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Informativo do Conselho Regional de Biologia da 2ª Região Rio de Janeiro e Espírito Santo Ano X Nº 109 outubro 2013 Sistema CFBio/CRBios aproxima-se dos coordenadores de cursos das IES Biólogos: eles se destacam no INPI CRBio-02 sempre em defesa da categoria

Conselho Regional de Biologia da 2ª Região Rio de Janeiro e Espírito Santo Presidente: Vicente Moreira Conti Vice-presidente: Santiago Valentim de Souza Conselheira Secretária: Elizabeth dos Santos Rios Conselheiro Tesoureiro: Valdir Alves Lage Conselheiros Efetivos: Anderson Mendes Augusto Cristina Aparecida Gomes Nassar Glaucia Freitas Sampaio Newton Dias Lourenço Válber da Silva Frutuoso Vera Lúcia Vaz Agarez Conselheiros Suplentes: Dimário Aluisio Pesce de Castro Humberto Ker de Andrade Maria das Graças Ávila Guimarães Mário Flavio Moreira Marta Regina Reis Amendoeira Renato Rodrigues de Souza Rodrigo Soares de Moura Neto Rosa Maria C. Wekid Castello Branco Endereços: Rio de Janeiro Sede: Rua Álvaro Alvim, 21/12º andar Cinelândia. Rio de Janeiro. RJ CEP: 20031-010 Tel.: (21) 2142-5700 Fax: (21) 2142-5715 www.crbio-02.gov.br fiscalizacao@crbio-02.gov.br Delegacia Regional Vitória ES: Edifício Cimas Center, Rua Fortunato Ramos, 30, Salas 208 e 210, Santa Lúcia, Vitória (ES) CEP: 29056-935 Tel./Fax: (27) 3222-2965 Cel.: (27) 9944-4390 delegaciaes@crbio-02.gov.br Delegado Regional: Humberto Ker de Andrade Delegado Substituto: Renato Rodrigues de Souza Informativo Trimestral do CRBio-02 Ano X Nº 108 junhho 2013 Edição e Produção: Assessoria de Comunicação do CRBio-02 AG Rio Comunicação Corporativa Rua Santo Afonso, 44/405 Tijuca Rio de Janeiro RJ CEP 20511-170 Jornalista Responsável: Arlete Gadelha (MTb 13.875/RJ) Impressão: IMOS Gráfica e Editora Tiragem: 10 mil exemplares Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores. Fale conosco: ouvidoria@crbio-02.gov.br Para bem servir ao biólogo Dentro da proposta de gestão da atual administração de profissionalizar o Conselho Regional de Biologia da 2a Região continuamos empenhados em investir na melhoria do atendimento aos profissionais biólogos e na atualização do nosso processo de informação, incluindo a renovação e incremento do nosso parque de tecnologia da informação (TI), no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. Uma entre as diversas estratégias que vêm sendo implementadas de forma contínua é a melhoria nos processos de comunicação com os biólogos e, também, com estudantes de Biologia pela participação constante de nossos conselheiros em eventos técnicos, encontros e formaturas, sempre apresentando palestras ilustrativas a respeito do papel primordial do Conselho na nossa vida profissional. Com base nessa premissa, empreendemos, durante a semana comemorativa do Dia do Biólogo, em setembro, várias ações voltadas aos profissionais e estudantes, com realização de mesa-redonda em Vitória/ ES, promovida pela Delegacia Regional, e na sede, no Rio de Janeiro, onde foi realizado um ciclo de palestras que compreendeu as três grandes áreas da Biologia, explicitadas na Resolução CFBio no 227/2010. Também demos início aos trabalhos de uma Assessoria de Comunicação que, de imediato criou uma Fanpage do CRBio-02, cujos acessos têm crescido dia a dia, alcançando cerca de 4 mil visualizações por semana. Também a facilidade de acesso ao sistema Fale Conosco tem se demonstrado extremamente eficaz, uma vez que os biólogos tem usado esse canal de acesso rápido para esclarecer dúvidas, promover denúncias e oferecer todo tipo de contribuição visando ao aprimoramento de nossos serviços. Outro assunto de vital importância e alvo de inúmeras discussões internas que precisam ser levadas ao conhecimento dos biólogos vinculados a este Conselho é a discussão a respeito da campanha salarial de 2013 dos empregados do CRBio-02. Tal campanha se desenrola desde maio deste ano, uma vez que a administração do Conselho não tem como atender às diversas reivindicações dos empregados, que destoam da realidade atual e da obrigatoriedade legal em oferecer benefícios administrativos e financeiros muito além dos limites considerados adequados e realizáveis por esta administração. Assim, o Conselho trabalha visando facilitar o bom andamento de nossos propósitos de forma a dar consecução à atividade de bem servir ao profissional biólogo que, efetivamente, contribui com sua anuidade para manutenção de nossas estruturas de trabalho e de pagamento de pessoal. Assim, cientes de que nossa missão como gestores da coisa pública é administrar e zelar pelos recursos do Conselho e que são custeados, em sua totalidade, pelos biólogos, esclarecemos que tais negociações continuam sendo realizadas com base no bom senso, nas limitações financeiras específicas para a rubrica de pagamento de pessoal e acatando todos os aspectos legais inerentes ao custeio de nossa de folha de pagamentos. Sempre promovendo a administração desse recurso de forma adequada tanto no que diz respeito a atender aos anseios racionais pelos empregados em perceber salários justos, mas, também, observando o princípio do zelo com relação aos recursos promovidos para essa finalidade pelos biólogos contribuintes e visando ao pleno gozo dos seus direitos mediante o adequado funcionamento do Conselho. Anta (Tapirus terrestris) É o maior mamífero brasileiro. Tem hábito solitário, sendo de atividade noturna, preferindo a proximidade com rios e florestas úmidas. O período