O OE e as Reformas. Tributárias. Resumo dos aspetos essenciais do Orçamento do Estado e das Reformas. Tributárias. para 2015



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Transcrição:

Resumo dos aspetos essenciais do Orçamento do Estado e das Reformas Tributárias para 2015 O OE e as Reformas Tributárias 2015

O OE e as Reformas Tributárias Análise Global Jaime Carvalho Esteves, Tax Lead Partner As opções tributárias do OE2015 2

As perspetivas fiscais para 2015

Jaime Carvalho Esteves, Tax Lead Partner Telf.:225 433 212 jaime.esteves@pt.pwc.com 4

OE 15 e a reforma da fiscalidade verde Catarina Gonçalves, Tax Director 5

IRC 6

IRC (OE) Taxa 25% 2013 23% 2014 2015 21% 19% 2016 7

IRC (Lei nº 82-C/2014) Gastos de financiamento Clarificação do limite no caso do RETGS No caso de opção pelo RETGS: 1 milhão (independentemente do número de sociedades); ou, se superior, 30% da soma algébrica dos resultados antes de depreciações, amortizações, gastos de financiamento líquidos e impostos (60% - 2014, 50% - 2015, 40% - 2016, 30% - 2017) das várias sociedades do grupo. 8

IRC (Lei nº 82-C/2014) Participation exemption Não residentes Clarificação relativamente a Estados terceiros (ADT em vigor, com troca de informações). Uniformização do prazo de detenção (24 meses) entre sociedades e estabelecimento estável. Limitação quando a intrumentos híbridos, ainda que subsidiária na UE. Residentes Uniformização do prazo de detenção (24 meses, ao invés de 12 meses) entre residentes Juros Portugal Dividendos >5% >24 meses Foreign Instrumento Híbrido 9

IRC (Lei nº 82-C/2014) RETGS horizontal Sociedade dominante passa a poder ter sede ou direção efetiva noutro Estado-membro da UE ou EEE. É necessário designar uma sociedade com sede e direção efetiva em Portugal para assumir a responsabilidade pelo cumprimento de todas as obrigações que incumbem à sociedade dominante. Outro EM UE / EEE Portugal A B C D E 10

IRC (Lei nº 82-C/2014) Afetação de elementos a Estabelecimento Estável A afetação de elementos patrimoniais a EE situado fora do território português, quando tenha sido exercida a opção pela não concorrência dos seus resultados para apuramento do lucro tributável da sociedade mãe: passa a ser qualificada como mais valia; apurada com base no valor de mercado dos bens à data da afetação. Se a transferência for para um EE situado noutro Estado-membro da UE ou do EEE (vinculado a cooperação administrativa), é possível aplicar o regime de redomiciliação de sociedades (i.e., diferir pagamento, pagamento fracionado). 11

IRC (Lei nº 82-C/2014) Prejuízos fiscais O requerimento para a manutenção dos prejuízos fiscais não é necessário, nos casos em que haja alteração da titularidade de mais de 50% do capital social ou dos direitos e voto, quando a transmissão desta titularidade ocorra entre sociedades detidas maioritariamente (direta ou indiretamente) por uma mesma entidade. 12

Incentivos à mobilidade verde Viaturas Não são aceites como gasto fiscal em IRC as depreciações das viaturas (ligeiras de passageiros ou mistas) adquiridas em períodos de tributação que se iniciem em ou após 01/01/2015, que excedam: Depreciações Energia Elétrica Híbridas Plug-in GPL ou GNV Outras Valor de Aquisição 62.500 50.000 37.500 25.000 2014 50.000 25.000 25.000 25.000 Tributações autónomas das viaturas ligeiras de passageiros (e de mercadorias referidas na alínea b) do nº 1 do artigo 7º do CISV): Tributação autónoma Energia Elétrica Híbridas Plug-in GPL ou GNV Outras VA inferior a 25.000 0% 5% 7,5% 10% VA entre 25.000 e 35.000 o% 10% 15% 27,5% VA igual ou superior a 35.000 0% 17,5% 27,5% 35% 13

