SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás Comando de Ensino Bombeiro Militar Academia Bombeiro Militar



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Transcrição:

1 SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás Comando de Ensino Bombeiro Militar Academia Bombeiro Militar CURSO SUPERIOR DE BOMBEIRO (CSBM) DEWISLON ADELINO MATEUS IMPLANTAÇÃO DO GRUPO DE PRONTO EMPREGO DO CBMGO Goiânia-GO. 2012

2 DEWISLON ADELINO MATEUS IMPLANTAÇÃO DO GRUPO DE PRONTO EMPREGO DO CBMGO Artigo Monográfico apresentado em cumprimento às exigências para término do Curso Superior de Bombeiro sob orientação do Prof. Esp. Cel QOC Múcio Ferreira dos Santos. Goiânia-GO. 2012

3 SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás Comando de Ensino Bombeiro Militar Academia Bombeiro Militar CURSO SUPERIOR DE BOMBEIRO (CSBM) DEWISLON ADELINO MATEUS IMPLANTAÇÃO DO GRUPO DE PRONTO EMPREGO DO CBMGO Artigo Monográfico apresentado em cumprimento às exigências para término do Curso Superior de Bombeiro sob orientação do Prof. Esp. Cel QOC Múcio Ferreira dos Santos. Avaliado em: / / Nota Final: ( ) Prof. Esp. Múcio Ferreira dos Santos Cel QOC Professor Orientador Goiânia-GO. 2012

4 RESUMO O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás é um órgão componente do sistema de Segurança Pública e Justiça, integrante do complexo administrativo do Estado, cabendo-lhe elaborar e executar programas e projetos visando dar adequada utilização e aplicação de recursos, a fim de cumprir suas missões constitucionais. Tendo em vista que no Brasil os eventos naturais mais comuns são enchentes, secas, erosões e os escorregamentos ou deslizamentos de terra, situações envolvendo produtos perigosos, responsáveis pelo elevado número de perdas humanas e materiais nos últimos anos, surge a necessidade de se manter um grupo de pronto emprego no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Esse grupo se espelha em parâmetros e modelos de estruturas idealizados para enfrentamento de adversidades, com objetivo primordial de disponibilizar uma equipe estrategicamente preparada para operações de pronto emprego, que atenda aos eventos adversos ocorridos no nosso Estado, país ou até mesmo internacionais, em apoio à Organização das Nações Unidas - ONU. O presente trabalho enfatiza ainda a necessidade de melhorar a eficiência e eficácia na prestação da assistência humanitária, com desejo de contribuir para salvar vidas e bens, conhecendo a plataforma organizacional da ONU, que possui um departamento para os esforços humanitários, o Office For The Coordination Of Humanitarian Affairs - OCHA, que coordena o grupo de apoio International Search and Advisory Gruop - INSARAG, o qual trabalha com orientações e metodologias servindo de referência para as operações de busca e salvamento, através de certificações projetadas para melhorar o estado de preparação, promovendo facilidades, independente de qualquer circunstância. Palavras - chave: Pronto Emprego. Desastre. Corpo de Bombeiros Militar. ABSTRACT

5 The Fire Brigade of the State of Goiás is an organ system component of Public Safety and Justice, member of the administrative complex of the State, and shall develop and implement programs and projects aimed at giving proper use and application of resources to meet their constitutional missions. Considering that in Brazil the most common natural events are floods, droughts, erosion and landslides or mudslides, situations involving dangerous goods, responsible for the high number of human and material losses in recent years, there is the need to maintain a group of ready employment in the Fire Brigade of the State of Goiás This group is reflected in parameters and model structures were developed to cope with adversity, with the primary objective of providing a team strategically prepared for operations done job that meets the adverse events occurred in our state, country or even international, in support of the United Nations - UN. The present study emphasizes the need to improve the efficiency and effectiveness in the delivery of humanitarian assistance, with a desire to help save lives and property, knowing the organizational platform of the UN, which has a department for humanitarian efforts, the Office For The Coordination of Humanitarian Affairs - OCHA, which coordinates the support group International search and Advisory group - INSARAG, which works with guidelines and methodologies providing a reference for the search and rescue operations, through certifications designed to improve the state of preparedness, promoting facilities, regardless of any circumstance. Keywords: Job Ready. Disaster. Fire Department Military. 1. INTRODUÇÃO

