Construção da Rede Coletora de Esgoto. Profª Gersina N.R.C. Junior
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- Luiz Gustavo Sacramento Neto
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1 Construção da Rede Coletora de Esgoto Profª Gersina N.R.C. Junior
2 Pode ser implantada por equipe de empresas especializada ou da própria concessionária. Em grandes obras é comum a contratação de equipes para gerenciamento e fiscalização da construção da rede coletora. Construção da Rede Coletora de Esgoto Como qualquer obra de construção civil, a execução da rede coletora de esgoto Seqüência de procedimento
3 Construção da Rede Coletora de Esgoto As seguinte atividades são recomendadas na construção da rede coletora: Elaboração da ordem de serviço; Serviços preliminares; Instalação da rede coletora; Serviços complementares.
4 Construção da Rede Coletora de Esgoto Elaboração da ordem de serviço As informações apresentadas nas peças gráficas sejam repassadas para a ordem de serviço, que passa a ser o documento utilizado por fiscais, gerenciadores e construtores da obra.
5 No artigo 30, da Lei nº 9.503/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, consta que qualquer obstáculo à circulação e à segurança de veículos e pedestres, seja no leito da via ou nas calçadas, deve ser sinalizado. Construção da Rede Coletora de Esgoto Serviços Preliminares Sinalização da obra Conjunto de equipamentos utilizados para indicar que a obra está sendo realizada. Objetivo: a proteção e segurança da equipe, de pedestres e de condutores de veículos.
6 Sinalização da obra Depende: Do horário (noturno ou diurno); Tipo de interdição da via pública (parcial ou total); São utilizados cavaletes de advertência, cones de sinalização, telas de material plástico, sinalização refletiva (tinta fluorescente) e sinalização luminosa (lâmpada)
7 Construção da Rede Coletora de Esgoto Serviços Preliminares Locação das valas Antes de iniciar a demolição do pavimento, é importante que seja determinado o posicionamento exato da vala, pois isso evita a realização de serviços indevidos, como escavação em local errado ou vala com largura maior que a necessária. Utilizar equipamentos topográficos na determinação do referencial de nivelamento (RN)
8 Construção da Rede Coletora de Esgoto Locação das valas Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (1992a), na NBR 12266, o posicionamento da vala deve ser realizado com base nas normas municipais de ocupação das faixas da via pública.
9 Construção da Rede Coletora de Esgoto Locação das valas A valas podem ser localizadas no leito carroçável quando: Os passeio laterais não tiverem a largura mínima necessária ou existirem interferências; Resultar em vantagem técnica ou econômica; A vala no passeio adjacentes; oferecer risco às edificações Os regulamentos oficiais impedirem sua execução no passeio.
10 Construção da Rede Coletora de Esgoto Locação das valas A norma 12266/1992 prevê que em valas no leito carroçável da rua, as tubulações devem ser localizadas em um dos trechos laterais, ficando a de esgoto no terço mais favorável à ligações prediais.
11 Construção da Rede Coletora de Esgoto Locação das valas As valas de coletores de esgoto sanitário podem ser escavadas no passeio quando: No projeto for previsto rede dupla; Os passeios tiverem espaço disponível; Houver vantagem técnica ou econômica; A rua for de tráfego intenso e pesado.
12 Construção da Rede Coletora de Esgoto Largura das valas Depende de : Da profundidade; Do diâmetro do coletor; Do tipo de solo; Da necessidade de escoramento.
13 Construção da Rede Coletora de Esgoto Largura das valas Tipos de valas normalmente usados no assentamento de coletores H = profundidade do reaterro. Bd = largura da vala
14 Construção da Rede Coletora de Esgoto Largura das valas Diferentes fórmulas para determinar a largura da vala (Bd) Tabela - Determinação da largura da vala (Bd) em função do diâmetro interno (Di) do coletor Fórmulas Bd = Di+2.(0,15 ou 0,30) Bd= 1,34Di + 0,20m Bd= 1,40Di + 0,16m Bd=1,50Di + 0,30m Bd = Di + 0,30m Autores Guerrin Fórmula Americana M.Dubosch Steel BNH/ABES/CETESB
15 Construção da Rede Coletora de Esgoto Vala
16 A instalação da rede coletora de esgoto compreende as etapas de: Demolição do pavimento; Escavação; Escoramento; Esgotamento; Assentamento do coletor; Reaterro; Construção do poço de visita.