Incentivos à mobilidade verde Viaturas Viatura BMW i3 Toyota Prius Plug-in Tipo Energia Elétrica Híbrido Plug-in Valor de aquisição Limite aceite Depreciação fiscal máxima (A) Depreciação do período (B) Depreciações não fiscal (B)-(A) 41.150 62.500 15.625 10.287-38.765 50.000 12.500 9.691 - Opel Insignia Sports Tourer GPL 39.680 37.500 9.375 9.920 545 Mercedes GLA 200 CDI Diesel (outros) 40.900 25.000 6.250 10.225 3.975 Viatura Tipo Valor de aquisição Depreciações Outros custos Taxa de TA TA BMW i3 Toyota Prius Plug-in Energia Elétrica Híbrido Plug-in 41.150 10.287 500 0% - 38.765 9.691 500 17,5% 1.783 Opel Insignia Sports Tourer GPL 39.680 9.920 500 27,5% 2.865 Mercedes GLA 200 CDI Diesel (outros) 40.900 10.225 500 35% 3.753 14

Incentivos à mobilidade verde Viaturas Dedução do IVA Despesas relativas à aquisição, fabrico ou importação, locação e transformação: 100% - viaturas elétricas ou híbridas plug-in; 50% - viaturas movidas a GPL ou GNV Taxa do ISV Aumento médio de 3%. A taxa do ISV é alterada em função do tipo de veículo, sendo aplicável uma redução a automóveis ligeiros de passageiros híbridos: híbridos plug-in: redução de 75%; GPL ou GNV: redução de 60%; híbridos (elétrica/solar + gasóleo/gasolina): redução de 40%. 15

Incentivos à mobilidade verde Car/Bike-sharing e frotas de velocípedes Despesas com car-sharing e bike-sharing*: Majoração dos gastos em 10% (car) e 40% (bike) Celebração de contrato com empresa cujo objeto social seja gestão destes sistemas (exclui empresas do grupo) Cumulável com benefício relativo à aquisição de passes de transportes públicos coletivos, mas com limite anual dedutível de 6.250 por trabalhador dependente. Despesas com aquisição, reparação e manutenção de frotas de velocípedes para benefício dos empregados*: Majoração em 20% Manutenção dos bens durante 18 meses (*) Requisito: o benefício tem de ter caráter geral. 16

Energia verde Amortizações Taxas máximas de amortização Alteração do D REG 25/2009 Equipamentos de Energia Eólica Equipamentos de Energia Solar 2014 2015-8% 25% 8% 17

Recuperação de danos ambientais Provisões Provisão para a reparação de danos de carácter ambiental A dedução fiscal deixa de estar limitada ao setor das indústrias extrativas ou de tratamento e eliminação de resíduos. 18

IVA e outros impostos indiretos 19

IVA Regularização de IVA Créditos incobráveis A regularização do IVA passa a poder ser efetuada após o trânsito em julgado da sentença de verificação e graduação de créditos. Nos casos em que ocorra a regularização do IVA, a comunicação a efetuar ao adquirente dos bens ou serviços, deve conter os seguintes elementos: i. identificação das faturas cujo IVA se regulariza; ii. montante do crédito e do IVA a ser regularizado; iii. processo (extra)judicial ou acordo em causa; e, iv. período em que a regularização será efetuada. Créditos de cobrança duvidosa A regularização do IVA nos créditos, cujo vencimento tenha ocorrido após 1 de janeiro de 2013, e que se encontrem em mora há mais de 24 meses desde a data do respetivo vencimento, deixa de estar condicionada ao desreconhecimento contabilístico do ativo. Créditos incobráveis 20

IVA Regularização de IVA Créditos incobráveis Mora há mais de 24 meses 6 meses 8 meses 1.Jan.2013 1.Jan.2015 30.Jun.2015 29.Fev.2016 Data de vencimento Mora de 24 meses Pedido de autorização Indeferimento tácito, exceto para faturas < 150.000 (IVA incl.) A AT notifica o devedor 21

IVA Regularização de IVA Na transmissão da titularidade de créditos de cobrança duvidosa ou incobráveis, quando tenha havido a regularização do IVA a favor do sujeito passivo, este deve proceder à correspondente regularização do imposto a favor do Estado. Nas situações em que, após a regularização do IVA se verifique o recebimento, total ou parcial, do valor do crédito, o sujeito passivo deverá devolver o montante de imposto a favor do Estado na declaração periódica do período do recebimento, independentemente do prazo geral de caducidade do imposto. 22

