Itaipu. Português. Curso. Prof. França Data de impressão:15/05/2006. Aprovada Receita Federal 2002-2. 4º Lugar em Aduana



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Transcrição:

Curso Itaipu Teoria e Exercícios Data de impressão:15/05/2006 Aprovada Receita Federal 2002-2 4º Lugar em Aduana ADRIANA KINDERMANN SPECK 9ª Região Fiscal

A ORAÇÃO ESTRUTURA SINTÁTICA O coração de uma oração é o verbo, logo toda declaração que possui verbo é uma oração. Portanto a análise sintática de uma oração exige que partamos do verbo. Ora os verbos apresentam complementos verbais, ora não. São complementos verbais: objeto direto e objeto indireto. O professor corrigiu os trabalhos. Observe que exemplo acima é uma oração, pois o enunciado está estruturado em torno do verbo corrigir. O professor é o termo agente (sujeito) e o complemento verbal os trabalhos é o termo paciente (objeto direto). Os alunos estão estudando português. Observe que no exemplo acima temos também uma oração, pois o enunciado está estruturado em torno de uma locução verbal. Trata-se do verbo estudar na forma composta. estão é o seu auxiliar, e estudando é o verbo principal no gerúndio. PREDICAÇÃO VERBAL E SINTAXE DOS TERMOS DA ORAÇÃO Predicação verbal é o modo pelo qual o verbo forma o predicado. Quanto à predicação, o verbo pode ser classificado como: 1. VERBO INTRANSITIVO: É aquele que não exige complemento. Observe: Os alunos chegaram. Todos correram. 2. VERBO TRANSITIVO DIRETO: É aquele que exige complemento sem preposição. Observe: Vendi a casa. Vendi o quê? a casa objeto direto Ariosvaldo ama Valandrina. Ariosvaldo ama quem? Valandrina objeto direto As perguntas o que ou quem, após o verbo, indicam que o verbo é transitivo direto, e a resposta a essa pergunta é o objeto direto (OD) 3. VERBO TRANSITIVO INDIRETO: É aquele que exige complemento com preposição. Observe: Ela gosta de mamão. Ela gosta de que? de mamão objeto indireto Ele gosta de Maria. Ele gosta de quem? de Maria objeto indireto Todos assistiam ao filme. Todos assistiam a que? ao filme objeto indireto Aristides confia em Deus. Aristides confia em quem? em Deus objeto indireto Quando após o verbo, vierem as perguntas que e quem preposicionadas, o verbo será transitivo indireto, e a resposta a essa pergunta será o objeto indireto. (OI) 4. VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO: É aquele que exige um complemento sem preposição e outro com. Observe: Os construtores entregaram a chave da casa ao proprietário. Os construtores entregaram o que a quem? Os desabrigados pediram ajuda ao prefeito. Os desabrigados pediram o que a quem? ajuda OD ao prefeito OI Quando após o verbo, vierem duas perguntas uma sem e outra com preposição, o verbo será transitivo direto e indireto. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 1

5. VERBO DE LIGAÇÃO: É aquele que não indica ação alguma, porque sua função é ligar o predicativo do sujeito ao sujeito. (PS) Observe: é está parece A criança fica doente. S anda PS permanece continua Torna-se Perguntas para verbo transitivo direto são sem preposição: VTD O quê? Quem? OD Perguntas para verbo transitivo indireto são com preposição: VTI A que? A quem? De que? De quem? Em que? Em Quem? Com que? Com quem? Uma oração pode ser dividida em duas partes: 1. o sujeito. 2. o predicado. SUJEITO: É o termo da oração a respeito do qual se declara alguma coisa. PREDICADO: É o que se declara a respeito do sujeito. O tal Ermitão foi visto vagando pelo Refúgio. sujeito predicado OI O amor viera numa só vaga. sujeito predicado TIPOS DE SUJEITO: 1. Sujeito Simples: (SS) Apresenta apenas um núcleo. Ex. As folhas das árvores caíram. Curitiba é uma cidade linda. 2. Sujeito Composto: (SC) Apresenta mais de um núcleo. Ex. Pedro e Ricardo ganharam o jogo de xadrez. Mergulharam numa esquina o soldado e o prisioneiro. 3. Sujeito Oculto. (SO) Apesar de não aparecer na oração, podemos identificá-lo. Fomos à festa de Maria. (Nós) Recebi meu salário com aumento de 30%. (Eu) 4. Sujeito Indeterminado: (S.IND) Não aparece na oração e não pode ser identificado. Ex. Roubaram a carteira de João. (Alguém) Precisa-se de novos operários. Era-se mais feliz. Trabalha-se muito nestes tempos de recessão. 5. Oração sem sujeito: (OSS) Esse sujeito inexiste, por isso também é classificado como sujeito inexistente. Ex. Havia, naquela cidade, pessoas bondosas. (Existiam) Houve vários acidentes nesta esquina. (Ocorreram) Havia dez anos que ela não vinha aqui. (fazia) Fez dois anos que ele morreu. Faz dias quentes neste inverno. Choveu muito ontem. Nevou no sul do País. Já são dez horas. Até a cidade são 2 quilômetros. Hoje é dia 09 de fevereiro. 2 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM

Classifique o sujeito das orações abaixo. a. O elemento evadiu-se do local do crime. b) Naquela manhã de inverno, chegaram todos atrasados. c) Após o campeonato, saíram de férias o técnico e seus jogadores. d) Cantamos muitas músicas deste repetório antigo. e) Chegaram ansiosos para os exames finais. f) Esperava-se um projeto mais arrojado. g) Vendem-se casas na praia de Leste. h) Retornou-se ao lar mais animado naquele dia. i) Obedece-se aos mais velhos. j) Houve várias explosões na cidade sitiada pelos soldados. l) Nesta praça, havia muitas árvores floridas na primavera passada. PREDICATIVO DO OBJETO: É o termo da oração que indica estado, qualidade ou condição do objeto. O juiz considerou Berdila culpada VTD Objeto direto Predicativo do objeto Todos julgaram improcedente seu argumento VTD PO OD COMPLEMENTO NOMINAL: Assim como os verbos podem exigir complementos (objeto direto ou indireto), certos nomes (substantivos, advérbio e adjetivos) também podem pedir complementos. Esses termos que completam nomes são complemento nominal. Eles têm necessidade de dinheiro CN substantivo Estamos contentes com a vitória. CN adjetivo Agi contrariamente ao combinado. CN advérbio ADJUNTO ADNOMINAL: Recebem o nome de adjunto adnominal (AA) os seguintes determinantes do substantivo: Artigos Pronomes Numerais Adjetivos Locuções adjetivas Os seus dois lindos filhos de colo são do Paraná. AA AA AA AA subst. AA VL PS Essas duas caras molduras de bronze são de Josué. AA AA AA Subst. AA VL PS Os adjuntos adverbiais são os advérbios e as locuções adverbiais que acrescentam um circunstância ao verbo, ao adjetivo ou ao advérbio. Algumas circunstâncias: Tempo: Agora, quando, mal, amanhã, cedo, assim que, etc. Amanhã iremos à festa. Adjunto adverbial de tempo Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 3

Lugar: Aqui, lá, perto, aonde, onde, etc. Onde estavas que não te encontrei? Adjunto adverbial de lugar Modo: Bem, mal, depressa, às pressas, etc. Saiu depressa de sua casa. Adjunto adverbial de modo Causa: Porque? Em virtude de que? Já que, etc. O poço secou com o calor. Adjunto adverbial de causa Intensidade: Muito, pouco, bastante, menos, etc. Todas estavam bastante nervosas. Adjunto adverbial de intensidade AGENTE DA PASSIVA: É o elemento que pratica a ação verbal quando a oração está na voz passiva. Em geral, o agente da passiva vem regido de preposição POR e mais raramente de preposição de. O armazém foi destruído por um incêndio. sujeito paciente agente da passiva Aquela terra era habitada de selvagens sujeito paciente agente da passiva APOSTO: A função do aposto é explicar, esclarecer, identificar de maneira mais exata ou resumir um nome da oração ao qual se refere. O aposto é empregado principalmente para: a) explicar um termo anterior. Londrina, cidade paranaense, é muito bonita. Ele mora em um lugar tranqüilo: o sítio. b) enumerar um termo anterior: Dois países não assinaram o acordo: Brasil e Chile. c) resumir um termo anterior: Os amigos, os parentes, os professores, todos o ajudaram. d) especificar um termo anterior. A cidade de fortaleza é muito visitada por turistas. VOCATIVO: É o termo da oração usado para chamar, pelo nome, apelido ou característica, o ser com quem se fala. Meus amigos, meus inimigos, salvem ouro preto. (Manuel Bandeira) Sossega, coração, não desesperes. (Fernando Pessoa) 4 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM

Indique a função sintática do termo destacado nos períodos abaixo. a) O rapaz destruiu o carro. b) Nunca obedeceu aos pais. c) Os jogadores pediram ao técnico orientação. d) O policial revelou a identidade do elemento. e) Todos tinham certeza da conquista do prêmio. f) Marieta fez Reginaldo muito feliz. g) O rapaz aplicado resolveu todos os problemas difíceis. h) O tempo parecia calmo. i) Vaginaldo, faça todas as tarefas da escola. j) Machado de Assis, grande escritor brasileiro, escreveu obras realistas. l) Os convidados receberam lembranças. m) A insistência no assunto prejudicava o andamento da reunião. n) Os filhos de Madalena ajudaram o rapaz necessitado. TESTES Atenção: As questões de números 1 a 7 referem-se ao texto que segue. No campo da ética Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcançar um fim legítimo, todos os meios disponíveis são válidos. No campo da ética, porém, essa afirmação deixa de ser óbvia. Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus membros, baseada na confiança recíproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a adulação, a má-fé, a crueldade e o medo deverão estar excluídos da vida moral, e as ações que se valham desses recursos, empregando-os como meios para alcançar um fim, serão imorais. No entanto, poderia acontecer que, para forçar alguém à lealdade, fosse preciso fazê-lo sentir medo da punição pela deslealdade, ou fosse preciso mentir-lhe para que não perdesse a confiança em certas pessoas e continuasse leal a elas. Nesses casos, o fim a lealdade não justificaria os meios o medo e a mentira? A resposta ética é: não. Por quê? Porque esses meios desrespeitam a consciência e a liberdade da pessoa moral, que agiria por coação externa e não por reconhecimento interior e verdadeiro do fim ético. No campo da ética, portanto, nem todos os meios são justificáveis, mas apenas aqueles que estão de acordo com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos. A relação entre meios e fins pressupõe que a pessoa moral não existe como um fato dado, como um fenômeno da Natureza, mas é instaurada pela vida intersubjetiva e social, precisando ser educada para os valores morais e para as virtudes. (Marilena Chauí, Convite à Filosofia) Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 5

1. (FCC) Esse texto se desenvolve de modo a argumentar em favor da seguinte posição: a) a prática dos valores éticos é um atributo natural dos seres humanos. b) os meios só se justificam quando não são contrários aos fins de uma ação. c) a deslealdade pode ser necessária para se promover uma atitude leal. d) a educação moral torna possível justificar quaisquer meios em razão dos fins. e) a legitimidade dos fins é garantida pela eficácia de uso dos meios disponíveis. 2. (FCC) A leitura do último parágrafo do texto permite deduzir, corretamente, que a) a prática moral é tanto mais fácil quanto mais alto o nível de escolaridade. b) nenhuma ação é moral quando contraria a índole natural de uma pessoa. c) os valores morais são categorias essencialmente individuais, e não coletivas. d) é necessária uma educação moral para que bem se ajustem meios e fins. e) a educação moral resulta de uma imposição interna de cada indivíduo. 3. Em os fins justificam os meios o termo destacado é: a) objeto direto. b) sujeito. c) complemento nominal. d) objeto indireto. e) adjunto adnominal. 4. Em todos os meios disponíveis são válidos o termo destacado é: a) objeto direto. b) predicativo. c) complemento nominal. d) objeto indireto. e) adjunto adnominal. 5.... Suponhamos uma sociedade..., assinale a alternativa que exige o mesmo complemento do verbo destacado no período acima. a)... poderia acontecer... b)... fosse preciso mentir-lhe... c)... continuasse leal a elas. d)... não justificaria os meios... e)... não existe como um fato dado... 6. Em... essa afirmação deixa de ser óbvia. os termos destacados são: a) sujeito e objeto direto b) adjunto adnominal e predicativo c) sujeito e objeto indireto d) complemento nominal e objeto indireto e) sujeito e predicativo 7. Em... No campo da ética, portanto,... o termo destacado exerce função de: a) objeto indireto b) complemento nominal c) adjunto adverbial d) adjunto adnominal e) sujeito 08. (FCC) Ambos os termos sublinhados exercem a função de sujeito no período: a) Quem lhe disse que seríamos nós os culpados? b) As águas da represa inundaram a cidade em que morávamos. c) Não houve resposta à carta que lhe foi enviada. d) Era urgente que viesse mais dinheiro para que se desenvolvesse o projeto. e) Parecia não caber em si, tão contente o deixara a notícia. 09. (UFPR) - Em Na juventude, muitos projetos de vida nos ocorrem, temos uma oração: a) com sujeito oculto b) sem sujeito c) com sujeito composto d) com sujeito simples e) com sujeito indeterminado 10. (UFPR) - Na oração A crítica é fácil e a arte é difícil, temos: a) Período simples, predicado verbo nominal. b) Período composto, os dois predicados são nominais. c) Período composto, os dois predicados são verbais. d) Período composto sem predicados. e) Período simples iniciado por predicativo. 6 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS E SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONCEITOS BÁSICOS: Você á sabe que período é uma frase organizada em orações. Já sabe também que no período simples existe apenas uma oração, chamada absoluta, e que no período composto existem duas ou mais orações. Essas orações podem se relacionar por meio de dois processos sintáticos diferentes: A subordinação e a coordenação: Na subordinação, um termo atua como determinante de um outro termo. Essa relação se verifica, por exemplo, entre um verbo e seus complementos: os complementos são determinantes do verbo, integrando sua significação. Conseqüentemente, o objeto direto e o objeto indireto são termos subordinados ao verbo, que é o termo subordinante. Outros termos subordinados da oração são os adjuntos adnominais (subordinados ao nome que caracterizam) e os adjuntos adverbiais (subordinados geralmente a um verbo). No período composto, considera-se subordinada a oração que desempenha função de termo de outra oração, o que equivale a dizer que existem orações que atuam como determinantes de outras orações. Observe: SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS Marivaldo percebeu que ninguém o ajudava. VTD OD Esta oração não tem Esta oração é o sentido completo, pois complemento do verbo da nela há um verbo primeira oração, portanto transitivo direto que seu termo subordinado. pede um Daí então uma oração complemento, portanto seu termo subordinante. Daí então: ORAÇÃO PRINCIPAL subordinada, pois desempenha função de um termo de outra oração. OBJETO DIRETO As orações subordinadas substantivas são: Subjetivas Exercem função sintática de sujeito da oração principal. É necessário É necessário Oração principal Convém Oração principal É fundamental Oração principal Objetivas diretas sua participação na festa. Sujeito da forma verbal É que você participe da festa. Oração subordinada substantiva subjetiva que entreguem seus trabalhos. Oração subordinada substantiva subjetiva fazer o trabalho hoje. Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo Exercem função sintática de objeto direto da oração principal. Todos disseram Oração principal Todos disseram Oração principal Ninguém sabia Oração principal Ninguém sabia Oração principal Ninguém sabia Oração principal que isso iria acontecer. oração subordinada substantiva objetiva direta como isso iria acontecer. oração subordinada substantiva objetiva direta justaposta se isso iria acontecer. oração subordinada substantiva objetiva direta qual era o assunto do dia. oração subordinada substantiva objetiva direta justaposta Fazer o trabalho. oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 7

