V1 1. Este documento prove indicadores adicionais para levar o processo da classificação das florestas ou



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Transcrição:

Indicadores para Florestas de Alto Valor de Conservação (FAVC) no Brasil: uma guia elaborada pela SCS para prover melhorar o processo de avaliação das FAVC. Tema de este documento V1 1 Este documento prove indicadores adicionais para levar o processo da classificação das florestas ou áreas de alto valor de conservação (FAVC ou AAVC). Especificamente, os padrões da Terra Firma na Amazônia Brasileira só contam com um indicador requerido por o FSC, o qual faz problemática a avaliação do resto dos critérios. Além disso, não necessariamente contempla as Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC), as quais são outras áreas não florestais que as OMF identificam com atributos de alto valor de conservação, tais como pantanais não florestados. No caso dos padrões interinos da SCS para plantações no Brasil, os indicadores substituem os dos padrões aprovados em novembro de 2008. Audiência dos presentes indicadores da FAVC/AAVC Este documento é para prover uma guia às operações de manejo florestal (OMF) para que elaborem o processo de classificação das FAVC/AAVC tomando em conta o que o certificador avaliará durante uma certificação ou uma auditoria de seguimento. Além disso, os certificadores o podem utilizar para avaliar as OMF empregando indicadores mensuráveis que permitem um seguimento e monitoramento do progresso das OMF com respeito às FAVC/AAVC. Referência aos padrões do FSC Os indicadores adicionais da SCS estão indicados no vermelho e estão mais lá do requerido no Principio 9 dos padrões para Terra Firme na Amazônia Brasileira do FSC. A SCS elaborou os indicadores adicionais visando à definição e manutenção e/ou incremento das FAVC e AAVC e tomando em conta outros padrões aprovados nas Américas e experiência própria. Os novos indicadores efetivamente substituem os atuais dos padrões interinos da SCS para plantações no Brasil de novembro de 2008. Data de aprovação deste documento XXXX 1. Guia para os padrões de Certifiçacão do FSC Forest Stewardship Council para Manejo Florestal em Terra Firme na Amazônia Brasileira Aprovado Março 24 de 2002. O P9.C1.i1 é o único indicador requerido por estes padrões; o resto deles estão mais lá dos padrões. PRINCÍPIO Nº 9 MANUTENÇÃO DE FLORESTAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO Atividades de manejo de florestas de alto valor de conservação devem manter ou incrementar os atributos que definem estas florestas. Decisões relacionadas à florestas de alto valor de conservação devem sempre ser consideradas no contexto de uma abordagem de precaução. 1

P9.c1. Avaliação para determinar a presença de atributos coerentes com florestas de alto valor de conservação devem ser levadas a cabo de forma apropriada à escala e intensidade do manejo florestal. P9.c1.i1. Verificar se na Unidade de Manejo Florestal há ocorrência de áreas com alto valor de conservação de acordo com os seguintes elementos: Espécies raras e endêmicas, Áreas de reprodução de fauna, Áreas de valor cênico Estações ecológicas, Reservas biológicas, Áreas de especial valor cultural e religioso, Áreas sensíveis devido a características físicas, Áreas de conectividade, Corredores biológicos e ecológicos. P9.c1.i2. A OMF deverá efetuar uma avaliação para identificar AAVCs e FAVCs. Tal avaliação deverá incluir: Consulta a banco de dados e mapas de áreas de conservação; Entrevistas e/ou consultas com especialistas na área ambiental, social e antropológica; Registro de ameaças aos AAVCs e FAVCs; Quando existirem ameaças aos AAVC ou às FAVC existentes, identificação de ações para lidar com tais ameaças. P9.c1.i3. Em grandes operações, a OMF deve: Elaborar uma avaliação escrita de FAVCs/AAVCs identificando as AAVCs e FAVCs e as propostas para garantir sua proteção; Conduzir uma revisão confiável, tecnicamente qualificada e independente da avaliação de FAVCs/AAVCs e as recomendações apresentadas para proteção de tais atributos. 2