IVA (Decreto-Lei n.º 158/2014) Nova regra de localização das prestações de serviços Os serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços prestados por via eletrónica a não sujeitos passivos passarão a ser tributados no local onde o adquirente não sujeito passivo se encontre estabelecido, tenha domicílio ou residência habitual. A adoção deste regime é facultativa, constituindo uma medida de simplificação para evitar a obrigação de registo para efeitos de IVA em mais que um Estado-membro. As novas regras entraram em vigor no dia 1 de janeiro de 2015. Foi ainda criado o minibalcão único, que permitirá aos prestadores de serviços não estabelecidos em Portugal, o registo para efeitos de IVA em Portugal por forma a cumprir com as obrigações decorrentes das novas regras, nomeadamente a entrega das declarações e do imposto relativo aos demais Estados-membros. 23

Impostos Especiais de Consumo (IEC) IABA Aumento de 3% no IABA sobre bebidas espirituosas, produtos intermédios e sobre a cerveja. Imposto sobre o Tabaco Passa a incidir sobre o rapé, tabaco de mascar, tabaco aquecido e o líquido contendo nicotina em recipientes utilizados para carga e recarga de cigarros eletrónicos. 24

Outras contribuições Sacos de plástico leves Setor Energético Indústria Farmacêutica Setor Bancário Setor Rodoviário 25

Outras contribuições Indústria farmacêutica Contribuição sobre a indústria farmacêutica na vertente dos gastos com medicamentos. São sujeitos passivos da contribuição todas as entidades que procedam à primeira alienação onerosa de medicamentos de uso humano em território nacional. Incide sobre o valor das vendas realizadas em cada trimestre. São abatidos ao valor da contribuição as despesas de investigação e desenvolvimento. Taxas variam entre 2,5% e 14.3%, dependendo do tipo de medicamento. Isenção para as entidades aderentes ao protocolo que venha a ser celebrado entre o Estado Português e o INFARMED. 26

Outras contribuições Sacos de plástico Contribuição de 0,08 por cada saco, à qual acresce IVA à taxa legal em vigor, a cargo do consumidor final. São sujeitos passivos da contribuição: Produtores ou importadores de sacos de plástico leves com sede ou estabelecimento estável em Portugal; Adquirentes de sacos de plástico leves a fornecedores com sede ou estabelecimento estável noutro Estado-Membro da União Europeia. Isenção para sacos destinados a estar em contacto com géneros alimentícios. 27

Obrigações Acessórias Comunicações Das faturas Passa a ter de incluir o número do certificado atribuído ao programa de faturação (Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto) Coimas pela falta/atraso na comunicação: 400 a 10.000 (atualmente 300 a 3.750). Dos inventários (Portaria nº 2/2015) Obrigatória para: entidades com contabilidade organizada; obrigadas à elaboração de inventário; com volume de negócios do exercício superior a 100.000. Data de referência da comunicação: último dia do exercício. Data limite para comunicação: até ao final do primeiro mês seguinte à data do termo do exercício Coima pelo incumprimento: entre 400 a 10.000. 28

Património 29

IMI (OE) Redução de taxa Redução de taxa para habitação própria e permanente Os municípios podem fixar uma redução da taxa do IMI atendendo ao número de dependentes do agregado familiar. A redução de taxa poderá ser de até 10%, no caso de 1 dependente, 15%, no caso de 2, e 20%, no caso de 3. 30

Fiscalidade Verde Edifícios Verdes Prédios urbanos destinados à produção de energia a partir de fontes renováveis: redução de 50% da taxa de IMI (por 5 anos). Prédios urbanos objeto de reabilitação: prazo de isenção de IMI alargado de 2 para 3 anos; Os municípios podem fixar uma redução da taxa do IMI para: prédios urbanos com eficiência energética: redução até 15% (substitui elemento minorativo ao coeficiente qualidade e conforto). isenção de IMT, é aumentado de 2 para 3 anos, o prazo para iniciar as obras. 31

