Ano/Semestre curricular Ano letivo 2014/15 Curso Unidade Curricular [designação e tipo/se é do tipo obrigatório ou optativo] Língua de ensino ECTS - tempo de trabalho (horas) 1º Ano FICHA DE UNIDADE CURRICULAR (UC) Mestrado em AGRICULTURA SUSTENTÁVEL PROTECÇÃO INTEGRADA Português ECTS Total T TP PL S OT TC E O* 5 42 20 15 7 Docente Responsável/Carga letiva [Nome completo, categoria, número de horas letivas, contacto de email] Outros Docentes e respetivas cargas letivas [Nomes completos, categorias, número de horas letivas, contacto de email] Pré-requisitos [unidades curriculares que lhe devem preceder ou competências à entrada] Objetivos/ [Descrição dos objetivos gerais e/ou específicos] T - Teóricas; TP - Teórico-práticas; PL - Prática-laboratorial; S - Seminário; OT - Orientação tutorial; TC - Trabalho de campo; E Estágio; O* - Outras horas caraterizadas como Ensino Clínico ao abrigo da Diretiva nº 77/453/CEE de 27 Junho adaptada pela Diretiva 2005/36/CE; Carlos Alberto Pinto Santana Equiparado a Assistente do 1º Triénio 7,2 horas/sem./ano csantana@esaelvas.pt 1. Estudo dos principais inimigos das culturas agrícolas e das espécies florestais, e sintomatologia manifestada. 2. Estudo dos métodos e técnicas de monitorização dos inimigos das culturas (conceito de Nível Económico de Ataque). 3. Estudo das estratégias de controlo, e dos meios de luta disponíveis, seguindo os princípios da Proteção Integrada. 4. Utilização correta das substâncias ativas autorizadas em Proteção Integrada no controlo dos inimigos das culturas.
Resultados de aprendizagem /Competências a adquirir [Conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes] Conteúdos Programáticos 1. Conhecer os inimigos das culturas, e as sintomatologias manifestadas nas culturas devido à sua presença; 2. Compreender e saber aplicar o conceito de Proteção Integrada no controlo dos inimigos das culturas; 3. Conhecer e saber aplicar as componentes da Proteção Integrada; 4. Conhecer e saber aplicar os vários meios de luta disponíveis, no controlo dos inimigos das culturas, seguindo os princípios da Proteção Integrada; 5. Conhecer o enquadramento legal da comercialização e aplicação dos produtos fitofarmacêuticos homologados em Proteção Integrada para as diversas culturas; 6. Conhecer, a nível básico, o processo de homologação dos produtos fitofarmacêuticos para a Proteção Integrada; 7. Conhecer a legislação e as normas da Proteção Integrada 1 A Proteção Integrada. 1.1 Evolução dos meios de luta. 1.2 Definição de Proteção Integrada (PI). 1.3 Componentes e práticas em P.I. 1.3.1 A estimativa de risco. 1.3.2 Conceito de Nível Económico de Ataque (NEA). 1.3.3 A escolha dos meios de luta. 2 Noções básicas de fitofarmacologia. 2.1 Classificação e composição dos produtos fitofarmacêuticos. 2.2 Material e técnicas de aplicação dos produtos fitofarmacêuticos. 2.3 Enquadramento legal da comercialização e aplicação dos produtos fitofarmacêuticos. 3 Princípios de fitopatologia. 3.1 Sintomas de uma doença e métodos de diagnóstico. 3.2 Ciclo de uma doença. 3.3 Principais doenças culturas agrícolas. 3.4 Controlo de doenças em P.I. 4 Princípios de entomologia. 4.1 Conceito de praga. 4.2 Principais pragas das culturas agrícolas. 4.3 Controlo das pragas em P.I. 5 Princípios de herbologia. 5.1 Infestantes conceitos gerais e nocividade. 5.2 Classificação das infestantes. 5.3 Controlo das infestantes em P.I.
