FACEADORA DE ASSENTO DE CAMISA RH 100, 101, 102, 103, 110, 111 E 124

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Transcrição:

MANUAL DE INSTRUÇÕES FACEADORA DE ASSENTO DE CAMISA RH 100, 101, 102, 103, 110, 111 E 124 1

APRESENTAÇÃO A Rhema A empresa Rhema Ferramentas de Precisão está no mercado desde 1999, e está localizada na cidade de Maringá, no Estado do Paraná, Brasil. É uma indústria de 4000 m², moderna, estruturada e sustentável, sempre priorizando a qualidade, inovação tecnológica e qualificação profissional. A Rhema tem como Missão produzir Máquinas e Ferramentas de Precisão para Retífica de Motores, com altíssima qualidade e tecnologia, assegurando completa satisfação dos clientes. Sua visão é ser referência em qualidade de seus produtos, serviços, inovação tecnológica, atendimento ao cliente e qualidade de vida de seus colaboradores. O investimento em novas tecnologias e o atendimento personalizado de cada cliente é prioridade na Rhema. Tais aspectos tornaram-se um diferencial, que projeta a Rhema como referência nacional em máquinas para retifica de motores. Através de sua rede de representantes, a Rhema atende em todo o território nacional. É uma satisfação poder atendê-lo bem! 2

Índice Introdução... 4 1 Características gerais 1.1Características técnicas... 6 1.2 Principais ítens... 5 2 Condições fundamentais para uma boa qualidade de usinagem da Rh100 2.1 Limpeza da superfície do bloco... 7 2.2 Limpeza da superfície da base eletromagnética... 7 2.3 Parede lateral do bloco de colarinho lixada... 7 2.4 Centralização perfeita da ferramenta... 7 2.5 Pastilha de corte em condições de usinagem... 7 2.6 Relógio Comparador preciso na escala de 0,01 mm... 7 3 Momenclatura 3.1 Base Magnética... 8 3.2 Interruptor Reversivo... 8 3.3 Magnetização... 8 3.4 Resíduo Magnético... 8 3.5 Desmagnetização... 9 3.6 Avanço Vertical... 9 3.7 Alavanca de ajuste rápido da ferramenta de corte... 9 3

4 Avanço horizontal da ferramenta de corte... 10 5 Procedimento de usinagem 5.1 Inserir a ferramenta de corte... 11 5.2 Recuando o tambor do micrômetro... 11 5.3 Colocando a ferramenta sobre bloco... 12 5.4 Definindo a profundidade da usinagem... 12 5.5 Pré-centragem visual... 12 5.6 Usinagem... 12 5.7 Pré-centragem da ferramenta... 13 5.8 Retirar a RH100 do bloco do motor... 13 5.9 Medição da altura da camisa... 14 5.10 Colocando a RH100 sobre o bloco... 14 5.11 Repetir o procedimento da usinagem... 14 5.12 Anel espaçador... 15 5.13 Observações gerais... 15 6 Instruções para a troca de eixo da RH 101, 102, 103, 110 e 111... 16 7 Procedimento para operação em motores Cummins e 124g... 17 8 Posicionamentos da ferramentas... 18 9 Garantia... 19 9.1 A garantia fica automaticamente invalidada se:... 20 9.2 A garantia não cobre... 20 10 Anotações... 21 11 Assistência técnica... 22 12 Contatos... 23 4

Introdução Este manual de instruções descreve a forma de manusear o equipamento, de modo a garantir um funcionamento seguro, uma ótima eficiência e uma longa vida útil. Ler atentamente este manual antes de colocar a máquina em funcionamento, para assegurar um manuseamento, funcionamento e manutenção adequados, desde o início. Os reparos devem ser realizados por pessoal qualificado da Rhema Máquinas, que poderá também ser contatada para qualquer informação adicional. Em relação a todos os dados não mencionados no texto, consultar a seção resolução de problemas (página 13). A Rhema reserva-se ao direito de proceder a alterações sem aviso prévio. MÁQUINA: MODELO: NÚMERO DE SÉRIE: ANO FABRICAÇÃO: 5

