SINDIVINHO PARTICIPA DAS PRINCIPAIS DISCUSSÕES



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Caxias do Sul, outubro, novembro e dezembro de 2014 Ano V - Nº XIX Retrospectiva SINDIVINHO PARTICIPA DAS PRINCIPAIS DISCUSSÕES Foto: Miguel Ângelo Encontro com líderes da indústria brasileira está entre as atividades de representatividade do sindicato em 2014 ARTIGO TÁRTARO PODE SER UTILIZADO EM VÁRIOS SETORES Página 6 ARGENTINA SINDICATO PRESENTE EM CONGRESSO MUNDIAL Página 2 e 3

Expediente Presidente Gilberto Pedrucci Vice - Presidentes Cristiane Passarin Franco Onzi Perini Neudir Ângelo Scopel 1 Tesoureiro Irineu Francescatto 2 Tesoureiro Alem Guerra Secretário Rogério Beltrame Conselho Fiscal Eurico Benedetti Júlio Gilberto Fante José Virgílio Venturini Suplentes do Conselho Fiscal Paulo Roberto Tonet Eumar Viapiana Gílian Verzeletti Delegados junto à Federação Gilberto Pedrucci Franco Onzi Perini Suplentes dos Delegados Cristiane Passarin Irineu Francescatto Executiva Administrativa Deise Gasparetto Jornalista Responsável André Costamilan Diagramação Gráfica Nordeste Publicação do Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul Sindivinho RS. Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 Bairro Jardim América - Caxias do Sul administrativo@sindivinhors.com.br (54) 3021-0012 3218-8035 skype: sindivinho twitter: @sindivinhors facebook: SindivinhoRS www.sindivinhors.com.br Editorial Gilberto Pedrucci Presidente do Sindivinho RS Amigos da indústria do vinho Mais um ano se finda e quando escrevo estas linhas ainda não temos os dados totais de 2014 para comentar e analisar. Certamente não serão os números que almejamos. Tampouco será terra arrasada. No início de novembro participei do Encontro Nacional da Indústria (ENAI), em Brasília, com a diretoria da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), onde as reinvindicações são as mesmas de toda a classe empresarial do país: simplificação do sistema tributário; a segurança jurídica e as mudanças necessárias nas leis trabalhistas. É consenso entre os empresários a pressão existente sobre a indústria brasileira. Na sequência estive em Mendoza, na Argentina, no congresso da Organização Mundial da Vinha e do Vinho (OIV), onde o setor realizou importantes contatos e obteve informações para uma boa realização deste evento no Brasil, em 2016. Nas exposições que foram possíveis assistir, já que o Congresso se divide em três temas (enologia, viticultura e economia), foi dito que o comércio de vinhos no mundo está há alguns anos sem apresentar crescimento significativo e que a cada cinco garrafas de vinho consumidas no mundo, duas são provenientes de importações. Isto nos diz que a invasão de vinhos de outros países continuará e poderá se intensificar ainda mais. Devemos melhorar nossa produtividade, qualidade e divulgação para podermos igualmente participar desse mercado. Também se comentou do aumento significativo do consumo de espumantes, fato que nos ajuda. Um acréscimo de 40% nos últimos 10 anos e de 7%, somente no ano passado. É possível, com planejamento focado e de longo prazo, participarmos deste aumento com grandes possibilidades de sucesso. Participei também em dezembro da Grande Prova de Vinhos do Brasil, degustação que editará seus resultados no Anuário do Vinho Brasileiro do ano que vem. Lamentavelmente nossos políticos continuam pensando somente neles. Apesar deste sindicato ter suplicado a nossos representantes que não aprovassem o aumento absurdo e sem sentido do Salário Mínimo Regional em 16%, ele foi aprovado por unanimidade. Esse índice certamente nos trará dificuldades na negociação de nosso dissídio no próximo ano. De quebra ainda aprovaram aposentadoria especial para eles. Enfim, ao longo deste primeiro ano de nossa gestão, posso afirmar que nosso Sindivinho RS esteve presente em tantos atos, reuniões e eventos do setor, quantos foi humanamente possível a seu presidente. Considero nosso saldo altamente positivo, mas conto com a participação de cada um de nossos filiados para no próximo ano realizarmos ainda mais. Aproveito para agradecer a nossas colaboradoras por todo apoio neste ano, incluindo nossas assessorias jurídica, técnica e institucional. Desejo do fundo do meu coração as melhores festas de Natal e final de ano para cada um de vocês, caros empresários, que são a razão da existência de nosso Sindivinho RS. Que o Ano Novo represente novas oportunidades de sucesso para todos nós. E que nunca possamos esquecer de erguer um brinde à vida e à saúde de todos que estão próximos de nós. 2

