Desempenho produtivo e rentabilidade de pepino para conserva em regime de produção familiar João Vieira Neto 1, Francisco Olmar Gervini de Menezes Júnior 1, Paulo Antônio de Souza Gonçalves 1 1 Epagri - Estação Experimental de Ituporanga. Estrada Geral, 453, 88400-000 Lageado Águas Negras SC, joaoneto@epagri.sc.gov.br, franciscomenezes@epagri.sc.gov.br, pasg@epagri.sc.gov.br RESUMO Com o objetivo de avaliar o desempenho produtivo de cultivares de pepino para conserva e a rentabilidade da cultura em regime de produção familiar, instalou-se um experimento no período de outubro de 2011 a janeiro de 2012, na Epagri/Estação Experimental de Ituporanga (SC). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com onze cultivares (Marinda, Prêmio, Zapata, Ajax F1, Primepak Plus, Amour F1, Eureka, Encantador, Vlaspik, Vectra Super e Monalisa F1) e quatro repetições. Avaliou-se a massa fresca de frutos (g) e por planta (kg/planta), número de frutos por planta, porcentagem de frutos comerciais e não comerciais. As cultivares Zapata, Ajax F1 e Monalisa F1 alcançaram maiores massa fresca de frutos comerciais por planta com 2,34, 2,27 e 2,11 kg/planta, respectivamente, que proporcionaram produtividades estimadas de 58,30, 56,68 e 52,72 t/ha. Os maiores rendimentos de frutos comerciais variaram entre 90,32 a 93,48% ( Marinda, Primepak Plus, Zapata, Monalisa F1, Amour F1, Ajax F1 ), com pior desempenho apresentado pelas cultivares Encantador (84,58%) e Prêmio (84,78%). A avaliação econômica da cultura, considerando o investimento na atividade e remuneração da mão de obra familiar, indicou rentabilidade positiva no primeiro e subsequentes cultivos de primavera de R$ 5.099,17 e R$ 8.095,97, respectivamente. PALAVRAS-CHAVE: Cucumis sativus, avaliação econômica, agricultura familiar, produtividade. ABSTRACT Performance and profitability of pickling cucumber in small farmers Aiming to evaluate the performance of cultivars of pickling cucumber and viability of the culture in small farmers, an experiment was carried out at the Epagri, Ituporanga Experimental Station, Santa Catarina State, Brazil, from October 2011 to January 2012. The experimental design was randomized blocks with eleven cultivars (Marinda, Prêmio, Zapata, Ajax F1, Primepak Plus, Amour F1, Eureka, Encantador, Vlaspik, Vectra Super e Monalisa F1) and four replications. The fresh mass of fruits (g) and per plant (kg/plant), number of fruits per plant, percentage of commercial fruits and noncommercial were evaluated. The cultivars Zapata, Ajax F1 and Monalisa F1 reached higher fresh mass of commercial fruits per plant with 2.34, 2.27 and 2.11 kg/plant, respectively, providing productivity estimates of 58.30, 56.68 and 52.72 t/ha. The highest yields of commercial fruits ranged from 90.32 to 93.48% ( Marinda, Primepak Plus, Zapata, Monalisa F1, Amour F1, Ajax F1 ), with worse performance shown by cultivars Encantador (84.58%) and Prêmio (84.78%). The economic evaluation of culture, considering the investment in the activity and remuneration of family labor, indicated positive returns in the first and subsequent crops in the spring of R$ 5,099.17 and R$ 8,095.97, respectively. Keywords: Cucumis sativus, economic evaluation, family farming, productivity. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2964
Santa Catarina se destaca no cenário nacional como principal produtor de pepino para conserva, concentrando em seu território as agroindústrias do setor. Esta hortaliça está entre as oito mais produzidas no estado, com produção de 8,9 mil toneladas em 1.820 propriedades, gerando R$ 5,8 milhões em divisas anualmente (IBGE, 2006). O reduzido ciclo de cultivo do pepino, em torno de 90 dias, e a alta produtividade o tornam economicamente atrativo por proporcionar rápido retorno do capital investido (Martins, 2004; Rebelo et al., 2011). Essas características, associadas às facilidades operacionais de manejo da cultura, têm permitido a inserção da agricultura familiar nessa atividade. A garantia de venda da produção para a agroindústria representa outro forte atrativo para os agricultores. Devido a importância dessa hortaliça, há no mercado brasileiro grande oferta de sementes de cultivares desenvolvidas através de programas de melhoramento genético, permitindo seu cultivo em diversas regiões. Entretanto, a sensibilidade das cultivares