1 Características gerais A RH100 é uma Faceadora para Assento de Camisa Molhada. O procedimento de operação é simples e eficaz. A centragem ocorre pela roldana da ferramenta de corte. Bloqueia-se eletro magneticamente a Ferramenta. A profundidade exata é estabelecida pelo avanço vertical centesimal. Bloqueando o diferencial, inicia-se a usinagem através do avanço na horizontal da ferramenta de corte, garantindo assim o absoluto paralelismo entre a face do bloco e o apoio da camisa. Mantendo-se então a padronização da altura das camisas no bloco. Características gerais 6

1.1 Principais ítens Principais ítens 7

2 - Condições Fundamentais Para Uma Boa Qualidade De Usinagem 2.1. Limpeza da superfície do bloco. Com ar comprimido ou um pano seco, desde que não deixe fiapo do pano. 2.2 Limpeza da superfície da base eletromagnética. Somente com pano seco ou sobrando com a boca (nunca bater ar comprimido contra Rh100). Obs: Em operação nunca segurar a RH100 pelo tambor do micrômetro, para não perder referencial da usinagem. 2.3 Parede lateral do bloco de colarinho lixada. Para uma boa centralização. 2.4. Centralização perfeita da ferramenta. 2.5. Pastilha de corte em condições de usinagem. Não podendo estar quebrada. 2.6. Relógio comparador preciso na escala de 0,01 mm (1 centésimo). 8

3 - Nomenclatura 3.1. Base magnética. É a parte responsável pela fixação da Ferramenta sobre a face do bloco. 3.2. Interruptor reversivo. É o responsável pela magnetização, pela formação do resíduo do campo magnético e a desmagnetização da Ferramenta, ou seja, a liberação da mesma. 3.3 Magnetização: Interruptor na posição (1), ou seja, ligado - Figura 1 Figura 1 Observação: Nunca centralizar a Ferramenta na posição (1), ou seja, magnetizada. Caso isso ocorra a roldana e a ferramenta de corte será prejudicada o que invalida a garantia. 3.4 Resíduo magnético. Da posição (1) para a posição neutra, ocorrerá a formação de um campo magnético temporário, cujo objetivo é facilitar a centralização da Ferramenta sobre o bloco, sendo que, para permanecer o campo magnético residual, a operação deverá ser repetida da posição (1) para a posição neutra enquanto o operador achar necessário para a centralização de ferramenta - Figura 2 Figura 2 9

3.5 Desmagnetização. Consiste num movimento do interruptor na posição (2) e com isso ocorrerá a liberação da Ferramenta Figura 3 Figura 3 3.6 Avanço vertical. Consiste em ajustar a profundidade de corte da Ferramenta, através do movimento do tambor do micrômetro, sendo que, com o movimento rosca direita a ferramenta de corte abaixará e com movimento rosca esquerda a ferramenta de corte subirá - Figura 4 Figura 4 Observação: Nunca efetuar um avanço vertical com a ponta da pastilha sobre a sede do colarinho do bloco, caso isso ocorra danificará a Ferramenta Rh100, há não ser no processo de tratamento da ponta da ferramenta de corte para se criar o referencial da usinagem, pois, esse movimento de avanço vertical consiste em encostar levemente a ponta da ferramenta sobre a sede do colarinho do bloco. Desta forma não ocorre prejuízo da Ferramenta. 3.7 Alavanca de ajuste rápido da ferramenta de corte. A alavanca está inserida na caixa do diferencial, cuja função é inserir, movimentar e extrair a ferramenta de corte. Nós chamamos de ajuste rápido, pois, a mesma permite ao operador um movimento ágil, permitindo assim, uma pré-centragem e o início da usinagem de uma forma rápida. A operação consiste em apenas movimentar a alavanca de ajuste rápido fazendo com que a rosca plana suba e deixe livre a cremalheira da ferramenta de corte. Isto permite o movimento deslizante da mesma - Figuras 5 e 6 Figura 5 Figura 6 10

