(b) Óleo B. (d) Óleo D. (e) Querosene



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Transcrição:

64 (a) Óleo A (b) Óleo B (c) Óleo C (d) Óleo D (e) Querosene Figura 5.15 Topografias obtidas por MEV (aumento de 100x) das superfícies usinadas por EDM com fluidos dielétricos A, B, C, D e E em regime de Desbaste Severo.

65 (a) Óleo A 50 µ m (b) Óleo B 50 µ m (c) Óleo C 50 50 µ µ mm (d) Óleo D 50 50 µ µ mm 50 µ m (e) Querosene Figura 5.16 Topografias obtidas por MEV (aumento de 300x) das superfícies usinadas por EDM com fluidos dielétricos A, B, C, D e E em regime de Desbaste Severo.

66 CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES Atentando-se estritamente para o aspecto tecnológico de desempenho dos fluidos dielétricos para EDM nas condições testadas, pode-se concluir que: O fluido dielétrico E (querosene), ainda muito utilizado nas indústrias, deixou a desejar em relação aos fluidos específicos para EDM, com relação a pelo menos 1 desses fluidos em todos os aspectos analisados (TRM, RD, Ra e Topografia). Nem todos os fluidos dielétricos específicos para EDM são recomendados para substituir o querosene, ou por serem demasiadamente mais caros ou por apresentarem desempenho pouco melhor. Porém, os aspectos de toxidade e perigo no manuseio do querosene reafirmam que seu uso como dielétrico para EDM deve ser realmente proibido no Brasil, assim como já acontece nos Estados Unidos. Os fluidos dielétricos apresentaram uma grande inconsistência no desempenho nos 3 diferentes regimes de usinagem, o que mostra uma considerável diferença entre os mesmos, apesar de todos apresentaram propriedades razoavelmente dentro de uma mesma faixa tal como viscosidade e densidade. A grande diferença de desempenho se deve muito ao processo EDM, que é altamente dependente de inúmeros fatores, onde até a umidade e temperatura ambiente podem afetar sensivelmente o processo.

67 Verificou-se que o desempenho não está relacionado com o custo, um óleo mais barato pode proporcionar melhor desempenho que um óleo mais caro, apesar de que o óleo de melhor desempenho ser o mais caro de todos. Sugestão da criação de normas de desempenho para fluidos dielétricos para EDM, como ocorre para óleos lubrificantes. Assim, saber-se-á no ato da compra qual o óleo mais indicado para o seu tipo de trabalho, material usinado, material da ferramenta e condições de desbaste.

68 CAPÍTULO 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Allison, Sam; 2000, The Case For Additive Technology In EDM, ONLINE ARTICLE From the Editorial Staff of Modern Machine Shop. Internet adress: www.mmsonline.com/articles Benedict, G. F.; 1987 Nontraditional Manufacturing Processes, New York, Marcel Dekker, pp.207-246. Bhattacharyya, A.; 1973 New Technology, Hooghly Printing Company, Calcutá, pp. 144-177. Cruz, C., Malaquias, E. S., Fernandes, l. A., 1999, Introdução à Usinagem Não Tradicional, DEEME, UFU, Uberlândia-MG, pp. 7-19. Engemaq, 1996, Manual de Instalação, Operação e Programação, Engemaq Eletroerosão, Key West Co., Julho. EDM Today, January/Fabruary 1999 Issue, The Electrodes Tell the Story. Internet adress: www.edmtoday.org Fernandes, A. Luciano; 1999, Efeito da Adição de Pó de Carboneto de Silício nos Fluidos Dielétricos Sobre o Desempenho da Usinagem por Descargas Elétricas do Aço-Rápido ABNT M2, Dissertação de Mestrado, UFU, Uberlândia-MG, 72 págs. Field, M., Kahles, J. F., Koster, W. P., 1989, Surface Finish and Surface Integrity, Metcut Research Associates Inc., Metals handbook 9 th Ed., Machining, Vol. 16, pp. 19-36. Fuller, J. E., 1989, Electrical Discharge Machining, Metals Handbook, 9ª Ed. Vol. 16, machining, pp. 557-564.

