Gestão da Qualidade de Laboratório de Citopatologia



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Transcrição:

VII Encontro Nacional para Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama INCA DARAO 2011 Gestão da Qualidade de Laboratório de Citopatologia Antonio Luiz Almada Horta

A T O S ÂNCER DE OLO 490.000 NOVOS CASOS NO MUNDO/ANO 250.000 MORTES/ANO

CÂNCER DE COLO NO BRASIL 18.430 estimativa 2010/2011-4.691 mortes 2007 stimativa 2010: Incidência de câncer no Brasil MS / Inca2009. MS/SVS/ DASIS/ CGIAE/ SIM

rbyn M, A et al. European Guidelines for Quality Assurance in Cervical Cancer Screening. Second edition-summary document. Ann Oncol. 2010; 21(3):448-58.

ABORATÓRIOS DE CITOPATOLOGIA BRASIL atendimento SUS 1989 361 2000 589 2004 1075 COBERTURA POPULACIONAL 1984 1,2 % 1987 7,7 % 1994 64 % 2001/2003 valor mediano 82 % Thuler at all - Assessment of cytology laboratory performance within the Brazilian Unified Health System - J Bras Patol Med Lab v. 43 n. 2 p. 103-114 abril 2007

Rastreio Citológico Declínio da incidência/mortalidade ncia/mortalidade CA de colo uterino Miller AB. HPV Today 2008

Rastreio Citológico Estabilizaçã ção o da incidência/mortalidade ncia/mortalidade CA de colo uterino 40,0 35,0 30,0 cases/100.000 hab 25,0 20,0 15,0 Finland Canada United States United Kingdom Denmark Brazil Subnotificação 10,0 5,0 0,0 1960 1975 1985 1995 2002 2005 2008 year Dados compilados e cedidos por Silvia Cavalcanti, Instituto Biomédico, UFF

GARANTIA DE SAÚDE 93,5 % - ANUAL 83,6 % - 5 ANOS 64 % - 10 ANOS 50 % - 1 TESTE L. Koss PERIODICIDADE: TRIENAL APÓS 2 CITOPATOLOGIAS ANUAIS NEGATIVAS E SATISFATÓRIAS DIRETRIZES 2011

F-8 anuens LEOPOLD KOSS JAMA 1989; 261: 737-743 743

A efetividade do rastreio depende de uma seqüência de eventos, que vão desde o convencimento da mulher a submeter-se ao exame preventivo até a adequada abordagem das lesões eventualmente identificadas

Gestão da qualidade do processo Etapas: captação das mulheres coleta do exame citológico transporte e processamento das laminas identificação de lesões entrega dos resultados, tratamento seguimento das mulheres com alterações Qualquer falha em uma dessas etapas pode comprometer o impacto do rastreamento 78 procedimentos

identificação de lesões

DEFINIÇÃ ÇÃO O DE F.N. : O PACIENTE ESTÁ DOENTE, MAS O TESTE NÃO N IDENTIFICA SUA EVIDÊNCIA, POR ALGUMA RAZÃO QUE NÍVEL N DE ANORMALIDADE DEVE SER CONSIDERADO DOENÇA? ASIPNN (ASC US) X LIEAG X INVASÃO LIQUID BASED X CONVENTIONAL CYTOLOGY

Rastreio citológico Limitações Baixa sensibilidade: - entre 30% e 87%, média m 47%* - 53%** Exame falso-negativo: - colheita inadequada - condições inadequadas - leitura inadequada - subjetividade *Nanda K et al. Accuracy of the Papanicolaou test in follow-up of cervical cytologic abnormalities: a systematic review. Ann Intern Med 2000 **Cuzick J et al. Overview of the European and North American studies on HPV testing in primary cervical cancer screening. Int J Cancer 2006