4. Avanço horizontal da ferramenta de corte Segurando-se firme a caixa do diferencial com uma mão, com dois dedos, e com a outra girando simultaneamente a manivela (eixo árvore) ocorrerá o avanço da ferramenta de corte em 0,125 mm a cada volta completa (revolução). O movimento anti-horário será realizado para a centragem da Ferramenta ou afastar a ponta da ferramenta, e o movimento horário afastará a roldana da lateral do bloco, ou avançará a ponta da ferramenta (usinagem). Com esses dois movimentos, anti-horário e horário será possível a centralização da Ferramenta e a usinagem do bloco, como pode ser visto nas Figuras 7 e 8. Figura 7 Figura 8 Observação: Para manter um avanço lento da ferramenta de corte, tanto para centralizar e para realizar o raio de concordância negativo, esse avanço deve ser lento e de uma maneira muito simples: movimentando a manivela, isto é o eixo árvore e simultaneamente com a outra mão travando a caixa de diferencial com movimentos menores de 360º, provocasse um avanço menor, isto é, deixando a caixa do diferencial deslizar entre os dedos e mantendo a outra mão girando a manivela (eixo árvore), resultando com isto um menor avanço horizontal da ferramenta de corte. Outra observação importante é que girando somente a manivela (eixo-árvore), sem travar com os dedos a caixa do diferencial, não ocorrerá avanço horizontal da ferramenta. Tabela de avanço horizontal 360º = 0,125mm 90º = 0,031mm 180º = 0,062mm 45º = 0,016mm Observando a tabela acima, o operador terá uma noção de avanço horizontal da ferramenta decorte conforme a necessidade tanto para centragem como para a usinagem, principalmente na hora em que a ponta da ferramenta está tocando na lateral do bloco para fazer o raio de concordância negativo. 11

5 - Procedimento de usinagem 5.1 Inserir a ferramenta de corte Para inserir a ferramenta de corte é necessário que o anel graduado esteja na posição de 15mm da coluna milimétrica da Ferramenta. Com isso a ferramenta de corte passará livre em relação à base magnética. Em seguida inserir a ferramenta de corte no topo do eixo-arvore na posição roldana X marca da fresa no tampão do eixo-arvore conforme Foto 9.Para que isso ocorra é necessário movimentar a alavanca rápida da caixa de diferencial permitindo assim inserir a ferramenta. Obs: Ao introduzir a ferramenta na posição correta a cremalheira estará em contato com a rosca plana da caixa do diferencial. Extrair a ferramenta na mesma posição que foi inserida, caso contrário poderá quebrar a ponta da pastilha, pois, a mesma não passa no canal do eixoárvore. Caso a ferramenta de corte for colocada ao contrário da posição roldana X fresa tampão do eixo, o operador perceberá que mesmo travando a caixa do diferencial para o movimento horizontal da mesma, ela não realizará o movimento de avanço na horizontal - Figuras 9 e 10 5.2. Recuando o tambor do micrômetro Figura 9 Figura 10 Segurando a Ferramenta com uma mão sobre a perna e com a outra mão, recuar a posição do micrômetro até a marca de 5mm da coluna milimétrica, com isto evitará problemas na Base da Ferramenta quando a operação for realizada sobre o bloco - Figura 11 Figura 11 12

5.3 Colocando a ferramenta sobre o bloco Colocar com cuidado a Ferramenta sobre o bloco, para que a mesma não venha bater a pastilha de corte. (Foto 4). 5.4 Definindo a profundidade da usinagem. De uma forma excêntrica deslocar a Ferramenta até que a ponta da pastilha fique sobre a sede do colarinho, com uma mão junto ao tambor do micrômetro e a outra na manivela encostar levemente a ponta da ferramenta para se criar o referencial do início da usinagem. Obs: Anotar com um giz a medida do anel centesimal, para que a pessoa não se perca em relação à profundidade de corte Figura 12 Figura 12 5.5 Pré-centragem visual. Visualmente centralizar a Ferramenta em relação ao cilindro X interno da base eletromagnética, em seguida através da alavanca rápida encostar a roldana da ferramenta de corte na lateral do bloco Figura 13 5.6 Usinagem: Figura 13 Após a centralização, com um movimento da alavanca de ajuste rápido da caixa do diferencial colocar a ponta da ferramenta em cima da sede do colarinho, tateando levemente a ponta da ferramenta de corte, retirar a ponta da ferramenta da sede do colarinho para o vazio do cilindro e fazer o avanço vertical, observando sempre quando, do 1º cilindro fazer a pré-limpeza, isto é, com um avanço vertical menor de 0,05mm (5 centésimos). 13

