Regulamento para Exploração de SMP por meio de Rede Virtual (RRV-SMP) Resolução n.º 550, de 22 de novembro de 2010 Conselheira Emília Ribeiro Anatel São Paulo/SP 17/12/2010
Agenda Objetivos e Princípios Modelo de Serviço proposto Credenciado de Rede Virtual (CRV) Autorizado de Rede Virtual (ARV)
Objetivos Objetivos Exemplos de Linhas de negócio Possibilitar novos modelos de negócio e ampliar a competição Permitir a oferta de serviços por entidades que não detenham autorização de uso de radiofrequência Viabilizar a oferta do SMP por empresas que não detenham uma Autorização de Serviço (Credenciados) Atendimento de mercados de nicho (variedade, qualidade, maior oferta) o Criação do mercado de atacado para o SMP Definir contornos mínimos para operação com garantia de proteção dos direitos dos consumidores As linhas de negócio são as mais diversas possíveis Serviços de Localização/Rastreamento Caso Volvo, Gristec Serviços de Conteúdo Bancos, Cartões de Crédito, Prestadores de SVA, Times de Futebol Operadoras de Massa Casas de Varejo Prestadores de outros serviços de Telecomunicações Operadoras regionais Ofertas de combos
Princípios Princípio 1 Cumprimento da Ação V.9 do PGR: Regulamentação dos Serviços para ampliação da oferta e da competição - Regulamento para Operação Virtual no SMP Princípio 2 Não criar um novo Serviço, e sim aproveitar a estrutura regulatória ria existente para o SMP. Princípio 3 Criação de uma norma flexível que permita a entrada de diversos agentes nos diversos modelos de negócios existentes para essa atividade. Princípio 4 Proteger o consumidor de serviço deixando claras as divisões de obrigações na cadeia de valor.
Agenda Objetivos e Princípios Modelo de Serviço proposto Credenciado de Rede Virtual (CRV) Autorizado de Rede Virtual (ARV)
Cadeia de valor do SMP Rede e Infraestrutura Produtos & Serviços Marketing & Vendas Atendimento ao cliente Distribuição Rede de acesso Rede Core IT Software Sistemas de BSS e OSS Voz, Dados, Conteúdo Portal VAS Marketing e Publicidade Faturamento Atendimento e Suporte Aquisição de Clientes e logística Operadoras Tradicionais (MNO) MNO Full MVNO MNO Light MVNO / Enhanced Service Provider MNO MVNE Brand Reseller 1 Brand Reseller 2 Brand Reseller n
Cadeia de valor do SMP Fatores de Sucesso observados Forte relação entre MNO e MVNO Os grandes cases internacionais mostram que a forte relação entre a MNO e o MVNO garante a sobrevivência entre elas, especialmente nos casos em que o MVNO possui pouca infraestrutura. Regulação condizente com a realidade do mercado: A intervenção regulatória geralmente ocorre quando há pouca competição, ou seja, em mercados com maior competição, o Regulador geralmente interfere pouco na relação entre os agentes, intervindo, geralmente nos aspectos vinculados aos usuários (Ex: Reino Unido e Índia). Quando a competição no mercado é pequena, com grande concentração na incumbent, geralmente o regulador interfere mais, definindo obrigatoriedade, capacidade, etc (Ex: Dinamarca e Hong Kong).
Modelo de serviço proposto Modelos de MVNO Modelo Proposto Provedor de Serviço Clássico (Service Provider - SP): revendedor de tráfego de um operador tradicional; Revendedor de Marca (Brand Resseler - BR): Categoria de SP que agrega a sua marca ao tráfego revendido; ESP (Enhanced Service Provider) ou Light MVNO: É um MVNO híbrido, possui SIM cards próprios e controla alguns elementos de rede; Credenciado de Rede Virtual (MVNO) Autorizado de Rede Virtual (MVNO) MVNO completo (Full MVNO): Detém infraestrutura própria (incluindo HLR), exceto a radiofrequência.