DIAGNÓSTICOS CITOLÓGICOS PRÉVIOS - 441 CONES NEGATIVO 13 2,9 N % LSIL 38 8,6 HSIL - CIN II 51 11,6 HSIL CIN III 241 54,6 MICRO 20 4,5 INVASIVO 78 17,7 441 100 ALMADA & REIS 1999 HOSP CLEMENTINO FRAGA Fo U F R J

TIPOS FALSO NEGATIVO AMOSTRAGEM - SFN CÉLULAS ANORMAIS AUSENTES NO ESFREGAÇO = CONSULTÓRIO DETECÇÃ ÇÃO - DFN CÉLULAS ANORMAIS NÃO O VISTAS NO ESFREGAÇO = LABORATÓRIO RIO

FALSO NEGATIVO AMOSTRAGEM X DETECÇÃ ÇÃO Q-PROBE FN N amostragem % detecção% JONES,93 3681 80 20 JONES,94 1444 85 15 CAP Q PROBES,1993 e 1994

F. N. AMOSTRAGEM = COLETA

F. N. AMOSTRAGEM = COLETA COLO E CANAL LAMINA ÚNICA elularidade mínima:.000 12. 000 cels convencional.000 cels cito base líquida

F. N. AMOSTRAGEM = COLETA FIXAÇÃO RASTREABILIDADE

FN DETECÇÃO ERRO DE SCREENING 50.000 CÉLULAS

F. N. DE DETECÇÃO RELATIVO AO EXAMINADOR - erro de screening 73,3% - erro de interpretaçã ção o 26,7% - NÃO O VÊV - VÊ MAS NÃO N O ENTENDE CAP Q - Probe 95

ERROS DE DETECÇÃ ÇÃO FATORES de INTERFERÊNCIA NCIA SUBJETIVIDADE TREINAMENTO EXPERIÊNCIA HABILIDADE SCREENING FADIGA STRESS VOLUME AMBIENTE

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE P R O C E S S O S MANUAL DA QUALIDADE 1º. NÍVEL - ESTRATÉGICO Corporativo PARA ONDE? 2º. NÍVEL - TÁTICO ROTINA PROCEDIMENTOS PT - Proced. Técnicos PG - Proced. Gerais PS - Proced. Segurança Definição dos Processos O QUE? POR QUE? ONDE? QUANDO? QUEM? 3º. NÍVEL - OPERACIONAL Atividades COMO?

MONITORAMENTO DA QUALIDADE Art.3º - Determinar a execução do monitoramento interno da qualidade dos resultados de exames citopatológicos, por parte de todo laboratório que realize esses exames para o Sistema Único de Saúde SUS O laboratório deve adotar práticas que permitam o controle da qualidade dos exames realizados, incluindo uma nova leitura dos exames por outro observador Revisão pelo menos, 10% dos exames realizados Manter registro de todos os resultados das práticas de monitoramento interno da qualidade É dever do laboratório apresentar os resultados do monitoramento interno da qualidade, sempre que solicitado pela autoridade de saúde estadual ou municipal, de acordo com a responsabilidade pelo credenciamento; Portaria Conjunta SPS/SAS 92, de 16.10.2001

CRITÉRIOS PARA EFICIÊNCIA (O P A S) contar com um medico citopatologista processar pelo menos 15 mil exames/ano ter estreita vinculação com laboratórios de anatomia patológica.

INTRODUÇAO FATOS PROCESSOS DOCUMENTOS CONCLUSÃO Proponha metas - exija compromisso Promova auditoria interna em segmentos definidos Contrate auditorias externas Identifique problemas - efetue correções

GESTÃO O DA QUALIDADE GERÊNCIA NO PROCESSO DE MUDANÇA ELEMENTOS BÁSICOSB INTRODUÇAO FATOS PROCESSOS DOCUMENTOS CONCLUSÃO TECNOLOGIA PROCESSOS INFORMAÇÃO PESSOAS

GESTÃO DA QUALIDADE ESCREVA O QUE VOCE FAZ FAÇA O QUE VOCE ESCREVEU FASE PRÉ ANALÍTICA FASE PÓS ANALÍTICA FASE ANALÍTICA Anp.02888 listas de verificação CAP 35

