Adail Marcos Lima da Silva (UFCG) - adail.marcos@hotmail.com. Resumo:



Documentos relacionados
A Importância da análise preventiva do custo efetivo total das operações de desconto de duplicatas em bancos comerciais no Brasil

Matemática. Aula: 07 e 08/10. Prof. Pedro Souza. Visite o Portal dos Concursos Públicos

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Demonstrativo da Composição e Diversificação da Carteira

3 Os impostos sobre dividendos, ganhos de capital e a legislação societária brasileira

Layout Padrão Febraban 240 posições V Vendor

s: damasceno.info www. damasceno.info damasceno.

8- Controlador PID. PID = Proporcional + Integral + Derivativo

Títulos de Crédito títulos de crédito formalizar dívidas que serão pagas no futuro prazo previamente estipulado ativos financeiros vendê-los por

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

ADAIL MARCOS LIMA DA SILVA (UFCG) JULIANA ENEAS PORTO (UFCG)

Data de Equivalência no Futuro Data de Equivalência no Passado Equivalência de Capitais Desconto Comercial...

Matemática Financeira. Flávio Rodrrigues

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Aula 1- Distâncias Astronômicas

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Financiamento de Longo Prazo. Fontes Internas Lucro Retido Depreciação acumulada Fontes Externas Dívida Capital Próprio ADM 1409 GESTÃO FINANCEIRA II

Sumário. 1 Introdução. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

- Gestão Financeira 1 -

CONTABILIDADE GERAL. Adquira esta e outras aulas em CONCURSO PÚBLICO PARA TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL

INSTITUIÇÃO COMUNITÁRIA DE CRÉDITO DE LONDRINA CASA DO EMPREENDEDOR NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE

Pesquisa sobre bens a serem ativados Contabilizados no Ativo Imobilizado

MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. DANIEL DE SOUZA INTRODUÇÃO:

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

MESTRE MARCENEIRO Conceitos básicos para Formação de preço na marcenaria

ANAIS A FRAGILIDADE DO ESTUDO DA ALAVANCAGEM FINANCEIRA POR DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NO BRASIL

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento

Normas Operacionais. Linha de Financiamento BNDES Exim Automático

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

O mercado monetário. Mercado Financeiro - Prof. Marco Arbex. Os mercados financeiros são subdivididos em quatro categorias (ASSAF NETO, 2012):

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA

VARIAÇÕES DE PREÇOS NOS ESTOQUES E SEUS IMPACTOS NO FLUXO DE CAIXA DE EMPRESAS COMERCIAIS

Título: Consórcios Caixa. Keywords: Main keyword: consórcios caixa - repetitions: 3 Sugestões: mercado financeiro - repetitions:

CAPÍTULO III - DA COMPOSIÇÃO E DIVERSIFICAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

Fundo de Investimento Imobiliário Hospital da Criança (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.)

O comportamento do mercado brasileiro de ensino superior

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Eólica Faísa V Geração e Comercialização de Energia Elétrica S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV EXCLUSIVO PGBL E VGBL BB

Os juros no regime de capitalização simples, são diretamente proporcionais ao tempo de utilização do capital. Seu cálculo é linear.

1 - INTRODUÇÃO 2 - ACRÉSCIMO FINANCEIRO

Conhecimentos bancários Profº Rodrigo Ocampo Barbati

mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50

PANATLANTICA SA /

Pra que serve a Matemática Financeira? AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA 20/01/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc

UNIVERSIDADE DO ALGARVE. GESTÃO BANCÁRIA Anexo 5

DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA I Professor JORGE JUNIOR E.MAIL: jjuniorsan@ceunes.ufes.br

10. Balanço Patrimonial Plano de Contas

Previsão da Necessidade de Capital de Giro utilizando os preceitos do Modelo de Entrada- Saída de Leontief

CPF DO CANDIDATO (A): DATA: 17/11/2014. NOME DO CANDIDATO (A): PROVA ESCRITA

REF.: RELATÓRIO TRIMESTRAL DO MARTINS FIDC (CNPJ: / ) - PERÍODO ENCERRADO EM 30/06/2015.

5. ETAPA DOS INVESTIMENTOS. Prof. Elisson de Andrade

Administração - UniFAI

LEI Nº 1047/2012. O Prefeito do Município de Pinhalão, Estado do Paraná. Faço saber que a Câmara Municipal decreta, e eu, sanciono a seguinte Lei:

FORMULÁRIO DE INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDO DE INVESTIMENTO CAIXA BRASIL IDkA IPCA 2A TÍTULOS PÚBLICOS RENDA FIXA LONGO PRAZO

Conceitos de: juro, capital, taxa de juros, montante e capitalização simples

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

Princípios Fundamentais Contabilidade

HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº /

ITAÚ MAXI RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO CNPJ /

RESOLUÇÃO ATIVIDADE ESPECIAL

Klavier Tecnologia da Informação. Klavier Sistemas Integrados. Contas a Pagar

Unidade I. Mercado Financeiro e. Prof. Maurício Felippe Manzalli

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

Fundação Amazonas Sustentável Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes

METODOLOGIA PARA DECISÕES DE INVESTIMENTOS E DIMENSIONAMENTO DOS FLUXOS DE CAIXA

COMO CONVERTER DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS BRASILEIRAS PARA A MOEDA AMERICANA (FAS 52)

Capítulo 9: Análise de Projectos de Investimento A dimensão temporal e o cálculo financeiro

Inepar Telecomunicações S.A. Demonstrações Contábeis em 31 de dezembro de 2008 e 2007

BANRISUL AUTOMÁTICO FUNDO DE INVESTIMENTO CURTO PRAZO CNPJ/MF nº /

REF.: RELATÓRIO TRIMESTRAL DO FIDC FORNECEDORES ODEBRECHT (CNPJ: / ) - PERÍODO ENCERRADO EM 30/09/2015.