6 No contexto histórico, o Corpo de Bombeiros Militar foi criado para atender as necessidades dos grandes incêndios que ocorriam em algumas aglomerações urbanas, no entanto além do combate a incêndios, hoje o Corpo de Bombeiros Militar realiza serviços de prevenção e proteção de incêndios, busca e salvamentos, atendimento pré-hospitalar, atividades de defesa civil e projetos sociais. De acordo com o art. 2 da Lei Estadual n. 11.416, de 5 de fevereiro de 1991, que baixa o Estatuto dos Bombeiros Militares do Estado de Goiás, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás é uma instituição permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, força auxiliar e reserva do Exército, destinando-se à execução de serviços de perícia, prevenção e combate a incêndios; de busca e salvamento; de prestação de socorros nos casos de inundações e desabamentos, catástrofes e calamidades públicas, bem assim, à execução de outros serviços que se fizerem necessários à proteção da comunidade, inclusive atividades de defesa civil. No entanto pode se notar que a magnitude dos eventos naturais, os quais vêm acontecendo em vários Estados do país, e até mesmo a nível mundial, tem sido uma das preocupações constantes, quando se fala em capacidade de resposta, porém, o preparo dos militares não deve se basear somente em recursos humanos, mas também em logística. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgados no dia 13 de junho de 2012 e apresentados na Rio + 20, mostra que nos últimos vinte anos os desastres foram responsáveis pela morte de mais de 1.300.000 (um milhão e trezentas mil) pessoas e um prejuízo de mais de 2 trilhões de dólares. Sendo que países como China, Estados Unidos da América e Haiti foram os mais afetados. Diante do exposto, objetivou-se neste trabalho apresentar a importância da implantação de um grupo de pronto emprego no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, observando modelos de estruturas organizacionais implantadas, descrevendo o papel institucional do Corpo de Bombeiros Militar nas situações de desastres e apontar a inserção do grupo nas operações emergenciais. Porém a escolha do tema se deu pela oportunidade e/ou necessidade de implementar uma equipe de resposta aos desastres no Corpo de Bombeiro Militar do

7 Estado de Goiás, com objetivo primordial de disponibilizar um grupo estrategicamente preparado para operações de pronto emprego, que atenda as adversidades ocorridas em nosso Estado, país ou até mesmo internacionais, em apoio à ONU, através desta equipe. Dentro das forças militares são estabelecidos grupos especiais para executar tarefas importantes que primam pela agilidade do atendimento imediato, denominado de força tarefa, o qual é um grupo temporário formado com o propósito de executar uma operação ou missão, enquadrado no combate e no apoio logístico (MINISTÉRIO DO EXÉRCITO, 1997). No Estado de Goiás, ainda não se tem notícia da criação de grupo de pronto emprego em organizações governamentais ou não para atuar em situações de grande magnitude. Vimos que no Estado de Santa Catarina o Corpo de Bombeiros Militar apresenta um trabalho de segurança pública e defesa civil, buscando uma organização que garanta a qualidade e o respaldo internacional que homologue a certificação deste domínio. Segundo Ribeiro (2005), para que haja um crescimento profissional é necessário que se tenha uma boa motivação, que resulte no alcance de determinados propósitos, através de qualificação e experiência do corpo de trabalho das equipes. A função do gestor é fundamental no processo de transmitir conhecimentos teóricos e práticos em tempo integral para que se possa ter um pronto emprego de imediato, de acordo com o progresso de suas especialidades. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