Manuais disponíveis e conhecidos INTRODUÇAO FATOS PROCESSOS DOCUMENTOS CONCLUSÃO COLETA E CADASTRO DAS AMOSTRAS PROCESSAMENTO DAS AMOSTRAS EXAME MICROSCÓPICO LAUDOS ARQUIVO RELATÓRIOS

FASE PRÉ-ANALÍTICA CADASTRO TRIAGEM CONTRATO RASTREABILIDADE

INTRODUÇAO FATOS PROCESSOS DOCUMENTOS CONCLUSÃO Instruções: coleta, preparo, fixação, identificação e transporte das amostras? Amostras são devidamente identificadas e acompanhadas por requisições preenchidas, contendo informações clínicas pertinentes? Não conformidades são registradas e tratadas com análise crítica?

CICLO DA QUALIDADE FASE ANALÍTICA P D C A

FASE ANALÍTICA Ensaios de Proficiência Técnicas de Auditoria Controle de Qualidade Manutenção rocessos Instrumentos Calibração Pessoas Treinamento Competência

INTRODUÇAO FATOS PROCESSOS DOCUMENTOS CONCLUSÃO revisão hierárquica controle de casos submetidos a reescrutínio correlação cito - histológica comparações inter-laboratoriais consultas internas e externas apropriadas auto avaliação e aprimoramento individual

AUDITORIA Todo o escrutínio é realizado no próprio Laboratório? WORK LOAD: 100 laminas / 24 hs CAP 80 laminas / 08 hs MS

INTRODUÇAO FATOS PROCESSOS DOCUMENTOS CONCLUSÃO Poderá ser realizada apenas em nível técnico sob supervisão de médico citopatologista. Existe registro? OPÇÃO: CQI RÍGIDO - SISTEMA PRÓPRIO Existe educação continuada?

INTRODUÇAO FATOS PROCESSOS DOCUMENTOS CONCLUSÃO INFORMAÇÃO CLÍNICA relevante (sangramento anômalo, colo com lesões suspeitas, parceiros de risco) Exames prévios ANORMAIS: clínicos, colposcópico, citopatológico ou anatomopatológico

INTRODUÇAO FATOS PROCESSOS DOCUMENTOS CONCLUSÃO Com os dados clínicos Cito-histológica Resultado do re-escrutínio Com distribuição nosológica

FASE PÓS-ANALÍTICA MONITORAMENTO INTERNO POR INDICADORES produtividade: divisão do número de exames lidos pelo numero de citotecnólogos qualidade: proporção de informes por categoria diagnostica (laboratório e individual) desempenho: grau de concordância cito-histológica.

OUTROS INDICADORES Distribuição percentual de diagnósticos - - Laboratório x população alvo - Citotécnicos x laboratório A taxa de exames insatisfatórios meta pactuada <5% SITEC - 1,66% (Thuler e al,2007) A razão entre o numero de diagnósticos de ASCUS de ASCUS e o numero de lesões intra-epiteliais escamosas de alto grau

Indicadores do SITEC % de insatisfatórios 0,19% % de Atipias signif. indeterminado 3,08% Relação ASCUS/SIL 1,17% Positivos 5,75% AGUS < 1% Correlação cito-histológica 98%

FASE PÓS-ANALÍTICA NOMENCLATURA NACIONAL BASEADA NO SISTEMA BETHESDA DE DIAGNÓSTICOS CITOPATOLÓGICOS MS/SAS/INCA Nomenclatura brasileira para laudos cervicais e condutas preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Câncer; 2006.

INTRODUÇAO FATOS PROCESSOS DOCUMENTOS CONCLUSÃO Consta no laudo a categorização da amostra (satisfatória, insatisfatória)? O laboratório deve assegurar que não se façam interpretações diagnósticas em amostras insatisfatórias.