Curitiba, 25 de agosto de SUBSÍDIOS À CAMPANHA SALARIAL COPEL 2010 DATA BASE OUTUBRO 2010

Bungeprev Fundo Múltiplo de Previdência Privada Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 e parecer dos auditores independentes

Efeito Radioativo das Emissões de Gases de Efeito Estufa por Parte de Automóveis no Brasil

3 Metodologia. 3.1 Tipo de Pesquisa

PERGUNTAS E RESPOSTAS

10 DIMENSIONAMENTO DE SECÇÕES RETANGULARES COM ARMADURA DUPLA

Professor conteudista: Hildebrando Oliveira

REGIMES CONTÁBEIS RECEITAS E DESPESAS

Obrigações. Fornecedores Salários a pagar Impostos a recolher Patrimônio Líquido. Capital Social Reservas 30.

Demonstração dos Resultados

Unidade II CONTABILIDADE. Prof. Jean Cavaleiro

Câmara Japonesa do Brasil

ADAIL MARCOS LIMA DA SILVA (UFCG)

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

ANEXO II DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO CVM Nº. 481/ (R$) ,56

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador ELMANO FÉRRER

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE : IMOBILIZADO E DEPRECIAÇÃO - PARTE II

Relatório de Pesquisa. Março 2013

ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS

ITAÚ PERSONNALITÉ RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO

XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO

Conceitos de Gestão de Estoques Análise Probabilística

ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa

20/02/2014. Capítulo 22 Capital de Giro. Introdução

ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS EMPREGADOS DA COPASA COPASS SAÚDE

Transcrição:

Aferição o custo efetivo final as operações e esconto e uplicatas em bancos comerciais no Brasil para empresas lucro real, lucro presumio e simples nacional Aail Marcos Lima a Silva (UFCG) - aail.marcos@hotmail.com Resumo: Este trabalho tem por objetivo emonstrar os proceimentos e aferição o custo efetivo as operações e esconto e uplicatas em bancos comerciais, consierano os tipos e tributação as empresas brasileiras. Sobre a metoologia, quanto aos fins, poe ser consierao explicativo e escritivo; quanto aos meios, ocumental, estuo e caso e bibliográfica. As experimentações pertinentes ao cumprimento este estuo foram executaas em um moelo e planilha eletrônica, capaz e aferir, por tipo e tributação, o custo efetivo final as operações e esconto e uplicatas em bancos comerciais, poeno ser executao no Microsoft Excel ou no Calc o BrOffice por exemplo. Nas empresas lucro presumio e simples nacional, o custo efetivo final segue o proceimento quantitativo traicional; em função a economia com imposto e rena e contribuição social auferia sobre as espesas as operações e esconto, o custo efetivo nas empresas lucro real exige um proceimento e cálculo exclusivo, one seja contemplao o efeito o benefício aluio. Destarte, nas transações envolveno a antecipação e títulos e créito e orem operacional, uma empresa lucro real ispõe a oportuniae e arcar com custos inferiores. Dominar o proceimento e aferição o custo efetivo final a antecipação e venas a prazo em bancos comerciais contribui com o arrefecimento o impacto negativo espontâneo as espesas sobre a lucrativiae, ao promover a possibiliae e ientificação prévia as melhores alternativas propostas pelas instituições financeiras, principalmente em períoos e crise econômica quano o sprea bancário com recursos livres ascene evio à maior preferência por liquiez os bancos comerciais. Palavras-chave: Desconto e Duplicatas. Tipos e Tributação. Custo Efetivo Final. Área temática: Gestão e Custos nas Empresas e Comércio e e Serviços

Aferição o custo efetivo final as operações e esconto e uplicatas em bancos comerciais no Brasil para empresas lucro real, lucro presumio e simples nacional Resumo Este trabalho tem por objetivo emonstrar os proceimentos e aferição o custo efetivo as operações e esconto e uplicatas em bancos comerciais, consierano os tipos e tributação as empresas brasileiras. Sobre a metoologia, quanto aos fins, poe ser consierao explicativo e escritivo; quanto aos meios, ocumental, estuo e caso e bibliográfica. As experimentações pertinentes ao cumprimento este estuo foram executaas em um moelo e planilha eletrônica, capaz e aferir, por tipo e tributação, o custo efetivo final as operações e esconto e uplicatas em bancos comerciais, poeno ser executao no Microsoft Excel ou no Calc o BrOffice por exemplo. Nas empresas lucro presumio e simples nacional, o custo efetivo final segue o proceimento quantitativo traicional; em função a economia com imposto e rena e contribuição social auferia sobre as espesas as operações e esconto, o custo efetivo nas empresas lucro real exige um proceimento e cálculo exclusivo, one seja contemplao o efeito o benefício aluio. Destarte, nas transações envolveno a antecipação e títulos e créito e orem operacional, uma empresa lucro real ispõe a oportuniae e arcar com custos inferiores. Dominar o proceimento e aferição o custo efetivo final a antecipação e venas a prazo em bancos comerciais contribui com o arrefecimento o impacto negativo espontâneo as espesas sobre a lucrativiae, ao promover a possibiliae e ientificação prévia as melhores alternativas propostas pelas instituições financeiras, principalmente em períoos e crise econômica quano o sprea bancário com recursos livres ascene evio à maior preferência por liquiez os bancos comerciais. Palavras-chave: Desconto e Duplicatas. Tipos e Tributação. Custo Efetivo Final. Área Temática: Gestão e Custos nas Empresas e Comércio e e Serviços. 1 Introução A antecipação ou o esconto os títulos e créito operacional ou uplicatas a receber provenientes as venas a prazo, expressa uma alternativa utilizaa pelas empresas quano a necessiae e recruescimento o salo e suas isponibiliaes. No Brasil, os bancos comerciais trabalham com uma linha e créito irecionaa ao atenimento as emanas as empresas em face a iniciativa e antecipação as venas a prazo, convencionalmente trataa por esconto e uplicatas. Nas operações e esconto e uplicatas em bancos comerciais brasileiros, as empresas arcam com um eságio ou espesa praticao sobre o valor nominal e uma carteira e títulos e créito comercial, conteno (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2009): juro sem encargo, representao no valor o esconto; encargo operacional, formao a partir as tarifas bancárias específicas; encargo fiscal, expresso no valor assumio pelo imposto sobre operações e créito imposto sobre operações financeiras.

