DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS



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Transcrição:

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-P02 PREPARO DO SUBLEITO DO PAVIMENTO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1

ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO... 3 2. DESCRIÇÃO... 3 3. TERRAPLENAGEM... 3 4. COMPACTAÇÃO E HOMOGENEIZAÇÃO... 4 4.1. SERVIÇOS DE COMPACTAÇÃO... 4 4.2. SERVIÇOS DE HOMOGENEIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO NO CASO DE CORTES... 5 4.3. SERVIÇOS DE COMPACTAÇÃO NO CASO DE ATERROS... 5 4.4. PROCESSO DE COMPACTAÇÃO... 6 5. REGULARIZAÇÃO... 7 6. CONTROLE DE EXECUÇÃO... 7 6.1. CONTROLE GEOTÉCNICO... 7 6.2. CONTROLE GEOMÉTRICO... 8 7. CONTROLE DE RECEBIMENTO... 8 7.1. RECEBIMENTO COM BASE NO CONTROLE TECNOLÓGICO DA CAMADA EXECUTADA... 9 7.2 RECEBIMENTO COM BASE NO CONTROLE GEOMÉTRICO... 10 8. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO... 11 8.1 MEDIÇÃO... 11 8.2 PAGAMENTO... 11 2

1. OBJETO E OBJETIVO O objeto deste documento são as diretrizes executivas de serviços da PCR e o seu objetivo é a definição dos critérios de execução do preparo do subleito do pavimento de obras sob a jurisdição da Prefeitura do Recife. 2. DESCRIÇÃO As presentes diretrizes compreendem as operações necessárias para execução do preparo do subleito do pavimento e sua regularização. Visa a obtenção da superfície final do subleito, obedecendo as condições geométricas caracterizadas pelo alinhamento, perfis e seções transversais do projeto envolvendo: terraplenagem compactação e homogeneização regularização O pavimento é a última etapa de um projeto de implantação e/ou consolidação de uma via e deverá se valer do que foi projetado e executado referente à geotecnia, hidráulica/drenagem e estrutura. O preparo do subleito aqui considerado vale para os trabalhos de vias em solo. No caso de trechos em terrenos mais resistentes (saprolitos e rochas) ou sobre estruturas, pontes, viadutos, etc., deverão ser incorporadas no projeto as adequações necessárias para aprovação da Fiscalização. 3. TERRAPLENAGEM A terraplenagem do subleito, limitada lateralmente, no mínimo, pelo lado externo das escoras (bolas) das guias(meio-fio), consistirá em serviços de corte, carga, transporte, descarga e aterro, assim como substituição de materiais instáveis, por materiais apropriados, de acordo com o projeto do pavimento. 3

Nos aterros, os solos a serem utilizados deverão ter características uniformes e possuir qualidades iguais ou superiores às do material previsto no projeto do pavimento. Em qualquer caso, não será admitida a utilização de solos turfosos, micáceos ou que tenham substâncias orgânicas. Estas exigências, não eximirão as firmas Empreiteiras das responsabilidades futuras em relação às condições mínimas de resistência e estabilidade que o solo deverá satisfazer. Quando a elevação do greide se fizer em aterro inferior a 20cm de espessura, a superfície do leito existente deverá ser previamente escarificada, de maneira a garantir uma perfeita ligação com a camada sobrejacente. 4. COMPACTAÇÃO E HOMOGENEIZAÇÃO 4.1. SERVIÇOS DE COMPACTAÇÃO Os serviços de compactação deverão obedecer às seguintes operações: a) Determinação da massa específica aparente seca máxima e do teor de umidade ótima do material a ser compactado, obtida em ensaio de compactação na energia normal, em conformidade com o Método de Ensaio ME-7 Ensaio normal intermediário de compactação do solo da PCR, correspondente à norma NBR- 7182 da ABNT. b) Compactação do material mediante equipamentos adequados, como: rolo pé-decarneiro (estático e/ou vibratório), dependendo das condições físicas da via e rolo compactador de chapa (estático ou vibratório) para selar. c) Controle da massa específica aparente seca máxima alcançada, a fim de comprovar se o material foi devidamente compactado a 100% em relação aos resultados do ensaio Proctor Normal. 4