reprodutivo é de cerca de 390 a 400 dias. (Fonte: conselheiro Anderson Mendes Augusto) Vicente Moreira Conti Presidente O Sistema CFBio/CRBios em ação Em defesa do mercado de trabalho dos biólogos, o Sistema CFBio/CRBios implementou uma série de ações neste segundo semestre visando conquistar e garantir, cada vez mais, espaço para a atuação da categoria. Um bom exemplo é o projeto do deputado Izar (PSD-SP) que autoriza o biólogo a ser responsável técnico em produção de sementes e que já obteve parecer favorável da Comissão de Trabalho e de Administração e Serviço Público. Tal projeto tem sido acompanhado de perto pelos Conselhos Federal e Regionais. Atualmente, os responsáveis técnicos por essas atividades são os engenheiros agrônomos e florestais. A proposta altera os artigos 2 o e 44º, da Lei n o 10.711, de 5 de agosto de 2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas. Outro exemplo é a declaração, por unanimidade, dos ministros da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça afirmando que os biomédicos não possuem o direito de participar de concurso público cujo edital prescreva como atribuições do cargo atividades específicas de biólogo, entendendo que as profissões de biólogo e de biomédico são distintas. Dessa forma, a administração pública, quando necessitar de biólogos, não pode aceitar, em concurso destinado a suprir essa necessidade, profissionais de outras áreas. Também vale registrar o avanço que aconteceu em Goiás, quando o Conselho Regional de Biologia da 4 a Região (CRBio-04), tendo como assistente o Conselho Federal de Biologia (CFBio), saiu vitorioso na sentença prolatada na Ação Civil Pública ajuizada pelo Conselho Regional de Biomedicina da 3 a Região (CRBM-03), que pretendia suspender os efeitos da Resolução n o 12/1993 do CFBio, que autoriza os profissionais da área da Biologia a praticar atividades de análises clínicas (fonte assessoria de imprensa do CFBio). De olho nos concursos Tanto o CFBio como os CRBios estão atentos aos concursos públicos que muitas vezes descrevem as atividades do biólogo mas não oferecem a vaga a tais profissionais. Em agosto, o Conselho Federal ingressou com um recurso administrativo junto ao presidente da Comissão do 8 o Concurso do Ministério Público da União (MPU), solicitando a inclusão do biólogo para concorrência às vagas ofertadas no edital, de nível superior para o cargo 16: analista do MPU área de atividade: perícia especialidade: engenharia ambiental, juntamente com os engenheiros ambientais e para que seja adequada a exigência de registro nos CRBios Conselhos Regionais de Biologia. O CFBio requereu, ainda, que o edital, devidamente retificado, preveja um novo prazo para inscrições, a fim de garantir a igualdade de condições de concorrência a todos os possíveis interessados e atendidos os preceitos constitucionais e legais (fonte assessoria de imprensa do CFBio). Antes mesmo dos editais serem publicados, em busca de oportunidades de trabalho, os próprios biólogos denunciam para os seus Conselhos possíveis irregularidades. Ainda em agosto, o CRBio-02 recebeu de dois biólogos denúncias a respeito do concurso público que seria realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio de edital em vias de ser liberado. As denúncias tiveram como base matérias publicadas na grande imprensa que divulgavam 172 vagas para a função fiscal federal agropecuário, a serem preenchidas por profissionais da área de medicina veterinária, agronomia, farmácia, química e zootecnia. Como as atribuições descritas para o cargo em concurso anterior realizado pela mesma instituição também abrangiam a profissão Ciências Biológicas, o CRBio-02 mandou um ofício ao Mapa solicitando a inclusão do biólogo na cargo de fiscal agropecuário. O Mapa informou que para a categoria biólogos já estavam reservadas duas vagas e que, provavelmente, se o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizar a ampliação do número de vagas para o cargo de fiscal federal agropecuário, a categoria será agraciada com um maior número de vagas. O ministério, até o fechamento desta edição, ainda não tinha liberado o edital. O CRBio-02 também encaminhou ofícios administrativos ao Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Campus Valença (Cefet), pedindo a impugnação do edital do concurso no 9, publicado em 24 de junho último pela instituição, uma vez que o conteúdo programático para a área de concentração microbiológica de alimentos divulgado no edital do concurso é também adequado à profissão de biólogo. No texto, a formação exigida foi limitada a bacharel em tecnologia de alimentos, por isso o pedido de impugnação. Sempre que recebe uma denúncia, o CRBio-02 realiza toda a investigação necessária para, embasado, tomar as devidas providências. O biólogo registrado é o maior e melhor fiscal avançado que o CRBio-02 pode ter. 2 3