Com base no exposto, este trabalho apregoa o seguinte problema e pesquisa: o processamento o custo efetivo final o esconto e uplicatas em bancos comerciais brasileiros eve seguir o mesmo métoo e aferição, inepenentemente o tipo e tributação as empresas contratantes? Por meio e um caso real, o objetivo central este estuo resie na emonstração a aferição o custo efetivo as operações e esconto e uplicatas em bancos comerciais brasileiros, consierano o tipo e tributação as empresas contratantes lucro real, lucro presumio e simples nacional. As emonstrações práticas pertinentes ao cumprimento o objetivo aluio foram realizaas por meio e uma moelagem financeira esenvolvia em planilha eletrônica, poeno ser aplicaa em toas as empresas brasileiras. De montagem e utilização simplificaas, a moelagem em questão poe ser executaa em quaisquer programas específicos e planilhas, como por exemplo, o Excel a Microsoft e o Calc o BrOffice. Para se ter noção a relevância contemporânea a temática proposta por este estuo, em artigo veiculao no jornal Valor Econômico o ia 14 e julho e 2009, sob o título Cautela se mantém no mile, Travaglini (2009) escreve a estratégia atual os bancos comerciais para atener a emana e créito as pessoas juríicas em meio à crise econômica eflagraa no ano e 2008: À meia que as instituições financeiras retomam a confiança para conceer empréstimos, uma as saías encontraas foi ampliar a oferta e esconto e recebíveis. Em outro momento no jornal Valor Econômico, exatamente na eição o ia 20 e julho e 2009, em artigo intitulao Recebíveis ão mais segurança e liquiez, Bueno (2009) profere o seguinte comentário acerca a estratégia atual e créito aotaa pelos bancos comerciais brasileiros: a antecipação os recebíveis é a linha mais estimulaa pelos gerentes os bancos, em função o nível e liquiez. Finalmente, a correta aferição o custo efetivo final o esconto e uplicatas em bancos comerciais torna-se aina mais útil em períoos e crise enfrentaos pela econômica, com base nos seguintes argumentos: o sprea bancário ascene abruptamente evio à maior preferência por liquiez as instituições financeiras; em função e uma gestão e risco mais rigorosa em períoos e crise, os bancos comercias passam a exigir garantias reais uplicatas a receber, por exemplo como mecanismo e aprimoramento a liquiez as operações (BUENO, 2009). 2 Funamentação teórica 2.1 Desconto e uplicatas em bancos comerciais Ao executar suas venas meiante a concessão e créito ao consumior venas a prazo, uma empresa gera títulos operacionais ou uplicatas a receber, conicionano o recruescimento o salo e suas isponibiliaes ao encerramento o prazo méio e recebimento os títulos aluios. Como forma e antecipar a conversão em isponibiliaes os títulos operacionais emitios com a vena a prazo, as empresas poem escontar suas uplicatas em bancos comerciais. Consierao um tipo e financiamento com recursos livres classificação própria às operações e créito one as taxas e juros são pactuaas livremente entre empresas e instituições financeiras (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2007), o esconto e uplicatas em bancos comerciais exige um eságio composto por encargos operacionais, encargos fiscais e esconto juro sem encargo e uma operação (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2009).

Portanto, quano a necessiae e recruescimento o salo as isponibiliaes por meio o esconto e uplicatas em bancos comercias, será creitao na conta corrente as empresas o valor negociao reuzio o valor total o eságio. O eságio exprime a principal referência ao cômputo o custo efetivo as operações e esconto e uplicatas (ASSAF NETO; LIMA, 2009). 2.1.1 Despesa com esconto juro sem encargo Nos bancos comerciais brasileiros o cômputo o valor assumio pelo esconto segue o proceimento comercial ou por fora sob o regime linear e capitalização ou juros simples (ASSAF NETO, 2009). Para um único título operacional, o valor o esconto (D) resulta o prouto entre o valor nominal o título (VN), a taxa e esconto () ao mês e o prazo méio e recebimento (PMR) em ias, e acoro com a fórmula 01. D = VN PMR 30 (01) Ao eciir antecipar suas venas a prazo, uma empresa passa a negociar com os bancos um conjunto e uplicatas, constituino um borerô e esconto (TOSI, 2007). Caa título operacional apresenta um VN e um PMR específico, logo, para processar o valor o esconto sobre a carteira em negociação, se faz necessário esclarecer o VN o borerô (VNB) e o prazo méio e recebimento o borerô (PMRB). O simples somatório e toos os VN`s as uplicatas ivulga o VNB, como sugere a fórmula 02. n ( VN t ) VNB = t= 1 (02) A ivisão o somatório os proutos entre VN e PMR pelo VNB esclarece o PMRB, como mostra a fórmula 03 como poe ser observao, trata-se e uma méia poneraa. n ( PMR t VN t ) t= 1 PMRB = VNB (03) Com as efinições o VNB e o PMRB, o cálculo o valor o esconto o borerô (DB) segue a orientação a fórmula 04. DB = VNB PMRB 30 (04) 2.1.2 Despesa com imposto encargo fiscal O imposto sobre operações financeiras (IOF) representa o valor o encargo fiscal e uma operação e créito (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2009). A partir o Decreto nº 6.306/0 7, moificao pelos Decretos n 6.339/8 e nº 6.345/08, o cálculo o IOF em operações e esconto e uplicatas passa a utilizar ois percentuais, um fixo (%IFO F ) e outro variável (%IFO V ), respectivamente e 0,38% por operação e 0,0041% ao ia. Com base no exposto, o esclarecimento o valor a ser assumio pelo encargo fiscal respeita os seguintes passos (ASSAF NETO; LIMA, 2009): aplicação ireta o %IOF F sobre o valor escontao e um título (VD) ou e um borerô (VDB);

