REGIÃO DOS VINHOS VERDES Território, Encepamento e Tecnologia

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Transcrição:

Seminário "A Geologia na Rota da Vinha e do Vinho Verde: do Lima ao Minho REGIÃO DOS VINHOS VERDES Território, Encepamento e Tecnologia (Rogério de Castro, ISA/CBAA Univ. Lisboa) rogeriodecastro@quintadelourosa.com 26 Abril 2014

PATRIMÓNIO

Procura saber primeiramente se é preferível plantar vinha em colinas ou em terreno chão não podem todas as terras tudo produzir Baco compraz-se nos outeiros desafrontados (Geórgicas de Virgílio, 19 a.c.)

VINHOS VERDES

ALENTEJO - 2004

2001 SCHISTES ARGILES

2002 ARGILES SCHISTES

Degrée alcoolique (% v/v) RENDIMENTO vs QUALIDADE (Aragonez - Alentejo) 14 y (argileux) = -0.039x + 13.52 R 2 = 0.40 n.s. 13 12 11 10 y (schisteux) = -0.316x + 13.25 R 2 = 0.39 n.s. 0 5 10 15 20 25 Rendement (t/ha) CASTRO, R.; CRUZ, A.; SOEIRO, V.; BANZA, J.; ROQUE, J.; PACHECO, C. A.; LAUREANO, P. XII GESCO, URUGUAI (2003)

Rendement (t/ha) Degrée alcoolique (% v/v) RENDIMENTO vs QUALIDADE (Aragonez Alentejo) 40.0 Rendement (2001) Rendement (2002) Degrée alcoolique (2001) Degrée alcoolique (2002) 14.5 30.0 13.5 20.0 12.5 10.0 11.5 0.0 Argileux X RS F S chisteux X (RS F et RG) 10.5 TYPE DE SOL x ROGNAGE CASTRO, R.; CRUZ, A.; SOEIRO, V.; BANZA, J.; ROQUE, J.; PACHECO, C. A.; LAUREANO, P. XII GESCO, URUGUAI (2003)

POTENCIAL HÍDRICO FOLIAR DE BASE (evolução sazonal) -0,6 CASTRO, R.; CRUZ, A.; SOEIRO, V.; BANZA, J.; ROQUE, J.; PACHECO, C. A.; LAUREANO, P. XII GESCO, URUGUAI (2003)

Châteauneuf-du-Pape

Despedrega (ou despedra) a prática de hir tirando das vinhas todas as pedras, longe de ser útil que muitas vezes é nociva; a razão que se dá para desapedrar as vinhas he, que as pedras servem de embaraço à expedição dos lavores deixar-se quando possível que elas fiquem na superfície Rebello da Fonseca, 1790 Columela (sec. 1 dc) defende que as pedras devem ficar mesmo em profundidade

A Origem Geográfica e o conceito de Terroir O conceito de vinho de qualidade está fortemente associado a características específicas atribuíveis à origem geográfica Revisitação do conceito Unidade terroir de base; Vinhos de vinha Revalorização do fator solo 22

Avaliação da Autenticidade: Espécie química a avaliar: endógena, relacionável com o local de produção, não regulada por fatores associados às tecnologias de produção Origem geográfica Composição química 23 Os elementos minerais surgem em posição privilegiada como marcadores de origem geográfica: - Relação entre vinho e solo de proveniência; - Estabilidade

Hipótese: Os solos de diferentes vinhas/dop, desenvolvidos sobre formações geológicas distintas, apresentam características próprias que se refletem nos vinhos Vinha / DOP Qtª dos Carvalhais / Dão Qtª do Sanguinhal / Óbidos Qtª de S. Francisco / Óbidos Vinha de Algeruz / Palmela Arenitos argilo-margosos e micáceos Granitos monzoníticos biotiticos Arenitos arcósicos Formações areno-argilosas Estratégia de investigação: avaliação de marcadores químicos com origem no solo ao longo do sistema de produção (solos, bagos, mostos e vinhos) Workshop IVDP, 13 de Julho de 2009

são pequenos vales apertados, terras amparadas em socalcos, várzeas verdejantes, campos amorosamente cultivados e tudo marginado de renques de videiras a terra tem que dar ao homem o alimento e permitir larga criação de gados de forma a manter o nível de fertilidade pela produção de estrumes A. Galhano, 1949 os matos produziam mel e matéria orgânica para as culturas agrícolas Ribeiro Teles, 2007