Novos veículos Sociedades de Investimento em Património Imobiliário Autorização legislativa concedida para a criação e regulamentação das SIPI: objeto principal: investimento em ativos imobiliários para arrendamento; regime fiscal opcional, aplicável às SIPI e aos acionistas, residentes e não residentes, a entrar em vigor em 2016, estruturado de acordo com o princípio de tributação à saída (isenção ao nível da SIPI e de tributação na esfera dos acionistas); regime fiscal especial, aplicável quer ao primeiro ano de vigência do regime, quer à respetiva cessação, bem como em caso de transformação, reestruturação ou transferência de sede. 32

Imposto do Selo Financial Transactions Tax Renovação para 2015 da autorização legislativa para criação de Imposto do Selo sobre as transações financeiras que tenham lugar em mercado secundário. 33

Novo Código Fiscal ao Investimento 34

RFAI Alterações relevantes O período de reporte da dedução, por insuficiência de coleta de IRC, é aumentado de 5 para 10 períodos de tributação. Isenção ou redução de IMI de prédios relevantes aumenta de 5 para 10 anos. O RFAI é cumulável com DLRR (a dedução por lucros e reservas reinvestidos). Manutenção na região dos bens objeto de investimento (e dos postos de trabalho): 3 anos (micro, pequenas e médias empresas); 5 anos (restantes casos); Se inferior: período de vida útil ou período em que se verificar o abate físico, desmantelamento, abandono ou inutilização. 35

RFAI Alterações relevantes Nas regiões do Algarve, Grande Lisboa e Península de Setúbal e caso não sejam micro, pequenas ou médias empresas, só podem beneficiar de RFAI os investimentos que respeitem a uma nova atividade económica, ou seja: Relacionados com a criação de um novo estabelecimento, ou Com a diversificação de um já existente, Na condição de a nova atividade não ser a mesma ou uma semelhante à anteriormente exercida. Valor do crédito Até 5 milhões de investimento Superior a 5 milhões de investimento Algarve, Grande Lisboa, Península de Setúbal Região Norte, Centro, Alentejo, Açores e Madeira Regime anterior 10% 25% 20% 10% 10% 10% 36

Benefícios Fiscais Contratuais Alterações Limite máximo da dedução à coleta passa para 25% das aplicações relevantes (era 20%); Majoração para investimentos realizados em regiões desfavorecidas passa para 8% ou 6% (antes era 5%); Majoração adicional (que pode ir até 8%) aplicável aos projetos que proporcionem a criação ou a manutenção de postos de trabalho. Alterações aos investimentos relevantes. Benefício é cumulável com DLRR. 37

Benefícios contratuais e RFAI Limites máximos aos auxílios ao investimento São alterados os limites máximos aplicáveis aos auxílios com finalidade regional passando a ser aplicáveis os seguintes limites máximos aos benefícios contratuais e ao RFAI: Regiões Limite máximo antes da alteração Limite máximo com a alteração Norte 30% 25% Centro 30% 25% Alentejo 30% 25% Região Autónoma dos Açores Região Autónoma da Madeira 50% 45% 40% 35% Algarve 20% 10% Grande Lisboa 15% 10% Península de Setúbal 15% 10% 38

Catarina Gonçalves Tax Director Telf.:225 433 121 catarina.goncalves@pt.pwc.com 39

Pausa para café

A Reforma do IRS Ana Duarte, Tax Director 41

Objetivos da Reforma de IRS Mobilidade Social Proteção da família Simplificação 42

Mobilidade Incentivos à mobilidade laboral : Exclusão de tributação das indemnizações e compensações pagas pela mudança do local de trabalho no ano da deslocação, quando este passe a situar-se a uma distância superior a 100 km do anterior local de trabalho. Exclusão limitada a 10% da remuneração anual, com o limite de 4.200 e apenas pode ser aproveitada uma vez em cada período de 3 anos. 43

Mobilidade Incentivos à mobilidade laboral internacional: Criação de regime fiscal para expatriados: atividade profissional no estrangeiro por período igual ou superior a 90 dias (dos quais, 60 necessariamente seguidos). não residentes fiscais em Portugal, até ao limite de 3 anos após a data da deslocação. valor anual de compensação por deslocação e permanência no estrangeiro isenta de IRS até ao montante de 10.000. Aplicação da isenção condicionada à existência de acordo escrito. Isenção não cumulável com quaisquer outros benefícios aplicáveis aos rendimentos (categoria A), nem ao regime dos residentes não habituais. 44