aplicação e um fator e juros simples envolveno o %IOF V e o PMR ou o PMRB sobre o VD ou o VDB; soma os valores ientificaos nos proceimentos anteriores. As fórmulas 05 e 06 etalham o cálculo o valor o encargo fiscal fixo (EF F ), em transações com um único título. EF F = VD % IOF F (05) EF F = ( VN D) % IOFF (06) As fórmulas 07 e 08 esclarecem o cálculo a parcela variável o encargo fiscal (EF V ), em transações com um único título. EFV = VD %IOFV PMR (07) EFV = ( VN D) %IOFV PMR (08) As fórmulas 09 e 10 ivulgam o cálculo o total o encargo fiscal (EF) em transações com um único título. EF = EF F + EF V (09) EF = ( VN D) (%IOF F + %IOFV PMR) (10) Em transações com um borerô e esconto, o cálculo o EF respeitará o mesmo proceimento escrito nas fórmulas 05 a 10, entretanto, são necessárias as seguintes substituições: VN, VD e PMR por VNB, VDB e PMRB, respectivamente. As fórmulas 11 e 12 apresentam o cálculo o encargo fiscal fixo para um borerô e esconto (EFB F ). EFB F = VDB % IOF F (11) EFB F = ( VNB DB) % IOFF (12) As fórmulas 13 e 14 apresentam o cálculo o encargo fiscal variável para um borerô e esconto (EFB V ). EFB V = VDB %IOFV PMRB (13) EFB V = ( VNB DB) %IOFV PMRB (14) As fórmulas 15 e 16 ivulgam o cálculo o total o EF para um borerô e esconto (EFB). EFB = VDB %IOFF + VDB %IOFV PMRB (15) EFB = ( VNB DB) (%IOF F + %IOFV PMRB) (16) 2.1.3 Despesa com tarifas encargo operacional O encargo operacional (EO) tem representação nas espesas com tarifas impostas pelos bancos comerciais (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2009). Especificamente nas transações e esconto e uplicatas, são exigios os pagamentos e ois tipos (TOSI, 2007): tarifa e cobrança (TCB) e tarifa e contratação (TCT). Na maioria os casos a TCB expressa um valor fixo cobrao por caa uplicata contia no borerô e esconto, seno justificaa pelos bancos comerciais como um pagamento atrelao aos serviços inerentes à cobrança os títulos operacionais (TOSI, 2007).

Sem nenhuma ligação com a quantiae e títulos operacionais e um borerô e esconto, a TCT expressa outro valor fixo cobrao no exato momento o fechamento e uma transação, com justificativa na necessiae e cobertura as espesas aministrativas próprias ao cumprimento os serviços e concessão e créito pelos bancos comerciais (SILVA, 2006). Consierano um borerô e esconto com uma quantiae n e uplicatas a receber, a fórmula 17 emonstra o cálculo efinitivo o encargo operacional e um borerô e esconto (EOB). EOB = n TCB + TCT (17) Em operações envolveno o esconto e um único título, o encargo operacional (EO) assume o valor escrito na fórmula 18. EO = TCB+ TCT (18) 2.1.4 Despesa total as operações e esconto eságio total A espesa total assumia por uma empresa em operações e esconto e uplicatas, expressa exatamente o eságio total (DT) a ser imputao ao valor negociao, seno ientificao na soma os valores calculaos para os encargos e o juro. Nas circunstâncias one seja trabalhao o esconto e um único título e créito operacional, o DT resultará a soma entre D, EO e EF, como sugere a fórmula 19. DT = D + EF + EO (19) Nos casos envolveno antecipação e um borerô e esconto, o valor o eságio total o borerô (DTB) segue o raciocínio contio na fórmula 20. DTB = DB + EFB + EOB (20) 2.1.5 Aferição o custo efetivo as operações e esconto e uplicatas para empresas lucro presumio e simples nacional Como iniciativa voltaa ao monitoramento o sprea bancário, o Banco Central o Brasil (2009) processa perioicamente a taxa efetiva total (TET) as moaliaes e créitos livres ofertaas pelos bancos com atuação no país. Aina seguno o Banco Central o Brasil (2009), a TET exprime exatamente o custo efetivo final (CEF) as operações e captação e recursos onerosos, eveno contemplar os encargos e os juros. No caso o esconto e uplicatas, o CEF ou TET não eve ser confunio com a, exigino a extração e uma taxa implícita na relação entre o valor negociao VN ou VNB, o valor líquio recebio VL, para caa título, ou VLB, para um borerô e o prazo e vencimento a operação PMR ou PMRB. As fórmulas 21 e 22 ivulgam o cálculo o VL valor efetivamente utilizao por uma empresa, ao escontar um único título e créito operacional. VL = VN DT (21) VL = VN 1 PMR 1 PMR (%IOF F + %IOFV PMR) TCT TCB 30 30 (22) As fórmulas 23 e 24 ivulgam o cálculo o VLB valor efetivamente utilizao por uma empresa, ao escontar um borerô e títulos e créito operacional. VLB = VNB DTB (23)