8 2.1 Forças Militares Com o crescimento populacional decorrente das grandes empresas espalhadas pelo Estado e o crescente nível de exigência do cidadão, que se tornou mais consciente de seus direitos e deveres, a cobrança por melhores serviços prestados à comunidade também aumentou na mesma proporção. O Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estática mostra uma queda no índice de analfabetismo em nosso país nos últimos dez anos (2000 a 2010). Em 2000, o número de analfabetos correspondia a 13,63% da população (15 anos ou mais de idade). Esse índice caiu para 9,6% em 2010. Uma população mais intelectualizada é mais exigente quanto aos serviços ofertados pelo Estado, como se vê no aumento das solicitações dos serviços oferecidos. No entanto, para continuar garantindo qualidade e segurança, é necessário que a instituição se sinta na obrigatoriedade de buscar novos métodos e caminhos que garantam sua eficiência e eficácia nas missões (SANTOS, 2007a). Perante a Constituição Federal de 1988, o art. 144 estabelece aos bombeiros militares, atribuições definidas em lei, incumbindo a execução de defesa civil, estabelecendo que os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados são forças auxiliares e reserva do exército, com base na hierarquia e disciplina (SANTOS, 2007b). Conforme Castro (1998), pode se entender por busca e salvamento um conjunto de operações com finalidade de encontrar, preservar vidas e colocar seres humanos e animais em locais seguros, onde as ações e medidas são executadas em conformidade com as tarefas técnicas e táticas. Desde sua criação o objetivo primordial é preservar a vida humana, com dedicação e respeito às pessoas. Segundo Natividade (2009), os bombeiros também se fazem responsáveis pela segurança pública: [...] a discussão sobre a segurança pública é um tema bastante discutido na sociedade do século XXI, pois a violência nas grandes cidades vem crescendo assustadoramente e, com isso, a preocupação com a segurança pública e a mobilização dos cidadãos em encontrar maneiras para tentar se proteger. De acordo com a Constituição Federal Brasileira (Brasil, 1998), o Corpo de Bombeiros também é considerado órgão de segurança pública, embora realize atividades diferenciadas dos Policiais, conforme art. 144,

9 5º: Às Polícias Militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos Corpos de Bombeiros Militar, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil (NATIVIDADE, 2009). A segurança da nação brasileira nos espaços terrestres, marítimos e aéreo é realizada pelas forças armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica (BRASIL, 1998). A garantia de segurança do país contra invasores de outras nações se dará pela atuação dessas unidades. Porém, no caso de agressão aos direitos humanos, com a excessiva violência urbana, bem como as intempéries da natureza, incêndios, dentre outros, a sociedade tem contado sempre com as forças auxiliares da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar que prestam serviços na prevenção e guarda do cidadão. De acordo com o Ministério do Exército (1997), a força tarefa é um grupo temporário de forças, sob um comando único, com o propósito de executar uma operação ou missão específica, sendo organizado em torno de um núcleo de tropas de infantaria e cavalaria (COSTA, 2010). A Força Nacional de Segurança Pública, criada em 2004 e localizada no entorno do Distrito Federal, no município de Luziânia, é um programa de cooperação de Segurança Pública brasileira, coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça. Ela é acionada sempre que, em situações de distúrbio público ou calamidades, houver necessidade de sua presença, conforme normatização federal (COSTA, 2010). A ação de emprego da Força Nacional de Segurança em operações relacionadas com as atividades de bombeiro fica clara no Decreto Federal nº 7.318, em seu Art. 2º, que menciona A Força Nacional de Segurança Pública atuará em atividades destinadas à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, nas hipóteses previstas neste Decreto e no ato formal de adesão dos Estados e do Distrito Federal, com destaque para o item IV - auxílio na ocorrência de catástrofes ou desastres coletivos, inclusive para reconhecimento de vitimados; desta forma houve atribuição definida sobre o emprego das Corporações Bombeiro Militar junto a Força Nacional de Segurança. 2.2 Organização e Certificação da ONU