Mobilidade Incentivos à mobilidade laboral internacional: Alterações ao conceito de residência fiscal: residente se mais de 183 dias seguidos ou interpolados em território Português, em qualquer período de 12 meses com início ou fim no ano em causa; eliminação da norma relativa à atração da residência fiscal para Portugal por via da residência fiscal do cônjuge. introdução do conceito de residência fiscal parcial: residência desde o primeiro dia de presença em território português, completo ou parcial, que inclua dormida. Exceções Residente fiscal em qualquer dia do ano anterior àquele em que é considerado como residente fiscal parcial; Adquira a qualidade de residente no ano seguinte ao qual perder o estatuto de residente fiscal. 45

Proteção da família Tributação conjunta / separada Introdução do regime de tributação separada como regra, com opção pela tributação conjunta; Opção efetuada anualmente via declaração anual de IRS, se entregue dentro dos prazos estabelecidos para o efeito; Responsabilidade do cônjuge pelo pagamento do imposto é a que decorre da lei civil; Os dependentes dos contribuintes que não optarem pela entrega conjunta, podem integrar a declaração de cada um dos progenitores. 46

Proteção da família Quociente familiar Introdução do quociente familiar em lugar do quociente conjugal. Com a introdução do quociente familiar, cada dependente/ascendente passa a ter um peso na determinação do rendimento colectável, quer a entrega da declaração seja conjunta ou separada. 47

Proteção da família Entrega conjunta Entrega em separado Peso = 1 Peso = 1 Peso = 1 Peso = 0,15 Peso = 0,15 Peso = 0,3 Peso = 0,3 Peso = 1 Peso = 0,15 Peso = 0,15 48

Proteção da família Quociente familiar Introdução do quociente familiar é benéfica para todos os contribuintes com dependentes ou ascendentes a seu cargo. Redução à coleta limitada Tributação separada: 300 nos agregados com um dependente/ascendente; 625 nos agregados com dois dependentes/ascendentes; 1.000 nos agregados com três ou mais dependentes/ascendentes. Tributação conjunta: 600 nos agregados com um dependente/ascendente; 1.250 nos agregados com dois dependentes/ascendentes; 2.000 nos agregados com três ou mais dependentes/ascendentes. Famílias monoparentais: 350 nos agregados com um dependente/ascendente; 750 nos agregados com dois dependentes/ascendentes; 1.200 nos agregados com três ou mais dependentes/ascendentes. 49

Proteção da família Deduções à coleta Só são elegíveis as despesas, cujas faturas/recibos tenham sido emitidas com número de contribuinte e estejam registadas no e-fatura. Despesas de saúde e de educação efetuadas no estrangeiro devem ser registadas no e-fatura pelo próprio contribuinte. Todas as despesas elegiveis para dedução à coleta do IRS em 2014 continuam a ser dedutíveis em 2015 mas com limites de dedução ligeiramente superiores ou iguais; Limites globais de dedução à coleta calculados com base numa fórmula. Eliminada a dedução pessoal por contribuinte. Criação de uma nova natureza de despesa (Despesas Gerais Familiares) 50

Proteção da família Limites globais das deduções à coleta 2014 Rendimento coletável no 1º escalão Sem limite Rendimento coletável no 2º escalão 1.250,00 Rendimento coletável no 3º escalão 1.000,00 Rendimento coletável no 4 º escalão 500,00 Rendimento coletável no 5º escalão 0,00 2015 Rendimento coletável inferior a 7.000 : Sem limite Rendimento coletável superior a 7.000 e inferior a 80.000 : 1.000 + (2.500 1.000) 80.000 rendimento coletável 80.000 7.000 Rendimento coletável superior a 80.000 : 1.000,00 51

Proteção da família Limite dos Benefícios fiscais dedutíveis à coleta 2014 Rendimento coletável no 1º escalão Sem limite Rendimento coletável no 2º escalão 100,00 Rendimento coletável no 3º escalão 80,00 Rendimento coletável no 4 º escalão 60,00 Rendimento coletável no 5º escalão 0,00 2015 Não Aplicável. 52

