SISTEMA DE DISPONIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS DO ESTADO DE GOIÁS NA INTERNET (SIG OnLine)



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Transcrição:

SISTEMA DE DISPONIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS DO ESTADO DE GOIÁS NA INTERNET (SIG OnLine) LEVINDO CARDOSO MEDEIROS LUCIANO CORREIA SANTOS DE OLIVEIRA MÁRCIO MARTINS DA SILVA TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM GEOPROCESSAMENTO APRESENTADO À COORDENAÇÃO DE GEOMÁTICA DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESTADO DE GOIÁS. PROF. ORIENTADOR CLEMENTINO FERREIRA. MS. NILSON GOIÂNIA 2005

II

SISTEMA DE DISPONIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS DO ESTADO DE GOIÁS NA INTERNET (SIG OnLine) LEVINDO CARDOSO MEDEIROS LUCIANO CORREIA SANTOS DE OLIVEIRA MÁRCIO MARTINS DA SILVA TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM GEOPROCESSAMENTO APRESENTADO À COORDENAÇÃO DE GEOMÁTICA DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESTADO DE GOIÁS. PROF. ORIENTADOR CLEMENTINO FERREIRA. MS. NILSON GOIÂNIA 2005 III

LEVINDO CARDOSO MEDEIROS LUCIANO CORREIA SANTOS DE OLIVEIRA MÁRCIO MARTINS DA SILVA SISTEMA DE DISPONIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS DO ESTADO DE GOIÁS NA INTERNET (SIG OnLine) Banca Examinadora Avaliação Goiânia, / /2005. IV

AGRADECIMENTOS Agradecemos, primeiramente, ao nosso orientador, Nilson Clementino Ferreira, pela paciência, compreensão e apoio oferecido; ao CEFET-GO, instituição pública, gratuita e de qualidade, que nos proporcionou acesso à ciência, à cultura e a uma nova forma de ver o mundo. Agradecemos a Maria Luiza Osório Moreira e Heitor Faria da Costa da SIC/SGM pelo fornecimento das informações geográficas utilizadas no projeto e a Ney F. Pinheiro da Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento (SEPLAN) pelo apoio técnico oferecido. Cabe nos também agradecer ao Governo de Goiás, através da SIC/SGM e SEPLAN a confiança e o prestígio nos concedido ao solicitar que este trabalho fosse integrado ao projeto governamental SIEG, oportunizando assim maior divulgação do nosso trabalho e da instituição CEFET-GO, no âmbito de diversos segmentos da sociedade goiana, nacional e mesmo internacional. V

RESUMO Atualmente, com a crescente utilização das geotecnologias, muitas instituições vêm produzindo grandes quantidades de informações geográficas. Contudo a publicação ou disponibilização dessas informações para a sociedade em geral, ocorre ainda de maneira pouco eficiente, gerando, portanto uma grande carência de informações, que não puderam, devido à falta de recursos e domínio tecnológico, serem publicadas e/ou disponibilizadas. Mas com o constante desenvolvimento da Internet esta se proveu de recursos gráficos, tornando-se um meio atraente e apresentável para a disseminação de informações geográficas. Neste trabalho desenvolveu-se um projeto para disponibilizar informações geográficas sobre o Estado de Goiás na Internet de forma interativa e dinâmica utilizando softwares livres. VI

ABSTRACT Presently, with the increment of the use of the geotechnology, many institutions are producing great amounts of geographical information. However the publication or availability of those information to the society in general is still a little efficient way generating, therefore, a great amount of information that could not be able published or available due to the lack of resources and technological control. But with the constant development of the Internet it was provided of graphic resources, becoming an attractive and presentable way to spread the geographical information. In this work a project was developed to make available geographical information about the State of Goiás in an interactive and dynamic way within the Internet using free softwares. VII