Demonstrar que ações confiáveis estão sendo tomadas para lidar com as AAVCs/FAVCs, protegê los e/ou reduzir as ameaças provenientes das atividades de manejo. P9.c1.i4. Somente aplicável a SLIMFs (os indicadores anteriores adicionais de P9.c1 não se aplicam; o P9.c1.i1 é aplicável a SLIMF): Devem ter ocorrido consultas à partes interessadas ambientalistas, governamentais ou científicas para determinar se áreas florestais devem ser consideradas como FAVC ou AAVC. Caso existam AAVCs ou FAVCs, a OMF deve tomar todas as medidas razoáveis para proteger estes valores e/ou reduzir as ameaças. P9.c2. A parte consultiva do processo de certificação precisa dar ênfase aos atributos de conservação identificados e opções para a sua manutenção. P9.c2.i1. A OMF mantém e fornece uma lista das partes interessadas pertinentes para a consulta das FAVC e AAVC ao certificador. P9.c2.i2. As consultas a partes interessadas descrevem claramente os atributos de conservação identificados, bem como as estratégias propostas para a sua manutenção ou redução de ameaças. Verificadores: As consultas aos grupos de interesse indicam que a OMF considera e protege de forma consistente os valores das FAVC e AAVC. Grandes operações documentam a estratégia de consulta a partes interessadas para FAVC e AAVC, assim como as medidas adotadas em resposta a tal consulta. P9.c3. O plano de manejo deve incluir e implementar medidas específicas que assegurem a manutenção e/ou incrementem os atributos de conservação aplicáveis consistentes com a abordagem de precaução. Estas medidas devem ser incluídas de maneira específica no resumo do plano de manejo disponibilizado ao 3

público. P9.c3.i1. Se as FAVCs ou AAVCs estão presentes, a OMF descreve as medidas tomadas para a manutenção e/ou incrementação desses valores no plano de manejo. P9.c3.i2. As medidas tomadas para a manutenção e/ou incrementação das FAVC/AAVC são consistentes com uma abordagem de precaução. P9.c3.i3. As medidas para proteger os valores das FAVC/AAVC estão descritas no resumo público do plano de manejo da OMF. P9.c4. Monitoramento anual deve ser conduzido para verificar a eficácia das medidas empregadas para manter ou incrementar os atributos de conservação apropriados. P9.c4.i1. A OMF desenvolve e incorpora indicadores mensuráveis no sistema de monitoramento das FAVC/AAVC. Verificadores: A OMF descreve ditos indicadores na seção sobre as FAVC/AAVC no plano de manejo; A OMF produz resultados periódicos do monitoramento das FAVC/AAVC. P9.c4.i2. O monitoramento anual das FAVC/AAVC ocorre de acordo com o estabelecido no plano de manejo, de maneira tecnicamente adequada e no tempo planejado. P9.c4.i3. A OMF incorpora os resultados do monitoramento das FAVC/AAVC na modificação do manejo e políticas de proteção delas, bem como a revisão do plano de manejo. 2. Indicadores para os padrões interinos da SCS para plantações do Brasil, aprovado em novembro de 2008. Estes indicadores substituem os dos padrões interinos. PRINCÍPIO Nº 9 MANUTENÇÃO DE FLORESTAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO Atividades de manejo de florestas de alto valor de conservação devem manter ou incrementar os atributos que definem estas florestas. Decisões relacionadas à florestas de alto valor de conservação devem sempre ser consideradas no contexto de uma abordagem de precaução. 4

P9.c1. Avaliação para determinar a presença de atributos coerentes com florestas de alto valor de conservação devem ser levadas a cabo de forma apropriada à escala e intensidade do manejo florestal. P9.c1.i1. A OMF deverá efetuar uma avaliação para identificar AAVCs e FAVCs. Tal avaliação deverá incluir: Consulta a banco de dados e mapas de áreas de conservação; Entrevistas e/ou consultas com especialistas na área ambiental, social e antropológica; Registro de ameaças aos AAVCs e FAVCs; Quando existirem ameaças aos AAVC ou às FAVC existentes, identificação de ações para lidar com tais ameaças. P9.c1.i2. Em grandes operações, a OMF deve: Elaborar uma avaliação escrita de FAVCs/AAVCs identificando as AAVCs e FAVCs e as propostas para garantir sua proteção; Conduzir uma revisão confiável, tecnicamente qualificada e independente da avaliação de FAVCs/AAVCs e as recomendações apresentadas para proteção de tais atributos. Demonstrar que ações confiáveis estão sendo tomadas para lidar com as AAVCs/FAVCs, protegê los e/ou reduzir as ameaças provenientes das atividades de manejo. P9.c1.i3. Somente aplicável a SLIMFs (os indicadores anteriores de P9.c1 não se aplicam): Devem ter ocorrido consultas à partes interessadas ambientalistas, governamentais ou científicas para determinar se áreas florestais devem ser consideradas como FAVC ou AAVC. Caso existam AAVCs ou FAVCs, a OMF deve tomar todas as medidas razoáveis para proteger estes valores e/ou reduzir as ameaças. P9.c2. A parte consultiva do processo de certificação precisa dar ênfase aos atributos 5