VLB 30 30 = VNB 1 PMRB 1 PMRB (%IOF + %IOF PMRB) TCT n TCB (24) F V Inepenentemente a quantiae e títulos e créito escontaos, o CEF eve ser apurao seguno o regime exponencial e capitalização ou juros compostos (ASSAF NETO; LIMA, 2009). O CEF ao ia (CEF ) poe ser calculao como segue escrito na fórmula 25, one VN, VL e PMR assumem os posicionamentos o montante, o principal e o períoo e capitalização, respectivamente. VN CEF PMR = 1 VL (25) Nas transações envolveno a antecipação e um borerô e esconto, o CEF poe ser calculao conforme a orientação a fórmula 26. VNB CEF = PMRB 1 VLB (26) Os valores ao mês e ao ano o CEF (CEF m e CEF a ) exigem o emprego as fórmulas 27 e 28, em transações envolveno um único título e créito. CEF m = ( 1 + CEF ) 30 PMR 1 ( 1 + CEF ) 360 PMR 1 CEFa = (28) No caso e um borerô, o CEF m e o CFE a poem ser processaos com as fórmulas 29 e 30 respectivamente. CEF CEF m a = = ( 1 + CE ) 30 PMRB 1 ( 1 + CE ) 360 PMRB 1 2.1.6 Aferição o custo efetivo as operações e esconto e uplicatas para empresas lucro real Quanto aos esembolsos com imposto e rena (IR) e contribuição social sobre o lucro líquio (CSLL), as empresas brasileiras poem apresentar uas variações (NEVES; VICECONTI, 2007): calculaos com base no lucro real (LR); calculaos com base nas venas. Nas empresas tributaas seguno o lucro presumio e o simples nacional, os valores o IR e a CSLL erivam a aplicação e alíquotas especificas sobre as venas (NEVES; VICECONTI, 2007). Nas empresas tributaas seguno o lucro real, a base e cálculo o IR e a CSLL passa a ser o LR (NEVES; VICECONTI, 2007). Seguno escrito em Neves e Viceconti (2007), o LR exprime o resultao (lucro ou prejuízo) líquio o períoo e apuração, sem o imposto e rena, ajustao por aições, exclusões e compensações eterminaas pela legislação tributária. Como no cálculo o LR figura o resultao líquio antes o IR, torna-se possível estacar a ingerência as espesas incorrias em operações e esconto e uplicatas na reução a base e cálculo o IR e a CSLL. (27) (29) (30)

De acoro com Iuícibus, Martins e Gelbcke (2007), a espesa financeira contém os juros pagos ou incorrios e as tarifas bancárias, contemplano o esconto, o encargo fiscal e o encargo operacional, originários a antecipação e uplicatas a receber, por exemplo. Sobre o eságio praticao no esconto e uplicatas a receber: as empresas tributaas pelo lucro real conseguem amenizar o custo efetivo em função a economia com IR e CSLL, proveniente a reução a base e cálculo os mesmos; as empresas tributaas seguno o lucro presumio e o simples nacional, não usufruem a economia e IR e CSLL, logo, não conseguem amenizar o impacto negativo o custo efetivo. Portanto, em empresas tributaas pelo lucro real, o processamento o custo efetivo o esconto e uplicatas pelo métoo traicional não encerra as iscussões concernentes ao custo efinitivo, seno necessário esclarecer o CEF consierano a economia e IR e CSLL, a ser auferia sobre o eságio. Ao iviir o DT pelo VL, tem-se a representativiae o impacto negativo promovio pelas espesas o esconto e um único título e créito operacional em face o valor creitao na conta corrente e uma empresa. A fração final o impacto negativo em lucro real eve consierar a economia com IR e CSLL, seno assim, o CEF o esconto e uma única uplicata realizao por uma empresa lucro real em um ao banco comercial, segue o raciocínio a fórmula 31. DT ( 1 %IR %CSLL) 1 CEF PMR = 1 + VL (31) Para o cálculo CEF a antecipação e um borerô e esconto, a fórmula 32 emonstra o proceimento correto. DTB CEF PMRB = 1 + ( 1 %IR %CSLL) 1 VLB (32) Os valores ao mês e ao ano o CEF (CEF m e CEF a ) exigem o emprego as fórmulas 27 e 28, em transações envolveno um único título e créito operacional. No caso e um borerô, o CEF m e o CEF a exigem o emprego as fórmulas 29 e 30. Nas empresas tributaas pelo lucro real as ecisões e financiamento por meio o esconto e uplicatas evem ser orientaas com base no custo efetivo final. O IR poe ser apurao por meio a utilização e uas alíquotas (NEVES; VICECONTI, 2007): 15% para o limite e R$240.000,00 e LR em um ano; 25% para o valor o LR situao acima o limite e R$240.000,00. Na aferição o CEF, CEFm e CEFa em empresas lucro real, a alíquota o IR o %IR eve resultar e uma méia poneraa envolveno as alíquotas e 15% e 25% e suas respectivas participações no LR estimao (LRE) ou orçao por uma empresa. A fórmula 33 ivulga o cálculo a alíquota o IR. A CSLL exige a aplicação o percentual e 9%. 15% 240000 + ( LRE 240000) 25% %IR = LRE (33) 3 Metoologia De acoro com as efinições os tipos e pesquisa trabalhaos por Vergara (2009), quanto aos fins e quanto aos meios, tem-se: quanto aos fins caracteriza-se como uma pesquisa simultaneamente escritiva e explicativa;