Após esse procedimento proceder ao avanço horário da ferramenta de corte conforme instruções anteriores, num movimento contínuo até próximo da lateral do bloco quando esse movimento será reduzido para que ocorra a formação do raio de concordância negativa, com avanços intermitentes, ou seja, avançando gradativamente a ponta da ferramenta com um movimento coordenado entre pequenos avanços, e com algumas voltas sem o avanço da ferramenta, ou seja, girando livremente a manivela até que se perceba que ocorreu formação uniforme do raio de concordância negativo em todo o cilindro - Figuras 15 e 16 Obs: Nunca efetua um avanço vertical da ferramenta de corte maior que 0,10mm (10 centésimos). Figura 15 Figura 16 5.7 Pré-centragem da ferramenta. Após o término da usinagem recuar a roldana da ferramenta até encosta-lá na lateral do bloco, com isso a próxima centragem será mais fácil. 5.8 Retirar a RH100 do bloco do motor. Retira-se a RH100 após a pré-centragem, colocando-se o interruptor reversivo na posição de desmagnetização, com isso o cilindro estará livre para a medição da altura da camisa. Ao retirar a RH100 de cima do bloco do motor, nunca segurá-la pelo tambor do micrômetro, para que não perca o referencial do anel graduado (Medida da profundidade de corte). Obs: Marcar com um giz a escala do anel graduado - Figuras 17 e 18 Figura 17 Figura 18 14

5.9 Medição da altura da camisa. Colocar a camisa do motor no cilindro e, com o suporte do comparador, efetuar a medida da altura da mesma. Após a medição da altura da camisa, calcula-se o que é necessário usinar na sede do bloco em função da especificação do fabricante - Figura 19 Figura 19 5.10 Colocando a RH100 sobre o bloco. Ao retomar a RH100 sobre o bloco do motor, observar os cuidados com a limpeza do bloco (superfície e sede do colarinho) e a limpeza da base eletromagnética. Nunca segure a Ferramenta pelo tambor do micrômetro. Como a RH100 já está pré-centrada é só repetir a operação de centragem, levar a ponta da pastilha até próximo da sede do colarinho e em seguida efetuar o avanço vertical da ferramenta de corte, lembrando que nunca deva avançar mais que 0,10 mm (10 centésimos) - Figura 20 Figura 20 5.11 Repetir o procedimento da usinagem. Caso haja a necessidade de avançar o tambor do micrômetro, não precisa retirar a RH100 de cima do bloco do motor, basta afastar a ponta da pastilha de cima da sede do colarinho e efetuar o avanço vertical necessário e iniciar novamente o procedimento da usinagem até o término do raio negativo de concordância e efetuar a pré-centragem para o próximo cilindro. Usinagem dos demais colarinhos: Uma vez definida a altura da camisa de um cilindro, basta manter na mesma posição do anel graduado e repetir as operações de usinagens nos próximos cilindros do mesmo bloco, obtendo-se uma padronização da altura das camisas do bloco do motor. 15

5.12 Anel espaçador. A Rh100 pode ser utilizada para fazer um cilindro sem remover os demais cilindros. Isto é possível com a utilização do anel espaçador, bastando colocar a RH100 sobre a placa e repetir as operações normais para a usinagem de um colarinho normal.com o anel espaçador é possível também efetuar a usinagem do colarinho sem a necessidade de remover o pino guia do bloco dos caminhões N-10 e N-12, bastando colocar o pino guia dentro do furo do anel espaçador, sendo um para o N-10 e outro para N-12 - Figura 21 5.13 Observações gerais. Figura 21 Após definida a altura da usinagem (avanço vertical), caso ocorra variação de medida de um cilindro para o outro, verificar se há sujeira no bloco ou da RH100. Caso não haja sujeira, colocar novamente a RH100 no cilindro e efetuar a operação de usinagem sem alterar a posição do anel graduado (avanço vertical). 16