Segmento reunido na Argentina O Sindivinho participou de várias atividades na Argentina, em novembro deste ano. Congresso, assembleia, palestras e visitas técnicas estavam entre as iniciativas que levaram uma comitiva de cerca de 100 brasileiros a Mendoza. Durante a Assembleia Geral Ordinária da Organização Mundial da Vinha e do Vinho (OIV), que define as diretrizes do segmento, foram aprovadas 10 resoluções. Já o 37º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho contou com um significativo volume de pesquisas científicas voltadas à vitivinicultura: 500. Além da assembleia e do congresso, ocorreram a reunião da Federação Internacional do Vinho e Bebidas (FIVS) e algumas visitas a propriedades de Mendoza (Argentina). A próxima edição destes eventos, em 2016, terá como sede Bento Gonçalves. Para o presidente do Sindivinho, Gilberto Pedrucci, que esteve presente nas atividades, os números apresentados do mercado mundial são muito importantes. Com base neles, Pedrucci argumentou que há um comércio global bastante aquecido. Um bom sinal para a indústria brasileira, que pode buscar novos mercados, declarou. Pedrucci participou de congresso, assembleia e visitas técnicas em Mendoza Mínimo da uva sobe 11,11% O preço mínimo da uva para a safra 2014 será de R$ 0,70 ao quilo para a variedade Isabel de 15 graus Babo. O valor foi definido durante reuião do Conselho Monetário Nacional (CMN) e publicado no Diário Oficial da União (DOU). A alteração representa um acréscimo de 11,11% no valor do ano passado. A medida abrange as regiões Sul, Sudeste e Nordeste e vale entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015. Jantar de final de ano O Sindvinho realizou um jantar de confraternização entre diretores, colaboradores e associados da entidade. O encontro ocorreu no início de dezembro no Hotel Flores da Cunha, em Flores da Cunha. 3

2014: um ano de muitas realizações No início deste ano o Sindivinho RS elegeu uma nova diretoria, liderada pelo empresário Gilberto Pedrucci. Durante esse período a entidade participou de reuniões, congressos, seminários e palestras relativas ao segmento. Além disso, o sindicato levou informação e treinamentos para as empresas do setor. Focado na integração e na qualificação, o Sindivinho tem procurado ampliar os serviços prestados. Confira nas páginas a seguir algumas das principais inicitivas da entidade em 2014: Sindivinho realiza palestra de sensibilização e de planejamento do cronograma de cursos da CIPA Diretoria define se reunir mensalmente para debater e definir ações para as demandas do segmento e da entidade Setor elabora Nota Técnica para explicar pleito de inclusão do vinho e do espumante no Simples Nacional O empresário Gilberto Pedrucci substitui Cristiane Passarin na presidência do Sindivinho RS Sindivinho participa da Festa da Uva em estande compartilhado com outras entidades patronais da região Inicia série de artigos sobre resíduos do setor vinícola assinada pelo enólogo Valter Marzarotto Foto: Antonio Lorenzetti O 9º Encontro Nacional da Indústria (ENAI) teve a presença do Sindivinho Presidente participa de visitas técnicas e congresso na Argentina Foto: Dudu Leal Sindicato e outras entidades se reúnem com secretário de Meio Ambiente do RS, Neio Lúcio Fraga Pereira Foto: Roberto Stuckert Filho/PR Foto: Giovana Schimit Foto: Miguel Ângelo Ministro Guilherme Afif Domingos recebe de Pedrucci documento com reivindicações do segmento Pedrucci assume diretoria da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) Líderes do setor entregam um documento com 10 reivindicações para a presidente Dilma Rousseff 4