de hortaliças aos fatores climáticos, requer a condução de estudos relacionados a tolerância de novos genótipos às condições das diferentes regiões, gerando informações sobre seu potencial produtivo e viabilidade econômica (Monteiro et al., 2010). No Brasil, as melhores produtividades são obtidas com o uso de cultivares híbridas partenocárpicas, com plantios feitos no final do inverno e no início da primavera, tutorados e com irrigação. Nessas condições, a produção pode alcançar até 80 t/ha (Martins, 2004; Rebelo et al., 2011). Apesar da tradição de cultivo dessa cultura em Santa Catarina, e mais especificamente na região do Alto Vale do Itajaí, há pouca disponibilidade de informações técnicocientíficas que subsidiem a escolha de cultivares mais adaptadas. Geralmente, esse conhecimento é compartilhado empiricamente entre os técnicos e produtores envolvidos nessa atividade. Para a região em questão, não foram encontrados registros de publicações recentes em periódicos científicos sobre ensaios de competição de cultivares de pepino para processamento nas bases de dados bibliográficas disponíveis. Sendo assim, esse trabalho objetivou avaliar o desempenho produtivo de cultivares de pepino para conserva e a rentabilidade da cultura em regime de produção familiar, nas condições do Alto Vale do Itajaí. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2965
MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido na Epagri/Estação Experimental de Ituporanga, localizada no município de Ituporanga, SC, tendo como coordenadas geográficas aproximadas a latitude de 27º38 S, longitude de 49º60 W e altitude de 475 metros acima do nível do mar. Segundo a classificação de Köeppen, o clima local é do tipo Cfa. As sementes de pepino foram semeadas em bandejas de 128 células em 17 de setembro de 2011 e as mudas transplantadas em 10 de outubro de 2011, quando essas apresentavam duas folhas verdadeiras, utilizando-se uma planta por cova, no espaçamento de 1,0 x 0,4 m. No mês de instalação do experimento, registraram-se valores médios de 75% de umidade relativa do ar, 127,2 mm de precipitação e 8,3, 18,9 e 29,5ºC de temperatura mínima, média e máxima do ar, respectivamente. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições e onze cultivares comercializadas na região do Alto Vale do Itajaí (Marinda, Prêmio, Zapata, Ajax F1, Primepak Plus, Amour F1, Eureka, Encantador, Vlaspik, Vectra Super e Monalisa F1). As parcelas foram constituídas de quatro linhas de 2,4 m e área útil constituída pelas linhas centrais, excluindo-se as plantas das extremidades. A adubação foi efetuada com base nos resultados da análise de solo e recomendações da CQFSRS/SC (Comissão de Química e Fertilidade do Solo, 2004) para sistema partenocárpico, tutorado, com irrigação. A adubação de base constou de 48, 156 e 48 kg/ha de N, P 2 O 5 e K 2 O, respectivamente, incorporada ao solo no sulco de plantio duas semanas antes do transplante das mudas, juntamente com 0,6 kg/ha de B, 1,8 kg/ha de Zn e 2 toneladas/ha de esterco de aves (com 1% de N). Adubações complementares de N e de K 2 O foram feitas em cobertura via fertirrigação em gotejo, aplicando-se nitrato de potássio a cada 4 dias, após dez dias do transplante, na dose de 1,0 g/planta. Também foi realizada adubação foliar com pulverizador costal a uma dosagem de 1 ml/l de produto comercial com formulação: 10,0% de N, 8,0% de P (P 2 O 5 ), 8,0% de K (K 2 O), 1,0% de Ca, 0,5% de Mg, 0,5% de B, 0,2% de Cu, 0,5% de Mn e 1,0% de Zn. Cada parcela experimental foi pulverizada com 0,5 L da solução, em intervalos semanais, após instalação do ensaio. As plantas foram conduzidas com uma haste principal, tutoradas com fitilho plástico, e as demais hastes foram despontadas logo após a primeira folha. O suprimento de água foi feito por gotejamento, conforme houve necessidade, e o controle de plantas Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2966