Conselho homenageia seus registrados Visando dar visibilidade a categoria, o CRBio-02 promoveu uma série de ações para homenagear o biólogo durante a semana do dia 3 de setembro. Realizou eventos no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, envolvendo mais de 150 pessoas, entre palestrantes, profissionais e estudantes de Ciências Biológicas. Sob o slogan Biologia muito mais que uma ciência, lançou a campanha desenvolvida para todo o Sistema pelo Conselho Federal de Biologia (CFBio) nas mídias impressa (jornais de grande circulação: O Globo-RJ e A Gazeta-ES), eletrônica (rádios FM) e por meio de busdoors (linhas circulares de ônibus), no Rio de Janeiro e Espírito Santo. A mesma campanha também foi disseminada por meio de cartazes distribuídos para todas as Instituições de Ensino Superior de Ciências Biológicas e empresas públicas e privadas empregadoras de biólogos nos dois estados. A Assessoria de Imprensa do Conselho também funcionou, conseguindo espaço com dois renomados jornalistas do Rio de Janeiro Ancelmo Gois e Ricardo Boechat que parabenizaram o biólogo pelo seu dia. O evento do Espírito Santo O deputado federal pelo PSB, Paulo Foletto, reafirmou seu apoio aos biólogos: Cada vez mais essa profissão terá um espaço maior na sociedade, a regularização, por meio do CRBio-02, e a qualificação, por meio do avanço no conhecimento, são necessárias para a conquista desse espaço. Vim aqui, colocar meu mandato a disposição de vocês. Ele foi um dos convidados que compuseram a mesa de debate sobre o Biólogo e o mercado de trabalho. Os demais convidados foram, os biólogos: Ana Paula Valentim Pereira, da Rede de Ensino Doctum, que falou sobre sua experiência como docente, José Mauro Sterza, da Ethica Ambiental, que abordou o empreendedorismo, e Olga Anita Ventorim Lisboa Santos, da Prefeitura da Serra, que repassou sua experiência em órgãos públicos. O evento foi aberto pelo presidente do CRBio-02, Vicente Moreira Conti, que falou da disposição do Conselho de se aproximar cada vez mais da categoria. Depois foi a vez do delegado Humberto Ker de Andrade ressaltar que, em 2013, o CRBio-02 inaugurou uma nova forma de se relacionar com os biólogos capixabas: A diretoria no Rio de Janeiro viu que nós merecíamos mais do que tínhamos e atendeu todas as nossas demandas. Hoje temos instalações, recursos humanos e materiais e estamos nos movimentando para trazer os biólogos para legalidade. A partir da esquerda: José Mauro Sterza, Olga Anita Ventorim Lisboa Santos, o deputado federal Paulo Foletto, Humberto Ker de Andrade, Vicente Moreira Conti e Ana Paula Valentim Pereira, no Hotel A arte multifotos criada pelo CFBio, que tão bem caracteriza as diversas áreas de atuação do biólogo, foi utilizada em todas as mídias, inclusive em mais de 20 linhas de ônibus do Rio de Janeiro e do Espírito Santo Maria Antônia Malajovich Vera Lucia Vaz Agarez A partir da esquerda: Rosa Maria Wekid Cordeiro Castello Branco, Flavio Torres Nunes, Cristina Aparecida Gomes Nassar e Santiago Valentim Dimário A. Pesce de Castro Rodrigo Soares de Moura Neto O mercado está cada vez mais competitivo e um dos profissionais que esse mercado tem procurado é o biólogo, que tem que buscar especializações e estar regularizado e em dia com o seu Conselho. O Ciclo de palestras no Rio Durante cinco dias, de 2 a 6 de setembro, o CRBio-02 apresentou em sua sede no Rio de Janeiro, sete palestras sobre temas variados: biotecnologia, educação, saúde, genética forense, meio ambiente e mercado de trabalho. O evento foi aberto pelo presidente do Conselho Vicente Moreira Conti, que agradeceu a presença de todos e ressaltou a importância do profissional biólogo para o CRBio-02: Estamos aqui, cada vez mais, lutando e conquistando nosso espaço na sociedade. Todos precisam entender a importância do biólogo para a vida sustentável, diz. A primeira palestra foi sobre a Biotecnologia no século XXI com Maria Antônia Malajovich, do Instituto de Tecnologia ORT e diretora científica da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio). Ela abordou a evolução da biotecnologia no Brasil e demonstrou três estudos de casos que mais chamam sua atenção: o feijão resistente a vírus (Embrapa), o projeto Aedes transgênico (USP. Moscamed, Oxitec) e os novos biocombustíveis (Amyris). No mesmo dia, à tarde, aconteceu a palestra A importância do biólogo na educação com a conselheira Vera Lucia Vaz Agarez, que afirmou: Nos países de primeiro mundo a ciência é vista como capital (lucro) e se investe muito em experimentos, no Brasil infelizmente não é assim. A conselheira disse ainda que os alunos de graduação do curso de Ciências Biológicas amadurecem mais, pois passam a perceber e refletir sobre as mudanças que acontecem no seu próprio corpo, pois a Biologia é o estudo da vida. No segundo dia, o foco foi o mercado de trabalho. Os palestrantes, Santiago Valentim, vice-presidente do CRBio-02, Cristina Aparecida Gomes Nassar e Rosa Maria Wekid Cordeiro Castello Branco, conselheiras, e Flavio Torres Nunes, assessor jurídico ressaltaram a importância do profissional ser registrado no Conselho para sua inserção e valorização no mercado de trabalho, falaram das diversas áreas de atuação e da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), que registra cada atividade desempenhada pelo profissional biólogo de forma individual. O grupo também abordou, entre outros temas, as diferenças entre conselho e sindicato. O primeiro, além de fiscalizar o exercício da profissão garante que a Biologia seja exercida por biólogos devidamente habilitados. Já o segundo, define direitos e interesses coletivos. Flavio Torres Nunes voltou ao auditório no terceiro dia do evento para ministrar a palestra A legitimidade de atuação do biólogo, esclarecendo alguns pontos importantes para a legitimidade da atuação do biólogo principalmente nas áreas onde existe sombreamento com outros profissões. Em O papel do biólogo na saúde: caminhos e desafios, o conselheiro Dimário A. Pesce de Castro falou sobre a importância de um profissional especializado. Eu não defendo