SUMÁRIO 1 - Introdução... 01 2 - Objetivos... 03 2.1 - Gerais... 03 2.2 - Específicos... 03 3 - Fundamentações Teóricas... 04 3.1 - Sistema Estadual de Estatística e de Informações Geográficas (SIEG)... 04 3.2 - Internet... 06 3.3 - World Wide Web (WWW)... 07 3.4 - Hypertext Markup Language (HTML)... 08 3.5 - Common Gateway Interface (CGI)... 09 3.6 - Java Script... 10 3.7 - Servidores Web... 10 3.8 - Servidores de Mapas... 12 3.9 - Sistemas de Informações Geográficas (SIG)... 14 3.10 - Métodos de Disponibilização de Mapas na Internet... 17 4 - Revisão Bibliográfica... 20 5 - Materiais e Procedimentos Metodológicos... 22 5.1 - Levantamento Bibliográfico... 22 5.2 - Aquisição dos Dados... 24 5.3 - Configuração do Sistema de Mapas Dinâmicos e Interativos... 25 5.4 - Organização das Informações Geográficas... 27 5.5 - Geração e Edição da Página HTML... 32 6 - Conclusão e Considerações Finais... 39 7 - Referências Bibliográficas... 41 8 - Bibliografia... 42 9 - Anexo... 43 VIII

LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Estrutura do SIEG... 04 Figura 2 - Portal SIEG... 06 Figura 3 - Realidade modelada por entidades gráficas vetoriais... 16 Figura 4 - Mapas na Web... 17 Figura 5 - Estrutura de um servidor Web com plug-in... 19 Figura 6 - Estrutura de um servidor Web com servidor de mapas... 19 Figura 7 - Instalação do Apache Web Server... 25 Figura 8 - Estrutura de diretórios do Apache Web Server... 26 Figura 9 - Instalação do MapServer... 27 Figura 10 - Estrutura das vistas... 29 Figura 11 - Convenção da simbologia... 30 Figura 12 - Edição dos campos da tabela de atributos... 31 Figura 13 - Estrutura de Diretórios... 32 Figura 14 - Menu MapServer... 33 Figura 15 - Função Gera Arquivos MapServer... 33 Figura 16 - Função Save Reference Map... 34 Figura 17 - Função Gera Busca (seleção das vistas)... 35 Figura 18 - Função Gera Busca (seleção dos temas)... 35 Figura 19 - Função Gera Busca (seleção do campo da tabela)... 35 Figura 20 - Portal SIG OnLine... 36 Figura 21 - Portal SIEG com o link SIG OnLine... 38 IX

1 1 - Introdução A Internet surgiu com diversas limitações em relação à computação gráfica; no início, possibilitava apenas a visualização de textos, sendo utilizada exclusivamente por instituições acadêmicas e científicas. Com os avanços ocorridos nos últimos anos, foram desenvolvidas tecnologias que permitiram a disponibilização de novas funcionalidades tais como visualização de imagens e transmissão de áudio e vídeo por meio de robustas ferramentas de navegação, tornando-se um ambiente ideal para disseminação das mais diversas informações configurando-se assim em um novo veículo para transferência de informações para praticamente todos os segmentos da sociedade que utilizam computadores. Este extraordinário desenvolvimento permitiu à Internet se especializar provendo recursos para apresentação gráfica, tornando-se um meio atraente e eficiente para a disseminação de informações geográficas. Na atualidade é possível disponibilizar algumas funcionalidades de um Sistema de Informações Geográficas (SIG) a partir de um browser de Internet permitindo que usuários executem consultas em uma base de dados geográficos localizada remotamente. Porém, como esta capacidade ainda se encontra em fase de pesquisa e desenvolvimento, nota-se uma enorme carência de informações geográficas na rede. Apesar de diversas instituições produzirem uma quantidade considerável deste tipo de informação, estas geralmente ainda não estão disponíveis, uma vez que muitas instituições produtoras de informações geográficas desconhecem a importância da disseminação desse tipo de informação, ou ainda não possuem o domínio tecnológico para utilizar ferramentas computacionais para a publicação de informações geográficas na Internet. O Estado de Goiás por possuir um grande acervo de informações geográficas armazenadas em meio digital, que são de interesse da maioria dos segmentos da sociedade, a partir do dia 14 de maio de 2005 passou a utilizar ferramentas tecnológicas que tornam possível a disponibilização de informações geográficas na Internet através do Sistema Estadual de Estatística e de Informações Geográficas (SIEG). Assim, este trabalho veio a contribuir com mais uma ferramenta para o domínio desta tecnologia, proporcionando um outro meio de proporcionar à sociedade em geral o acesso às informações geográficas já produzidas por órgãos de Governo do Estado, valorizando desta forma todo o esforço na produção de tais informações e finalmente dominando este crescente ramo da tecnologia que é a transferência de informações geográficas utilizando a Internet.