de conservação identificados e opções para a sua manutenção. P9.c2.i1. A OMF mantém e fornece uma lista das partes interessadas pertinentes para a consulta das FAVC e AAVC ao certificador. P9.c2.i2. As consultas a partes interessadas descrevem claramente os atributos de conservação identificados, bem como as estratégias propostas para a sua manutenção ou redução de ameaças. Verificadores: As consultas aos grupos de interesse indicam que a OMF considera e protege de forma consistente os valores das FAVC e AAVC. Grandes operações documentam a estratégia de consulta a partes interessadas para FAVC e AAVC, assim como as medidas adotadas em resposta a tal consulta. P9.c3. O plano de manejo deve incluir e implementar medidas específicas que assegurem a manutenção e/ou incrementem os atributos de conservação aplicáveis consistentes com a abordagem de precaução. Estas medidas devem ser incluídas de maneira específica no resumo do plano de manejo disponibilizado ao público. P9.c3.i1. Se as FAVCs ou AAVCs estão presentes, a OMF descreve as medidas tomadas para a manutenção e/ou incrementação desses valores no plano de manejo. P9.c3.i2. As medidas tomadas para a manutenção e/ou incrementação das FAVC/AAVC são consistentes com uma abordagem de precaução. P9.c3.i3. As medidas para proteger os valores das FAVC/AAVC estão descritas no resumo público do plano de manejo da OMF. P9.c4. Monitoramento anual deve ser conduzido para verificar a eficácia das medidas empregadas para manter ou incrementar os atributos de conservação 6

apropriados. P9.c4.i1. A OMF desenvolve e incorpora indicadores mensuráveis no sistema de monitoramento das FAVC/AAVC. Verificadores: A OMF descreve ditos indicadores na seção sobre as FAVC/AAVC no plano de manejo; A OMF produz resultados periódicos do monitoramento das FAVC/AAVC. P9.c4.i2. O monitoramento anual das FAVC/AAVC ocorre de acordo com o estabelecido no plano de manejo, de maneira tecnicamente adequada e no tempo planejado. P9.c4.i3. A OMF incorpora os resultados do monitoramento das FAVC/AAVC na modificação do manejo e políticas de proteção delas, bem como a revisão do plano de manejo. 1. Dry upland Amazon HCVF/HCVA indicators. Additional SCS indicators are in red. P9 Management activities in high conservation value forests shall maintain or enhance the attributes which define such forests. Decisions regarding high conservation value forests shall always be considered in the context of a precautionary approach. C9.1. Assessment to determine the presence of the attributes consistent with High Conservation Value Forests will be completed, appropriate to scale and intensity of forest management. P9.c1.i1. It must be verified if in the management unit there is areas with high value attributes for conservation as follows: Rare species and endemic one; Fauna reproductions areas; Areas of landscape value; Ecological station; Biological reserves; Cultural and religious value areas; Sensible physical areas; Areas with connectivity; and Ecological and biologic corridor P9.c1.i2. The forest operation shall conduct an evaluation to identify HCVFs and HCVAs. Such evaluation shall include: Consultation of databases and maps of conservation areas; Interviews and/or consultation with environmental, social and anthropological specialists; List of threats to HCVFs/HCVAs; When there are existing threats to HCVFs/HCVAs, the 7

forest operation identifies actions to deal with such threats. P9.c1.i3. On large operations, the forest managers shall: Produce a written evaluation of HCVFs/HCVAs identifying them and the proposals to guarantee their protection; Conduct a reliable, technically qualified and independent review of the evaluation of HCVFs/HCVFAs and the presented recommendations for the protection of their attributes. Demonstrate the reliable actions are being taken to deal with HCVFs/HCVAs to protect them and/or reduce threats from management activities. P9.c1.i4. Only applicable to SLIMFs (the previous additional indicators of P9.c1 do not apply; P9.c1.i1 still applies to SLIMF): The forest operation shall conduct consultations with environmental, governmental or scientific stakeholders to determine if there are forested areas that should be considered as HCVF or HCVA. If there are HCVFs/HCVAs present, the forest operation shall take all of the reasonable measures to protect these values and/or reduce their threats. C9.2. The consultative portion of the certification process must place emphasis on the identified conservation attributes and options for the maintenance thereof. P9.c2.i1. The forest operation maintains and provides a list of pertinent stakeholders for HCVF/HCVA consultation to the certification body. P9.c2.i2. Stakeholder consultation clearly describes the identified conservation attributes, as well as proposed strategies for their maintenance or reduction of threats. Verifiers: Stakeholder consultation indicates that the forestry operation considers and consistently protects the values of HCVF/HCVA. Large operations document HCVF/HCVA consultation strategies used with stakeholders, as well as the measures adopted to respond to such consultation. C9.3. The management plan shall include and implement specific measures that ensure the maintenance and/or enhancement of the applicable conservation attributes consistent with the precautionary approach. These measures shall be specifically included in the publicly available management plan summary. P9.c3.i1. If HCVFs ou HCVAs are present, the forest operation describes the measures taken for the maintenance and/or enhancement of their values in the management plan. P9.c3.i2. The measures taken for the maintenance and/or enhancement of HCVFs/HCVAs are consistent with a precautionary approach. P9.c3.i3. The measures to protect the values of HCVF/HCVA are described in the public summary of the forest operation s management plan. C9.4. Annual monitoring shall be conducted to assess the effectiveness of the measures employed to maintain or 8

