AGRUPAMENTO VERTICAL FERNANDO CASIMIRO Escola Básica Integrada Fernando Casimiro Introdução Projecto Educação Para a Saúde No seguimento do Ofício-Circular nº 69 de 20 de Outubro de 2006 procedente do Ministério da Educação, que regulamenta a implementação do projecto Educação para a Saúde e de acordo com o Projecto Educativo do Agrupamento, são definidas como áreas prioritárias de intervenção: - Alimentação e actividade física; - Consumo de substâncias psicoactivas; - Sexualidade; - Infecções sexualmente transmissíveis, designadamente VIH-Sida; - Violência em meio escolar. A Educação Sexual é parte integrante e obrigatória da Educação para a Saúde. De acordo com: As conclusões do Relatório Preliminar de 31 de Outubro de 2005 do GTES; O Despacho nº 25995/2005 (2ª série) da Ministra da Educação; O Despacho do SEE de 27 de Setembro; Os programas em vigor; A actual reorganização curricular, que inclui as áreas curriculares não disciplinares (ACND). 1. Objectivos Gerais - Ajudar os jovens e adolescentes a fazerem escolhas informadas; - Fomentar hábitos de vida saudável; - Criar situações potencialmente construtivas no sentido do desenvolvimento de competências capazes de favorecer o equilíbrio e o bem-estar futuro dos jovens e adolescentes; 1
- Compreender que a saúde e qualidade de vida implicam uma relação connosco, com os outros e com o ambiente; - Assumir uma atitude crítica face aos comportamentos que comprometem o equilíbrio do organismo; - Proporcionar aos Pais e Encarregados de Educação sessões informativas que os ajudem a gerir e solucionar possíveis problemas. 2. Estratégias de Implementação a) Incluir as temáticas de intervenção - nas áreas curriculares não disciplinares (Área-Projecto, e Formação Cívica). b) Interacção e inter-colaboração com - Coordenadores de Ciclo; - Departamentos Disciplinares; - Conselhos de Turma. c) Criação de parcerias - Câmara Municipal de Rio Maior; - Centro de Saúde de Rio Maior; - Associação de Pais e Encarregados de Educação. d) Criação de uma Equipa de Trabalho: (1 tempo semanal para cada elemento que integra a equipa) - Dinamização das articulações necessárias; - Análise, discussão e planificação de actividades; - Contactos vários. 3. Bases do Projecto problemas identificados na Escola 1. Início da vida sexual dos adolescentes cada vez mais precoce; 2. Défice ao nível do desenvolvimento afectivo; 3. Baixo grau de esclarecimento/conhecimento sobre contracepção; 2
4. Falta de esclarecimento sobre doenças sexualmente transmissíveis (especialmente SIDA e Hepatite B); 5. Défice de noções básicas de saúde; 6. Falta de regras alimentares básicas; 7. Aumento do número de alunos que consomem substâncias ilícitas e que usa e abusa do tabaco e do álcool, em idades cada vez mais precoces; 8. Falta de respeito e tolerância para com os outros; 9. Pouco envolvimento dos Encarregados de Educação em todos os problemas anteriormente focados. 4. OBJECTIVOS DO PROJECTO/ÁREAS DE INTERVENÇÃO - Alimentação e actividade física - Reconhecer as consequências de uma má alimentação (obesidade, anorexia, diabetes, doenças cardiovasculares, etc.). - Conhecer as regras básicas de uma alimentação saudável. - Reconhecer a importância da prática de exercício físico na promoção da saúde. - Consciencializar para a necessidade de praticar regras básicas de higiene. - Sexualidade - Reconhecer a sexualidade como uma das dimensões mais sensíveis da personalidade humana. - Reconhecer os riscos associados ao início de uma vida sexual. - Prevenir a gravidez antes de tempo e doenças através da contracepção e do uso do preservativo. - Dar a conhecer os meios de recurso em caso de gravidez. - Iniciar o estudo da sexualidade no 1º ciclo. - Consumo de substâncias psicoactivas - Tomar consciência dos problemas que podem advir com o consumo de drogas lícitas e ilícitas. 3