Proteção da família Tickets infância/educação Alargamento do conceito de «tickets-infância» (aplicável a dependentes com idade inferior a 7 anos) aos vales sociais escolares para dependentes com idade não superior a 25 anos Imposto 2014 2015 Segurança Social Isento Isento Vales infância IRS IRC Isento Majoração do gasto em 40% Sem limite Majoração do gasto em 40% Segurança Social Isento Isento Vales educação IRS IRC Sujeito Sem majoração do gasto Isento, até ao limite de 1.100 Majoração do gasto em 40% 53

Proteção da família Tickets infância/educação Casados // 1 Dependente // 0 Ascendentes Impacto em IRS e segurança social 56.000 Euros // 2.000 Euros mensais 2015 2015 sem vale social com vale social Salário Base Anual 56 000,00 53 200,00 Vale social à educação (isento até 1,100 euros) - 2 800,00 Contribuições para a Segurança Social 6 160,00 5 852,00 IRS antes de deduções 12 888,23 12 321,23 Rendimento anual líquido de IRS e Segurança Social (casal) 36 951,77 37 826,77 Incremento anual (por sujeito passivo) 437,50 Incremento anual (casal) 875,00 54

Proteção da família Tickets infância/educação Ticket educação 2.800 Poupança SS 308 Poupança IRS 567 55

Subsídio de Desemprego 1.048,05 (sem vale) 1.048,05 (com vale) 56

Subsídio Parental Inicial Sub. maternidade M 2.000 A 8.000 (sem vale 120 dias) 400 Redução acumulada no valor do sub. M 1.900 A 7.600 (com vale 120 dias) M 2.000 A 8.000 (sem vale 150 dias) M 1.900 A 7.600 (com vale 150 dias) 400 Redução acumulada no valor do sub. 57

Subsídio Parental Inicial Subsídio de parentalidade 666,67 (10 dias) (sem vale) 633,33 (10 dias) (com vale) 33,33 Redução no valor do sub. 58

Subsídio de Doença 30 dias 90 dias 1.100 (sem vale) 55 Dif. Sub. 1.045 (com vale) M 1.200 A 3.600 (sem vale) M 1.140 A 3.420 (com vale) 180 Dif. Sub. 59

Poupança vs potencial redução de benefícios Poupança Rendimento 56.000/ 2.000 Tickets 2.800 Poupança IRS 567 SS 308 Total 875 Potencial redução de benefícios Subsídio de maternidade (400 ) Subsídio parental (33,33 ) Subsídio de doença (90d) (180 ) 60

Poupança vs potencial redução de benefícios Poupança Rendimento 22.400 / 800 Tickets 1.120 Poupança 283 Potencial redução de benefícios Subsídio de maternidade (160 ) Subsídio parental (13 ) Subsídio de doença (90d) (72 ) Subsídio de desemprego (203 ) 61

Simplificação procedimental Prazos de entrega da declaração anual de IRS Rendimentos Rendimentos de trabalho dependente e pensões Nas restantes fontes de rendimentos 15 de março a 15 de abril 16 de abril a 16 de maio Prorrogação para 31 de dezembro declaração de rendimentos de fonte estrangeira com solicitação de crédito de imposto 62

Simplificação procedimental Englobamento Caso o contribuinte opte pelo englobamento de rendimentos sujeitos a tributação a taxas liberatórias ou autónomas, fica obrigado a englobar a totalidade dos rendimentos somente dessa categoria Simplificação de procedimentos (obtenção de documentação prévia) para opção pelo englobamento Representação fiscal Eliminação da presunção de que, salvo indicação em contrário, o representante fiscal é, também, gestor dos bens ou direitos do contribuinte não residente fiscal em Portugal. Prevê-se a possibilidade de renúncia à representação por parte do representante fiscal. 63

Viaturas Rendimentos do Trabalho Dependente (Categoria A) O rendimento anual decorrente do uso pessoal de viatura automóvel atribuída pela entidade patronal passa a ser quantificado pela aplicação de 0,75% ao valor de mercado da viatura, ao invés do valor de aquisição ou de produção. Valor de mercado a ser aferido anualmente (valor de aquisição * coeficiente definido por portaria). 64