4.2. SERVIÇOS DE HOMOGENEIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO NO CASO DE CORTES Os serviços de compactação no caso de cortes em solo deverão atender os seguintes requisitos: a) A camada superficial do subleito deverá ser escarifada e destorroada numa espessura mínima de 15cm até que o solo apresente pelo menos 60% do total em peso, excluído o material graúdo, passando pela peneira de 4,8mm (nº 4); b) Caso o teor de umidade do material destorroado seja superior em 2% ao teor de umidade ótima, determinado pelo ensaios de compactação executados de acordo com Método Ensaio ME-7 Ensaio normal, intermediário de compactação do solo da PCR, proceder-se-á a aeração do mesmo com equipamento adequado até reduzi-lo àquele limite. Se o teor de umidade do solo destorroado for inferior em mais de 2% ao teor ótimo de umidade acima referido, será procedida a irrigação até alcançar aquele valor. Concomitantemente à irrigação deverá ser executada a homogeneização do material com grade de disco, a fim de garantir uniformidade de umidade; c) Material aerado ou umedecido e homogeneizado em toda a largura do leito deverá, após a compactação, ter uma espessura da ordem de 15 cm. 4.3. SERVIÇOS DE COMPACTAÇÃO NO CASO DE ATERROS No caso dos aterros deverão ser atendidos os seguintes requisitos: a) O solo importado para o aterro será distribuído uniformemente sobre o subleito, devendo ser destorroado, nos casos de correção de umidade, até que pelo menos 60% do total em peso, excluído o material graúdo, passe na peneira de 4,8mm (nº4). 5

b) Para o ajuste do teor de umidade do material destorroado dever-se-á proceder como no item 4.2, alínea b; c) O material aterrado ou umedecido e homogeneizado será distribuído de forma regular e uniforme em toda a largura do leito, de tal forma que após a compactação, sua espessura esteja compreendida entre 10 e 15cm; d) A execução das camadas com espessura superior a 15cm, só será permitida pela Fiscalização desde que se comprove que o equipamento empregado, seja capaz de compactá-las em espessuras maiores, de modo a garantir a uniformidade do grau de compactação mínimo exigido em toda a profundidade da camada. 4.4. PROCESSO DE COMPACTAÇÃO A compactação deverá ser realizada através de equipamentos adequados ao tipo de solo, tais como: rolo pé-de-carneiro, pneumático ou vibratório devendo progredir das bordas para o centro nos trechos retos e da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, paralelamente ao eixo a ser pavimentado; Para auxiliar a compactação no caso em que não se tenha rolo de pressão variável em serviço, recomenda-se a passagem de caminhões carregados sobre as bordas, próximo às sarjetas. Esse procedimento permite identificar áreas mal-compactadas, que dariam problemas após a construção do pavimento e dependerá de autorização da Fiscalização. Sugere-se o uso de compactadores tipo pé-de-carneiro, estático ou vibratório, quando o solo a ser compactado tenha características argilosas. No caso de solos siltosos e arenosos recomenda-se o uso de rolo pneumático e/ou vibratório. 6

5. REGULARIZAÇÃO Concluída a compactação do subleito, a superfície deverá ser conformada com motoniveladora, de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos do projeto. O acabamento da superfície deverá ser obtido através de equipamentos tipo rolo pneumático de pressão variável e/ou rolo liso, até que se apresente lisa (sem sulcos) e isenta de partes soltas. 6. CONTROLE DE EXECUÇÃO Abrange o controle tecnológico da camada superficial de corte ou das camadas de aterro, incluindo ensaios e medidas para verificar as condições de execução da camada. Ressalta-se que as camadas mais profundas dos maciços executados deverão ser controlados segundo a orientações do projeto geotécnico e Diretrizes Executivas de Serviços ES-T02 da PCR. 6.1. CONTROLE GEOTÉCNICO a) Um ensaio de compactação do solo a ser utilizado pelo Método de Ensaio ME-7 da PCR, com energia normal, a cada 400m² de pista, com um mínimo de 3 ensaios para cada trecho, para determinação dos seguintes parâmetros: massa específica aparente seca máxima ץ) s máx.); umidade ótima (h ót ). 7