10 Na última década os desastres em todo o mundo, atingindo áreas urbanas densamente povoadas, se intensificaram, as pessoas vivem e trabalham em centros cada vez mais congestionados por obras desafiadoras da engenharia, com estruturas que, se colapsadas, irão testar a capacidade de resposta das equipes, onde situações complexas exigirão esforços cooperativos, com metodologias e recomendações projetadas para o enfrentamento dessas adversidades. A existência das organizações internacionais em prol da paz e da segurança possuem suas origens no século XIX, onde nesses períodos, os grandes poderes europeus, na tentativa de manter a ordem internacional e seu status, deram os primeiros passos na tentativa de realizar a defesa da paz nos Estados. Com a demanda por um organismo central, em 1991 foi criado o Departamento para Assuntos Comunitários que, em 1998, foi convertido para o escritório de coordenação de assuntos comunitários (Office For The Coordination Of Humanitarian Affairs OCHA) (PIVA, 2011). O Conselho de Segurança das Nações Unidas, do qual o Brasil faz parte nos processos de decisões e do trabalho da organização das Nações Unidas, tem como responsabilidade primária a manutenção da paz e segurança internacionais e capacidade jurídica para autorizar o uso da força e fazer cumprir suas decisões em caso de ruptura da paz ou de ameaça à paz e à segurança internacionais, onde o Brasil participa, no momento, de nove operações, com cerca de 2.200 militares das forças armadas e auxiliares (COSTA, 2010). O principal papel da OCHA não é operacional, mas diz respeito à direção da organização buscando uma resposta rápida aos desastres naturais e tecnológicos ou às crises humanitárias, para isso a OCHA divide seu escritório em duas grandes vertentes: desastres naturais e emergências complexas, onde em ocorrências de menores proporções não há interesse maior pelos organismos da Organização das Nações Unidas (PIVA, 2011). Com base em seu organograma a OCHA possui seu escritório dividido em duas vertentes e essas possuem subdivisões, sendo uma dessas a subdivisão de serviços emergenciais a qual se encontra na seção de ajuda a coordenação no terreno, onde se localiza o grupo assessor internacional de operações de busca e resgate INSARAG que é uma rede informal de organizações que responde a

11 desastres e estabelece padrões para que as equipes possam atuar nas emergências através de suas orientações e metodologias. Muitos países têm desenvolvido habilidades através de equipes denominadas USAR, seguindo as orientações e metodologias INSARAG, onde as equipes devem prover meios de logística suficiente de apoio, equipamentos e pessoal para criar e manter uma duração de missão que inclui o seguinte abrigo apropriado para o clima predominante, geração de energia e iluminação, saneamento e higiene, instalações para o grupo durante a missão, alimentos e água suficientes, adequado fornecimento médico, equipamentos de instalações e armazenamento, manutenção de comunicação com o resto do grupo de pesquisa e transporte (UNITED NATIONS, 2008). As ações desenvolvidas pelas equipes USAR têm proporcionado grande benefício para as pessoas e para o país afetados. A metodologia aplicada define parâmetros de níveis de classificação para emprego em uma operação, onde até mesmo a conduta do grupo com referências a questões legais, morais e culturais são vertentes exigidas e até mesmo fator de preocupação pelos integrantes da OCHA. 2.3 Guias e Metodologias do INSARAG O INSARAG, criado em 1991 pelas equipes de busca e resgate internacionais que trabalharam no terremoto ocorrido na Armênia em 1988, estabeleceu parâmetros de procedimentos e formação de uma rede de cooperação para atuar em possíveis terremotos ou colapsos estruturais em áreas urbanas, tendo como foco o atendimento de ocorrências que hoje se conhece no Corpo de Bombeiros Militar como Busca e Resgate em Estruturas Colapsadas (PIVA, 2011). O INSARAG possui em sua estrutura um grupo diretor que é responsável pela política estratégica e mais três grupos regionais: África-Europa-Oriente Médio; Ásia-Pacífico e Américas. Estes grupos regionais são responsáveis pela primeira resposta em suas respectivas áreas, além de colher as informações fazendo estudos e apresentando as melhores propostas na cooperação internacional e nas atividades propostas pelo grupo, compartilhando as novas idéias (PIVA, 2011).