o biólogo na contratação, defendo o bom profissional. Temos que não somente defender a profissão, além disso, precisamos defender o bom e o ético disse. Dimário, além de conselheiro, é especialista em patologia clínica, lead auditor em Sistema de Qualidade, Mestre em Ciências Morfológicas pela UFRJ e diretor técnico do Laboratório Cetac Lab. Na palestra Vinte Anos de Genética Forense, o conselheiro Rodrigo Soares de Moura Neto, professor do Instituto de Biologia/UFRJ e coordenador do Programa de Metrologia Forense do Inmetro, falou sobre o desdobramento da genética, das novas tecnologias e equipamentos disponíveis no mercado. Para finalizar o Ciclo de Palestras do CRBio-02, o vice-presidente Santiago Valentim apresentou Agenda 21 o conceito reverbera no discurso, mas tropeça na prática, explicando que a Agenda 21 não é somente ambiental, e sim uma agenda de desenvolvimento sustentável, que exige planejamento estratégico e uma maior participação de todos. 4 5

EM DIA COM O SEU CONSELHOvida dos ações do crbio-02 importantes para a biólogos Encontro Técnico em Campos O CRBio-02, representado pela conselheira e coordenadora da Comissão de Orientação e Fiscalização do Exercício Profissional (Cofep), Rosa Maria Cordeiro Wekid Castello Branco, participou do 1 o Encontro Técnico do Projeto Monitoramento biológico de espécies aquáticas ameaçadas de extinção na bacia do rio Paraíba do Sul: desenvolvimento de sistema piloto e implementação de plano de ação, realizado na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ). Foto: Roosevelt Mota Museu Nacional Biólogos levam dois grandes livros para casa Ana Paula Accacio Veloso foi a ganhadora do livro Macroalgas marinhas do Brasil guia de campo das principais espécies, escrito pela Conselheira do CRBio-02, Cristina Nassar. O sorteio foi realizado na fanpage do CRBio-02, em comemoração ao Dia do Biólogo. Já o biólogo Mar co Antonio Iorio Pereira foi o felizardo que ganhou o livro História, pesquisa e biodiversidade do Monumento Natural das Ilhas Cagarras. Também por meio da fanpage do Conselho. Mais de 100 biólogos registrados participaram dos dois eventos. Concurso cultural oferece minicursos para biólogos Via Facebook, o CRBio-02 promoveu um concurso cultural entre seus registrados para distribuir minicursos ministrados durante o Ecoprag (RJ). Os ganhadores foram os biólogos Marcela Borges de Abreu Pimenta, Marco Aurélio Ferreira da Silva, Diva Cardoso de Oliveira e Adjene Yazeji Simonsen. Semana de Biologia da AEDB O presidente do CRBio-02, Vicente Moreira Conti, participou da Semana da Biologia 2013, organizada pela Associação Educacional Dom Bosco, em Resende (RJ). Em palestra ele abordou o tema Biólogo formação e mercado de trabalho, no auditório Maria Joaquina Esteves. CRBio-02 na mídia O CRBio-02, representado pelo conselheiro Anderson Mendes Augusto, se pronunciou sobre a Resolução no 457/2013 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). O biólogo Anderson, que possui 20 anos de experiência em trabalho e manejo de animais silvestres, explica que a resolução tem lacunas que precisam ser solucionadas o quanto antes. De acordo com o texto, é permitido, para cada CPF/CNPJ, a guarda de até 10 animais silvestres. Para o conselheiro isso estimula ainda mais o tráfico desses animais, tendo em vista que as medidas de segurança como anilhas e chips, podem ser forjadas. Os traficantes podem retirar essas anilhas e chips, vender o animal e reimplantar em outro da mesma espécie, disse. Sobre a fiscalização, o conselheiro afirma que ela deve ser feita em seu lugar de origem (flagrante da caça na natureza) e não no destino (ponto de venda ilegal). Para ele as punições para pessoas que vendem animais silvestres têm que ser mais duras. Anderson reconhece que os locais que recebem esses animais não têm estrutura e que a construção de mais centros como esses não será a solução. Do jeito que está mesmo construindo mais centros de reabilitação e de triagem de animais silvestres (CRAS/Cetas) não vamos dar conta, devido à quantidade de espécies retiradas da natureza. A solução seria uma fiscalização mais pesada nos locais de origem, finaliza. A entrevista foi ao ar na TV Band, nos programas Brasil Urgente e Jornal do Rio. Conferência Nacional Infanto-juvenil O CRBio-02, representado pela conselheira Vera Lucia Vaz Agarez, esteve presente na IV Conferência Nacional Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente: Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis. Durante o evento, foram realizadas diversas atividades para estabelecer e divulgar a educação ambiental como conteúdo transversal do processo educativo não só no âmbito escolar, mas também na sociedade local. Na foto, Vera Agarez com o biólogo Pedro Otavio Galindo. 6 7

