2avaliação de redação.prevestibular.1bim-mf 2ª AVALIAÇÃO PRODUÇÃO DE TEXTO Duração da prova: 1h 30min UNIDADE: PROFESSOR(A): 1º BIMESTRE/2013 ALUNO(A): Nº TURMA: 3ª Série - Pré-Vestibular Ensino Médio DATA: / / 04 12 11 03 2013 2007 1/6 ROTEIRO PARA PRODUZIR UM TEXTO ARGUMENTATIVO 1ª Etapa: Tema. Entendimento da proposta. Interpretação e delimitação (não redução e não extrapolação). Análise da coletânea de textos. 2ª Etapa: Gênero Discursivo. Utilização da estrutura característica do gênero ou do tipo textual solicitado. 3ª Etapa: Levantamento e Registro de ideias. Análise crítica e seleção das informações da coletânea de textos e complementação com informações externas. Uso de tópicos: palavras ou ideias-chave. 4ª Etapa: Escolha da Tese / Ponto de Vista. Posicionamento claro, bem definido, obrigatório. 5ª Etapa: Projeto do Desenvolvimento do texto. Criação de um esquema. Seleção, agrupamento, relação, simetria e hierarquia dos argumentos. (Adição ou acréscimo, causas e/ou consequências; oposição de ideias; organização por épocas ou por espaços; enumeração de tipos.) 6ª Etapa: Planejamento da Introdução e da Conclusão. Apresentação do tema e/ou da tese + algo mais na Introdução. Retomada do tema e reforço ou apresentação da tese + algo mais na Conclusão. 7ª Etapa: Rascunho. Escrita. Mecanismos de coesão textual. Uso de estratégias argumentativas. Aperfeiçoamento. 8ª Etapa: Título. Pertinente e instigante. Síntese da tese. OBS: O planejamento e o rascunho são obrigatórios e deverão ser mostrados ao fiscal. Entregar apenas a redação passada a limpo.
2ª AVALIAÇÃO - PRODUÇÃO DE TEXTO - PRÉ-VESTIBULAR - Data: / / 12 04 03 11 2007 2013 2/6 ALUNO(A): UNIDADE: TURMA: Nº: A existência cada vez mais frequente de cracolândias em grandes cidades tem levado os agentes sociais a buscar estratégias de contenção do que se tem chamado a epidemia do crack. Parte das estratégias dos governos municipais de intervenção nas cracolândias tem sido a internação compulsória dos dependentes, como já ocorreu em São Paulo e no Rio de Janeiro. Trata-se de uma questão polêmica a respeito da qual especialistas que atuam em diversos campos do saber (juristas, médicos, psicólogos, psiquiatras) manifestam opiniões bastante diversas. Os textos a seguir abordam diferentes aspectos dessa questão. Com base neles, reflita sobre o seguinte tema: Internação compulsória de usuários de crack: solução ou problema? Leia com atenção os textos apresentados, identificando sua contribuição para a reflexão proposta. Assuma uma posição acerca da questão, sustentada pelos argumentos selecionados a partir dos textos. Em seguida, escreva um texto dissertativo-argumentativo em que você exponha e defenda seu ponto de vista sobre o tema proposto. INSTRUÇÕES: Mínimo - 20 linhas Máximo - 30 linhas Crie um título ---------------------------------------------------------------- Texto I A letra da lei Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica: I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça. [...] LEI Nº 10216, DE 6 DE ABRIL DE 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Disponível em:,http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm>. (Fragmento).Acesso em: 10 maio 2012. Texto II Dados alarmantes Levantamento feito ano passado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) dava conta de que, de 4.400 cidades pesquisadas entre as 5.563 prefeituras do país, 63,7% delas acusavam problemas extras para seus organismos de saúde pública em decorrência do uso de crack por pacientes neles atendidos. Isso significa sobrecarga no SUS, que já é pressionado por crônicas deficiências em sua rede de assistência tradicional e, de maneira geral, não está preparado tecnicamente para atender à especificidade do usuário de uma droga cujos efeitos sobre o organismo do consumidor são distintos dos sintomas de todas as outras. [...] Texto III Ações de emergência. O Globo, Rio de Janeiro, 22 abr. 2012. (Fragmento) Craqueiras e craqueiros A contragosto, sou daqueles a favor da internação compulsória dos dependentes de crack. [...] A epidemia de crack partiu dos grandes centros