enhance the applicable conservation attributes. P9.c4.i1. The forest operation develops and incorporates measurable indicators in its monitoring system for HCVFs/HCVAs. Verifiers: The forest operation describes said indicators in the section on HCVFs/HCVAs of the management plan. The forest operation produces periodic monitoring results of HCVFs/HCVAs. P9.c4.i2. Annual monitoring of HCVFs/HCVAs occurs in accordance to the established procedures in the management plan, in a technically appropriate manner during the planned timeframe. P9.c4.i3. The forest operation incorporates the results of monitoring in the modification of management and protection policies of HCVFs/HCVAs, as well as in the revision of the management plan. 2. Special indicators developed for the SCS Interim Standards for Brazilian Plantations as approved in November of 2008. These indicators replace those of the interim standard. P9 Management activities in high conservation value forests shall maintain or enhance the attributes which define such forests. Decisions regarding high conservation value forests shall always be considered in the context of a precautionary approach. C9.1. Assessment to determine the presence of the attributes consistent with High Conservation Value Forests will be completed, appropriate to scale and intensity of forest management. P9.c1.i1. The forest operation shall conduct an evaluation to identify HCVFs and HCVAs. Such evaluation shall include: Consultation of databases and maps of conservation areas; Interviews and/or consultation with environmental, social and anthropological specialists; List of threats to HCVFs/HCVAs; When there are existing threats to HCVFs/HCVAs, the forest operation identifies actions to deal with such threats. P9.c1.i2. On large operations, the forest managers shall: Produce a written evaluation of HCVFs/HCVAs identifying them and the proposals to guarantee their protection; Conduct a reliable, technically qualified and independent review of the evaluation of HCVFs/HCVFAs and the presented recommendations for the protection of their attributes. Demonstrate the reliable actions are being 9

taken to deal with HCVFs/HCVAs to protect them and/or reduce threats from management activities. P9.c1.i3. Only applicable to SLIMFs (the previous indicators of P9.c1 do not apply). The forest operation shall conduct consultations with environmental, governmental or scientific stakeholders to determine if there are forested areas that should be considered as HCVF or HCVA. If there are HCVFs/HCVAs present, the forest operation shall take all of the reasonable measures to protect these values and/or reduce their threats. C9.2. The consultative portion of the certification process must place emphasis on the identified conservation attributes and options for the maintenance thereof. P9.c2.i1. The forest operation maintains and provides a list of pertinent stakeholders for HCVF/HCVA consultation to the certification body. P9.c2.i2. Stakeholder consultation clearly describes the identified conservation attributes, as well as proposed strategies for their maintenance or reduction of threats. Verifiers: Stakeholder consultation indicates that the forestry operation considers and consistently protects the values of HCVF/HCVA. Large operations document HCVF/HCVA consultation strategies used with stakeholders, as well as the measures adopted to respond to such consultation. C9.3. The management plan shall include and implement specific measures that ensure the maintenance and/or enhancement of the applicable conservation attributes consistent with the precautionary approach. These measures shall be specifically included in the publicly available management plan summary. P9.c3.i1. If HCVFs ou HCVAs are present, the forest operation describes the measures taken for the maintenance and/or enhancement of their values in the management plan. P9.c3.i2. The measures taken for the maintenance and/or enhancement of HCVFs/HCVAs are consistent with a precautionary approach. P9.c3.i3. The measures to protect the values of HCVF/HCVA are described in the public summary of the forest operation s management plan. C9.4. Annual monitoring shall be conducted to assess the effectiveness of the measures employed to maintain or enhance the applicable conservation 10

attributes. P9.c4.i1. The forest operation develops and incorporates measurable indicators in its monitoring system for HCVFs/HCVAs. Verifiers: The forest operation describes said indicators in the section on HCVFs/HCVAs of the management plan. The forest operation produces periodic monitoring results of HCVFs/HCVAs. P9.c4.i2. Annual monitoring of HCVFs/HCVAs occurs in accordance to the established procedures in the management plan, in a technically appropriate manner during the planned timeframe. P9.c4.i3. The forest operation incorporates the results of monitoring in the modification of management and protection policies of HCVFs/HCVAs, as well as in the revision of the management plan. 11