17 Demolição do pavimento Deve ser realizada de acordo com a faixa determinada para escavação e abertura da vala. Manual Mecânica Martelete pneumático Material retirado da demolição
18 Necessidade de conhecimento prévio do material a ser escavado Instalação da Rede Coletora de Esgoto Escavação Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (1992a), na NBR a escavação de valas é a remoção de solo desde a superfície natural do terreno até a profundidade definida no projeto Recomenda-se que a escavação seja realizada no sentido inverso de escoamento
19 Escavação Classificação dos materiais removidos de acordo com a dificuldade de escavação
20 Escavação manual de vala
21 Escavação (mecânica) Retroescavadeira
22 Escavação Limitações da escavação mecânica em decorrência de: Alto custo de aquisição e manutenção das maquinas; Do uso de escoramento nas valas; Da presença de rocha ou pedras soltas capazes de danificar as peças destinadas ao corte do terreno;
23 Escavação Cont.. Da presença de condutos transversais à via pública, por limitarem o rendimento das máquinas, além de ficarem sujeitos a maiores e mais numerosos danos; Do assentamento de coletores nas calçadas, pela dificuldade de instalação e movimentação das máquinas. O Material escavada, deve ser disposto em apenas um lado da vala, determinado antes do início dos trabalhos, ficando a critério da fiscalização seu posterior reaproveitamento ou encaminhamento para outro local.
24 Escoramento É o processo destinado a manter estáveis as paredes das valas de solo com tendência ao desmoronamento, protegendo o trabalhador e dando segurança aos prédios próximos da vala.
25 Escoramento de Vala.
26 Principais elementos constitutivos do escoramento.
27 Escoramento Características desses elementos: a) estacas-pranchas: são peças verticais que recebem diretamente o empuxo de terra e podem ser de madeira(pinho e peroba); b) longarinas: são as peças colocadas longitudinalmente (paralelas ao eixo da vala) e servem para solidarizar o conjunto e transmitir o esforço às estroncas. Podem ser de madeira ou aço;
28 Escoramento c) estroncas: são peças colocadas transversalmente às valas e servem para transmitir a força resultante do empuxo da terra de um lado para outro da vala. Podem ser de aço ou madeira; d) chapuz: são peças que servem para calçar as longarinas e evitar que os quadros se desloquem verticalmente; e) quadros: são as estruturas formadas pelas longarinas e estroncas; f) ficha: é a parte do escoramento que fica cravada além da cota final de corte da vala.
29 Escoramento Pode ser classificado em: Aberto ou descontínuo Não cobre toda a superfície lateral da vala. É usado em terreno firme ou com pouca ou nenhuma água. Fechado ou contínuo. É aquele que cobre toda a superfície lateral da vala.
30 Escoramento descontínuo
31 Escoramento contínuo
32 Esgotamento A presença de água na vala compromete a estabilidade da escavação, dificultando, ou mesmo impedindo, os trabalhos de assentamento das tubulações.
33 Esgotamento Escavação em solo permeáveis e abaixo do nível do lençol freático d água requer a utilização de sistema de esgotamento, para manter o nível d água abaixo do fundo da vala. Podem ser utilizadas bombas: centrífugas, bombas diafragma, bomba sapo, ponteira filtrantes e sistema de drenagem.
34 bomba sapo bombas diafragma
35 Esgotamento Rebaixamento do lençol freático por ponteiras filtrantes
36 Esgotamento Não havendo especificação no projeto a NBR 12266/1992, recomenda que seja dada preferência às bombas de esgotamento tipo escorvante ou submerso. Características Técnicas A válvula de retenção localizada na sucção das bombas modelos AR-6 a AR-15, mantêm o corpo sempre cheio d água, permitindo um escorvamento rápido. As peças, sujeitas a desgaste, são facilmente substituíveis, tornando a manutenção extremamente simples e rápida. Os rotores são do tipo semi-aberto, permitindo a passagem de sólidos em suspensão; seu desgaste é facilmente compensado por um simples ajuste.
37 Esgotamento Deve ser previsto, a jusante do trecho em construção, um pequeno poço de acumulação para onde a água infiltrada é conduzida. A equipe da construtora e de fiscalização devem estar sempre atentas para eventuais desmoronamentos dos solo em decorrência de água na vala, tomando todos os cuidados para que os serviços sejam realizados de forma segura para os operários. Em caso de dúvida, paralisar a obra e estudar a melhor solução construtiva.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS
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