Entidade integra grupo de negociações para discutir e definir o preço mínimo da uva para o Estado Entidade apoia e participa da 5ª edição do Dia do Vinho, que conta com 70 vinícolas Pedrucci visita o 18º Salão Internacional do Vinho (Expovinis Brasil), em São Paulo Sindivinho questiona empresas sobre interesse em aderir ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Comitê de Tributação e Competitividade do Ibravin, coordenado neste ano pelo presidente do Sindivinho, assina contrato de serviços com o escritório Martinelli Advogados Caxias e Garibaldi contam com curso Conhecendo os principais insumos da indústria vinícola e funções para obtenção de bebidas de qualidade Projeto Capacitar recomeça em Santana do Livramento com curso Estratégias Comerciais e de Precificação Sindicato participa de solenidades de assinaturas de acordos de cooperação e de modernização do setor Convenção Coletiva para todo o estado é concluída após várias rodadas de negociações Foto: Aguinaldo Pedro Foto: Valéria Loch Foto: Diego Adami Foto: Cassiano Farina/ Ibravin Foto: Nicholas Aguirre Foto: Aguinaldo Pedro Presidente do Sindivinho integra júri da 7ª edição da maior avaliação de vinhos da América Latina Sindivinho participa em Garibaldi da abertura oficial da colheita da uva no RS Setor assina Modervitis 5

Tártaro O ácido tartárico ocorre naturalmente em diversas plantas, especialmente em uvas e tamarindo, onde contribui com o caráter ácido destas frutas e dos produtos delas derivados. Parcela significativa do ácido tartárico, originário da uva e presente no mosto e no vinho, se encontra sob a forma salificada o bitartarato de potássio, conhecido como tártaro ou cremor de tártaro. Essa substância, que já era conhecida por gregos e romanos, facilmente se insolubiliza e precipita com a elevação do teor alcoólico e redução da temperatura. A precipitação do bitartarato de potássio acontece espontaneamente na vinícola no decorrer da fermentação, do inverno ou do processo de estabilização por refrigeração. O bitartarato de potássio insolubilizado forma pequenos cristais que possuem a cor do vinho, normalmente amarelos ou vermelhos, os quais podem aderir às paredes dos tanques ou acumular-se no fundo dos recipientes. Eventualmente esse fenômeno pode ocorrer quando o consumidor coloca a garrafa do produto na geladeira, sendo muito comum acontecer com o suco de uva e mais raramente com o vinho. A indústria vinícola gaúcha gera cerca de 480 toneladas anuais de bitartarato de potássio sólido. A maior parte do resíduo é vendida para processamento industrial cerca de 95,5% e o restante é destinado à adubação do solo (Sindivinho RS, 2013). Boa parte da borra, também rica em bitartarato, é processada por indústrias químicas. Entretanto, uma quantidade muito maior de bitartarato é desperdiçada em virtude do sub aproveitamento do bagaço da uva industrializada no Rio Grande do Sul, cujo montante pode ser superior a 4 mil toneladas por ano. Da industrialização do bitartarato de potássio se obtém especialmente o ácido tartárico, que encontra uso na própria indústria vinícola, para correção da acidez de alguns mostos. É usado na acidificação de alimentos como, por exemplo, os refrigerantes e como agente tamponador de acidez na fabricação de gelatina. O ácido tartárico pode ser usado também na prevenção da oxidação catalisada por metais. O cremor de tártaro e seus derivados podem ser usados como agentes de fermentação na indústria da panificação, na preparação de sobremesas (bolos, doces, geleias), para estabilização de claras de ovo em merengues, para evitar a cristalização de xaropes de açúcar, na indústria de vernizes e da fotografia, como emulsionante e conservante natural. Na construção civil podem ser usados como retardadores de gesso e de cimento. Na indústria farmacêutica encontra uso na produção de remédios efervescentes. Também participa da formulação de remédios para pessoas com problemas cardíacos e outras doenças. Do tártaro pode-se produzir também o tartarato duplo de sódio e potássio, conhecido como Sal de Rochelle e Sal de Seignette, que é usado no processo de prateação de espelhos, fabricação de agulhas de fonógrafos e microfones. Na medicina é usado como laxante suave. Em laboratório é usado para a preparação do Licor de Fehling, amplamente empregado para a análise de açúcares redutores nos alimentos em geral. Apesar das várias alternativas de uso, somente o tártaro originário da borra e do precipitado nos tanques está sendo recuperado em larga escala. O aproveitamento do bagaço para este fim é praticamente inexistente. A extração do tártaro do bagaço, antes de sua disposição, permitiria eliminar os malefícios decorrentes da acidificação do solo e, adicionalmente, poderia gerar um expressivo acréscimo na renda do estabelecimento vinícola, além de um ganho ambiental considerável. Valter Marzarotto Assessor técnico do Sindivinho, atua no Laboratório da Randon e integra o Comitê de Ecoeficiência da Serra Gaúcha Criada rede de executivos de sindicatos