2 Com este intuito desenvolveu-se neste trabalho um sistema de disponibilização de mapas dinâmicos e interativos com objetivo de integrá-lo ao SIEG, proporcionando ao usuário comum acesso a informações geográficas espacializadas do Estado de Goiás através da Internet, sem necessidade de instalação de programas computacionais adicionais para a visualização e análise destes dados. Adotou-se na elaboração deste trabalho o software ArcView 3.2 para a organização das informações geográficas e os softwares livres Apache Web Server como servidor Web e o servidor de mapas MapServer que proporciona a construção de aplicações para a Internet focadas em informações geográficas. Os dados e informações geográficas utilizadas no sistema foram adquiridos junto a Divisão de Geoprocessamento do Departamento de Gestão Territorial da Agência Goiana de Desenvolvimento Industrial e Mineral (AGIM), atualmente Divisão de Geoprocessamento da Gerência de Geoinformação da Superintendência de Geologia e Mineração da Secretaria de Indústria e Comércio do Estado de Goiás. Essa base de dados e informações é composta por elementos da cartografia básica, geologia, infra-estrutura e imagens de satélites do Estado de Goiás.

3 2 - Objetivos 2.1 - Gerais Desenvolver um sistema de mapas dinâmicos e interativos com a finalidade de integrá-lo ao Sistema Estadual de Estatística e de Informações Geográficas disponibilizando o acesso ao usuário comum a informações geográficas do Estado através da Internet, sem a necessidade do usuário possuir programas computacionais adicionais instalados em seu computador. 2.2 - Específicos - Organizar as informações geográficas obtidas a partir do programa SIG-GOIÁS para disponibilização através da Internet. - Elaboração de uma página na Internet para visualização e consulta de mapas dinâmicos e interativos.

4 3 - Fundamentações Teóricas Para o melhor entendimento deste trabalho, serão abordados alguns tópicos de fundamental importância para a compreensão dos conceitos científicos e técnicos adotados. 3.1 - Sistema Estadual de Estatística e de Informações Geográficas (SIEG) O Sistema Estadual de Estatística e de Informações Geográficas surgiu de uma demanda da Rede Goiás de Planejamento, Orçamento e Gestão. Esse sistema integra e auxilia as ações do governo, no âmbito de todos os órgãos da administração pública estadual, criando condições efetivas para o desempenho das funções básicas do planejamento, estatística, pesquisa, informação, orçamento, modernização de gestão e qualidade. O SIEG é composto por todos os órgãos e entidades da administração pública estadual direta e indireta, gerenciado pela Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento (SEPLAN) através da Superintendência de Estatística, Pesquisa e Informação (SEPIN). Existe em cada unidade setorial, um representante que responde pelas atividades referentes ao Sistema de Informações Estatísticas e outro que compõe o Comitê Gestor do Sistema de Informações Geográficas, conforme Figura 1. Figura 1 - Estrutura do SIEG. Fonte: SEPLAN

5 A missão do Sistema Estadual de Estatística e de Informações Geográficas (SIEG) é desenvolver a cultura da gestão das informações estatísticas e geográficas no Estado de Goiás para subsidiar o planejamento e o gerenciamento das ações governamentais, e ao mesmo tempo suprir as demandas da sociedade por informações. Pretende otimizar as áreas de informações geográficas e estatísticas no Estado, através de um sistema unificado e integrado, visando o conhecimento da realidade de Goiás e de seus municípios. A unificação, padronização e disponibilização dessas informações além de promover a integração técnica entre os órgãos estaduais, tem como objetivo ainda: I. Centralizar o registro e armazenamento de informações estatísticas e geográficas, através da criação de um banco de dados estadual; II. Subsidiar a Rede Goiás de Planejamento, Orçamento e Gestão com as informações estatísticas necessárias para a gestão e construção de indicadores para acompanhamento dos programas governamentais (PPA); III. Promover o intercâmbio técnico e de informações estatísticas e geográficas entre as unidades que compõem a Rede Goiás de Planejamento, Orçamento e Gestão; IV. Padronizar as informações que constituirão a Base de Dados do Sistema de Informações Estatísticas e Geográficas de Goiás; V. Sistematizar a coleta e a manutenção das informações nas unidades setoriais; VI. Viabilizar a capacitação e reciclagem dos técnicos do Sistema de Informações Estatísticas e Geográficas de Goiás; VII. Apoiar a viabilização de recursos para a otimização da área de estatística das unidades setoriais; e VIII. Acompanhar e avaliar o setor de estatística das unidades setoriais, garantindo atualidade e confiabilidade das informações divulgadas.