Fregoni, 1991 2007

LYS nº 32

QUINTA DE LOUROSA

Potentiel du rendement et qualité du système LYS vs limites légaux de production de la région des VINHOS VERDES Degré alcoolique (%) 13 12 1998 11,0 t/ha 2003 1999 2004 11,5% 11 10 Limites légaux 2002 2000 2001 9 8 7 0 5 10 15 20 25 30 35 Rendement (t/ha) 8,5% CASTRO, R.; MOTA, T.; GARRIDO, J.; PEREIRA, M. J.; CUNHA, M.; CRUZ, A. (2005)

PODA MECÂNICA INTRODUÇÃO Introdução Rendimento e Vigor - Na Austrália, nas regiões quentes, cerca de 65% das vinhas com rega são podadas mecanicamente (em sebe e mínima) (Clingeleffer, 2005) - Em Portugal, foram efectuados ensaios nos anos 90 no Vale de Santarém nas castas Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet com poda em sebe. (Castro, R. & Lopes, C.) - A poda mecânica conduz a ganhos significativos de produção, sem perda de qualidade da uva. (Palma et al., 2010; Gatti et al., 2011) - Em termos de vigor, autores portuguesas referem que as vinhas podadas mecanicamente, mostram uma tendência para a perda de vigor. (Lopes et al., 2000; Castro et al., 2010; Cruz et al., 2011)

CARACTERIZAÇÃO DAS PARCELAS Quinta da Aguieira Soc. dos Vinhos Borges, S.A. Idade: 10 anos Casta: Touriga Nacional/1103 P Sistema de Condução: LYS

RESULTADOS Quinta do Amieiro (2007 a 2011) Carga à poda MAN 80.000 olhos/ha MEC 3 a 4 vezes mais

Rendimento (t/ha) Rendimento (t/ha) RESULTADOS Quinta do Amieiro Rendimento PRODUÇÃO T. ALFROCHEIRO NACIONAL MAN MEC Sig: *** 90 90 75 75 76,5 77,8 60 60 45 45 30 30 15 15 00 37,0 32,6 21,9 21,9 19,6 19,3 19,2 21,5 17,4 13,5 12,2 12,6 12,8 8,3 5,7 6,4 9,5 2,1 2008 2009 2010 2011 TOTAL

RESULTADOS Quinta da Aguieira Características do vinho (Touriga Nacional) ANO PODA Teor Alcoólico Ac. Total ph 2008 Intensidade da cor MAN 14,2 8,3 3,41 25,9 MEC 13,8 8,1 3,41 27,7 2009 MAN 15,2 6,8 3,82 11,2 MEC 13,7 7,1 3,72 12,9

PODA MECÂNICA E APLICAÇÃO DE DIFERENTES CORRETIVOS ORGÂNICOS EFEITOS SOBRE A ESTRUTURA DO COBERTO VEGETAL, MICROCLIMA, RENDIMENTO E NO VINHO DA CASTA SYRAH Manuel BOTELHO, Amândio CRUZ, Rogério de CASTRO

Fertilidade do Solo Introdução Portugal é um dos países da União Europeia que possui maior percentagem de solos de baixa qualidade. É o país do Sul da Europa que apresenta o maior potencial de risco de erosão e degradação dos solos. Matéria Orgânica (Giordano et al., 1991) Um dos factores que contribui para esta situação é o baixo teor de matéria orgânica dos solos portugueses (Quelhas dos Santos, 2012)

Matéria Orgânica Material e Métodos 5 000 kg ha -1 ano -1 de Matéria Orgânica Estrume 23 000 kg ha -1 Pó de Carvão 8 600 kg ha -1 RSUC 15 500 kg ha -1 Lamas de ETAR 31 300 kg ha -1 44

CASTAS MONDA H x E R/Q Os seres vivos são sistemas altamente homeostáticos e ao modificarem-se certas condições em que a sua actividade se processa, as respostas que se observam não são em geral independentes dos níveis em que outras condições se encontram fixadas