A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) criou a Rede de Executivos Sindicais, composta de executivos dos sindicatos filiados. Com isso, espera-se uma maior eficiência e agilidade em várias ações das entidades. O Sindivinho, que integra o grupo, também atuará para alcançar os objetivos desta rede. Dentre eles, estão a consolidação de um canal de comunicação mais eficaz e eficiente do Sistema FIERGS com os sindicados; uma maior agilidade nos processos de sensibilização e de mobilização das entidades sindicais; maior capilaridade na disseminação de informações e no associativismo, gerando maior arrecadação para as partes integrantes deste processo. A iniciativa da criação da rede surgiu no Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) da FIERGS. A programação das atividades desses profissionais de sindicatos prevê a realização de reuniões a cada dois meses. 6

A importância da governança sucessória A ética já era. Estamos na era das transições, da tecnológica à antropológica. De tudo. Estamos na transição de valores, princípios, sensibilidades, empregos, atitudes e posicionamentos, de forma tão rápida, que passamos a questionar a nossa própria personalidade. Mas padrões éticos ainda são necessários, a despeito de qualquer posição mais ortodoxa sobre comportamentos, mas mais e simplesmente pela necessidade de convivência. Este tema, o da convivência, passou a regrar a maioria das atitudes pessoais e profissionais, pois os comportamentos atualmente são diferentes. As mudanças ocorrem rápido, mais rápido do que a maioria dos funcionários e empresários podem reagir. Passamos então, a apenas reagir. Mas poderíamos estar melhor preparados neste importante ponto de convergência. Empresas e pessoas devem se mobilizar a fim de enfrentar as instabilidades que não estão previstas. E, para tanto, sentimonos forçados a adentrar num outro tema fundamental: a governança. Muito se falou sobre esta prática diretiva, que significa incorporar todas as capacidades da empresa, e que, por sua vez, determina aos acionistas e proprietários, algumas alternativas futuras. Cabe aqui uma pergunta intrigante: ainda temos opções? Pois bem, isso dependerá da nossa capacidade de planejamento e das nossas atitudes em direção à organização de processos de governança sucessória. Costumo comentar a pessoas próximas que dois são os grandes atributos de um empresário: o de saber exercitar o poder de frustração e o de conquistar o poder da escolha. Se explorarmos um pouco mais o tema da governança, voltaremos naturalmente à ética. Ética pode ser interpretada como a ciência da conduta, em que pessoas são julgadas entre o certo e o errado, o bom e o mau. Mas se de certa forma mergulharmos no ambiente empresarial, ética pode ser, e é, um conjunto de atitudes positivas no ambiente de trabalho, o que deveria regrar as ações e a própria conduta da empresa. Mas como viabilizar uma transição sucessória, em que o exemplo dado aos sucessores não costuma ser positivo, talvez nem ético? Empresas de consultoria afirmam que um de cada quatro executivos ou não está preparado ou não possui caráter para o cargo. Diante deste quadro, sim, nos restam poucas alternativas de persistir no ambiente empresarial sem revisar ou reformar nossas condutas de direção e liderança. Tenho sido solicitado a recomendar melhorias nas empresas por meio da interação algumas vezes forçada entre familiares que estão presentes no dia a dia da mesma empresa. Não há um roteiro pronto. Apenas podemos avaliar as possibilidades, preservando a cultura corporativa, a fim de que a identidade já formada não seja penalizada por mudanças. Especialmente os proprietários e seus filhos estão envolvidos neste processo, que mescla padrões de convivência entre a família, a sociedade e a empresa. A governança sucessória, portanto, estuda formas de desenvolver critérios de convivência mais harmoniosa entre o capital, a gestão, a família e a sociedade. Empresas de proprietários com perfil empreendedor devem se preocupar com este tema, de forma a não colocar em risco todo o negócio. As famílias que exercem o negócio, mesmo que de funcionários, também julgam os padrões de conduta ética e empresarial em que estão inseridos. Se as empresas incorporarem e implementarem ações de governança sucessória, não melhorarão somente as suas condutas, mas permitirão aos colaboradores terem mais certeza sobre o futuro. Aos filhos e