6 - Instruções para a troca de eixo da RH 101, 102, 103, 110 e 111 Abaixar o tambor do micrômetro até a posição de 22 mm da coluna para que o rolamento interno não gire, caso isso aconteça irá prejudicar o funcionamento de ferramenta. Retire a ponteira com a chave Allen 10 mm e a manivela, soltar o parafuso da ponteira, com isto a ponteira estará livre. Após retirar a ponteira observar as posições das capas dos rolamentos gaiola, pois a capa do eixo (diâmetro interno menor) deverá ficar do lado externo, ou seja, encostado na ponteira e a capa do mancal (diâmetro interno maior) deverão ficar do mesmo lado da mola ondulada do tambor do micrômetro. Retirar o eixo puxando pela caixa do diferencial mantendo um movimento para esquerda e direita, essa operação pode ser feita em um ambiente limpo com um bancada forrada com jornal para assegurar que nenhuma sujeira aloje na coluna micrométrica. Introduzir um novo eixo totalmente limpo e lubrificado com óleo 30 de motor. Obs: Ao introduzir o eixo deverá ser feito com cuidado, pois o mesmo não poderá entrar forçado em função do ajuste milesimal por isso não pode haver sujeira na coluna ou no eixo, e o mesmo deverá ser introduzido totalmente alinhado em relação à coluna. A ponta do eixo deverá passar pelo tambor do micrômetro até que perceba que o eixo encoste na capa inferior do rolamento interno do tambor do micrômetro com isto será colocada a ferramenta em pé, ou seja, com a parte inferior do tampão do eixo encostado sobre a mesa. Colocar em sequência a mola ondulada, no fundo do alojamento do tambor, depois a capa do mancal, a gaiola e a capa do eixo (diâmetro interno menor). Após essa operação comprimir a capa do rolamento contra a mola e verificar se está livre este movimento da compensação de carga do rolamento contra a mola e verificar se está livre este movimento da compensação de carga do rolamento. Obs: O rolamento deverá estar com pouca graxa e observar a limpeza dos mesmos. Colocar a ponteira, o anel de bronze e por último o parafuso Allen de 6 mm e repetindo a operação com a manivela e a chave Allen 5 mm. Obs: O aperto do parafuso deverá ser o suficiente para que a ponteira encoste no eixo. Com a manivela, verificar se o eixo está rodando livremente. Se perceber que existe alguma sujeira interna o procedimento correto será: Desmontar e lavar com querosene o eixo, a coluna e o conjunto de rolamento do tambor do micrômetro. 17

7 - Procedimento para operação em motores Cummins e 124g Introduzir a ferramenta de corte no sentido pastilha tampão eixo, (ver desenho na página a seguir) Verificar a marca na ferramenta em relação a tampão do eixo. Verificar a posição da altura do eixo em relação ao anel graduada que é de 0 mm em relação á coluna milimétrica e 0 mm no anel graduada, para que não ocorra avaria na ponta da pastilha. Ao introduzir a ferramenta no cilindro observar a posição da ponta da ferramenta sempre inclinada para cima para que a mesma não venha bater no bloco. Deslocar a ferramenta de forma com que a ponta da ferramenta passe por cima da sede do colarinho do bloco e procedendo assim o referencial para o início da usinagem. Centralizar a ferramenta da RH100-C da forma normal como se fosse uma ferramenta Rh100 e fazer o atracamento eletromagnético. Travar a caixa do diferencial e proceder o avanço até a altura da sede do colarinho e efetuar o tateamento de forma muito sutil, pois a mesma deverá ser recuada no sentido anti-horário até que perceba que a ponta da ferramenta ficou livre da sede do alojamento do colarinho. Avançar alguns centésimos para proceder a primeira limpeza do colarinho e com isso retirar a ferramenta colocar a camisa do moto e verificar a altura do colarinho. Observação importante é que após o ítem (8) deverá ser marcado em giz no próprio bloco a posição do anel graduado para que não ocorra a perca do referencial da altura da usinagem. Com isso é só repetir as operações anteriores e proceder a usinagem sempre observando a introdução e a retirada da ferramenta para que a mesma não venha danificar a ponta da ferramenta. 18