- Violência em meio escolar - Tomar consciência dos problemas que podem advir devido à falta de tolerância/respeito para com os outros. Segundo o Grupo de trabalho para a Educação Sexual - GTES, a Sexualidade é uma área de trabalho obrigatório, devendo cada turma realizar uma sessão mensal na área específica da sexualidade; No contexto nacional actual, os objectivos mínimos nesta área devem, entre os 6º e 9º anos: - Compreender a fisiologia geral da reprodução humana. - Compreender o ciclo menstrual e ovulatório. - Compreender a sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa, no contexto de um projecto de vida que integre valores (ex: afectos, ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética. - Compreender a prevalência, uso e acessibilidade dos métodos contraceptivos e conhecer, sumariamente, os mecanismos de acção e tolerância (efeitos secundários). - Compreender a epidemiologia e prevalência das principais IST em Portugal e no mundo (incluindo infecção por VIH/Vírus da Imunodeficiência Humana, VPH2/Vírus do Papiloma Humano - e suas consequências) bem como os métodos de prevenção. - Conhecer as taxas e tendências de maternidade na adolescência e compreender o respectivo significado. - Conhecer as taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez, as suas sequelas e respectivo significado. No contexto educativo actual, os objectivos mínimos nesta área contemplam da seguinte forma os três ciclos: 4
PRIMEIRO CICLO (1º ao 4º Ano) - Noção de corpo; - O corpo em harmonia com a natureza; - Noção de família; - Diferenças entre rapazes e raparigas; - Protecção do corpo e noção dos limites, dizendo não às aproximações abusivas, e dando disso conhecimento à família e/ou professor(a); SEGUNDO CICLO (5º e 6º Ano) - Puberdade: aspectos biológicos e emocionais; - O corpo em transformação; - Caracteres sexuais secundários, normalidade, importância e frequência das suas variantes bio-psicológicas (heterocronia); - Diversidade e tolerância; - Sexualidade e género; - Reprodução humana e crescimento; - Contracepção e planeamento familiar. TERCEIRO CICLO (7º,8º e 9º Ano) 7º e 8º ANO - Compreender a fisiologia geral da reprodução humana; - Compreender o ciclo éstrico; - Compreender a sexualidade como uma das componentes mais sensíveis da pessoa humana, no contexto de um projecto de vida que integre valores (ex. afectos, ternura, crescimento e maturidade emocional, capacidade de lidar com frustrações, compromissos, abstinência voluntária) e uma dimensão ética; - Compreender a prevalência, uso e acessibilidade dos métodos contraceptivos e conhecer, sumariamente, os seus efeitos secundários; - Compreender a epidemiologia e prevalência das principais infecções sexualmente transmitidas em Portugal e no mundo exemplo do VPH (vírus do papiloma humano), suas consequências e prevenção; 5
- Saber como se protege o seu próprio corpo, prevenindo a violência e o abuso físico sexual e comportamentos sexuais de risco, dizendo não a pressões emocionais e sexuais. 8º e 9º ANO - Conhecer as taxas e tendências nacionais da maternidade em geral e da adolescência em particular, e compreender o seu significado; - Conhecer as taxas e tendências das interrupções voluntárias da gravidez, suas sequelas e respectivo significado; - Compreender a noção de parentalidade no quadro de uma saúde sexual e reprodutiva saudável e responsável. As indicações sugeridas são apenas orientações gerais. Podem e devem ser adaptadas pela escola e por cada professor(a) justamente em função das idades, de circunstâncias locais que o justifiquem e das necessidades específicas dos adolescentes. Actividades previstas: a) Comemoração do dia Mundial Alimentação - Dia da fruta, sumos naturais e sandes saudáveis; - Festival das sopas. - Realização de jogos relacionados com a temática da alimentação b) Sessões de esclarecimento para Encarregados de Educação no âmbito das áreas de intervenção consideradas prioritárias. c) MEXE-TE - Realização de actividades físicas periódicas. Avaliação: - Relatório de actividades (final ano lectivo). 6
d) Dinamizar actividades para os dias comemorativos: Datas Comemoração 16 de Outubro Dia Mundial da Alimentação 17 de Novembro Dia Mundial do Não Fumador 1 de Dezembro Dia Mundial da Sida 11 de Fevereiro Dia Mundial do Doente 7 de Abril Dia Mundial da Saúde 8 de Abril Dia Mundial da Luta contra o cancro 17 de Abril Dia Mundial da Hemofilia 29 de Maio Dia Mundial da Energia 31 de Maio Dia Mundial Sem Tabaco EBI Fernando C. P. Silva, Setembro de 2009 A Coordenadora O Director 7
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