12 De acordo com o INSARAG, as ações a serem desenvolvidas em missões internacionais pelas equipes USAR devem seguir rigorosamente as orientações e procedimentos que identificam claramente a capacidade de resposta ao país afetado, pois, equipes de busca e salvamento urbano internacional que não foram devidamente treinadas e preparadas passam a constituir carga adicional. A preparação se dá a partir da organização patrocinadora do país, desenvolvendo fichas para as equipes, fornecendo informações sobre as questões de educação e formação em cooperação internacional, além de treinamento para a equipe do sistema UNDAC, ou seja, equipe que consiste em pessoal experiente em lidar com emergências em seus próprios países, além da formação na RDC, ou seja, é a primeira equipe internacional que chega ao país em causa e tem como principal responsabilidade a facilitação de chegadas de equipes, em colaboração com os departamentos de imigração, alfândega e outras autoridades locais, que garantam compreensão e cumprimento dos procedimentos (NAÇÕES UNIDAS, 2007). De acordo com o mesmo autor, é necessário que se aja uma mobilização sobre o líder da equipe para que use o OSOCC virtual, isto é, uma ferramenta para gerenciamento de informações em uma página, obtendo informações pertinentes, onde nos relatórios das equipes USAR devem estar sensíveis de cultura e política com considerações éticas. Os líderes também devem assegurar que todos os membros de sua equipe estejam com a documentação necessária, certificando que seu registro é feito no OSOCC virtual. No entanto antes de começar qualquer operação o líder deve se familiarizar com a estrutura LEMA, ou seja, a autoridade responsável por toda coordenação e gestão de resposta operacional, e identificar como sua equipe vai melhorar as operações em andamento. As guias e metodologia do INSARAG, desenvolvidas desde o surgimento do grupo foram condensadas, assim o objetivo era a elaboração das diretrizes para as operações internacionais utilizarem o USAR, no qual a ajuda é dada em 5 fases: preparação, mobilização, operação, desmobilização e depois da missão, sendo assim o INSARAG está sempre em ação (PIVA, 2011). Organizações públicas e organizações não governamentais (ONG) que trabalham com resgate e que tenham origem em países membros das Nações Unidas podem fazer parte do INSARAG que é uma rede mundial de intercâmbio de conhecimento sobre técnicas de salvamento em escombros e sobre a coordenação operativa no local do desastre.

13 Fazendo parte desta realidade, o manual de campanha da logística militar terrestre tem como objetivo orientar o planejamento e a execução da força terrestre em qualquer situação, abrangendo aspectos básicos de logística, a qual adquiriu posição de destaque nos quadros de operações, tendo como fator determinante vitórias e derrotas, evidenciadas pelo resultado final da operação e pela capacidade de executá-la (MINISTÉRIO DA DEFESA, 2003). Todo e qualquer planejamento logístico independe do escalão de abrangência, onde a capacidade deve ser necessária e suficiente para apoiar o pronto emprego de tropas para enfrentar situações emergenciais, complementadas por mobilização para o apoio a operações. Diante disso, a logística militar é responsável por promover as facilidades de alojamento, fardamento, alimentação, acampamentos, marchas, estruturas de pessoal, equipamentos de suporte, sobretudo no campo das atividades militares exceto em combate (MINISTÉRIO DA DEFESA, 2003). Cita ainda o mesmo autor, a estrutura logística se dá através do planejamento militar, o qual propicia apoio de forma oportuna, adequada e contínua, fundamentado em hipóteses que preveem as circunstâncias para que o plano seja posto em execução, onde os mesmos devem ser conduzidos em estrita concordância com os planejamentos operacionais, atendendo as necessidades decorrentes, onde a grande vantagem é permitir um trabalho organizado capaz de atender as reais situações. No CBMDF (2011) o plano de emprego nacional passou por diversas mudanças juntamente com o sistema de segurança pública o qual trouxe reflexos na gestão de emprego dos recursos operacionais da corporação, no entanto as mudanças advindas pelas novas regulamentações manifestam-se diretamente na área operacional dos comandos operacionais e das estruturas das unidades de socorro em grupamentos hierárquicos equivalentes. No plano fica estabelecido, no item 6.3, dos critérios para emprego operacional, em situações especiais que envolvem o emprego dos recursos em apoio aos Corpos de Bombeiros de outros Estados da federação e aos países dos diversos continentes, nos casos de graves incidentes, o apoio a operações em grandes eventos. Será desencadeado a partir da solicitação direta dos interessados ao comandante geral da corporação e/ou por interesse dos órgãos gestores da