invasoras feito com capina manual, semanalmente. O controle de pragas foi realizado com deltametrina, quando necessário, e para o controle de doenças foram utilizadas pulverizações preventivas semanalmente com oxicloreto de cobre. Para ambos os produtos, as aplicações foram realizadas com pulverizador costal manual, utilizando-se 1,0 L de calda por parcela. A colheita teve início no dia 04 de novembro e estendeu-se até 09 de janeiro de 2012, totalizando 29 colheitas, realizadas em média a cada dois dias. As variáveis avaliadas foram massa fresca de frutos (g) e por planta (kg/planta), número de frutos por planta, porcentagem de frutos comerciais e não comerciais (frutos com mais de 9 cm de comprimento, defeituosos e danificados por pragas). Todas as avaliações foram feitas considerando-se frutos com 4 a 9 cm de comprimento, padrão exigido pelas agroindústrias (Rebelo et al., 2011). Com base no rendimento da massa fresca de frutos por planta obteve-se a estimativa da produtividade (t/ha). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott & Knott, a 5% de probabilidade, tendo sido utilizado o programa Sisvar 5.0 (Ferreira, 2008). Os gastos com investimentos e insumos foram registrados em planilha eletrônica para contabilizar o custo de produção e a rentabilidade da atividade. Para tanto, foi considerado o arranjo de produção típico da região, ou seja, módulo familiar de produção com 4.000 mil pés de pepino. As famílias envolvidas na condução do módulo familiar são compostas por 3 a 4 pessoas e se dedicam em média de 2 a 3 horas diárias de trabalho na atividade. Na análise econômica foram considerados dois cenários: 1) Investimentos considerando aquisição de motor bomba centrífuga e sistema de tutoramento feito com mourões extraídos na propriedade e 2) além da aquisição de motor bomba centrífuga, a necessidade de aquisição de mourões tratados. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados da análise de variância apontaram diferenças significativas entre as cultivares para todas as características avaliadas. Zapata, Ajax F1 e Monalisa F1 alcançaram maiores valores de massa fresca de frutos comerciais por planta, com respectivos 2,34, 2,27 e 2,11 kg/planta e produtividade média estimada de 58,30, 56,68 e 52,72 t/ha (Tabela 1). Também é possível observar que a cultivar Marinda apresentou Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2967
a menor massa fresca de frutos (23,86 g) do que a média das demais cultivares (30,68 g) e, juntamente com Zapata, Ajax F1, Amour F1 e Monalisa F1, maior rendimento em número de frutos por planta (74,41). A menor massa fresca de frutos e o maior rendimento em número de frutos por planta evidenciam uma melhor adequação desses materiais ao padrão de frutos de pepino destinados ao processamento industrial. Os maiores rendimentos de frutos comerciais variaram entre 90,32 a 93,48% ( Marinda, Zapata, Primepak Plus, Amour F1, Monalisa F1, Ajax F1 ) em contraponto as cultivares Encantador (84,58%) e Prêmio (84,78%). Em trabalhos realizados em Santa Catarina, Silva et al. (1979) comparam cultivares de pepino para conserva em cultivo rasteiro, destacando-se a cultivar Pioneer como a mais produtiva com 28,6 t/ha e 58 frutos por planta. Utilizando sistema de produção semelhante, Resende et al. (2003) e Resende & Flori (2004) avaliaram o desempenho agronômico de cultivares de pepino para conserva em Minas Gerais, com produtividades de 33,15 e 39,8 t/ha, peso médio de frutos entre 33,59 e 35,44 g e média de 12,92 frutos por planta, sendo os melhores resultados alcançados pelas cultivares Supremo, Vlasset, Ginga A-677 e Vlaspik. Genótipos, condições climáticas e sistemas de cultivo distintos podem justificar as diferenças de resultados do presente estudo com aqueles encontrados na literatura. Portanto, há necessidade de pesquisas em fitotecnia a nível regional. O custo total para entrar na atividade e realizar o primeiro cultivo é de R$ 3.935,08 e R$ 4.682,58 para os cenários 1, 2, respectivamente (Tabela 2). Esta variação ocorre em função da disponibilidade de investimento do produtor em aquisição de motor bomba centrífuga e/ou mourões de eucalipto tratados. No entanto, para ambos os cenários observa-se receita líquida positiva média de R$ 5.099,17, já no primeiro cultivo, e de R$ 8.095,97 para os próximos plantios de primavera. Considerando esses valores e ciclo de quatro meses para a cultura de pepino, a remuneração mensal por família varia entre R$ 1.274,79 e R$ 2.023,99, respectivamente. As cultivares mais produtivas foram Zapata, Ajax F1 e Monalisa F1, além de apresentarem frutos com padrão adequado ao processamento industrial. A avaliação econômica da cultura indicou rentabilidade positiva, proporcionando retorno do investimento na atividade e remuneração da mão de obra familiar a partir da primeira safra de primavera. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2968
AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao Ministério da Ciência e Tecnologia MCT, ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina - FAPESC pelo auxílio concedido para o desenvolvimento deste trabalho. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO DOS ESTADOS DO RS E SC. 2004. Recomendações de adubação e calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Porto Alegre: SBCS Núcleo Regional Sul/CNPT/EMBRAPA. 224p. FERREIRA DF. 2008. Sisvar: um programa para análises e ensino de estatística. Revista Symposium 6: 36-41. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2006, 19 de abril. Banco de dados agregados. Disponível em http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/horti/default.asp?z=t&o=19&i=p MARTINS CN. 2004. Pepino: produção triplicada. Revista Cultivar Hortaliças e Frutas. Disponível em http://www.grupocultivar.com.br/arquivos/hf24_producao.pdf. Acessado em 15 setembro de 2010. MONTEIRO BCBA; CHARLO HCO; BRAZ LT. 2010. Desempenho de híbridos de couve-flor de verão em Jaboticabal. Horticultura Brasileira 28: 115-119. REBELO JA; SCHALLENBERGER E; CANTÚ RR. 2011. Cultivo do pepineiro para picles no Vale do Rio Itajaí e Litoral Catarinense. Florianópolis: Epagri. 55p. (Epagri. Boletim Técnico, 154). RESENDE GM; FLORI JE; COSTA ND. 2003. Produção de pepino para conserva no Vale do São Francisco. Ciência e Agrotecnologia 27: 1183-1188. RESENDE GM; FLORI JE. 2004. Rendimento e qualidade de cultivares de pepino para processamento em função do espaçamento de plantio. Horticultura Brasileira 22: 117-120. SILVA ACF; MULLER JJV; YOKOYAMA S. 1979. Comportamento de cultivares de pepino para indústria no Baixo Vale do Itajaí, Estado de Santa Catarina. Florianópolis: EMPASC. 7p. (Comunicado Técnico, 27). Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2969
Tabela 1. Massa fresca de frutos por planta, massa fresca de frutos, número de frutos por planta e porcentagem de frutos comerciais de cultivares de pepino para conserva I (Fresh mass of fruits per plant, fresh mass of fruits, number of fruits per plant and percentage of commercial fruits of pickling cucumber cultivars). EPAGRI, Ituporanga, SC, 2011. Cultivar Massa fresca de frutos (kg/planta) Massa fresca de frutos (g) Número de frutos/planta Frutos comerciais (%) Marinda 1,75 (43,59) II b 23,86 b 73,24 a 90,32 a Prêmio 1,28 (32,04) c 31,58 a 40,59 c 84,78 c Zapata 2,34 (58,30) a 30,43 a 76,64 a 90,94 a Ajax F1 2,27 (56,68) a 27,05 a 83,64 a 93,48 a Primepak Plus 1,84 (45,98) b 33,87 a 54,74 b 90,81 a Amour F1 1,93 (48,44) b 28,26 a 68,65 a 92,95 a Eureka 1,69 (42,12) b 30,70 a 55,25 b 88,51 b Encantador 1,42 (35,37) c 32,80 a 43,48 c 84,58 c Vlaspik 1,37 (34,25) c 32,68 a 42,02 c 86,83 b Vectra Super 1,75 (43,69) b 29,19 a 60,06 b 86,73 b Monalisa F1 2,11 (52,72) a 30,21 a 69,89 a 91,74 a CV (%) 12,17 6,84 13,30 2,57 I - Médias não seguidas da mesma letra, dentro de cada variável, diferem entre si pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. II - Valor entre parênteses refere-se à estimativa de rendimento por área (t/ha). Tabela 2. Custo de produção e rentabilidade de pepino para conserva - módulo de produção familiar com 4 mil plantas (Cost of production and profitability of pickling cucumber - module of small farmer with 4,000 plants). EPAGRI, Ituporanga, SC, 2011. Cenário 1 I Cenário 2 II Primeiro Descrição cultivo Custos Investimentos 2.780,78 Cultivos posteriores Primeiro cultivo Cultivos posteriores III 139,04 3.528,28 III 176,41 Insumos 1.154,30 1.154,30 1.154,30 1.154,30 Total custo 3.935,08 1.293,34 4.682,58 1.330,71 Rentabilidade Receita bruta IV 9.408,00 9.408,00 9.408,00 9.408,00 Receita líquida 5.472,92 8.114,66 4.725,42 8.077,29 I - Investimentos considerando aquisição de motor bomba centrífuga. II - Investimentos considerando aquisição de motor bomba centrífuga e mourões tratados. III - Custo de manutenção do sistema de irrigação e da estrutura de tutoramento, 5% do investimento inicial. IV - Para cálculo da receita bruta foi considerada produção média de 2,24 kg de frutos de pepino/planta (média das três cultivares mais produtivas, Tabela 1), preço de 1,05 reais/kg de pepino. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 2970