Incentivo ao empreendedorismo Rendimentos Profissionais e Empresariais (Categoria B) Os coeficientes de apuramento do rendimento tributável das prestações de serviços são reduzidos em 50% e 25%, no período de tributação do início de atividade e no período de tributação seguinte, respetivamente, desde que: não tenha ocorrido cessação de atividade há menos de 5 anos; e o contribuinte não tenha rendimentos de Categoria A ou H Regime aplicável aos sujeitos passivos que iniciem atividade em 2015. 65

Coeficientes Regime Simplificado Rendimentos profissionais e empresariais (Categoria B) Coeficiente de 0,75 apenas aplicável às prestações de serviços da tabela do art. 151.º do CIRS (clarificação); Novo coeficiente de 0,35 (para outras prestações de serviços); 66

Incentivo à poupança Rendimentos de capitais (Categoria E) Exclusão de tributação em 1/5 e 3/5 do valor do rendimento gerado por capital investido por um período superior a 5 e 8 anos, respetivamente, desde que a remuneração seja capitalizada durante a vigência do contrato. 67

Despesas dedutíveis Rendimentos Prediais (Categoria F) Alargamento do conceito de despesas elegíveis para dedução aos rendimentos prediais, passando a poder deduzir-se todos os gastos efetivamente suportados e pagos pelos sujeitos passivos para obter ou garantir tais rendimentos, com exceção de: encargos financeiros, depreciações, mobiliário,eletrodomésticos e artigos de decoração e conforto. Podem ainda ser deduzidos os gastos suportados nos 24 meses anteriores ao início do arrendamento, relativos a obras de conservação e manutenção do prédio, desde que entretanto o imóvel não tenha sido utilizado para outro fim que não o arrendamento. 68

Mais-valias mobiliárias Rendimentos de mais-valias mobiliárias (Categoria G) Correção monetária No apuramento das mais-valias decorrentes da alienação de partes sociais, o custo de aquisição passa a ser corrigido por aplicação dos coeficientes de desvalorização monetária, desde que tenham decorrido mais de 24 meses entre as datas de compra e venda. Despesas Passam a ser consideradas no cálculo das maisvalias as despesas suportadas com a aquisição de partes sociais e outros valores mobiliários. 69

Mais-valias imobiliárias Rendimento de Mais-Valias Imobiliárias (Categoria G) Exclui-se de tributação, por reinvestimento, as situações em que o valor de realização de imóveis destinados à habitação própria e permanente seja aplicado na amortização de empréstimo para a aquisição do imóvel alienado. Imóveis vendidos nos anos de 2015 a 2020 e em que os contratos de empréstimo tenham sido celebrados até 31 de dezembro de 2014 Despesas que incrementam o custo de aquisição Valorização dos bens: realizadas nos últimos 12 anos (atualmente 5). Presunção do valor de venda Possibilidade ilisão, desde que feita prova, de que o valor de realização foi inferior ao valor considerado para efeitos de liquidação do IMT. 70

Pensões de alimentos Pensões (Categoria H) Tributação das pensões de alimentos à taxa especial de 20%, Neutralização quanto ao efeito da dedução à coleta do IRS de 20% do valor das pensões de alimentos 71

Sobretaxa Sobretaxa e crédito fiscal Manutenção da Sobretaxa 3,5 % Criado um crédito fiscal : potencial dedução a efetuar ao valor anual da coleta da sobretaxa de 2015, dependente da receita efetiva do IRS e do IVA em 2015. Crédito apenas em 2016 via liquidação do IRS, referente ao ano de 2015 72

Ana Duarte Tax Director Telf.:213 599 604 ana.duarte@pt.pwc.com 73

Q&A 74

Obrigado! http://pwcoe2015.com/ Esta comunicação é de natureza geral e meramente informativa, não se destinando a qualquer entidade ou situação particular, e não substitui aconselhamento profissional adequado ao caso concreto. A PricewaterhouseCoopers & Associados - SROC, Lda não se responsabilizará por qualquer dano ou prejuízo emergente de decisão tomada com base na informação aqui descrita 2015 PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Todos os direitos reservados. refere-se à Portugal, constituída por várias entidades legais, ou à rede. Cada firma membro é uma entidade legal autónoma e independente. Para mais informações consulte www.pwc.com/structure.