69 Guitral, E. Bud, 1997, The EDM Handbook, Hanser Gardner Publication, Cincinnati, 306 pp. Intech EDM, 1996, A Guide to Understanding and Selecting EDM Dielectric Fluids, Broadview, IL. Internet adress: www.edmtalk.com Kaminski, P. C.; Capuano, M. N.; 1999, Revista OESP Metal-Mecânica, Ano 4, nº 25, OESP Mídia, São Paulo, p.p. 42-47. König & Dauw, D. F., 1998, Estudo de um Sistema por Penetração em meio Aquoso, São Paulo, Revista Máquinas & Metais, Aranda Editora Ano XXXIV, Dezembro, nº 395, pp. 20-27. Kurafuji, H. & Suda, K., 1965, Study on Electrical Discharge Machining, Journal of the Faculty of Engineering, University of Tokyo, Vol XXVIII, No 1, pg, 1-18. Lima, E.F., 1997, Rugosidade e Integridade Superficial do Aço Rápido ABNT M2 Após Usinagem por Descargas Elétricas, Dissertação de mestrado, UFU, Uberlândia-MG, 97 pgs. Mamalis, A. G; Vosniakos, G. C.; Vaxevanidis, N. M.; 1987, Jornal of Mechanical Working Technology, 15, Elsevier Science Publishers B. V.; Amsterdam, Printed in the Netherlands, p.p. 335-347. McGeough, J. A.; 1988, Advanced Methods of Machining, London, Chapman and Hall, pp.128-152. Medeiros, J. T. N; 1985, Aspectos Termodinâmicos do Processo de Usinagem por Eletroerosão, VIII COBEM, S. J. Campos, SP. MMS Online, 2000, High-Precision Mold Shop Cuts EDM Machining Time By 40 Percent, From the Editorial Staff of Modern Machine Shop. www.mmsonline.com/articles Mohri, N., Saito, N., Higashi, M., 1991, A New Process of Finish Machining on Free Surface by EDM Methods, Toyota Technological Institute, Annals of the CIRP, Vol. 40, N 1, pp. 207-210.

70 Rodrigues, J.R.P., 1999, Efeito da Adição de Carboneto de Silício em Pó na Geração de Microtrincas e na Topografia da Superfície Usinada por Descargas Elétricas do Aço Rápido ABNT M2, Dissertação de Mestrado, UFU, Uberlândia-MG, 47 pgs. Weller, E. J.; 1984, Nontraditional Manufacturing Processes, Dearborn, Michigan, Society of Manufacturing Engineers, pp. 162-201, 1984.

71 ANEXO TESTES PRELIMINARES Conforme dito no Capítulo 4, foram realizados testes preliminares para escolha mais apropriada dos parâmetros de usinagem que foram posteriormente utilizados nos testes definitivos. Para diminuir o tempo de realização dos testes preliminares, foram realizados testes de variação de parâmetros apenas para um fluido dielétrico, o Óleo A. A Figura 8.1 mostra os resultados de TRM dos parâmetros utilizados. TRM [mm3/min] 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 85,0 70,0 62,4 46,7 17,4 1 2 3 4 5 Figura 8.1- Teste preliminar para avaliação da variação dos parâmetros de usinagem em função da TRM para o Óleo A. A Tabela 8.1 apresenta os parâmetros testados, conforme numeração apresentada na Figura 8.1. Esses valores foram selecionados segundo valores utilizados em trabalhos anteriores, como o de Fernandes e Rodrigues ambos de 1999, que se tratou do parâmetro 2. Para seleção dos demais parâmetros, utilizou-se do manual do equipamento EDM. Esse manual apresenta tabelas chamadas de Tabelas de Usinagem, onde há uma previsão generalizada de qual seria o

72 comportamento do processo de usinagem de uma liga qualquer de aço em termos de TRM, RD e até rugosidade. Tabela 8.1- Parâmetros utilizados nos testes preliminares para o Óleo A. PARÂMETRO T on [µm] D t [%] T s REGIME 1 75 90 3 REGIME 2 200 95 4 REGIME 3 300 95 5 REGIME 4 400 95 6 REGIME 5 500 95 8 O T on representa o tempo ativo da corrente, o D T representa um percentual relativo entre T on e T off, segundo a formulação a seguir: D T = (T on x 100) / (T on + T off ). T S representa a intensidade de corrente ajustável na máquina. Nos testes realizados com o Óleo A, observou-se que houve um aumento razoavelmente linear da TRM em função do aumento dos valores de T on e T S. Portanto, para qualquer valor escolhido, os valores de TRM seriam diferentes entre si, permitindo assim uma mais clara análise de tais resultados. Esses valores foram obtidos com o uso do óleo A, mas pela precisão do processo o esperado foi que essa tendência se mantivesse para os demais óleos testados, ou seja, a tendência de um aumento crescente e linear da TRM. Os parâmetros, ou regimes escolhidos foram os Regimes 1, 2 e 4, que são apresentados na Figura 8.1 na cor cinza escura. Os regimes excluídos foram os Regimes 3 e 5. Essa escolha contou primeiramente com a utilização do regime 2 por ter sido esse também utilizados em trabalhos anteriores. Já para os demais regimes, considerou-se uma constante diferença entre eles, que ficou por volta de 25 unidades.