6 A disponibilização das informações estatísticas e geográficas do Estado de Goiás aos usuários se dá através do Portal SIEG - Sistema Estadual de Estatística e de Informações Geográficas (www.sieg.go.gov.br), ilustrado na figura 2. Figura 2 - Portal SIEG. Fonte: www.sieg.go.gov.br 3.2 - Internet A Internet surgiu em 1973, criada pelo norte-americano Vinton Cerf como parte de um projeto patrocinado pela Agência de Programas Avançados de Investigação (ARPA, sigla em inglês) do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Nesse projeto foram desenvolvidos o Protocolo de Internet (IP, sigla em inglês) suporte lógico básico empregado para controlar o sistema de redes e o Protocolo de Controle de Transmissão (TCP, sigla em inglês) que comprova se a informação chegou ao computador de destino e, caso contrário, faz com que seja novamente remetida. Começou com diversas limitações, no início possibilitava apenas a visualização de textos, sendo utilizada exclusivamente por instituições acadêmicas e cientificas. Porém, devido ao grande potencial que a Internet oferecia, novos usuários surgiram, tornando-se necessário o desenvolvimento de novas tecnologias que permitissem a disponibilização de

7 novas funcionalidades tais como visualização de imagens, transmissão de áudio e vídeo, e também o desenvolvimento de ferramentas interativas para navegação na rede. Atualmente há uma diversidade de ferramentas e tecnologias que implementam os serviços na Internet, dentre as quais se destaca o uso da linguagem Java como facilitador na troca de informações gráficas; com relação às interfaces, as mais comuns são Static Files, Java/ActiveX, formulários Hipertext Markup Language (HTML), e plug-ins; quanto a conexão com as plataformas de visualização, destacam-se, as soluções baseadas em Common Gateway Interface (CGI) e na interoperabilidade de objetos. 3.3 - World Wide Web (WWW) Desenvolvida em 1989, por Timothy Berners-Lee, cientista do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), teve com objetivo inicial possibilitar que equipes internacionais de pesquisadores de física de alta energia compartilhassem informações entre si. Subseqüentemente, tornou-se uma plataforma para desenvolvimento de softwares relacionados. O número de computadores vinculados e de usuários cresceu vertiginosamente e atualmente serve de suporte a uma grande variedade de projetos, incluindo o mercado em grande escala. A WWW apresenta como principais características o acesso à biblioteca de recursos através da Internet, o acesso à visualização e o intercambio de uma grande variedade de informações, sendo que seus recursos são organizados de modo que os usuários possam se mover facilmente de uma página para outra. As conexões entre computadores de fontes (sistemas operacionais), ou servidores diferentes, na rede são realizadas automaticamente sem serem vistas pelos usuários. Essas conexões são realizadas com o uso de hipertexto e hipermídia. Geralmente, os usuários navegam através das informações na WWW com a ajuda do programa conhecido como browser ou cliente. O browser pode apresentar texto, imagem, som ou outros objetos na tela do computador do usuário na forma de uma página, obtida a partir do servidor. O usuário pode navegar através da informação apontando para um texto em especial para outros objetos na tela. Esses textos especiais ou objetos vinculam o usuário a outras páginas do mesmo servidor ou a qualquer outro servidor acessível na rede. Os vínculos da Internet formam uma base de informações em grande escala em formato multimídia através de palavras e imagens. Existem

