OBESIDADE INFANTIL: a culpa e dos pais?



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Transcrição:

OBESIDADE INFANTIL: a culpa e dos pais? Bianca de Oliveira 1 Vanessa Aparecida André Oliveira 2 Mariana Veloso Moreira 3 RESUMO O presente artigo sobre obesidade Infantil, focaliza um problema hereditário ou uma compulsão alimentar, tem como objetivo esclarecer e identificar que a obesidade é caracterizada como acumulo de gordura corporal relacionado a massa magra, onde o desenvolvimento sofre influência de fatores biológicos, psicológicos e sócio econômicos. Estudos demostraram que na população infantil do Brasil, há cerca de três milhões de crianças com idade inferior a 10 anos de idade com excesso de peso. Apesar dos problemas nutricionais relacionados o consumo insuficiente de alimentos, continue sendo assuntos prioritários a ser consideradas por programas e políticas de promoção da saúde e nutrição na infância. A informação desses fatores é imprescindível para o tratamento adequado da obesidade. Palavras Chaves: Obesidade Infantil, Hereditário, Compulsão Alimentar, Gordura Corporal, Biológicos, Psicológicos e Sócio econômicos. ABSTRACT The present article about childhood obesity, focuses on a hereditary problem or a binge eating, aims to clarify and identify that obesity is characterized as accumulation of body fat in relation to lean body mass, where development suffers the influence of biological factors, psychological and economic partner. Studies demonstrated that in Brazil children's population, about three million children under the age of 10 years old overweight. Despite the problems related to insufficient consumption nutritional foods, remains the priority issues to be considered by programs and policies for the promotion of health and nutrition in childhood. The information of these factors is essential to the proper treatment of obesity. Keywords: childhood obesity, hereditary, binge eating, body fat, biological, psychological, and economic Partner. INTRODUÇÃO 1 Aluna do curso de Nutrição da Faculdade Atenas. 2 Professora da Faculdade Atenas. 3 Professora da Faculdade Atenas.

A Obesidade é caracterizada como acumulação de gordura corporal relacionado à massa magra, e o sobrepeso como uma proporção relativa de peso maior que o adequado para altura, definida pelas condições de etiologia multifatorial, onde o desenvolvimento sofre influência de fatores biológicos, psicológicos e sócios- econômicos (OLIVEIRA, Ana Mayra A. de et al, 2003). Dados demonstram que o aumento de indivíduos obesos cresce a todo dia, é uma dos principais motivos equivaler a alta consumo de energia, que pode ocorrer em fases importantes da vida, induzindo a um aumento no percentual de gordura corporal. Na alimentação as células adiposas capturam triglicérides e os transformam em ácidos graxos. Para que qualquer criança seja diagnosticada com a patologia ela precisa ter excedido 15% do peso médio por idade, esse peso excessivo precisa corresponder ao acúmulo de lipídeos no organismo (MEIRA; CASTRO; BORTOLETTO, 2011). Crianças filhas de pais obesos possuem grandes chances de desenvolverem obesidade, a patologia pode apresentar aparências familiares, psicológicos e socioeconômicos, pois, além dos fatores genéticos, a família influência a criança no costume da vida, os aspectos genéticos encontram-se ligados a fatores ambientais, onde sedentarismo e hábitos alimentares incorretos são os pontos chaves para o desenvolvimento da obesidade (MEIRA; CASTRO, BORTOLETTO, 2010). Estudos demonstram que na população infantil do Brasil, há cerca de três milhões de crianças, com idade inferior a 10 anos de idade estão acima do peso (ARAÚJO, Márcio Flávio Moura et al 2006). Aprendizagem e obesidade infantil são temas de muita importância, pois necessitam de estudos que visem contribuir para conscientizar professores que buscam ideias para desenvolver a aprendizagem de crianças obesas, pois se supõem que elas necessitam de uma atenção especial (MELO, 2005). Os fatores de risco mais importantes para a ocorrência da patologia é a frequência entre os familiares, da influência genética e dos fatores ambientais, como hábitos alimentares, que determinam os níveis de consumo de energia, o costume de vida da família, relacionado ao gasto energético e toda a família (BARBIERI; PALMA, 2005).

METODOLOGIA

No presente trabalho será realizada uma pesquisa do tipo descritiva e exploratória, baseada por meio de levantamento bibliográfico sobre o tema de Obesidade Infantil. Para isso, serão utilizados artigos científicos publicados, encontrados em sites acadêmicos como: Google acadêmico, Scielo, Bireme, assim como livros, revistas e periódicos do acervo da biblioteca da Faculdade Atenas. DESENVOLVIMENTO O consumo alimentar calórico da mãe na gestação pode influenciar o tamanho do corpo, a forma e, mais tarde, a composição corporal do bebê (DÂMASCO, 2009). É importante lembrar que o valor preditivo da obesidade na infância varia com idade de início da doença e a história familiar da mesma (DÂMASO, 2009). E recomendado que se corrija os hábitos alimentares sem a utilização de dietas hipocalóricas para crianças menores de 2 anos, préescolares e escolares, porem associando a prática da atividade física e destacando que a gordura dietética contribuirá com até 30% da ingestão energética diária com até 10% de gorduras saturadas (SAMPAIO; SABRY, 2007). A causa da obesidade mais comum é o alto consumo de alimentos em quantidades maiores do que o necessário, associado com uma vida sedentário. A quantidade excessiva de calorias ingeridas vai além das condições metabólicas diante de uma determinada queima de energia, resultando em um excesso calórico. Pode ser ainda causada por problemas endócrinos, de constituição ou hereditariedade (MENDONÇA, 2010). Na adolescência, o indivíduo sofre grande influência de fatores externos, pois não existe limites na escolha alimentar por interferência do marketing, do grupo social e da oportuna família. Junto à questão, encontramse associados sua história de vida, fatores psicológicos e culturais que se refletem nas formas como o adolescente vê sua própria imagem e considera os