quanto aos meios poe ser consieraa uma pesquisa simultaneamente ocumental, estuo e caso e bibliográfica. A classificação escritiva se eve a iniciativa e escrever na prática os processos e aferição o custo efetivo final as operações e esconto e uplicatas em bancos comerciais no Brasil, seguno o tipo e tributação as empresas contratantes. Aina, o enquaramento na moaliae explicativa encontra-se calcao na iniciativa e contribuir com a compreensão a necessiae e aferição contínua o CEF o esconto e uplicatas, principalmente em períoos e crise econômica. As emonstrações práticas pertinentes ao cumprimento o objetivo geral ar-se-ão por meio a avaliação e um caso real. Para tanto, foram utilizaos ocumentos e acesso restrito, pertencentes a uma empresa comercial com atuação no varejo e informática, situaa na ciae e João Pessoa, estao a Paraíba. Os ocumentos acessaos poem ser escritos como segue: borerô e esconto e uma operação, conteno os valores nominais e as respectivas atas os vencimentos e 20 (vinte) uplicatas emitias contra 11 (onze) clientes istintos; contrato bancário a linha e créito, iscriminano os valores os encargos operacionais e fiscais e a taxa e esconto; extrato bancário a operação, contemplano os valores os custos e o créito efetuao na conta corrente a empresa contratante; livro e apuração o lucro real e acoro com o orçamento a empresa, visano ientificar o LRE. Com base no exposto, tem-se esclarecia a compreensão os tipos e pesquisa ocumental e estuo e caso, quanto aos meios. Para viabilizar o cumprimento o estuo e caso aluio, foi esenvolvia uma moelagem em planilha eletrônica, poeno ser executaa no Microsoft Excel ou no Calc o BROffice, por exemplo. A montagem o referio moelo, etalhao nas figuras 1 e 2, obeece à seguinte sequência: no intervalo C3:C9 evem ser igitaos os aos pertinentes a uma operação e esconto e uplicatas, compreeneno o nome o banco, a ata a operação com o formato ia/mês/ano (xx/xx/xxxx), os valores o IOF F (0,38%) e o IOF V (0,0041%), a, a TCB, a TCT, o LRE, as alíquotas e 15% e 25% o IR e e 9% para a CSLL, respectivamente; no intervalo B27:B46, igita-se o VN e caa uplicata contia no borerô e esconto; no intervalo C27:C46, igita-se a ata e vencimento e caa uplicata, respeitano o formato ia/mês/ano (xx/xx/xxxx); para encontrar o prazo e vencimento e caa título, emprega-se a fórmula =SE(C27>0;C27-$C$4; ) na célula D27, eveno ser arrastaa até a célula D46; para calcular o D, inserir na célula F27 a fórmula =SE(D27= ; ;$C$7/30*B27*D27), eveno ser arrastaa até a célula F46; para calcular o EF, inserir na célula E27 a fórmula =SE(F27= ; ;(B27- F27)*($C$5+D27*$C$6)), eveno ser arrastaa até a célula E46; a célula F3 esclarece o valor total o DB, constano a fórmula SOMA(F27:F46); a célula F4 eica-se ao cálculo o EFB, eveno constar a fórmula SOMA(E27:E46); a célula F5 ivulga o EOB, por meio a fórmula C9+CONT.SE(B27:B46; >0 )*C8;

a célula F6 calcula o DTB, com a fórmula =SOMA(F3:F5); a célula F7 utiliza a fórmula =SOMA(B27:B46) para ientificar o VNB; com a fórmula F7-F3, a célula F8 ivulga o VDB; com a fórmula F7-F6, a célula F9 ivulga o VLB; para tornar conhecio o PMRB, a célula F10 faz uso a fórmula SOMARPRODUTO(D27:D46;B27:B46)/F7; com a fórmula SE(C10=0;0;(240000*C11+(C10-240000)*C12)/C10), a célula F11 apresenta o valor o %IR a ser efetivamente empregao na transação; a célula F12 esclarece o percentual a economia com IR e CSLL, ao fazer uso a fórmula =SE(F11=0;0;F11+C13); o intervalo C17:C20 apura, com base no VNB e na economia com IR e CSLL, os impactos negativos promovios por DB, EFB, EOB e DTB, processano percentuais com as fórmulas F3/F7*(1-F12), F4/F7*(1-F12), F5/F7*(1-F12) e F6/F7*(1-F12), respectivamente; o intervalo E17:E20 apura, com base no VLB e na economia com IR e CSLL, os impactos negativos promovios por DB, EFB, EOB e DTB, processano percentuais com as fórmulas F3/F9*(1-F12), F4/F9*(1-F12), F5/F9*(1-F12) e F6/F9*(1-F12), respectivamente; o intervalo C22:C24 apregoa o custo efetivo final seguno o regime exponencial e capitalização, processano as taxas CEF, CEFm e CEFa com as fórmulas (1+E20)^(1/F10)-1, (1+E20)^(30/F10)-1 e (1+E20)^(360/F10)-1, respectivamente. Durante a utilização a planilha, o usuário efine o tipo e tributação a partir o preenchimento a célula C10: se lucro presumio ou simples nacional, a célula eve ficar vazia; se lucro real, a célula eve conter o valor o LRE. A classificação bibliográfica eve-se a utilização e relatórios eitaos por instituições como o Banco Central o Brasil e o Instituto e Pesquisa Econômica Aplicaa, bem como e artigos veiculaos no jornal Valor Econômico e na revista Conjuntura Econômica, na funamentação e um conjunto e argumentos voltaos à compreensão a necessiae e se aferir e forma correta e contínua o CEF o esconto e uplicatas, principalmente em períoos e crise econômica, one o sprea bancário manifesta variações positivas abruptas, ecorrentes a maior preferência por liquiez assumia pelas instituições financeiras. 4 Apresentação e análise os resultaos 4.1 Aferição o custo efetivo final o esconto e uplicatas por tipo e tributação O etalhamento o borerô e esconto selecionao pela empresa poe ser conferio nas figuras 1 e 2, bem como os valores o banco comercial tratao por XXXX para, TCB e TCT. A inserção os títulos na planilha não seguiu nenhum tipo e critério o menor vencimento para o maior ou o menor valor nominal para o maior, por exemplo. Inepenentemente o moo e istribuição os aos o borerô, se seguino algum critério ou proceeno aleatoriamente, as informações a serem extraías serão sempre as mesmas. Toas as informações processaas com a montagem foram confrontaas com o extrato a operação fornecio pelo banco XXXX, não seno observaas istorções no VNB, no

PMRB, na DBT e, principalmente, no VLB. Seguno levantamentos realizaos pelo setor e contabiliae a empresa, o LRE para o ano e 2009 everá alcançar a marca e R$350.000,00. Figura 1: aferição o custo efetivo final o esconto e uplicatas em empresas lucro presumio e simples nacional. Fonte: formulação própria.

