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Transcrição:

MEDICAMENTOS... 3 DOENÇAS OPORTUNISTAS... 5 ADESÃO... 6 DICAS PARA MELHOR ADESÃO AOS MEDICAMENTOS... 7 Inibidores Da Transcriptase Reversa Análogo De Nucleosídeos... 7 Inibidores Da Protease... 8 Inibidores Da Transcriptase Reversa Não Análogo De Nucleosídeo... 8 DICAS PARA MELHOR ADESÃO AO TRATAMENTO... 9 ALIMENTAÇÃO... 10

VIVENDO COM HIV/AIDS Cerca de 1.263.pessoas vivem com o vírus do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) no Município de Campo Grande. Ao entrar no organismo humano, esse vírus pode ficar silencioso e incubado por muitos anos. Esta fase denomina-se assintomática e relaciona-se ao quando em que uma pessoa infectada não apresenta nenhum sintoma ou sinal da doença. O período entre a infecção pelo HIV e a manifestação dos primeiros sintomas da Aids irá depender, principalmente, do estado de saúde da pessoa. Os principais exames laboratoriais que são realizados para o acompanhamento dos pacientes, que estão ou não usando remédios, são carga viral e o CD4. A carga viral é um exame que mostra a contagem de vírus que esta no sangue. Quando o tratamento está sendo eficaz, a carga viral diminui, chegando algumas vezes a ficar indetectável. Isso significa pouca quantidade de vírus se multiplicando. Mesmo que seja indetectável, o paciente pode transmitir o vírus para outras pessoas, caso não pratique sexo seguro. Já a contagem de CD4 é a medida das células de defesa do organismo, quando o número de CD4 está alto, significa que o paciente está se defendendo adequadamente contra as doenças. Quando o CD4 começa a diminuir, e principalmente, se ele fica baixo de 200 células/mm3, há a necessidade de intensificar o tratamento, para que suba novamente. O ideal, quando se inicia um tratamento, é que a carga viral caia e o CD4 suba. A busca de informações sobre tratamento e qualidade de vida é muito importante, apesar de ainda não ser possível eliminar completamente o vírus do organismo, os tratamentos atualmente disponíveis são capazes de bloquear sua multiplicação e dificultar sua ação. Com medicamentos corretos, tomados de maneira certa, é possível manter a infecção sob controle e viver bem com o vírus. No Brasil, há mais de dez anos, o acesso a medicamentos anti-retrovirais e os exames laboratoriais são gratuitos a todos os portadores do vírus HIV. 2

MEDICAMENTOS O Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe sobre a obrigatoriedade do acesso gratuito a todos os que necessitarem de medicamentos anti-retrovirais, conforme Lei promulgada em 1996. As primeiras drogas a serem desenvolvidas para combater a Aids foram os inibidores da transcriptase reversa, que podem ser divididos em inibidores nucleosídeos e não-nucleosídeos. Essas drogas impedem que o vírus traduza seu material genético para a mesma linguagem do material genético humano. Assim, ele é incapaz de reprogramar a célula CD4 e não consegue se reproduzir. Porém, alguns vírus conseguem superar esses medicamentos. Para combatêlos, foi criada uma segunda classe de medicamentos, chamados inibidores da protease. Sem essa enzima para finalizar o processo de multiplicação do HIV, dividindo-o em partes menores, o vírus fica incapaz de proliferar a infecção. Existe ainda uma outra classe de remédios, conhecidas como inibidores de fusão. Esses medicamentos impedem que o HIV consiga entrar nas células humanas. Ou seja, essa terceira classe de medicamentos atua em fase anterior do ciclo de reprodução do vírus, se comparada aos outros inibidores. Os remédios são sempre usados em combinação, ou seja, são prescritos no mínimo 3 medicamentos escolhidos pelo seu médico. Todos devem ser tomados corretamente, do contrário, o tratamento deixa de surtir efeito, e o vírus pode desenvolver resistência ao remédio. Uns dos itens mais importantes do tratamento é a maneira de fazer uso dos medicamentos, tomando os anti-retrovirais (ARV) nos horários recomendados, nas doses corretas e pelo tempo pré-estabelecido. A adesão ao tratamento consiste ainda, em passar constantemente pelo monitoramento do serviço de saúde, para realização dos testes que possam avaliar a condição do sistema imunológico tanto do portador do HIV quanto para o indivíduo com Aids. 3