14 Segurança Pública ou Defesa Civil, com autorização do governador do Distrito Federal. Seguindo a cooperação técnica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e a Cruz Vermelha, em fase de implantação, onde o objetivo será estabelecer cooperações mútuas das ações para o emprego da equipe de apoio aos desastres em missões de busca e salvamento terrestre, aéreo, busca e resgate em estruturas colapsadas, prestação de socorros nos casos sinistros e sempre que houver ameaça ou destruição de haveres, vítimas ou pessoas em perigo de vida entre outros, para que haja cumprimento desses objetivos é necessário haver transferência de recursos financeiros e recursos materiais voltados para o emprego operacional da Equipe de Apoio aos Desastres, capacitando às equipes de voluntários permitindo a constituição de equipes móveis para os atendimentos solicitados pela população e por necessidades dos desastres naturais e causados pelo homem, onde os voluntários prestaram seus serviços com base na Lei n 9608/98 a qual não gera nenhum vínculo com o serviço público ou obrigações trabalhistas (CBMDF, 2012). No Estado de Santa Catarina foi aprovada a Diretriz de Procedimento Operacional Padrão n. 19-CMDOG, de 16 de fevereiro de 2011, com abrangência em toda corporação, que dispõe sobre criação, organização e emprego da força tarefa, definindo composição, comando, acionamento, emprego e desmobilização, nos casos em que for necessária sua ativação e operacionalização. Tal diretriz busca manter e coordenar uma estrutura estadual de recursos operacionais e logísticos distribuídos por todas unidades do bombeiro militar, fortalecendo a capacidade de resposta especializada na área de busca, salvamento e resgate urbano e rural, estabelecendo assim forças tarefas distribuídas pelas unidades do Estado, com requisitos estabelecendo equipamentos e capacitação dos integrantes. Outra vertente importante no processo refere-se à questão do recurso humano, onde a gestão de pessoas é fundamental para o sucesso do projeto, através da motivação, palavra de origem latina relativa a movimento, coisa móvel, ou seja, quem motiva uma pessoa, lhe gera motivação, dando estímulo para que possa buscar novos horizontes e novas conquistas, alcançando seus objetivos. A motivação é definida como um conjunto de fatores que determinam a conduta de um indivíduo, onde a motivação nas organizações busca obter um maior rendimento dos profissionais na formação do quadro da corporação (NAKAMURA et al., 2005).

15 O foco da motivação se dá através de observações de fatores internos e externos. Na ótica de Ribeiro (2005) na maior parte das frustrações de expectativas, relacionadas com a motivação, algumas características são identificadas e relacionadas com a ausência de interesse no aprendizado, onde para estimular a motivação do participante no programa, é necessário conter os seguintes requisitos como: vantagens e experiências do corpo docente; vantagens efetivas oferecidas pelo programa, equipamentos, instalações e recursos didáticos; estímulos à competição sadia entre os aprendizes de modo que os objetivos do programa sejam alcançados, de acordo com Dias (2005). 3. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