Figura 2 aferição o custo efetivo final o esconto e uplicatas em empresas lucro real. Fonte: formulação própria. De acoro com o caso em iscussão, as circunstâncias e aferição e análise o CEF o esconto e uplicatas em bancos comerciais poem ser escritas por meio a observação as figuras 1 e 2, como mostra o quaro 1:

contempla operações executaas por empresas lucro presumio e simples nacional; poe ser utilizaa por empresas lucro real, quano a necessiae e ientificação o CEF sem a economia e IR e CSLL; Figura 1 lucro o DTB consumiu 2,65% o valor originalmente enviao ao banco, logo, o presumio e créito na conta corrente a empresa foi e 97,35% o VNB; simples nacional com o DTB assumino uma proporção e 2,73% o VLB e o PMRB e 27 ias, o CEF alcançou a marca e 42,5325% ao ano; consierano o valor anual a, e 24,6041%, os encargos aumentaram o ônus a operação em 17,9283% ao ano; contempla operações executaas exclusivamente por empresas tributaas seguno a sistemática o lucro real; com base no LRE e R$350.000,00 para o ano e 2009, a economia e IR e CSLL foi e 27,14%; o DTB líquio a economia e IR e CSLL gerou um impacto negativo 1,93% sobre o VNB; o créito na conta corrente a empresa continua em 97,35% o VNB, pois o Figura 2 lucro benefício a economia e IR e CSLL aplica-se somente para o cálculo o CEF; real com o DTB escontao a economia e IR e CSLL assumino uma proporção e 1,99% o VLB e o PMRB e 27 ias, o CEF a alcançou a marca e 29,5821%; consierano o valor anual a líquia a economia e IR e CSLL, e 17,4289%, os encargos aumentaram o ônus a operação em 12,1532% ao ano; o CEF a no caso a aferição para lucro real, e 29,5821% ao ano, apresenta uma economia e 12,9504% ao ano, ante o CEF a e 42,5325% ao ano para lucro presumio e simples nacional; o caráter fixo a TCT prejuica as operações com VNB reuzio, ao pressionar para mais o CEF, assim seno, necessário se fez efinir corretamente o VLB exigio ao encerramento e uma aa conjuntura, para se evitar sucessivas contratações e operações e esconto; consierano a possibiliae e se trabalhar com múltiplas alternativas e esconto e títulos e créito, bem como a oportuniae e se ientificar previamente o CEF, uma empresa poe executar uma operação e esconto e uas formas exclusivas: aleatória e funamentaa; na contratação aleatória, o gestor efine seu posicionamento escolha o banco para toos os tipos com base em critérios alheios ao CEF com base na, no relacionamento e tributação com o gerente o banco, na burocracia e outros; na contratação funamentaa, calcula-se antecipaamente o CEF para caa banco comercial, promoveno a efinição e posicionamentos economicamente mais vantajoso; com exceção o IOF, toas as emais variáveis inserias no processamento o CEF são passíveis e negociação, assim seno, proceer e forma funamentaa no esconto e uplicatas permite a criação e um ambiente semelhante ao e um balcão e negociações, one o gestor poe iscutir conjuntamente com os bancos comerciais as melhores configurações para, TCB e TCT. Quaro 1 consierações sobre a aferição o CEF por tipo e tributação (Fonte: formulação própria) 4.2 A essência o custo efetivo final o esconto e uplicatas Em três momentos no artigo intitulao Créito, a cara máquina o tempo o gasto futuro, Veiga (2009) justifica o custo os empréstimos e financiamentos:

no primeiro o créito possibilita, a um eterminao preço, viver no presente o que só poeríamos viver no futuro ; no seguno se você viver no presente, o que só poerá viver no futuro, usará parte a riqueza futura para remunerar esta máquina o tempo ; no terceiro antecipar o futuro é inisponível a custo zero. As consierações proferias por Veiga (2009), acerca o custo o créito e origem onerosa, subsiiam o entenimento efinitivo e custo efetivo as operações e esconto e uplicatas: ao escontar uplicatas, as empresas passam a exercer os benefícios o recruescimento o salo as isponibiliaes no presente; o valor o eságio exprime a parcela o salo nominal as isponibiliaes consumia pelo recruescimento o salo atual as isponibiliaes; o custo efetivo final ratifica a impossibiliae e se antecipar o recruescimento o salo as isponibiliaes a custo zero. 4.3 Protegeno-se o sprea bancário com o cálculo o custo efetivo final o esconto e uplicatas Com o objetivo e contribuir para o esenvolvimento e um mercao e créito eficiente e aequao às necessiaes a economia, o Banco Central o Brasil (2007) monitora o custo o créito bancário com recursos livres ese o ano e 1999, com a publicação o Projeto Juros e Sprea Bancário. Atualmente executao com a eição o Relatório e Economia Bancária e Créito, o acompanhamento aluio permite ao Banco Central averiguar a repercussão e seus esforços em face a necessiae e reução o custo o créito bancário no Brasil. De acoro com o Banco Central o Brasil (2007), o sprea bancário iferença entre as taxas e aplicação e captação representa o componente o custo o créito com recursos livres responsável pelos elevaos níveis os juros bancários praticaos no país. Para uma empresa, o custo efetivo e uma operação e créito exprime um tipo e taxa e aplicação para os bancos. No levantamento e recursos para concessão e créito, os bancos assumem um custo expresso exatamente na taxa e captação. Por ser naturalmente transferia ao contratante o créito bancário, a taxa e captação está contia nos custos efetivos e toos os empréstimos e financiamentos contrataos por uma empresa. Assim seno, a iferença entre ois custos efetivos, atrelaos a um mesmo tipo e transação ofertaa por ois bancos istintos, resie no sprea bancário praticao por caa instituição. Em relação aos estaos a economia epressão, recessão, normaliae e expansão (ROSS; WESTERFIELD; JAFFE, 2002), o custo efetivo o créito bancário apresenta variações conicionaas à preferência os bancos por liquiez (KLEBER, 2009). Quanto mais o esempenho a economia se aproxima o estao e expansão econômica, menor a preferência por liquiez, consequentemente, a menor escassez e créito contribui com a reução o custo efetivo o créito bancário (KLEBER, 2009). O inverso, com o esempenho se aproximano a epressão, promove uma maior preferência por liquiez, consequentemente, a maior escassez e créito contribui com o aumento o custo efetivo o créito bancário (KLEBER, 2009). Na Carta e Conjuntura e março, o Instituto e Pesquisa Econômica Aplicaa (2009) avalia a recente evolução o créito com recursos livres, estinao ao atenimento as