EM DIA COM O SEU CONSELHOvida dos ações do crbio-02 importantes para a biólogos Conselho recebe alunos da UGF Alunos do Centro Acadêmico da Biologia Kátia Mello da Universidade Gama Filho estiveram na sede do Conselho Regional de Biologia 2 a Região RJ/ES, para pedir auxílio sobre a situação da UGF. Eles estão pagando por um serviço que não recebem, disse o presidente do CRBio-02, biólogo Vicente Moreira Conti. Os alunos da UGF foram recepcionados pelo presidente e pela Assessoria Jurídica do Conselho, que pôde orientá-los na busca dos seus direitos, por meio da promoção de ações no Ministério Público Estadual e no Ministério da Educação, como também na Vigilância Sanitária do estado e do município. Semana de Biologia do Centro Universitário São Camilo O presidente do CRBio-02, Vicente Moreira Conti, esteve presente na Semana da Biologia X Seminário de Biologia, evento organizado pelo Centro Universitário São Camilo, em Cachoeiro do Itapemirim (ES). Vicente abordou o tema O profissional biólogo. O encontro aconteceu no auditório lotado Ângelo Brusco. Uma das estudantes presentes, Patricia Jabour de Medeiros, via Facebook, falou, entre outras coisas, que a participação do presidente do CRBio-02 foi de suma importância para sua formação: Eu assim como muitos de meus colegas tinha dúvidas acerca do limite de nossa área de atuação como licenciados, e essas dúvidas puderam ser sanadas durante a palestra. Biólogos participam de pesquisa na sede do CRBio-02 Os biólogos Juliana Barreira da Cruz A. Augusto, Vera Jane Ruffato Pereira Ferreira, Simone Maia Evaristo, Roberto Eduardo Albino Brandão (frente), Gabriel Kyvassay, André Luís Tavares Seghetto e Alexandre Fernandes estiveram na sede do CRBio-02, no Centro, Rio de Janeiro, no final de setembro, para participar de uma pesquisa qualitativa sobre uma campanha a ser lançada entre o final de 2013 e o início de 2014. A campanha terá como objetivo elevar a autoestima da categoria, criando um sentimento de aproximação entre os profissionais. A participação dos sete convidados foi extremamente valiosa e imprescindível para a obtenção do sucesso da iniciativa. Aguardem! Código ambiental do Rio de Janeiro a espera de ser aprovado O Conselho Regional de Biologia 2 a Região RJ/ES (CRBio-02) recebeu em seu auditório, no Centro do Rio de Janeiro (RJ), o ambientalista e coordenador do grupo de trabalho que elaborou a proposta do Projeto Código Ambiental do Município do Rio de Janeiro, Erick Guimarães Nenartavis. O encontro reuniu cerca de 50 pessoas, entre estudantes e profissionais de Ciências Biológicas, para debaterem sobre a proposta que foi encaminhada à Câmara Municipal do Rio de Janeiro e que se constituiu no Projeto de Lei Complementar 30/2013. O vice-presidente do CRBio-02, Santiago Valentim, falou sobre a importância da abertura desse debate do Conselho com os biólogos: O mais interessante desse assunto é o fato dele ser uma audiência pública da qual todos podem e devem participar. No Código Ambiental da Cidade do Rio de Janeiro não somos só espectadores, somos todos colaboradores. Contudo, para que a proposta seja aprovada precisamos de mais participação, afirmou. Conselho prestigia formatura em Teresópolis O vice-presidente, Santiago Valentim, esteve presente na colação de grau da segunda turma de graduação em Ciências Biológicas bacharelado e da quarta turma de graduação em Ciências Biológicas licenciatura, do Centro Universitário de Serra dos Órgãos (Unifeso). A cerimônia aconteceu no Espaço Higino na Av. Oliveira Botelho, 365, em Teresópolis (RJ), em agosto Santiago também ressaltou que ao se tentar regularizar o aspecto ambiental do Rio de janeiro, se mexerá em uma série de conflitos seculares que coexistem dentro do espaço urbano que, na verdade, ninguém soube como resolver. O ambientalista explicou todo o processo de criação da proposta do Código Ambiental até sua chegada à Câmara. Para que fosse dado o pontapé inicial, uma equipe de voluntários começou o projeto tendo como base o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável (PDDUS) que tem o propósito de promover e conciliar o desenvolvimento econômico, a preservação ambiental e a equidade social, de forma sustentável. O Projeto de Lei Complementar 30/2013 visa reunir as leis municipais sobre meio ambiente, em consonância com o PDDUS do município do Rio de Janeiro, definindo as normas, critérios, parâmetros e padrões para: o licenciamento e autorização ambiental; avaliação de impactos de vizinhança e de impacto ambiental e respectivos relatórios, vinculada à capacidade de suporte ambiental; controle, monitoramento e fiscalização ambiental da poluição do ar, hídrica, sonora, do solo e subsolo, dos passivos ambientais, dos resíduos sólidos e da poluição visual; monitoramento e preservação das áreas protegidas, da fauna e flora, da paisagem e da zona costeira; ações de sustentabilidade ambiental municipal. O Código Ambiental Municipal também consolidará as normas referentes a: termos de ajustamento de conduta; instrumentos de gestão ambiental previstos no Plano Diretor; ao Fundo Municipal de Conservação Ambiental e ao Conselho Municipal de Meio Ambiente. Encerrando a apresentação, o vice-presidente do CRBio-02, Santiago Valentim, pediu a participação de todos na audiência pública, que está carente de mobilização: Precisamos de profissionais preocupados, atentos e com novos olhares para que possamos avançar no tema, finalizou. 8 9