TERAPIA COMBINADA É o tratamento anti-retroviral com associação de dois ou mais medicamentos da mesma classe farmacológica. A associação desses medicamentos é popularmente chamada de coquetel e se difundiu a partir de 1996, com a introdução dos inibidores da protease. O uso de terapia com a associação de medicamentos (terapia combinada) resultou no aumento da atividade anti-retroviral (elevação da contagem de linfócitos T CD4 e redução nos títulos plasmáticos de RNA do HIV carga viral). Possibilitando impacto na redução da gravidade e das mortes associadas á Aids nas populações com acesso ao tratamento em virtude da reversão da imunodeficiência, que pode ocorrer mesmo naqueles pacientes com início do tratamento em fases avançadas da infecção. A terapia anti-hiv é uma área complexa, sujeita as constantes mudanças frente aos inúmeros avanços nas estratégias terapêuticas. As recomendações para o tratamento anti-retroviral são revisadas periodicamente com o objetivo de incorporar novos conhecimentos e tecnologias. Definir o momento de início da terapia anti-retroviral e qual a melhor combinação de medicamentos a ser constituída deve ser atribuição de infectologistas ou clínicos treinados e com experiência no manejo desses pacientes. Ressaltamos que os critérios para finalidade terapêutica quanto para definição de caso de Aids baseiam-se em dados clínicos e laboratoriais específicos. Atualmente, com o diagnóstico precoce da infecção pelo HIV e os avanços nos esquemas terapêuticos (medicamentos antirretrovirais e quimioprofilaxia das infecções oportunistas), tem-se conseguido melhorar a qualidade de vida em todos os estágios da infecção e ampliar a sobrevida das pessoas portadoras do HIV. 4

DOENÇAS OPORTUNISTAS As doenças oportunistas desenvolvem em decorrência da fraqueza do sistema imunológico. O organismo entra em desequilíbrio com o vírus e parecem as infecções oportunistas. As doenças oportunistas associadas à Aids são várias, podendo ser causadas por vírus, bactérias, protozoários e fungos. Na tabela abaixo, pode-se observar as doenças mais importantes relacionadas à Aids, divididas por grupo: - Herpes simples Vírus - Citomegalovirose - Leucoencafalopatia Multifocal Progressiva - Pneumonias Bactérias - Tuberculose e complexo MAI - Salmonelose - Pneumocistose Fungos - Candidíase - Histoplasmose -Criptococose - Toxoplasmose Protozoários - Isosporíase -Criptosporidiose - Sarcoma de Kaposi Neoplasias -Linfomas não-hodgkin -Neoplasias intra-epiteliais e cervical 5

ADESÃO Os medicamentos contra a Aids evoluíram muito nos últimos anos. Mas, para que o paciente possa usufruir de todos os benefícios que a ciência tem conseguido, é fundamental que o tratamento seja feito da maneira correta, tomando os remédios de acordo com a prescrição médica, na hora certa e de forma adequada. Caso contrário, os medicamentos podem perder a eficácia, a carga viral pode aumentar, e a doença, progredir. Isso limita as possibilidades futuras de tratamento do paciente. Não respeitar o modo de administração dos medicamentos pode fazer com que o vírus desenvolva resistência a eles. Se o vírus desenvolve resistência, o tratamento perde sua eficácia, o que aumenta a carga viral no sangue. Isso deixa o paciente fragilizado, com mais chances de adoecer. Outro problema é que muitas vezes o vírus fica resistente a drogas que a pessoa ainda não tomou. Chamamos isso de resistência cruzada e é por causa dela que o paciente vai ficando sem opções. 6