8 Posicionamentos das ferramentas 19

9 - Garantia O produto conforme identificação constante nesse termo de garantia é garantido pelo prazo de um (1) ano, a partir da data de aquisição pelo consumidor, contra defeitos de fabricação e montagem. A garantia do sistema elétrico é de (3) meses. O direito ao uso de reparos em garantia se fará mediante a exibição deste termo e da nota fiscal de compra, podendo ser cópia xerográfica não autenticada, que deverá ser enviada anexada ao produto no endereço constante neste termo. Em caso de não apresentação de cópia da nota fiscal, então a garantia deste produto será contada a partir da data de fabricação. O presente termo exclui despesas de transporte, frete ou seguro, sendo portanto, responsabilidade do cliente até as dependências desta empresa ou das dependências desta empresa ao cliente. Todos os produtos estão sujeitos à análise técnica. O fabricante e seus revendedores não se responsabilizam por danos causados a qualquer parte elétrica como instrumentos, redes, etc., do prédio, por instalações e uso indevido do equipamento. Antes de ligar a máquina reaperte todas as conexões bem como a ligação do fio terra. O não procedimento desta observação exclui a Rhema Ferramentas de qualquer responsabilidade de garantia. Esta garantia está restrita a reparos a serem efetuados nas dependências da Rhema Ferramentas de Precisão Ltda. 20

9.1 - A garantia fica automaticamente invalidada se: Não forem observadas as orientações e recomendações do manual. Na instalação do produto não forem observadas as especificações e recomendações do manual quanto às condições para instalação do produto, tais como, nivelamento do produto, adequação do local para instalação, tensão elétrica. Condições elétricas, pneumáticas e hidráulicas não forem compatíveis com a ideal recomendada no manual. Tenha ocorrido uso inadequado ou se o produto tiver sofrido alterações ou modificações estéticas e/ou funcionais, bem como, tiver sido realizado conserto por pessoas que não sejam da Rhema Ferramentas. 9.2 - A garantia não cobre: Despesas com mão-de-obra, materiais, peças e adaptações necessárias à preparação do local para instalação do produto, ou seja, rede elétrica, pneumática, hidráulica, aterramento, entre outros. Falhas no funcionamento do produto decorrentes da falta de fornecimento ou problemas e/ou insuficiência no fornecimento de energia elétrica. Serviços e/ou despesas de manutenção e/ou limpeza do produto. Falhas no funcionamento normal do produto decorrentes da falta de limpeza e excesso de resíduos, ou ainda, decorrentes da existência de objetos estranhos em seu interior. Produtos ou peças que tenham sido danificados em conseqüência de remoção, manuseio, quedas ou atos e efeitos decorrentes da natureza, tais como raios, chuva, inundação, entre outros. Peças sujeitas ao desgaste natural, descartáveis ou consumíveis, peças móveis ou removíveis em uso normal, tais como, lâmpadas, filtros, botões de comando, puxadores, bem como a mãode-obra utilizada na aplicação das peças e as conseqüências advindas dessas ocorrências. 21

10 Anotações 22

11 - Assistência Técnica 23

11- Contatos Paraná e Rio Grande do Sul Luiz Carlos Reis Fone: (44) 3033-2500 / (44) 9969-9174 / (44) 9122-2603 E-mail: comercial@rhema.com.br Curitiba(+ região metropolitana) e Santa Catarina Rubens Setlik Fone: (44) 3033-2500 / (47) 9952-8348 E-mail: vendas@rhema.com.br Triângulo Mineiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Pará, Tocantins, Maranhão, Amazonas e São Paulo(sudoeste) Wilson Vilela Fone: (44) 3033-2500 / (44) 9948-1423 E-mail: vendas@rhema.com.br São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo (RO e AC) Ulisses Ruza Fone: (44) 3033-2500 / (44) 9948-1424 E-mail: ulisses.vendas@rhema.com.br Norte e Nordeste (PI, CE, RN, PB, PE, Al e SE) Teófilo Jr (Norte Sul Parts) Fone: (81) 3093-9300 / (81) 98853-0121 Teófilo / (81) 99836-0332 Rosangela E-mail: comercial@rhema.com.br / financeironortesulparts@hotmail.com Todo Brasil (BA, RR, AP) William Vilela (Tuca) Fone: (44) 3033-2500 / (44) 9912-1333 E-mail: comercial@rhema.com.br / vendas@rhema.com.br SAC E-mail: sac@rhema.com.br www.rhema.com.br 24