alimentos. Há grandes disponibilidades no mercado de produtos alimentícios riscos em gordura, de baixo custo e, que fornecem rápida saciedade. São atraentes e práticos e considerados saborosos, esse é um dos fatores reesposáveis pelo aumento da prevalência de obesidade nos EUA, no Brasil e em toda América Latina (MENDONÇA, 2010). Informações do IBGE asseguram que, no Brasil aproximadamente 10% das crianças e adolescentes tem sobrepeso e 7,3% obesidade. Ressaltamos assim que a causa dos óbitos não é a obesidade e sim as consequências. (MEIRA et al., 2011) O diagnóstico de obesidade na infância e na adolescência vai depender do peso, da altura e da composição corporal, existem os pontos de corte para IMC, percentuais de adequação do peso para estatura e de gordura corporal que definem o excesso de adiposidade (VITOLO, 2008). A ingestão alimentar tem sido relacionada à obesidade não somente quanto o volume de ingestão alimentar, mas também como a composição e a qualidade da dieta. Além disso, os exemplos alimentares novamente mudaram o que explica em parte o continuo aumento da adiposidade nas crianças assim como diminuição da ingestão de frutas e hortaliças, aumento do consumo de guloseimas e refrigerantes, assim como omissão do café da manhã (VITOLO, 2008). A alimentação rica em gorduras é uma das principais causadoras da obesidade (DÂMASCO, 2009). A prática de assistir à televisão por várias horas por dia, a comunicação dos jogos eletrônicos, o abandono do aleitamento materno, a utilização de mantimentos formulados na alimentação infantil e a substituição dos alimentos processados em condição doméstico e dos alimentos industrializados, estes, em geral, com máxima densidade energética, mais saborosa e sempre acompanhada de forte campanha de estímulo a ingestão, são fatores que precisam ser considerados na determinação do crescimento da obesidade infantil (BARBIERI; PALMA, 2005). Embora as dificuldades nutricionais relacionados o consumo insuficiente de alimentos continue sendo assuntos prioritários a ser consideradas por programas e políticas de promoção da saúde pública e

nutrição na infância, não se devem subestimar os agravos resultante da ingestão excessiva associado ao sedentarismo (BARBIERI; PALMA, 2005). A obesidade além disso encontrar-se associada a alterações metabólicas importantes, que são dependentes desde sua duração e de sua gravidade e cujas consequências acontecem mais no adulto. No entanto, há criança obesa que já mostrar-se maior risco para determinadas doenças e os distúrbios psicossociais, provocados pelo estigma da patologia, são de ampla importância nesta fase de estruturação da individualidade (BARBIERI; PALMA, 2005). Os fatores psicológicos podem encontrar-se relacionados a etiologia da obesidade, assim como podem ser consequência desta patologia. Constatou se que ainda os fatores de estresse provocados por choques emocionais, tais como ansiedade, depressão, distúrbios comportamentais, transtorno bipolar, frustações emocionais, superproteção dos pais, traumas, cirurgias e doenças agudas, encontrar-se altamente correlacionados com o desenvolvimento da obesidade. A informação desses fatores é imprescindível para o tratamento adequado da obesidade (DÂMASCO, 2009). CONSIDERAÇÕES FINAIS A finalidade do presente trabalho centrou-se em estudar os principais fatores de risco relacionados à obesidade infância, mostrar-se as influencias exercidas com tanta frequência pelo ambiente familiar, o atual estudo permite identificar que a obesidade infantil é um importante fator de risco para o aumento das doenças crônicas na vida atual e futura das crianças e desta jeito, torna-se necessária colocar em pratica medidas que intervenham no combate a este distúrbio nutricional em crianças. A obesidade tem apresentado um aumento excessivo em nossa população ao longo destes últimos anos. Informações revelaram que a patologia em adultos apresenta dobrado cada vez mais, enquanto em crianças e adolescente triplicou. Neste sentindo, a hipótese levantada é validada ao identificar que a técnica de praticar atividades físicas e a adoção de uma dieta

adequada são essenciais para manter o peso normal, visando uma vida mais saudável no presente e no futuro. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Márcio Flávio Moura, et al. Obesidade Infantil: Uma reflexão sobre dinâmica familiar numa visão Etnográfica. Rev. Rene, Fortaleza, v. 7, 2006. BARBIERI, Dorina; PALMA, Domingos. Gastrenterologia e Nutrição. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. DÂMASO, Ana. Obesidade. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. MEIRA, Carolina Franco, et al. Obesidade Infantil: Um problema Hereditário ou Compulsão Alimentar. Curitiba, 2011. MENDONÇA, Rejane Teixeira. Nutrição em um guia completo de alimentação, práticas de higiene, cardápios, doenças, dietas e gestão. 1. ed. São Paulo: Rideel, 2010. MELO, Camila Milanesi Lazzari. A obesidade Infantil e sua relação na aprendizagem: Educação, autoestima e nutrição. Curitiba, 2005. OLIVEIRA, Ana Mayra A. de, et al. Sobrepeso e Obesidade Infantil: Influência de Fatores Biológicos e Ambientais em Feira de Santana BA. Bahia, 2003. SAMPAIO, Helena Alves de Carvalho; SABRY, Maria Olganê Dantas. Nutrição em doenças crônicas: Prevenção e Controle. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. VITOLO, Márcia Regina. Nutrição Gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2008.