INTRODUÇAO FATOS PROCESSOS DOCUMENTOS CONCLUSÃO Os laudos de casos de rotina são completados e liberados no prazo acordado no momento do contrato? Em re-processamento ou colorações especiais o tempo de entrega do laudo poderá ultrapassar o prazo ideal ( 5 dias). CAP - 2 DIAS Casos com prazos vencidos são desmarcados? Existe estatística de não cumprimento de prazo?

INTRODUÇAO FATOS PROCESSOS DOCUMENTOS CONCLUSÃO Cadastros de amostras: 5 anos Dados brutos: 1 ano Requisições e cópias de laudos : 5 anos. Lâminas (de citopatologia e histopatologia, negativas ou positivas): 5 anos. CFM - PARECER 27.94 DE 30/04/94 RESOLUÇÃO 1472.97 DE 07/02/97

INTRODUÇAO FATOS PROCESSOS Manutenção Preventiva Manutenção Corretiva DOCUMENTOS CONCLUSÃO

INTRODUÇAO FATOS PROCESSOS DOCUMENTOS CONCLUSÃO INSTALAÇÕES SEGURANÇA NO SETOR DE TÉNICAS CITOLÓGICAS - CIPA DESCARTE DE MATERIAL TABELAS DE IMPACTO SAUDE E MEIO AMBIENTE VAPORES

G O A L S INTRODUÇÃ ÇÃO O DE NOVAS TECNOLOGIAS: - fase líquidal - revisão o automatizada - associaçã ção o a biologia molecular (DNA - HPV)

Tecnologia para qualidade PATHFINDER -MAPEIA CADA CAMPO EXAMINADO -Monitora trabalho de leitura de laminas

Tecnologia para qualidade Citologia automatizada PAPNET

CAMPOS SELECIONADOS PASSAM PARA INTERPRETAÇÕ TÉCNICA Substituiçã ção o parcial da leitura humana

METODOLOGIA DE AUTOMAÇÃ ÇÃO CONTROLE DE QUALIDADE DE NEGATIVOS SCREENING

ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS

2 1 LABORATÓRIOS ACREDITADOS 6 3 BRASIL: Centro de Diagnósticos Anatomopatológicos - SC Diagnósticos Da America SP e RJ Fleury - SP Laboratório de Análises Clínicas Previlab - SP Laboratório Medico Santa Luzia - SC Laboratórios Clínicos Associados - SP

O objetivo principal foi diferenciar laboratórios éticos daqueles que a mídia havia reportado na época como fazendo o teste de pia, isto é, baseado no fato de que, em pacientes ambulatoriais, a maioria dos resultados se encontravam da faixa normal, estes laboratórios entornavam a amostra de pacientes na pia e relatava, um resultado qualquer, dentro da normalidade. CLIA 88 1.Bogdanich W. Lax Laboratories: The Pap test misses much cervical cancer through labs efforts. Wall Street Journal. November 2, 1987:1,20. 2. Bogdanich W. Physician s carelessness with Pap tests is cited in procedure s high failure rate. Wall Street Journal. December 29, 1987:17.

CAP - Missão O College of American Pathologists, organização líder dos patologistas certificados, atende pacientes, patologistas e o público, adotando e advogando excelência na prática da patologia e medicina laboratorial

Programa apoiado nos conceitos básicos: Ênfase na Educação Avaliação por pares Processo voluntário O sucesso está na interação entre os profissionais do laboratório com o objetivo na busca desta acreditação e a equipe de inspetores de alta qualificação, egressos de laboratórios acreditados.

Características dos Auditores Conhecimento técnico : Especialista na(s) disciplina(s) GLP: Good Laboratory Practice Perfil: sempre observando, perguntando e ouvindo Profissionalismo: forma educacional e nunca punitiva

As inspeções do LAP ocorrem a cada ano, sendo: Externa on site inspection Interna self-inspection As inspeções são realizadas com o auxílio de Listas de Verificação, que especificam, detalhadamente, os critérios de qualidade para cada setor do Laboratório.