Quando o mercado de trabalho e a academia se encontram Fórum Regional do Sistema CFBio/CRBios e Coordenadores de Cursos de Ciências Biológicas acontece no Rio de Janeiro Para debater a Resolução do CFBio 300/2012, que ratifica a carga horária da graduação em Ciências Biológicas para 3.200 horas, conforme legislação do MEC, mais de 40 coordenadores de cursos das Instituições de Ensino Superior (IES) dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo estiveram presentes no Fórum Regional do Sistema CFBio/CRBios e Coordenadores de Cursos de Ciências Biológicas, realizado pelo Conselho Federal de Biologia e Conselho Regional de Biologia 2 a Região RJ/ES. A mesa que abriu o evento O evento aconteceu no auditório da Universidade Veiga de Almeida, Campus Tijuca (RJ). Participaram da mesa de abertura o presidente do CFBio, Wlademir João Tadei, o presidente do CRBio-02, Vicente Moreira Conti, a vicepresidente do CFBio, Geni Conceição de Barros Cáuper, a conselheira secretaria e coordenadora da CFAP/CFBio, Vera Lúcia Marostica Callegaro, e a conselheira e participante da CFAP/CRBio-02, Verá Lúcia Vaz Agarez. O presidente do CFBio ressaltou a importância de todos conhecerem a Resolução CFBio 300/2012, enfatizando que o papel do Conselho é o de orientar os coordenadores de cursos e dirimir possíveis dúvidas: Nós do Sistema CFBio/CRBios queremos que vocês se sintam à vontade e que procurem o seu Conselho Regional para orientá-los sobre a resolução, um mecanismo que garante a qualidade da formação dos biólogos. O presidente do CRBio-02, Vicente Moreira Conti, agradeceu às Comissões de Formação e Aperfeiçoamento Profissional do Federal e do Regional, promotoras do Fórum, falou da importância da presença dos coordenadores de cursos e da ênfase que o CRBio-02 vem dando às áreas de fiscalização, assessoria jurídica e comunicação. O Conselho tem se aproximado cada vez mais do seu público-alvo, o biólogo, melhorando todos os serviços que lhe são prestados, inclusive e principalmente a fiscalização contra o exercício ilegal da profissão, nosso principal objetivo. Após a abertura oficial, a vice-presidente do CFBio, Geni Conceição de Barros Cáuper, falou sobre a habilitação legal para o exercício profissional e áreas de atuação do biólogo. Geni explicou o papel do CFBio e CRBios, as atribuições do biólogo e a importância do registro profissional e da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART): O biólogo precisa de um acervo técnico que só Vera Lúcia Maróstica Callegaro: Os biólogos precisam de uma boa matriz curricular Geni Conceição de Barros Cáuper: As ARTs são essenciais é formado com a emissão de ARTs que são essenciais para comprovar sua experiência, inclusive em licitações e concursos. Geni Conceição apresentou a Resolução CFBio 300/2012. Para ela, o professor é o formador do bom profissional de amanhã: É preciso que as IES tenham uma boa grade curricular e que abram o mercado de trabalho para o futuro biólogo. A coordenadora da CFAP/CFBio, Vera Lúcia Maróstica Callegado, falou sobre a diferença entre bacharel e licenciado e disse que o papel das Comissões de Formação e Aperfeiçoamento Profissional é o de orientar as IES. Nossa função é atualizar e informar as universidades a respeito da matriz curricular, analisar o perfil do egresso e o contexto regional, que influenciará na elaboração dessa matriz de qualidade e específica para cada local. Vera Lúcia explica que conforme a CNE/CPQ 01/2002 do MEC que institui diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores de educação básica em nível superior, curso de licenciatura e graduação plena, a carga horária para licenciatura em Ciências Biológicas é de 2.800 horas. Enquanto a CNE CPQ 04/2009 do MEC que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial institui uma carga horária para bacharel de 3.200 horas, com o mínimo de 4 anos de formação. 10 11

A conselheira federal Fátima Cristina Inácio de Araújo, que já foi presidente do CRBio-02 agradeceu o convite e disse que para ela é uma honra apresentar uma resolução que começou a ser criada em 1998, quando o MEC incentivou o debate das matrizes curriculares e que, junto com os coordenadores de cursos, pôde chegar a um denominador comum para valorizar a profissão. Não podemos interferir no MEC, mas podemos orientá-lo, disse. Foi sugerido no Fórum uma estrutura básica de matriz curricular já na nova carga horária contendo: o núcleo básico atividades obrigatórias de campo, laboratório e adequada instrumentação e embasamento teórico e prático para que o acadêmico possa direcionar sua formação específica buscando sua identidade profissional; e o núcleo específico matérias que definem a identidade profissional, traçando o perfil adequado para a atuação nas áreas de meio ambiente, saúde e biotecnologia. Fátima Cristina também ressaltou a necessidade do Sistema CFBio/CRBios estar presente nas universidades e que na grade seja inclusa deontologia disciplina da ética especial adaptada ao exercício da uma profissão. Os coordenadores de cursos presentes aprovaram o Fórum. Para o coordenador de bacharelado da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Vitor Martin, o Conselho deve estar presente desde o início nas faculdades. É muito importante que os alunos ao ingressarem saibam que o biólogo tem um Conselho que luta pela profissão! A coordenadora do curso de Ciências Biológicas da Universidade Severiano Sombra (USS), Maria das Graças, achou o Fórum muito esclarecedor, O evento foi ótimo em função das últimas Fátima Cristina Inácio de Araújo: Os biólogos precisam da disciplina deontologia Maria das Graças: O Fórum foi muito esclarecedor no âmbito da gestão dos coordenadores de cursos Karla Maria Pedra de Abreu: O Fórum foi muito proveitoso, agora eu sei o quanto a ART é importante para o biólogo discussão: Denominação do Curso x Lei 6.684/79, art. 1 o, inciso I: viabilização do Registro Profissional; Análise do PPC: carga horária x distribuição dos conteúdos curriculares: Parecer CFBio n o 01/2010; Atendimento dos requisitos mínimos para atuação profissional como biólogo, Resolução CFBio 300/2012; Dificuldades enfrentadas para conciliar a legislação: MEC x exercício profissional. Wlademir encerrou o evento e parabenizou o CRBio-02 pela organização: Agradeço ao CRBio-02 que nos recebeu muito bem. Os coordenadores interagiram conosco e eles sabem que podem contar com o Conselho. Sobre os próximos eventos, o presidente disse que em outubro acontecerá um Fórum para avaliação com a diretoria do CFBio e em novembro haverá uma reunião em nível nacional com todos os Conselhos Regionais e os coordenadores de todo o Brasil. Na foto a equipe do Curso de Ciências Biológicas da Uenf, João Almeida, coordenador de Ensino a Distância, Cristina Magalhães, coordenadora do curso de Licenciatura, e Victor Martin, coordenador do Bacharelado legislações e aplicação no dia a dia na gestão, que vem ao encontro da necessidade do gestor. Para Karla Maria Pedra de Abreu, do Instituto Federal do Espírito Santo (Ufes), o evento foi positivo, principalmente sobre a qualificação do biólogo por meio das ARTs. Eu desconhecia o quanto uma ART é importante para o profissional, garantindo e certificando a especialização do biólogo. Após as palestras, foram formados grupos de trabalhos que encerraram o evento debatendo e apresentando os quatro pontos de CRBio-02 recebe presidentes do Sistema Os dirigentes dos Conselhos Regionais de Biologia do Sistema CFBio/CRBios reuniram-se, no dia 23 de setembro, na sede do Conselho Regional de Biologia 2 a Região RJ/ES, Rio de Janeiro, para debaterem problemas e soluções comuns, bem como expor boas práticas, visando à melhoria de processos internos, tendo como objetivo o aprimoramento do atendimento aos seus registrados. Em entrevista, a presidente do Conselho Regional de Biologia 3 a Região RS/SC, Clarice Luz, disse que espera da reunião entre os presidentes do Sistema CFBio/CRBios a padronização de algumas ações em nível nacional, para que não haja diferenças de condutas e do atendimento ao biólogo registrado de norte ao sul do país. Espero que a gente saia daqui com algumas deliberações do grupo de presidentes para levarmos ao CFBio medidas que melhorem e valorizem a nossa relação com os nossos registrados. O Federal tem um olhar para o biólogo diferenciado do nosso, que atendemos ao biólogo todos os dias, disse. Clarice, que já é presidente do CRBio-03 há oito anos sendo esta a sua terceira gestão, acha que o que deve ser padronizado em primeiro lugar são as informações repassadas para os registrados: como fazer uma TRT e uma ART, por exemplo: Queremos que a emissão de documentos no Sistema seja padronizada e reconhecida em qualquer lugar do país, como uma espécie de selo de qualidade. Clarice Luz: Queremos que a emissão de documentos no Sistema seja padronizada e reconhecida Para ela, a mudança periódica dos dirigentes do Sistema dificulta um pouco as coisas: Os presidentes têm uma gestão curta de quatro anos e os que chegam novos começam revendo tudo para então dar o devido encaminhamento, isso dificulta o andamento linear das coisas que não acontecem com a rapidez que a gente deseja. Temos uma diversidade muito grande e um entendimento muito diferenciado. O que estamos fazendo aqui é trabalhar para chegarmos a um consenso. Clarice finalizou: Estou feliz de ter voltado ao Rio de Janeiro, é um prazer visitar o CRBio-02. Espero que o presidente Vicente Moreira Conti tenha sucesso em sua gestão, assim como os demais que passaram por aqui. 12 13

Biólogos em destaque no INPI De gestores a examinadores, esses biólogos fazem a diferença. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) possui em seu quadro de funcionários cerca de 40 biólogos trabalhando em diversos setores. Para que todos conheçam um pouco do trabalho que esses biólogos realizam, o informativo do CRBio-02 entrevistou três desses profissionais: Alexandre Guimarães Vasconcellos, Zea Duque Vieira Luna Mayerhoff e Claudia Santos Magioli. O INPI é responsável pela análise e registros de marcas, desenhos industriais, indicações geográficas, programas de computador e topografias de circuitos, concessões de patentes e averbações de contratos de franquia e das distintas modalidades de transferência de tecnologia. De acordo com os entrevistados, existe uma necessidade de contratação de mais profissionais para serem examinadores de patentes na instituição inclusive biólogos o que provavelmente acontecerá em 2014, em função da previsão de realização de um concurso público que abrangerá todas as áreas tecnológicas da instituição. No INPI o biólogo é um profissional de ponta Alexandre Guimarães Vasconcellos foi o primeiro biólogo concursado do INPI, já tem 15 anos de autarquia. Iniciou como pesquisador na área de biotecnologia e atualmente trabalha no setor de buscas do Centro de Disseminação da Informação da Tecnologia (Sebus/ Cedin). O setor dá orientação aos pesquisadores nas buscas de tecnologias dentro do sistema de patentes. Para que uma patente seja concedida deve apresentar novidade em relação a tudo o que já foi feito no mundo. Sendo assim, conhecer o que já existe naquele campo tecnológico é fundamental para orientar as pesquisas, fundamentar a decisão de depositar ou não uma patente e definir a estratégia de atuação da empresa no mercado, explica o biólogo. O trabalho de Alexandre envolve o atendimento a inúmeras indústrias, universidades e inventores independentes como também treinamentos sobre informação tecnológica em patentes ministrados em todas as regiões do país. Além de trabalhar no Cedin, ele foi aprovado no último concurso de