Modelo de serviço proposto - Autorização - Autorização - RF - RSMP - RSMP - PGMQ - PGMQ - Demais Regulamentações - Demais Regulamentações Credenciado (MVNO) - Contrato - Venda de minutos - Divisão de Responsabilidades Prestadora Origem (MNO) - Contrato de Compartilhamento de RF Autorizado de Rede Virtual (MVNO) - RSMP - CDC Consumidor - RSMP - CDC
Agenda Objetivos e Princípios Modelo de Serviço proposto Credenciado de Rede Virtual (CRV) Autorizado de Rede Virtual (ARV)
Credenciado de Rede Virtual - CRV Rede e Infraestrutura Produtos & Serviços Marketing & Vendas Atendimento ao cliente Distribuição Rede de acesso Rede Core IT Software Sistemas de BSS e OSS Voz, Dados, Conteúdo Portal VAS Marketing e Publicidade Faturamento Atendimento e Suporte Aquisição de Clientes e logística Prestadora Origem (PO) Credenciado Prestadora Origem (PO) Credenciado Prestadora Origem (PO) Credenciado PO Credenciado
Credenciado de Rede Virtual - CRV Características gerais Requer a existência de Contrato para Representação, objeto de livre negociação e sempre atualizado, entre o Credenciado e a Prestadora Origem, para exploração do SMP por meio de Representação. A eficácia deste contrato depende de homologação pela Anatel. Na Representação para Prestação do SMP, o Credenciado se utiliza da rede da Prestadora Origem. Inclusive os Recursos de Numeração necessários à Representação são os recursos atribuídos à Prestadora Origem. Os Planos de Serviço ofertados aos Usuários do SMP prestado por meio de Representação do Credenciado são Planos de Serviço Alternativos homologados na Anatel pela Prestadora Origem, nos termos da regulamentação do SMP. O Credenciado pode deter infraestruturas para prestar atendimento diretamente aos Usuários ou melhorar a qualidade do serviço prestado, sem prejuízo das obrigações regulamentares impostas à Prestadora Origem. A Prestadora Origem, perante a Anatel, é integralmente responsável pelas ações do Credenciado.
Credenciado de Rede Virtual - CRV Características gerais A Prestadora Origem é responsável perante os Usuários do SMP no que diz respeito ao cumprimento dos direitos dos Usuários previstos contratualmente, dos definidos no Regulamento do SMP, de outros previstos no CDC, bem como na legislação e regulamentação aplicável. O Credenciado pode contratar com apenas uma Prestadora Origem por Área de Registro Assim, o modelo garante que não haja prejuízos para seus Usuários em relação àqueles que contrataram SMP juntamente a uma Prestadora Autorizada. Ou seja, o Usuário que contratar o SMP prestado por meio de Representação do Credenciado é Usuário da Prestadora Origem. Diante disso, o Conselho Diretor da Anatel entendeu que torna de difícil controle e acompanhamento um modelo em que um CRV pode assinar contrato com mais de uma Prestadora Origem em uma mesma área geográfica Entretanto, os ARV podem contratar com mais uma Prestadora Origem por área geográfica, possibilitando linhas de negócio além do CRV. Assim, não há limitações de negócios para os CRV, que podem ter como Prestadora Origem uma ARV que contrate com mais de uma Prestadora a do SMP.
Credenciado de Rede Virtual - CRV Características gerais Constitui dever da Prestadora Origem ceder a base de Usuários atendidos pelo Credenciado em caso de migraçã ção o deste para outra Prestadora Origem ou de obtençã ção o de Autorizaçã ção o para Prestaçã ção o do SMP O Credenciado pode contratar com apenas uma Prestadora Origem por Área de Registro por meio de Rede Virtual. Para mais informaçõ ções acerca das características do Contrato de Representaçã ção o entre o Credenciado e a Prestadora Origem observar os dispositivos constante no Anexo I do Regulamento sobre Exploraçã ção o de SMP por meio de Rede Virtual (RRV-SMP), aprovado pela Resoluçã ção o n.º 550, de 22/11/2010.