sucessores, mais envolvimento. E, finalmente, aos proprietários e acionistas garantir a continuidade dos negócios tão dificilmente construídos. Martin Ricardo Schulz Consultor e professor Livro brasileiro recebe prêmio internacional A assessora jurídica do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Kelly Bruch, foi premiada na categoria Direito Vitivinícola do Prix OIV 2014, competição literária promovida pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). O livro Limites do Direito de Propriedade Industrial de Plantas foi lançado em 2013. A distinção da OIV contemplou autores de diversos países em 16 categorias, sendo a primeira vez que uma obra brasileira foi premiada. Kelly é advogada, doutora em Direito e pós-doutora em Agronegócio, tendo o Direito do Vinho como área de pesquisa. A cerimônia de premiação ocorreu em outubro, na França, mas o certificado foi entregue durante o 37º Congresso Mundial da Vinha e do Vinho, realizado em Mendoza, na Argentina. A distinção é considerada a mais importante em nível mundial no segmento vitivinícola. Advogada do Ibravin reconhecida em concurso literário Foto: Daniela Costa 7

Fique em dia com a Contribuição Sindical A Contribuição Sindical é obrigatória para todas as empresas da categoria econômica, independentemente de seu porte, enquadramento ou número de empregados, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), nos Artigos 578 e 579. O prazo final para pagamento da guia é dia 31 de janeiro de 2015. O fato da empresa não se associar ao sindicato, não a isenta de recolher contribuições decorrentes de lei e de natureza tributária, como é o caso da Sindical. Com essa arrecadação, o Sindivinho cumpre seu papel, promovendo a conciliação de convenções e acordos coletivos de trabalho, atuando de forma integrada com autoridades administrativas e judiciárias, órgãos governamentais técnicos e consultivos e demais entidades representativas do setor, na defesa dos interesses dos filiados. Para não ocorrer nenhum imprevisto, imprima antecipadamente o boleto pelo site www.sindivinhors.com.br. Com o número do CNPJ em mãos, acesse Emissão de Guias. Por se tratar de um tributo federal, o não pagamento está sujeito à fiscalização pelo Ministério e à multa trabalhista. Os valores arrecadados são distribuídos entre sindicato, confederação, federação Acesse o site para imprimir a guia e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Confira a tabela de divisão dos valores Sindicato: 60% Confederação: 15% Federação: 5% MTE: 20% Mais simples para registrar empresas O registro de estabelecimentos que produzem vinhos, derivados da uva e do vinho e outras bebidas está mais simples desde novembro deste ano. Com o lançamento do Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as empresas encontram mais facilidades para realizar o serviço. O sistema substitui o antigo processo de solicitação de registros. Anteriormente as empresas precisavam enviar ao minstério os documentos necessários pelos correios. Agora a comunicação com o MAPA ocorre 90% por intermédio deste novo sistema. Um arquivo orientador para o uso Sipeagro também está sendo disponibilizado, mas caso ainda restem dúvidas, devem ser encaminhadas ao serviço responsável pela área de vinhos e bebidas da Superintendência Federal Agropecuária do estado onde a empresa está estabelecida. Governo oferece programa para quitar dívidas O governo do Rio Grande do Sul lançou um programa para quitação de débitos fiscais vencidos até 31 de agosto de 2014. Desde o início de dezembro, o Em Dia 2014 pode ser acessado pelos contribuintes com pendências. A iniciativa oferece descontos de até 85% para multas e de 40% nos juros. As dívidas ainda podem ser parceladas em até 48 vezes para obter esse benefício, o valor da parcela inicial tem de corresponder, no mínimo, a 15% do montante do débito. No caso de parcelamento, os descontos nas multas são decrescentes: 50% para até 12 parcelas; 40% para até 24; 30% para até 36 e 20% para até 48 parcelas. A adesão ao programa, o enquadramento de débitos e a emissão de guias de arrecadação podem ser realizados pelo site www.sefaz.rs.gov.br. O contribuinte também pode se regularizar em uma das unidades da Receita Estadual. Podem ser enquadrados débitos de ICMS constituídos ou não, inscritos em dívida ativa ou não, contanto que o contribuinte desista de eventuais recursos administrativos ou judiciais. 8