especialista sênior para atuar na coordenação de pesquisas, docência e orientação de alunos de mestrado e doutorado no âmbito da Academia de Propriedade Intelectual, que é um centro de ensino e pesquisa de propriedade intelectual e inovação. Atualmente, o Centro possui desde especializações a doutorado e faz parte do INPI, tendo como coordenadora a bióloga Rita Pinheiro Machado. Sobre futuras oportunidades dentro do órgão público, segundo Alexandre, há uma autorização de contratação de 475 novos servidores, via concurso, para diminuir o acúmulo de trabalho: Talvez surjam aí oportunidades para os biólogos. Apoio aos que querem inovar O biólogo é um profissional muito importante no INPI em razão do grande desenvolvimento da biotecnologia nos últimos anos e de sua crescente interface com o sistema de propriedade intelectual. Alexandre Guimarães Vasconcellos A Bióloga Zea Duque Vieira Luna Mayerhoff, no INPI desde 2002, entrou como examinadora de patentes, função que exerceu por três anos e que considerou muito enriquecedora por exigir aprofundamento dos conhecimentos em biotecnologia trazidos da sua formação. A mudança para a diretoria de Cooperação para o Desenvolvimento aconteceu em função do anseio por trabalhar mais diretamente em prol do desenvolvimento da área no país, estando mais próxima a outra ponta, oferecendo informação e apoio aos pesquisadores e agentes de desenvolvimento da inovação. Atualmente, Zea está à frente do projeto para implantação do Centro Brasileiro de Material Biológico (CBMB) que visa oferecer no país a infraestrutura necessária para a preservação de material biológico essencial à realização de invenções, o que é uma exigência do sistema. Essa implantação é uma necessidade urgente, já que todas as instituições depositárias desse material vivo estão localizadas fora do Brasil. Foi devido à experiência com coleções de microrganismos adquirida em seu mestrado e doutorado, que a bióloga recebeu a incumbência de coordenar esse projeto. De acordo com ela, o projeto do CBMB foi concebido para a preservação do material biológico depositado para fins de patentes seguindo padrões internacionais, e para o fornecimento de amostras a interessados devidamente autorizados, de acordo com a legislação vigente. Os pesquisadores que irão trabalhar no CBMB são profissionais especializados, biólogos e microbiologistas. O projeto está sendo desenvolvido em parceria com o Inmetro e conta com o apoio de diversas outras entidades, entre elas a Fiocruz. Zea também é membro-suplente do INPI no Comitê Nacional de Biotecnologia (CBN), que coordena a implementação da Política de Desenvolvimento da Biotecnologia (PDB), visando ao desenvolvimento da indústria brasileira e a utilização da biotecnologia pela sociedade. No CNB, a suplente lida com assuntos variados, entre os quais aqueles relacionados à legislação de patentes para a área, debatendo, por exemplo, o escopo do patenteamento de materiais biológicos no Brasil e a conveniência da adesão do país ao Tratado de Budapeste para o Reconhecimento Internacional do Depósito de Microrganismos para Fins de Patentes. Uma bióloga realizada que adora o que faz Claudia Santos Magioli é coordenadora da Diretoria de Patente (Dirpa) e está no INPI há nove anos. Ela entrou na instituição como examinadora de patentes na área de biotecnologia e hoje coordena cinco divisões técnicas. São elas: biotecnologia, fármacos biotecnológicos, alimentos, cosméticos e agroquímicos. Atualmente sob sua coordenação estão cerca de 35 biólogos nas divisões citadas. Para a bióloga é muito gratificante trabalhar no INPI. Na UFRJ, Claudia já se dedicava a pesquisas e continuou usando o seu conhecimento depois que ingressou no instituto na área de análise de patentes em biotecnologia: Adoro meu trabalho na coordenação, mas também gosto muito de examinar os pedidos de patentes, completa. A implantação do CBMB é uma necessidade urgente, já que todas as instituições depositárias desse material vivo estão localizadas fora do Brasil. Zea Duque Vieira Luna Mayerhoff Claudia explica o porquê, muitas vezes, da demora no exame dos pedidos de patentes na área de biotecnologia: Essa é uma área tecnológica recente que gera muito debate sobre o que pode ou o que não pode ser protegido por patente. Além disso, há dependência de várias outras leis, como a Lei de Biossegurança e a Medida Provisória n o 2.186/16, que regula o acesso ao patrimônio genético nacional para a conclusão de exame do pedido de patente. Pedidos de patentes que envolvam, por exemplo, pesquisas com células-tronco ou tecnologia de restrição de uso, apresentam interface com a Lei de Biossegurança, se a invenção foi oriunda de acesso ao patrimônio genético nacional ou conhecimento tradicional associado, o inventor tem que estar regularizado no Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) para que o processo tramite no INPI. Muitos inventores não têm conhecimento disso. Como seu colega Alexandre, Claudia confirma: O biólogo é muito importante para o INPI, na área de biotecnologia o número de pedidos de patentes depositados cresce a cada ano. Os pedidos só podem ser analisados por um profissional técnico qualificado e A biotecnologia é uma área tecnológica recente que gera muita discussão sobre o que pode ou o que não pode ser protegido por patente. Claudia Santos Magioli para essa área a análise do biólogo é essencial, completa. 14 15

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