urbanos e chegou às cidades pequenas; difícil encontrar um lugarejo livre dessa praga. Embora todos concordem que é preciso combatê-la, até aqui fomos incapazes de elaborar uma estratégia nacional destinada a recuperar os usuários para reintegrá-los à sociedade. De acordo com a legislação atual, o dependente só pode ser internado por iniciativa própria. Tudo bem, parece democrático respeitar a vontade do cidadão que prefere viver na rua do que ser levado para onde não deseja ir. No caso de quem fuma crack, no entanto, o que parece certo talvez não o seja. No crack, como em outras drogas inaladas, a absorção no interior dos alvéolos pulmonares é muito rápida: do cachimbo ao cérebro, a cocaína tragada leva seis a dez segundos. Essa ação quase instantânea provoca uma onda de prazer avassalador, mas de curta duração, combinação de características que aprisiona o usuário nas garras do traficante. Como a repetição do uso de qualquer droga psicoativa induz tolerância, o barato se torna cada vez menos intenso e mais fugaz. Paradoxalmente, entretanto, os circuitos cerebrais que nos incitam a buscar as sensações 2avaliação de redação.prevestibular.1bim-mf
2ª AVALIAÇÃO - PRODUÇÃO DE TEXTO - PRÉ-VESTIBULAR - Data: / / 12 04 03 11 2007 2013 3/6 ALUNO(A): UNIDADE: TURMA: Nº: agradáveis que o corpo já experimentou permanecem ativados, instigando o usuário a fumar a pedra seguinte, mesmo que a recompensa seja ínfima. [...] A simples visão da droga enlouquece o dependente: o coração dispara, as mãos congelam, os intestinos se contorcem em cólicas e a ansiedade toma o corpo inteiro; podem surgir náuseas, vômitos e diarreia. Quebrar essa sequência perversa de eventos neuroquímicos não é tão difícil: basta manter o usuário longe da droga, dos locais em que ele a consumia e do contato com pessoas sob o efeito dela. A cocaína não tem o poder de adição que muitos supõem, não é como o cigarro cuja abstinência leva o fumante ao desespero, esteja onde estiver. Vale a pena chegar perto de uma cracolândia para entender como é primária a ideia de que o craqueiro pode decidir, em sã consciência, o melhor caminho para a sua vida. Com o crack ao alcance da mão, ele é um farrapo automatizado sem outro desejo senão o de conseguir mais uma pedra. Veja a hipocrisia: não podemos interná-lo contra a vontade, mas devemos mandá-lo para a cadeia assim que roubar o primeiro transeunte.[...] Não seria mais sensato construirmos clínicas pelo País inteiro com pessoal treinado para lidar com dependentes? Não sairia mais em conta do que arcar com os custos materiais e sociais da epidemia? É claro que não sou ingênuo a ponto de acreditar que ao sair desses centros de tratamento o ex-usuário se tornaria cidadão exemplar; a doença é recidivante. Mas, pelo menos, ele teria uma chance. E se continuasse na cracolândia? E se, ao receber alta, contasse com apoio psicológico e oferta de um trabalho decente, desde que se mantivesse de cara limpa documentada por exames periódicos rigorosos, não aumentaria a probabilidade de permanecer em abstinência? [...] VARELLA, Drauzio. Disponível em:<http://drauziovarella.com.br/ dependencia-quimica/craqueiras-e-craqueiros/>. (Fragmento) Acesso em: 10 maio 2012 um processo de cura da dependência dos craqueiros ; e (ii) ao internar, estarão impedindo que usuários de crack continuem se destruindo e destruindo as suas famílias. Infelizmente, nenhum dos dois pressupostos é inteiramente verdadeiro e, em muitos casos, ambos são totalmente falsos. Comecemos pelo primeiro. A internação compulsória de qualquer paciente psiquiátrico é uma medida de última instância. A psiquiatria contemporânea parece ter poucas vozes dissonantes sobre isso e a razão é consequencialista: internação compulsória, como método terapêutico, simplesmente não funciona. [...] Aqui, é preciso reconhecer, com pesar, que o tratamento para dependentes de alguns tipos de drogas (como álcool ou crack) tem, em geral, baixa taxa de sucesso e altas taxas de recaídas, mesmo quando feito seguindo protocolos psiquiátricos e psicológicos reconhecidos. [...] PÁDUA, João Pedro. O problema de pressuposto das internações