8 também implementações em pequena escala (Intranet) presentes em redes de empresas, usadas para aplicações particulares. As páginas WWW são formatadas usando a Hipertext Markup Language e a comunicação entre computadores utiliza o Hypertext Transfer Protocol (HTTP). Essa comunicação ocorre geralmente através da Internet via conexões do tipo Transmission Control Protocol (TCP), mas quase todos os tipos de conexões podem ser utilizados para esse fim. O hipertexto é o método de apresentação de informações em que são disponibilizadas conexões entre determinadas partes de um texto, tornando-as uma rede complexa e não seqüencial de associações de assuntos, permitindo que temas distintos sejam examinados em função do interesse ou necessidade do usuário, independentemente de sua ordem de apresentação. 3.4 - Hypertext Markup Language (HTML) Linguagem aplicada a World Wide Web a partir de 1989 baseia-se em marcas sendo o formato padrão do código fonte de documentos de texto e páginas da Web. As marcas existentes nos documentos HTML indicam os atributos do texto que está sendo inserido, como responder a eventos gerados pelo usuário. Sendo o vínculo (Link) a marca mais importante que contém o URL (Universal Resource Locator) de outro documento ou uma posição determinada dentro desse mesmo documento. O vínculo permite ao usuário visualizar o conteúdo de outra página que não estava sendo exibida. Nas páginas da Web é comum ainda utilizar a linguagem HTML para incluir figuras e sons, além de vínculos para outros arquivos que não têm seu conteúdo exibido na própria Internet, sendo permitido ao usuário gravá-los (download) em seu próprio computador para posteriormente acessá-los utilizando um programa computacional específico. A popularização das páginas Web se deve à facilidade da implantação do padrão HTML e sua constante evolução, o que possibilita que qualquer fabricante de software produza seu próprio navegador Web.

9 Exemplo de código HTML: <HTML> Cabeçalho <HEAD> <TITLE> Título da página </TITLE> </HEAD> <BODY> Conteúdo da página </BODY> </HTML> 3.5 - Common Gateway Interface (CGI) Common Gateway Interface (CGI), proporciona a execução de programas ("gateways") sob um servidor de informações. Os "gateways" são programas ou scripts (também chamados "cgi-bin") que recebem requisições de informação, retornando um documento HTML com os resultados correspondentes. Esse documento pode já existir previamente, ou pode ser gerado pelo script especialmente para atender à requisição. Tais scripts podem ser escritos em qualquer linguagem que possa ler, argumentar, processar dados e retornar respostas, ou seja, qualquer linguagem de programação. As aplicações baseadas em CGI incluem: Processamento de dados submetidos através de formulários - consulta a banco de dados, cadastramento em listas, livros de visita, pesquisas de opinião; Criação de documentos personalizados em tempo real; Gerenciamento de contadores de acesso; e Processamento de mapas.

10 3.6 - Java Script Linguagem de programação desenvolvida pela Netscape Communications, com o intuito de capacitar a linha de produtos desta empresa (browser e Web Server) em uma linguagem básica de scripting, baseada na linguagem Java, que por sua vez tem as suas origens nas linguagens de programação C e C++. Possibilita a construção de páginas interativas, servindo também como plataforma de integração com Java, e outros scripts e objetos utilizados em páginas de Internet, permitindo deste modo o desenvolvimento de aplicações para uso na Internet e em Intranet. Normalmente a linguagem Java Script se encontra embutida no código HTML, a fim de controlar diferentes elementos da página. Exemplo de linguagem Java Script: <script> function TestaVal() { if (document.testesub.teste.value == "") { alert ("Campo nao Preenchido...Form nao Submetido") return false } else {alert ("Tudo Ok...Form Submetido") return true }} </script> 3.7 - Servidores Web Um programa servidor possibilita que algum tipo de serviço seja disponibilizado para outros programas (denominados clientes). A conexão entre programas clientes e servidores é implementada normalmente através de passagem de mensagens (message passing), por meio de uma rede e utilizando algum protocolo para codificar as requisições dos clientes e as respostas do servidor. O servidor deve rodar de maneira contínua (como um programa residente em memória ou daemon), e desta forma ficar esperando requisições para tratar ou pode ser chamado por um daemon de um nível mais alto que controle um número específico de programas servidores.