16 No cenário atual fica notória a concorrência em qualquer natureza de atividade e a percepção para diagnosticar este processo acelerado de mudanças deve ser acompanhada com muita sabedoria e competência para imprimir medidas de direção que vão refletir diretamente no destino de qualquer organização. As Corporações militares devem trilhar novos passos, analisando o comportamento dos integrantes do sistema, respeitando características intrínsecas do regime militar, que poderão resultar em grandes conquistas, desde que haja mudanças no comportamento de seus integrantes para esta nova realidade. Os modelos de gestão aplicados pelas Corporações da Federação elencadas neste trabalho servem de parâmetro para análise e aplicabilidade do modelo a ser implantado o nosso Estado, para em um segundo momento normalizar o funcionamento do projeto em pauta, com o propósito de executar operações e missões em qualquer situação, independente do escalão, com capacidade técnica e logística, promovendo facilidades independente de qualquer circunstância. Diante da realidade apresentada ao longo deste trabalho, mostrando tecnicamente a magnitude dos cenários desafiadores para as Corporações Bombeiro Militar, enfatizando a crescente preocupação com os desastres naturais, nota-se a importância da implantação de um grupo de pronto emprego no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás para agir nas operações emergenciais e também propor a busca da certificação junto à INSARAG para servir de apoio à Organização das Nações Unidas (ONU), este é o propósito do discente. Recomendamos ao Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar que doravante seja designada comissão para levantamentos e estudos visando elaborar um projeto contemplando a implementação do Grupo de Pronto Emprego do CBMGO. Essa comissão, no primeiro momento, faria o levantamento das necessidades de instalações físicas, materiais e equipamentos, recursos humanos e capacitação profissional especializada em ações de pronto emprego. Com o levantamento das necessidades, o próximo passo seria captação de recursos orçamentário-financeiros para a execução desse projeto. O Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do CBMGO seria uma opção interessante, podendo ainda recorrer ao apoio federal por meio da Defesa Civil, ou ainda por meio de outros convênios e parcerias com entidades públicas e/ou privadas.

17 Após pesquisa bibliográfica versando sobre a importância do projeto em pauta, concluímos tecnicamente que a implantação do Grupo de Pronto Emprego se faz necessária diante do cenário em que estamos inseridos, visando o enfrentamento de eventos que justifiquem a sua intervenção, onde o grupo poderá apresentar uma estrutura de Companhia Independente, respondendo diretamente ao Subcomando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, com regulamentações específicas através de norma operacional. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

18 BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <www.planalto. gov.br/ccivil_03/constituicao/constituiçao.htm>.acesso em: 27 abr 2012. CASTRO, A. L. C. Glossário de defesa civil estudos de riscos e medicina de desastres. 2.ed. Brasília: Imprensa Nacional, 1998. CBMSC. Diretriz de Procedimento Operacional Padrão. Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. 2011. CBMDF. Governo do Distrito Federal. Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Equipe de Apoio aos Desastres EAD, 2012. CBMDF. Governo do Distrito Federal. Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal Comando - Geral. Plano de Emprego Operacional. Brasília, DF: 2012. COSTA, M. M. Divisão das Nações Unidas. 2010. DIAS, K. P. R. FATORES MOTIVACIONAIS NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL. Anápolis: 2005. MAFFRA, C.; MAZZOLA, M. Vulnerabilidade Ambiental Desastres Naturais ou Fenômenos Induzidos?. Org. por SANTOS, R.F., ed. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, 2007. MINISTÉRIO DA DEFESA. Manual de Campanha: Logística Militar Terrestre. 2ed. 2003. MINISTÉRIO DO EXÉRCITO. Manual de Campanha: Operações. 3 ed. 1997. NAÇÕES UNIDAS. Gabinete para a Coordenação de Assuntos Humanitários. INSARAG e Metodologia. 2007. NAKAMURA, C. C. et al. Motivação no Trabalho. Maringa Management: Revista de Ciências Empresariais, v. 2, n.1, p. 20-25, jan./jun. 2005. NATIVIDADE, M. R. Vidas em risco: a identidade profissional dos Bombeiros Militares. Psicologia & Sociedade; v. 21 n. 3, 2009. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/psoc/v21n3/a15v21n3.pdf> Acesso em:26 abr 2012.

19 PIVA, I. M. A certificação dos cães de busca e resgaste do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. Florianópolis: CEBM, 2011. RIBEIRO, A. L. GESTÃO DE PESSOAS. São Paulo: Saraiva, 2005. SANTOS, A. C. A Estruturação do serviço de busca, resgate e salvamento com cães no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Fortaleza: 2007 a. SANTOS, A. C. Serviço de busca e salvamento com cães no Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás: Um estudo de Caso. Fortaleza: 2007 b. UNITED NATIONS. Office for the Coordination of Humanitarian Affairs.INSARAG GUIDELINES AND METHODOLOGY. 2008.