TAP (%v/v) Touriga Nacional (2005) 15 Bairrada V. Verdes Dão 14 13 M0 12 M1 11 10 6 8 10 12 14 16 18 20 22 Rendimento (t/ha) Castro et al. (2007)

Portugal: um mundo de castas, com algumas castas do mundo! Castas > 300 Produção de riqueza Depuração Identificação e caracterização clonal Disponibilidade Recursos genéticos Salvaguarda Castro, 2006

1,0 48

Variabilidade intravarietal (Arinto) Rendimento (kg/planta) Indice Refract. 26,00 Acidez total (mg/l) 9,50 2,5 24,00 8,50 2 22,00 7,50 1,5 20,00 6,50 1 18,00 5,50 0,5 16,00 4,50 0 14,00 3,50 49

Uma das causas da erosão genética é o progresso da tecnologia vitícola e enológica. (Com. Soc., 2008) 16 14 12 RENDIMENTO (2000-2007) PORTUGAL 10 8 6 4,2 t/ha 4 2 0 ALEM EUA AUST A.SUL ARG CHINA CHILE ITALIA FR IRÃO TURQ ESP PORT 2004 14,6 14,1 12,5 12,4 12,4 11,8 10,5 9,8 8,9 8,6 6,3 5,8 4,2

Valor do vinho vs Tipo de castas Arte... 2,9% > 6 4,1% 8,0% 19,7% 5 < < 6 4 < < 5 3 < < 4 Castas autóctones, Diversidade, Património,? 37,4% 2 < < 3 Castas do mundo, Monocastas, > Produtividade,...? 27,9% Menos de 2 Adaptado de S. Poni (2005) Mecanização Integral

Nº castas 120 CASTAS PORTUGUESAS POR REGIÕES (originárias ou tradicionalmente cultivadas) 100 80 60 40 20 0 Douro/T. Montes Lisboa Vinhos Verdes Dão Alentejo Madeira "Beiras" Tejo Bairrada Algarve Açores

CASTAS PORTUGUESAS 9,2% 90,8% Com clones homologados Sem clones homologados

CASTAS ESTRANGEIRAS (CULTIVADAS EM PORTUGAL) 17,2% 82,8% Com clones homologados Sem clones homologados

muito plástica plástica pouco plástica Bravo & Oliveira (1916) referem-na apenas em 7 concelhos da RVV: " Monção, Melgaço, Valença, Caminha, Villa Nova de Cerveira, Vianna do Castello e Arcos de Val de Vez." Bravo & Oliveira (1916) referem-na apenas em 15 concelhos da RVV: " Arcos de Val de Vez, Barcellos, Braga, Caminha, Espozende, Felgueiras, Melgaço, Monção, Ponte da Barca, Ponte do Lima, Póvoa de Varzim, Valença, Vianna do Castello, Villa do Conde e Villa Nova de Cerveira" Bravo & Oliveira (1916) referem-na em 100 dos 250 concelhos do país (40%), cit. Mota (2010) João Garrido & Teresa Mota APE, Cartaxo, 11 de Abril de 2014

Fonte: IVV (2011) Catálogo das Castas Cultivadas para Vinho em Portugal Alvarinho Arinto Loureiro João Garrido & Teresa Mota APE, Cartaxo, 11 de Abril de 2014

João Garrido & Teresa Mota APE, Cartaxo, 11 de Abril de 2014 Alvarinho

Arinto = Pedernã João Garrido & Teresa Mota APE, Cartaxo, 11 de Abril de 2014

João Garrido & Teresa Mota APE, Cartaxo, 11 de Abril de 2014 Loureiro

Exportações (NZ): - 2000 a 2012: aumento de 1000% - Sauvignon: 60% do encepamento da NZ (Philip Elmer, 2014) Research partners in Sauvignon Blanc Programme II, include Plant & Food Research, The University of Auckland and Lincoln University. (www.nzwine.com) Fonte: Estudo Ernst & Young, 1999 para ONIVINS

A história da humanidade está a tornar-se, cada vez mais, numa corrida entre a aquisição de conhecimentos e a catástrofe. H. G. Wells (1866-1946) A vida é como andar de bicicleta. Para manter o equilíbrio é preciso manter-se em movimento A. Einstein, 1930

GRATIDÃO João Garrido e Teresa Mota - EVAG/CVRVV Joana de Castro Quinta de Lourosa