11 Exemplos de servidores: Samba - software de código aberto que consiste em uma suíte que fornece de uma maneira simples serviços de compartilhamento de arquivos e impressão para clientes SNB/CIFS. O Samba opera apenas em plataformas UNIX, mas utiliza o protocolo nativo dos clientes Windows. É formado basicamente por dois programas, "smbd" e "nmbd" que permitem utilizar os serviços de compartilhamento de arquivos e impressão, autenticação e autorização, resolução de nomes e identificação de serviços (service announcement ou browsing). Virtual Network Computing (VNC) - consiste em um sistema de display remoto que permite acessar o ambiente de um desktop não apenas no servidor em que esteja instalado, mas também a partir de qualquer ponto na Internet e através de uma grande variedade de arquiteturas. Assim, o VCN possibilita a execução de programas para o Windows a partir de um computador com sistema operacional Linux. NcFTPd - servidor de FTP de alta performance para a plataforma de sistema UNIX, projetado especialmente para páginas com alto tráfego de dados e provedores de serviços para Internet. Servidor popular entre estudantes, usuários caseiros, páginas educacionais e comerciais. O NcFTPd é altamente configurável e inclui um poderoso suporte para utilização de hosts e usuários virtuais. Apache - software livre configurável e expansível com o uso de módulos de terceiros (third-party) e pode ser totalmente adaptado com a utilização de sua própria API (Apache module API) que possibilita o desenvolvimento de novos módulos, caso necessário. Este servidor apresenta como principais características: - Suporte a scripts CGI usando linguagens como PHP, Perl, ASP, Shell Script, etc; Módulos DSO (Dynamic Shared Objects) que permitem adicionar/remover funcionalidades e recursos sem necessidade de re-compilação do programa; - Autenticação, requerendo um nome de usuário e senha válidos para acesso a alguma página, subdiretório ou arquivo (suportando criptografia);

12 - Suporte à autorização de acesso, podendo ser especificadas restrições de acesso separadamente para cada endereço, arquivo ou diretório acessado no servidor; - Suporte a virtual hosting, por nome ou endereço IP: é possível servir 2 ou mais páginas com endereços ou portas diferentes através do mesmo processo, ou usar mais de um processo para controlar mais de um endereço; - Suporte a servidor Proxy FTP e HTTP, com limite de acessos. Suporte a Proxy e redirecionamentos baseados em URLs para endereços internos; - Suporte a criptografia via SSL, certificados digitais; - Negociação de conteúdo, permitindo a exibição da página Web no idioma requisitado pelo Cliente Navegador; - Suporte a tipos mime; e - Personalização de logs. 3.8 - Servidores de Mapas São responsáveis pelo gerenciamento das informações geográficas dentro do servidor Web. Dentre os diversos servidores de mapas existentes, destaca-se o software MapServer, desenvolvido pela Universidade de Minessota (EUA), por ser um programa de domínio público disponibilizado gratuitamente, além do fato de não requerer programa aditivo (plugin) para ser executado. O MapServer proporciona a construção de aplicações para a Internet espacialmente ativas. Suporta diversos sistemas populares OpenSource 1 ou freeware (gratuitos) como Shapelib, FreeType, Proj.4, libtiff, Perl entre outros. Opera em diversos sistemas operacionais UNIX, Linux e Windows NT/98/95. 1 Opensource, ou código fonte aberto são softwares não proprietários; o desenvolvedor disponibiliza o código fonte juntamente com o software para que outros programadores possam modificá-lo.

13 Suporta a extensão MapScript o que permite o uso de linguagens script como Perl, Python, Tk/Tcl, Guile e até Java para acessar a API C do MapServer. O MapScript proporciona um ambiente rico para desenvolvimento de aplicações que integram diferentes tipos de dados, que possibilita integrar informações de diversos bancos de dados com dados SIG em um único mapa ou em uma página da Web. O servidor de mapas MapServer é composto basicamente por quatro componentes: - Formulário de inicialização: inicializa as variáveis internas do MapServer, especificando o nome e o endereço do arquivo de parametrização; - Arquivo de parametrização: contém parâmetros para a exibição e consulta de dados e informações geográficas; - Interface: possibilita o usuário navegar e consultar a base de informações geográficas disponível; e - Dados e informações geográficas. Além do fato de ser disponibilizado gratuitamente, de oferecer um excelente desempenho e de não requerer qualquer programa aditivo o MapServer oferece ainda um número significativo de outras características tais como: - Suporte aos formatos vetoriais: Shapefiles ESRI com feições simples embutidas, ArcSDE ESRI (versão alpha); JPEG e EPPL7; - Suporte aos formatos raster (apenas 8-bits): TIFF/GeoTIFF, GIF, PNG, ERDAS, - Indexação espacial quadtree para Shapefiles; - Completamente personalizável com saída orientada em templates; - Seleção de feições por item/valor, ponto, área ou outra feição;