Credenciado de Rede Virtual - CRV Características gerais A proposta tenta ser a mais flexível possível, mantendo as bases de prestação do SMP definidas na regulamentação e dando condições, tanto para a Prestadora Origem quanto para o Credenciado e a Autorizada a de Rede Virtual atuarem nesse mercado de maneira atrativa e vantajosa para todos os agentes envolvidos. Não obrigatoriedade, pela Prestadora Origem, de contratação com Credenciado de Rede Virtual Assim, o que deve prevalecer é a livre negociaçã ção o entre estas partes, de maneira que todos os agentes envolvidos vislumbrem vantagens, o que garante a perenidade do modelo de negócios adotado. O Regulamento prevê alguns dispositivos que trabalham no sentido de incentivar que tal contrataçã ção o ocorra: Procedimento célere c para composiçã ção o de conflitos caso os candidatos a Credenciado ou Autorizada de Rede Virtual não n concordem com os motivos da recusa. Abertura da possibilidade de as Autorizadas de Rede Virtual prestarem o SMP por meio da Representaçã ção o por Credenciados.
Agenda Objetivos e Princípios Modelo de Serviço proposto Credenciado de Rede Virtual (CRV) Autorizado de Rede Virtual (ARV)
Autorizado de Rede Virtual - ARV Rede e Infraestrutura Produtos & Serviços Marketing & Vendas Atendimento ao cliente Distribuição Rede de acesso Rede Core IT Software Sistemas de BSS e OSS Voz, Dados, Conteúdo Portal VAS Marketing e Publicidade Faturamento Atendimento e Suporte Aquisição de Clientes e logística PO Autorizado Prestadora Origem (PO) Autorizado Prestadora Origem (PO) Autorizado Prestadora Origem (PO) Autorizado
Autorizado de Rede Virtual - ARV Características gerais Está submetida a toda a Regulamentação de uma Prestadora Tradicional, exceto por não possuir Termo de Autorização de Uso de RF. Quando do requerimento de autorização para Prestação do SMP por meio de Rede Virtual, a pretendente deve apresentar: i) Habilitação Jurídica; ii) Qualificação Técnica; iii) Qualificação econômica-financeira; iv) Regularidade Fiscal; v) Contrato de compartilhamento de uso de rede com Prestadora Origem. Possuem os direitos e obrigações referentes à interconexão e remuneração de uso de redes previstos em regulamentação, bem como à numeração. Pode prestar o SMP por meio de contratação com Credenciado de Rede Virtual (um em cada área geográfica). Pode contratar com mais de uma Prestadora Origem em uma mesma área geográfica (haja vista que este caso não possui as limitações expostas para o relacionamento entre CRV e Prestadora Origem). Estas características peculiares que diferem o ARV do CRV possibilitam diferentes modelos de negócio, o que torna o modelo proposto extremamente flexível e aderentes às inúmeras possibilidades que se vislumbra no atual mercado do SMP.
Autorizado de Rede Virtual - ARV Características gerais A proposta tenta ser a mais flexível possível, mantendo as bases de d prestação do SMP definidas na regulamentação e dando condições, tanto para a Prestadora Origem quanto para o Credenciado e a Autorizada de Rede Virtual atuarem nesse mercado de maneira atrativa e vantajosa para todos os agentes envolvidos. Não obrigatoriedade, pela Prestadora Origem, de contratação com Autorizados de Rede Virtual Assim, o que deve prevalecer é a livre negociaçã ção o entre estas partes, de maneira que todos os agentes envolvidos vislumbrem vantagens, o que garante a perenidade do modelo de negócios adotado. O Regulamento prevê alguns dispositivos que trabalham no sentido de incentivar que tal contrataçã ção o ocorra: Procedimento célere c para composiçã ção o de conflitos caso os candidatos a Credenciado ou Autorizada de Rede Virtual não n concordem com os motivos da recusa.