a fé, sem um vínculo institucional forte (muda-se de religião como quem muda de marca de sabonete); são também um modo individualista de viver a fé, enquanto o que me interessa é a minha salvação em relação ao mundo perdido e pecaminoso; são uma ruptura com a tradição: tudo é feito de modo novo e, por isso mesmo, facilmente adaptável às novas demandas e necessidades do mercado de emoções religiosas; a promessa de resultados imediatos: curas, emprego, superação de limitações e problemas; enfim, o apelo ao emocional e ao irracional, que chega às raias da alienação. Por tudo isso, descrito, na brevidade de um editorial, o fenômeno das seitas é muito mais abrangente e complexo que podemos imaginar. Muito bem, já não somos um país católico, mas um país com uma maioria católica. Como viver essa nova realidade? Como ser fiéis ao que o Senhor espera de nós? Como a Igreja deve colocar-se frente as seitas? A resposta não é fácil, mas há alguns aspectos que são de grande relevância. Ei-los: (1) A Igreja precisa utilizar com mais competência os meios de comunicação. Graças a Deus, estamos saindo do marasmo no qual estávamos nessa área. Mas não basta comunicar é necessário comunicar bem, com técnica, com competência e com uma mensagem convincente. Infelizmente ainda estamos longe de tal competência! (2) Nossa pregação precisa ser menos moralizante e mais kerigmática, isto é, menos para ficar dizendo o que devemos fazer e mais preocupada em anunciar Jesus morto e ressuscitado como Senhor e Salvador do mundo, que pode dar um novo sentido à nossa vida. Infelizmente, ainda é altíssimo o número de bispos e padres que pensam e agem como se a sociedade fosse toda católica e católica convicta e portadora de uma fé profunda! Nada disso! É necessário re-anunciar Jesus, como se fosse a primeira vez; é necessário apresentar com encanto e paixão sua pessoa e seu caminho, de modo que interpele profundamente a vida das pessoas. O que diríamos se fôssemos pregar para os pagãos? Mais ou menos isso é o que é necessário anunciar nas nossas homilias. Nossa linguagem precisa ser mais concreta, mais terra-terra, mais existencial e vivaz, como a 3 / 5

linguagem de Jesus que encantava pela simplicidade, sintonia com a experiência das pessoas, senso de realismo e profundidade. Basta pensar na força parábolas, na beleza das alegorias, na veemência das exortações, na poesia das bem-aventuranças... Nossas pregações são, às vezes, teóricas, frias, moralizantes: A gente deve ser assim, a gente deve fazer assim, a gente não pode fazer isso... Sem conhecer Jesus, sem encantar-se com ele, toda exigência evangélica parece opressiva e sufocante, sem sabor de boa notícia. (3) A pregação também deve ter o cuidado de ser catequética: apresentará a fé católica de modo simples, claro, convincente e biblicamente fundamentado. Nosso povo não conhece bem a Bíblia, mas sente uma imensa necessidade de ver tudo na fé católica bem fundamentado na Bíblia. É imprescindível deixar claro que nossa fé é bíblica e saber aproveitar todas as oportunidade para mostrar isso! (4) A pregação deverá, além de um aspecto catequético, ter, sem medo nem complexos, uma dimensão apologética, isto é, de defesa da fé. Não podemos fazer de conta que não sabemos: nossa fé católica é colocada sob ataque pelas seitas. Os fiéis católicos são questionados e criticados no seu ambiente de trabalho, em casa e até mesmo por amigos. Como poderão ser sustentados e auxiliados se não lhes damos os elementos para encontrarem respostas aos questionamentos e que sirvam como elaboração pessoal de sua própria fé? É verdade que a consciência ecumênica da Igreja nos impede de faltar com o respeito e a caridade no confronto dos cristãos não-católicos, mas também é verdade que temos o dever de defender nossa fé e conscientizar os fiéis católicos daqueles pontos que, nas várias denominações protestantes e pentecostais, são incompatíveis com a tradição católica e apostólica. Caridade e respeito, sim; complexo de avestruz, não! (5) É importante ainda utilizar a religiosidade popular: procissões, novenas, festas de padroeiros, mês de maio, mês da Bíblia, terços, etc... para um verdadeiro anúncio de Jesus e uma catequese sistemática e completa. Seria muito bom desenvolver e incrementar os círculos bíblicos, 4 / 5

orientados de modo simples e acessível ao povo, sem ceder a leituras ideológicas. A Bíblia é para ser rezada, vivida e tornada presente na vida da comunidade. (6) Importante também é lançar os leigos na obra evangelizadora. Pelo Batismo e a Confirmação, todo cristão é responsável pela pregação do Evangelho, pelo anúncio de Jesus. Nas ruas, nas casas, nos vários ambientes e âmbitos de nossa sociedade, é necessário anunciar Jesus sem medo nem meias palavras. Visitar os lares não somente para rezar, mas para anunciar Jesus como se fosse a primeira vez, anunciar pelas ruas, utilizando largamente a Palavra de Deus. Nunca é demais recordar que em muitos e muitos ambientes o crescimento das seitas se dá pelo simples fato da total ausência da Igreja: falta o padre, falta o grupo de leigos comprometidos e evangelizadores, falta uma capela... Sem nada, o povo corre para o primeiro templo de plantão que é aberto ali, onde ninguém tinha ido antes... Como se pode ver, há muito que pode ser feito; coisas concretas, simples, práticas! Uma pastoral eficiente e conjugada a famosa pastoral de conjunto poderia ajudar tanto! É somente sermos menos teóricos, menos conversadores e mais unidos e práticos, mais decididos, mais apaixonados por Cristo e por sua Igreja católica e apostólica e mais inteligentes na nossa prática pastoral! Quem dera que não deixemos passar as oportunidades que o Senhor nos dá! 5 / 5