Demonstração da coerência entre os conteúdos e os objetivos da Unidade Curricular] 1. Os principais inimigos das culturas agrícolas e das espécies florestais, a sintomatologia manifestada e os prejuízos causados, são referidos nos pontos 3., 4. e 5. dos conteúdos programáticos. 2. Os métodos e técnicas de monitorização dos inimigos das culturas, são abordados nos pontos 1.3.1. e 1.3.2. dos conteúdos programáticos. 3. As estratégias de controlo, e dos meios de luta disponíveis, seguindo os princípios da Proteção Integrada, são abordadas nos pontos 1.3.3., 3.4., 4.3. e 5.3. dos conteúdos programáticos. 4. As substâncias ativas autorizadas em Proteção Integrada no controlo dos inimigos das culturas, e a forma de as aplicar são referidas nos pontos 2., 3.4., 4.3. e 5.3. dos conteúdos programáticos. Metodologias de ensino Demonstração da coerência entre as metodologias de ensino e os objetivos de aprendizagem] Metodologias de avaliação [indicar os componentes do sistema de avaliação, tipo, matéria e peso de cada componente na classificação final assim como os correspondentes condicionalismos] - Aulas teóricas - Aulas teórico-práticas; - Aulas prático-laboratoriais - Elaboração de trabalhos práticos; - Visitas de estudo. Nas aulas teóricas e teórico-práticas são lecionados e discutidos os conteúdos teóricos, com recurso a apresentações em PowerPoint, ilustrados com esquemas, fotografias e filmes. Nas aulas teórico-práticas e prático-laboratoriais, sempre que possível, é apresentado material vegetal para observação de alguns inimigos das culturas. Numa das aulas determina-se o Índice Total de Infecção (ITI) com olho-de-pavão (Spilocaea oleagina), através do método de diagnóstico precoce (com solução de hidróxido de sódio a 5%). São feitos exercícios práticos de cálculos de concentração de calda e doses de aplicação de substâncias ativas de acordo com as Normas de Proteção Integrada. Os trabalhos práticos solicitados deverão consolidar as matérias lecionadas com pesquisa bibliográfica e trabalhos de campo. Aí, os alunos poderão também observar in loco os principais inimigos das culturas, e praticar as metodologias de prospeção de pragas e doenças. As visitas de estudo permitem, aos alunos, o contacto direto com as culturas e os seus inimigos, e com os métodos e técnicas de controlo. Método Descrição Peso (%) Provas escritas Relatórios escritos 1 prova escrita e/ou Exame 60 % Relatório do trabalho prático de campo de identificação dos inimigos das culturas (numa cultura escolhida) 40 %
Bibliografia [de acordo com as normas em vigor no IPP/Unidades Orgânicas] Bibliografía principal AMARO, P. & BAGGIOLINI, M. (ed.). (1982). Introdução à Protecção integrada. FAO/DGPPA, Lisboa. AMARO, P. (2003). A protecção integrada. ISA/Press. Lisboa. BOLLER, E.; ÁVILLA, J.; JOERG, E.; MALAVOLTA, C.; WIJNANDS, F. & ESBJERG, P. (2004). Guidelines for integrated production: principles and tecnhical guidelines, 3rd. Ed., Bull IOBC/WPRS, 27 (2). CHAVES, J. A. S. (1992). Inimigos das culturas. Ed. DGPA Ministério da Agricultura. Lisboa DGADR (2014). Normas Técnicas para a Produção Integrada das Culturas. Disponíveis em http://www.dgadr.mamaot.pt/sustentavel/producaointegrada/normas-de-prodi Bibliografía complementar Situações especiais [estudantes com estatuto especial, AMARO, P. (ed.). (2001) A protecção integrada da vinha na região norte. ISA/Press, Lisboa. FERNANDES, I. & RASQUILHO, A. (coord.). (2004). Protecção e produção integradas das culturas de arroz, milho e cereais de Outono/Inverno práticas culturais. DGPC/MADRP, Lisboa. FERREIRA, M. C., FERREIRA, G.W. S. & FONSECA, N. (1994). Manual de Sanidade dos Viveiros Florestais. Ed. IEADR Ministério da Agricultura. Lisboa FERREIRA, J.; STRECHT, A.; RIBEIRO, J.; SOEIRO, A. & COTRIM, G. (1998). Manual de agricultura biológica. Fertilização e protecção das plantas para uma agricultura sustentável. AGROBIO, Lisboa. GONÇALVES, M. & GOMES, H.B. (2002). Protecção integrada das culturas de arroz, milho e cereais de Outono-Inverno. DGPC, Oeiras. MEXIA, A. (coord.). (1999). Manual de protecção integrada em culturas hortícolas protegidas. Principais pragas e auxiliares na região Oeste. ISA/Press, Lisboa. TORRES, L. (coord.) (2010) Amigos desconhecidos do agricultor insectos, ácaros e aranhas. EDIBIO, Castelo de Paiva. Coordenação/Direção de Curso Coordenação de Departamento Conselho Pedagógico REVISÃO APROVAÇÃO
Conselho Técnico- Científico