b) Determinação do teor de umidade pelo Método de Ensaio ME-10 da PCR (correspondente ao Método de Ensaio ME 52-64 do DNER), com umidímetro Speedy ou similar, em cada camada, à razão de uma determinação para cada 400m2 de pista, ou no mínimo 3 determinações, em cada trecho, com amostras representativas de toda a espessura da camada e colhidas após conclusões do umedecimento e homogeneização, para decidir se é possível, ou não iniciar a compactação; c) Determinação da massa específica aparente seca, obtida in situ, pelo processo do frasco de areia e segundo o Método de Ensaio ME-12 da PCR (correspondente ao método ME 92-64 do DNER), com amostras retiradas na profundidade de, no mínimo, 75% da espessura da camada, à razão de, no mínimo, uma determinação para cada 400m2 de camada compactada ou no mínimo 3 determinações para cada trecho. 6.2. CONTROLE GEOMÉTRICO O controle geométrico deverá atender: a) Determinação das cotas de eixo longitudinal do subleito, com medidas a cada 20m; b) Determinação das cotas de projeto das bordas das seções transversais do subleito, com medidas a cada 20m; 7. CONTROLE DE RECEBIMENTO O preparo do subleito, executado de conformidade com esta especificação, será recebido quando atender aos requisitos a seguir: 8

7.1. RECEBIMENTO COM BASE NO CONTROLE TECNOLÓGICO DA CAMADA EXECUTADA a) O teor de umidade da camada executada deverá ser igual ao teor de umidade ótimo (h ót ) de compactação, obtido na energia de projeto, mais ou menos 3% (h ót ± 3%); b) O grau de compactação, calculado a partir dos resultados obtidos nos ensaios referidos no item 6.1 alíneas a e c, deverá atender aos seguintes requisitos: Não for obtido nenhum valor menor que 100% ou; 9

7.2 RECEBIMENTO COM BASE NO CONTROLE GEOMÉTRICO a) As cotas de projeto do eixo longitudinal do subleito não deverão apresentar variações superiores a 1,5cm; b) As cotas de projeto das bordas das seções transversais do subleito não deverão apresentar variações superiores a 1 cm; c) As espessuras, em qualquer parte da camada, não devem ser inferiores a 90% da espessura de projeto. 7.3 OBSERVAÇÕES DE ORDEM GERAL a) Durante todo o tempo que durar a construção, até o recebimento da melhoria do subleito, os materiais e os serviços serão protegidos contra ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá-los. É obrigação da Empreiteira a responsabilidade desta conservação. 10

b) A melhoria do subleito não deve ser submetido à ação direta das cargas e da abrasão do trânsito. No entanto, a Fiscalização poderá autorizá-la quando a seu critério, os danos que venham a ser causados à superfície acabada, não prejudiquem a qualidade da camada do pavimento que será construída sobre a melhoria em questão. 8. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO 8.1 MEDIÇÃO Os serviços relativos a terraplenagem serão medidos conforme itens 5.1 da ES-P01- Diretrizes Executivas de Serviços de Terraplenagem. A regularização do subleito, abrangendo, escarificação, homogeneização, umedecimento e compactação com spessura de 15cm, teor de compactação a 100% ASSHO normal (DNER- ME 47-64), será medida por metro quadrado de plantaforma regularizada, conforme detalhes do projeto. 8.2 PAGAMENTO O pagamento será feito pelos preços unitários contratuais e neles estarão incluidos, serviços topográficos, equipamentos, mão de obra, encargos e demais serviços necessários a execução dos serviços. 11