compulsórias: o que existe embaixo do tapete?. Disponível em: <http://era.org.br/2001/06/o-problema-de-pressuposto-dasinternacoes-compulsorias-o-que-existe-embaixo-do-tapete/>. (Fragmento). Acesso em: 10 maio 2012. Texto V Experiência fracassada A política de combate ao crack no Rio de Janeiro se revelou um completo fracasso [...] As imagens recentes de um caminhão-baú transportando dezenas de dependentes químicos da cracolândia da Central do Brasil até os abrigos, ou melhor, até as casas de recolhimento da prefeitura, foram a mais completa tradução da derrota frente ao crack das medidas equivocadas de recolhimento compulsório de crianças, adolescentes e adultos viciados, adotadas pelo município. PRESSBURGER, Margarida. Questão de saúde pública. O Globo, Rio de Janeiro, 22 abr. 2012. (Fragmento) Texto IV Internação compulsória funciona como método terapêutico? De modo geral, os promotores da internação assumem que: (i) ao internar, estarão gerando, ou ao menos iniciando, 2avaliação de redação.prevestibular.1bim-mf
2avaliação de redação.prevestibular.1bim-ca PRODUÇÃO DE TEXTO ARGUMENTATIVO ALUNO(A): TURMA: Nº: UNIDADE: Data: / / BIMESTRE PLANEJAMENTO DO TEXTO ARGUMENTATIVO 4/6 1ª Etapa Interpretação e delimitação do Tema: 2ª Etapa Registro de Ideias em Tópicos (palavras-chave) 3ª Etapa - Ponto de Vista/Tese 4ª Etapa - Plano de Ideias do Desenvolvimento (Argumentação) ESQUEMA 1 (com 3 parágrafos) 1º argumento (ideia-chave): 2º argumento (ideia-chave): 3º argumento (ideia-chave): ESQUEMA 2 (com 2 parágrafos) 1º do desenvolvimento (2 argumentos) (ideias-chave): 2º do desenvolvimento (2 argumentos) (ideias-chave): 5ª Etapa - Planejamento da Introdução ("algo mais") 6ª Etapa - Planejamento da Conclusão ("algo mais")
2avaliação de redação.prevestibular.1bim-ca PRODUÇÃO DE TEXTO ARGUMENTATIVO ALUNO(A): TURMA: Nº: UNIDADE: Data: / / BIMESTRE RASCUNHO 5/6
2ª AVALIAÇÃO - PRODUÇÃO DE TEXTO - PRÉ-VESTIBULAR - Data: / / 12 04 03 11 2007 2013 6/6 Nota ALUNO(A): UNIDADE: TURMA: Nº: 01 05 10 15 20 25 30 AVALIAÇÃO SINALIZAÇÃO DE ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS (ARGUMENTAÇÃO) E B R F N Tema (20%): ( ) Adequação aos limites do tema; ( ) Uso da coletânea de textos; ( ) Informatividade, profundidade e senso crítico; ( ) Argumentos pertinentes, relevantes e diversificados; ( ) Fundamentação e desenvolvimento dos argumentos; ( ) Marcas de autoria, originalidade; ( ) Expressões ou 20 15 10 05 0 frases clicherizadas; ( ) Título. Gênero discursivo (20%): ( ) Características específicas do gênero; ( ) Tese; ( ) Tom argumentativo e persuasivo; ( ) Introdução; ( ) Desenvolvimento; ( ) Estratégias argumentativas; ( ) Conclusão; ( ) Impessoalidade / interlocução universal; ( ) Nível de linguagem. 20 15 10 05 0 Coerência (20%): ( ) Pensamento lógico e articulado; ( ) Unidade temática. ( ) Sequência apropriada, hierarquização das informações, dos fatos, das ideias afins; ( ) Progressão e fluência textual: retomada e avanço das ideias; ( ) Coerência externa; ( ) Paragrafação: ausência, excesso, quantidade ou 20 15 10 05 0 divisão inadequados. Coesão (20%): Coesão Referencial: ( ) Repetição; ( ) Diversidade vocabular; ( ) Uso da palavra Que ; Coesão Sequencial: ( )Uso adequado de 20 15 10 05 0 conectores; ( ) Sinalização de acréscimo; ( ) de oposição; ( ) de consequência; ( ) de conclusão; Coesão Recorrencial: ( ) Paralelismo. Uso da Língua Escrita ( ) Ortografia; ( ) Acentuação; ( ) Adequação e precisão vocabular; ( ) Construção frasal; ( ) Clareza; ( ) Períodos longos; ( ) Pontuação; ( ) Frase fragmentada; ( ) Concordâncias verbal e nominal; ( ) Regência; ( ) Crase; ( ) Colocação pronominal; 20 15 10 05 0 ( ) Emprego dos pronomes; ( ) Flexão das palavras; ( ) Emprego dos tempos e modos verbais; ( ) Uso de maiúsculas; ( ) Divisão silábica. Apresentação: ( ) Letra ilegível e/ou irregular; ( ) Rasuras; ( ) Margens esquerda e direita; ( ) Alinhamento dos parágrafos; ( ) Número de linhas. 10 5 Texto anulado: ( ) Fuga total do tema; ( ) Desobediência ao gênero discursivo; ( ) Ilegibilidade; ( ) Mínimo de linhas. 2avaliação de redação.prevestibular.1bim-mf