DICAS PARA MELHOR ADESÃO AOS MEDICAMENTOS Inibidores Da Transcriptase Reversa Análogo De Nucleosídeos Medicamento Dieta Cuidados AZT (Zidovudina) 19/09/87 DDI (Didanosina) 09/10/91 DDC (Zalcitabina) 19/06/92 3TC (Lamivudina) 17/11/95 D4T (Estavudina) 24/06/94 Biovir (AZT + 3TC) 26/09/97 Abacavir (Ziagen) 17/12/98 TENOFOVIR (Viread) (24/06/03) Evite sucos ácidos, pois o DDI requer meio alcalino. Não requer dieta Não requer dieta não requer dieta Em caso de enjôo ou tontura, coma algo antes e após ingerilas. Dissolver em água, no momento da ingestão ou mastigálos, não engoli-los inteiros mantendo jejum de 1/2h antes e de 2h após a ingestão. Água gelada facilita a ingestão. Evite antiácidos Ingerir com alimentos 7

Inibidores Da Protease Medicamento Dieta Cuidados Saquinavir (Invirase) Refeição até 2h após a ingestão. 06/12/95 Ritonavir (Norvir) 01/03/96 A Forma líquida não deve ser guardada na geladeira, porém as cápsulas, necessitam de refrigeração. Indinavir (Crixivan) 13/03/96 A ingestão de muito líquido é recomendada. Quando combinado no tratamento com DDI, não devem coincidir os horários. Ingerir 1h antes ou 2h após as refeições. Nelfinavir (Viracept) 14/03/97 Ingerir com uma leve refeição. Amprenavir (Agenerase) 15/04/99 Evite alimentação com muita gordura. LOPINAVIR (Kaletra) não requer dieta Ingerir com alimentos ATAZANAVIR (Reyataz) (17/09/03) não requer dieta Ingerir com alimentos Inibidores Da Transcriptase Reversa Não Análogo De Nucleosídeo Medicamento Dieta Cuidados Nevirapina (Viramune) 21/06/96 Delavirdina (Rescriptor) 04/04/9 Efavirenz (Stocrin) 18/09/98 Evite a ingestão de antiácidos Quando combinado no tratamento com DDI, dê 1h de diferença para ingerí-los. Tomá-los preferencialmente na hora de dormir. 8

DICAS PARA MELHOR ADESÃO AO TRATAMENTO Aceite o tratamento, crie uma relação de confiança com o profissional de saúde que o atende. Isso tudo o ajudará a conviver melhor com o HIV. Tome os medicamentos na quantidade indicada, nos horários e de forma correta. Não interrompa o tratamento. Siga à risca a prescrição médica em relação à alimentação. Defina quais os melhores horários a adotar, considerando sua rotina diária. Utilize aparelho com alarmes, com bips, relógios de pulso ou computadores, para não esquecer a hora da medicação. Peça a parentes e colegas para que o ajudem a lembrar o horário dos remédios. Separe seus remédios em caixinhas com divisões, por horários prescritos. Ao viajar, faça uma tabela com os remédios que você deve tomar. Leve também alguns medicamentos de reserva, para evitar imprevistos. Se você estiver apresentando alguma reação aos medicamentos, converse com o seu médico. Ele vai poder lhe explicar se a reação é esperada, como lidar com ela e se há necessidade de troca da medicação. 9

ALIMENTAÇÃO A alimentação equilibrada e de suma importância na prevenção e promoção da saúde como resultante da qualidade de vida do indivíduo e, especialmente, nos portadores do HIV/Aids, sendo que o bom estado nutricional interfere de forma direta na prevenção de desenvolvimento de alguns sintomas. O alimento nutritivo não beneficia somente o sistema imunológico, mas também o funcionamento do corpo todo. Uma alimentação mais natural e saudável fornece uma série de fatores que melhoram a saúde que mesmo não tendo um impacto direto na imunidade, são essenciais a um corpo sadio. Algumas pessoas infectadas pelo HIV passam vários anos sem apresentar nenhum problema de saúde, principalmente quando seguem o tratamento corretamente, usam regularmente os medicamentos prescritos, têm uma alimentação equilibrada, convivem em harmonia com amigos e familiares, praticam algum tipo de atividade física e evitam o uso de bebidas alcoólicas, fumo e drogas. 10