USO SEGURO DE ELETROCIRURGIA BISTURI ELÉTRICO



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Transcrição:

1 de 6 PROTOCOLO Data de Emissão: Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autores 1.00 Proposta inicial MDS, DAL,IPAM,MMS 1 Objetivo Promover a segurança do cliente em uma eletrocirurgia, que quando realizada de forma adequada, torna-se um procedimento seguro. 2 Abrangência Centro Hemodinâmica 3 Referências Normativas Manual para Cirurgia Segura da OMS Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANS)2004 4 Descrição A Eletrocirúrgica é um método moderno que, devido aos avanços científicos e tecnológicos que existem nessa área, possui muitas vantagens quando comparado aos procedimentos utilizando bisturis convencionais. É uma técnica cirúrgica que se realiza nos tecidos moles por meio da aplicação de correntes elétricas de alta frequência. O Equipamento Eletrocirúrgico de Alta Frequência (EEAF), também denominado bisturi eletrônico ou unidade eletrocirúrgica (UEC), é um equipamento que permite a passagem de uma corrente alternada de alta frequência através dos tecidos corporais. Variando o modo de aplicação deste tipo de corrente, o cirurgião pode utilizá-lo com a finalidade de produzir aquecimento local instantâneo e controlado para obter efeitos específicos de corte e coagulação. Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação da Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

2 de 6 PROTOCOLO Data de Emissão: Num EEAF, quando a ponta ativa, agindo como um eletrodo entra em contato com o tecido, é produzido um intenso calor intracelular devido à corrente de alta freqüência. O calor produzido volatiliza a célula, e a ponta ativa do bisturi eletrônico é guiada através do tecido, deixando um caminho de destruição celular sob a forma de incisão ou de superfície coagulada. Um segundo eletrodo é utilizado como caminho de retorno ao gerador. As vantagens do EEAF sobre o bisturi convencional são: Maior exatidão da incisão cirúrgica Promoção da coagulação do sangue (hemóstase) resultando na redução de sangramento Possibilidade de efeito simultâneo de corte e coagulação Acesso facilitado a determinados locais cirúrgicos Destruição de células no local da cirurgia (através do calor) contribuindo para minimizar o risco de disseminação de células anormais Redução do tempo cirúrgico (período sob efeito de anestesia) É importante que o ciruculante de sala operatoria antes de inciar a cirurgia escolha um local adequado para fixar a placa de bisturi o local desejavel é onde a uma área de massa muscular maior, próxima ao sítio cirúrgico, como panturrilha, face posterior da coxa e glúteos, afastada de próteses metálicas, em alguns caso é necessário utilizar gel para aumentar a condutibilidade entre a placa e o corpo do indivíduo. Manter o indivíduo sobre uma superfície seca, sem contato com partes metálicas da mesa e cirurgia e atentar para o risco de combustão quando forem usadas substâncias inflamáveis, tais como anti-sépticos e anestésicos. Em caso de clientes portadores de marca-passo para evitar a interferência do bisturi, deve-se manter um desfibrilador pronto para uso. Durante o procedimento cirúrgico caso desconecte a placa de bisturi ou falte energia, o gerador deixa de enviar corrente elétrica, evitando com isso, queimadura no individuo submetido ao procedimento. Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação da Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

3 de 6 PROTOCOLO Data de Emissão: 5 - Fluxograma Bisturi Elétrico Conectar o bisturi na rede elétrica. Conectar a Placa em área que não corra risco. Locais: Glúteo, Coxa, Panturrilha, e área de maior massa muscular. Conectar o cabo na placa isolante. Conectar o cabo na placa do bisturi. Aproximar o bisturi da mesa operatória. Aguardar que o cirurgião forneça a extensão da caneta do bisturi e conecta-la no equipamento. Aproximar o pedal do bisturi do elemento da equipe que irá comandar o equipamento. Ligar o Plug Selecionar o grau de corte e coagulação conforme orientação do cirurgião. Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação da Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

4 de 6 PROTOCOLO Data de Emissão: Pós- Execução Desligar o Plug e o bisturi da rede elétrica. Calçar Luvas de procedimentos. Desconectar o cabo e caneta do equipamento. Desprezar a placa no lixo. Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação da Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

5 de 6 PROTOCOLO Data de Emissão: 6 Descrição de Responsabilidades Medico Circulantes de sala operatória Durante os procedimentos cirúrgicos que necessitam de eletrocirurgia também conhecido como bisturi elétrico a equipe de enfermagem do centro cirúrgico ou da hemodinâmica precisa separar os seguintes matérias: - 01 Bisturí elétrico; - 01 Pedal; - 01 Cabo da placa isolante; - 01 Placa isolante descartável (adulto e infantil); - 01 Caneta de bisturí esterilizada. 7 Monitoramento Enfermeiro 8 Documentos de Apoio e Registros Centro Planejamento, Organização e Gestão João Francisco Possari 4º Edição Editora Iátria Sobecc NACIONAL Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. Aprovação da Gestão da Qualidade: Aprovação da Gerência de Enfermagem: Maria Helena Silva

6 de 6 PROTOCOLO Data de Emissão: 9 - Assinaturas Maraissa Delfino Santana Enfª Coord. Operacional do CC Danilo Alves de Lima Enfº Assistencial do CC Elaboração Marilene M. de Souza Enfº Assistencial do CC Itala Piantino Atala Mourão Enfº Assistencial do CC Diretoria Técnica Diretoria Clínica Aprovação Maria Helena Silva Gerência de Enfermagem Gestão da Qualidade Gerente de Monitoramento Maraissa Delfino Santana Enfª Coord. Operacional do CC