aspirações as empresas brasileiras. Uma as principais constatações poe ser escrita como segue: com o avento a crise econômica no ano e 2008, os bancos passaram a apresentar uma maior preferência por liquiez, estarte, a maior escassez o créito justifica o crescimento o custo o créito bancário com recursos livres. Com base no exposto, o conhecimento prático os proceimentos e aferição o CEF o esconto e uplicatas em bancos comerciais permite a uma empresa auferir um importante benefício: amenizar os arrefecimentos naturais a lucrativiae sobre as venas e a rentabiliae sobre os investimentos, promovios pelo eságio ecorrente o recruescimento o salo as isponibiliaes com o esconto e uplicatas. A concretização o referio benefício ar-se-á sob o cumprimento as seguintes observações: ao efinir a composição a carteira e títulos e créito a ser escontaa em bancos comerciais, uma empresa poe realizar simulações prévias, com base nos aos as instituições one seja possível a execução e uma transação; ao classificar em orem crescente os custos efetivos apuraos, uma empresa passa a conhecer e moo progressivo o impacto negativo a política e sprea bancário trabalhaa por caa instituição, eveno optar pelas melhores alternativas principalmente em períoos e crise econômica, one o sprea as operações com recursos livres aumentam e forma estacaa. Finalmente, ominar o proceimento e apuração o CEF torna-se aina mais útil em períoos e crise enfrentaos pela economia, ao promover a possibiliae e amenizar peras provenientes e alterações bruscas nas políticas e sprea os bancos comerciais. 5 Consierações finais O cumprimento o objetivo geral este trabalho, calcao na emonstração a correta aferição o custo efetivo final o esconto e uplicatas em bancos comerciais seguno o tipo e tributação as empresas contratantes, encontra-se funamentao nos seguintes argumentos: o benefício auferio sobre o eságio as operações e esconto e uplicatas, representao pela economia com imposto e rena e contribuição social sobre o lucro líquio, não eve ser escartao a apuração o custo efetivo final as operações contrataas por empresas tributaas pelo lucro real, eveno ser trabalhao o proceimento exclusivo apresentao nas fórmulas 33 e 34; as empresas tributaas seguno as moaliaes lucro presumio e simples nacional, não são beneficiaas com a economia e imposto e rena e contribuição social sobre o lucro líquio, estarte, a aferição o custo efetivo final as operações e esconto e uplicatas eve seguir a metoologia traicional, não seno exigio o emprego e um proceimento exclusivo. A moelagem financeira proposta por este trabalho, poeno ser esenvolvia em planilha eletrônica no Microsoft Excel ou no Calc o BrOffice, por exemplo, permite as empresas brasileiras, inepenentemente o tipo e tributação, executar a correta aferição o custo efetivo final as operações e esconto e uplicatas contrataas junto aos bancos comerciais, colaborano com as ecisões e financiamento e curto prazo. A correta aferição e o contínuo monitoramento o custo efetivo final as operações e esconto e uplicatas corroboram com a proteção a lucrativiae sobre as venas e a rentabiliae sobre os investimentos, ao proporcionar às empresas a capaciae e analisar os impactos negativos as políticas e sprea bancário as instituições financeiras, principalmente em períoos e crise econômica, one a maior preferência por liquiez os bancos comerciais torna o créito mais escasso, portanto, efetivamente mais ispenioso.

Referências ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 4. e. São Paulo: Atlas, 2009. 706 ; LIMA, F. G. Curso e aministração financeira. São Paulo: Atlas, 2009. 820. BANCO CENTRAL DO BRASIL. Relatório e economia bancária e créito (2007). Disponível em: <http://www.bc.gov.br/?spread>. Acesso em: 20 abr. 2009.. Taxas e juros e operações e créito (2009). Disponível em: <http://www.bc.gov.br/?txjuros>. Acesso em: 18 jun. 2009. BUENO, D. Recebíveis ão mais segurança e liquiez. Valor Econômico, São Paulo, 20 jul. 2009. Caerno F, p. 02. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Carta e Conjuntura (mar. 2009). Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/efault.jsp>. Acesso em: 20 jul. 2009. IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, E.; GELBCKE, E. R. Manual e contabiliae as socieaes por ações aplicável às emais socieaes. 7. E. São Paulo: Atlas, 2007. 650. KLEBER, K. A. Dinheiro escasso e caro. Conjuntura Econômica FGV, São Paulo v. 63, n. 3, p. 40-47, mar. 2009. NEVES, S. N.; VICECONTI, P. E. V. Curso prático e imposto e rena pessoa juríica e tributos conexos. São Paulo: Frase, 2007. 814. ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Aministração financeira: corporate finance. São Paulo: Atlas, 2002. 776. SILVA, J. P. Gestão e análise e risco e créito. 5. e. São Paulo: Atlas, 2006.. TOSI, A. J. Matemática financeira com ênfase em proutos bancários. 2. e. São Paulo: Atlas, 2007. 346. TRAVAGLINI, F. Cautela se mantém no mile. Valor Econômico, São Paulo, 14 jul. 2009. Caerno C, p. 01. VEIGA, L. H. Créito, a cara máquina o tempo o gasto futuro. Valor Econômico, São Paulo, 27 abr. 2009. Caerno D, p. 02. VERGARA, S. Constant. Projetos e relatórios e pesquisa em aministração. 10. e. São Paulo: Atlas, 2009. 94.