14 - Suporte à fonte TrueType; - Suporte para dados matriciais e vetoriais (apenas apresentação); - Geração automática de legenda e barra de escala dependendo da característica do desenho e da aplicação em execução; classes; - Geração de mapas temáticos usando expressões lógicas ou regulares baseadas em - Característica de rotulação incluindo mediação de colisão de rótulos; - Configuração dinâmica através de URLs; e - Projeção dinâmica. 3.9 - Sistemas de Informações Geográficas (SIG) Um SIG pode ser definido como um conjunto de conceitos, de métodos, de instrumentos e de dados de referência espaço-temporal que são coordenados, em um sistema computacional, a fim de capturar, de armazenar, de transformar, de analisar, de modelar, de simular e de representar os fenômenos e os processos distribuídos no espaço geográfico. Assim a operacionalização de um SIG implica na organização, principalmente, de cinco elementos: equipamentos computacionais, programas computacionais, dados geográficos, recursos humanos e métodos de trabalho. Esses elementos básicos são organizados de acordo com as particularidades de um modelo teórico (Thériault, 2002). Atualmente, os equipamentos computacionais se configuram como sendo a parte mais simples do processo, pois esses equipamentos além de fornecerem grande poder de processamento, ainda possuem compatibilidade praticamente total com os diversos dispositivos da computação eletrônica atualmente disponível. Outro aspecto importante está relacionado com a sistemática diminuição dos custos para aquisição desses dispositivos. Com relação aos programas computacionais, com os recentes avanços da informática, estão disponíveis um grande número de programas para o processamento de dados geográficos. Encontram-se desde programas gratuitos até aqueles com custos elevados.

15 A escolha do programa computacional depende exclusivamente do modelo teórico, que por sua vez irá influenciar as características dos dados geográficos a serem processados e também as informações que deverão ser geradas. Geralmente os programas computacionais comerciais apresentam alta performance, facilidade de utilização, boa documentação, bom suporte técnico, contudo o crescimento de programas computacionais de domínio público vem alterando este quadro aceleradamente. Conforme a dimensão espacial, o nível de detalhe do espaço geográfico e a complexidade do modelo teórico, é necessário que seja estruturada uma equipe multidisciplinar. A estruturação de uma equipe com tal característica muitas vezes é uma tarefa complexa, pois os membros desta equipe além de possuírem certo domínio tecnológico das ferramentas computacionais ainda devem estar aptos e predispostos para interagir entre si e transitarem por outras disciplinas, ou seja, a equipe deverá ser interdisciplinar. Para que seja possível gerar um sistema de informações geográficas, é necessário construir um modelo computacional do espaço geográfico que está sendo tratado. O resultado deste modelo computacional é denominado banco de dados geográficos. Para a construção deste modelo, divide-se o espaço geográfico em camadas temáticas (drenagem, malha viária, limites políticos, relevo, cobertura vegetal, uso do solo, clima, sócio economia, etc.), escolhese os atributos relevantes que devem ser qualificados ou valorados, para em seguida realizarse o mapeamento ou espacialização de cada uma dessas camadas. Cada camada é composta por entidades geométricas (pontos, linhas, polígonos ou células) sendo que cada entidade geométrica possui um número identificador, através do qual esta entidade geométrica pode estar associada por meio de tabelas. Assim, se uma determinada camada temática é composta por superfícies (ex: municípios, tipologia vegetal, tipologia pedológica, corpos d água, unidades geológicas ou geomorfológica, etc), esta camada deverá ser representada por polígonos e cada um deles terá sua respectiva descrição. Por exemplo, um polígono representando um município poderá ter como descrições o seu nome, população, renda per capita, altitude média, temperatura média, índice de alfabetização, etc. Por outro lado, se uma camada temática é composta por elementos lineares (retas e curvas), ela será representada por linhas (ex: riachos, córregos, estradas, linhas de transmissão elétrica, redes de distribuição de água, etc). Da mesma forma que os polígonos, para cada linha será associado um conjunto de descrições. Finalmente, se um determinado elemento localizado geograficamente não possuir comprimento ou ainda, sua área não for relevante em relação à escala trabalhada, este elemento terá uma representação pontual e como nos outros