Objetivas indiretas Todos duvidavam de que isso fosse acontecer. Oração principal oração subordinada substantiva objetiva indireta Todos se de que você iria à festa. esqueceram Oração principal oração subordinada substantiva objetiva indireta Lembrou-se de fazer sua tarefa. Oração principal oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo Lembrou-se de como fazer sua tarefa. Oração principal oração subordinada substantiva objetiva indireta justaposta Completivas nominais Exercem função sintática complemento de um nome da oração principal. Temos certeza de que você irá da festa. Oração principal oração subordinada substantiva completiva nominal Tínhamos certeza de estarmos sozinhos. Oração principal oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo Tenho a impressão de que você deve agir assim. Oração principal oração subordinada substantiva completiva nominal Predicativas Exercem função sintática de predicativo do sujeito da oração principal. Exercem função sintática de aposto de um termo da oração principal. Desejo apenas uma que me deixe em paz coisa: Oração principal oração subordinada substantiva apositiva Desejo apenas uma participar da coisa: formatura. Oração principal oração subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo Classifique as orações destacadas nos períodos abaixo. a) Disse-nos que naquela manhã ia pescar. b) Esperava-se que ele resolvesse o problema. c) Isso dependia de que Vaginaldo decidisse a nosso favor. d) Ele inssiste em que façamos aquele trabalho. e) Ocorreu que ninguém nos comunicou esse acontecimento. f) O fato foi que Leudegunda e Vaginaldo chegaram atrasados para a festa. g) Revelaremos a verdade: que todos os condenados serão castigados. h) Todos tinham medo de que a prova ocorresse na terça de carnaval. i) Pediu-nos que a revelação do segredo fosse feita só na semana seguinte. j) Era importante que ele resolvesse primeiro os problemas familiares. k) A certeza de que sairiamos vencedores daquela decisão animou os atrletas. A verdade Oração principal Nosso desejo é Oração principal é que você é um impostor. oração subordinada substantiva predicativa participar de sua formatura. oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo Apositivas 8 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM

SUBRODINADAS ADVERBIAIS A oração subordinada adverbial exerce função de adjunto adverbial do verbo da oração principal. Observe: Consecutivas A idéia de conseqüência está ligada àquilo que é provocado por um determinado fato. São introduzidas pela conjunção que, quase sempre precedida, na oração principal, de termos intensivos, como tão, tal, tanto, tamanho. Naquele momento, adjunto adverbial de tempo Quando vi você, oração subordinada adverbial temporal senti uma forte emoção. senti uma forte emoção Oração principal Estava tão doente que não fui à festa. Oração principal Oração subordinada adverbial consecutiva Sua fome era tanta que comeu com casca e tudo. Oração principal Oração subordinada adverbial consecutiva No primeiro período, naquele momento é um adjunto adverbial de tempo, função exercida por uma locução adverbial. No segundo período, esse papel é exercido por uma oração Quando vi você, que é, portanto, uma oração subordinada adverbial temporal. Observe que ela é introduzida por uma conjunção subordinativa (quando), mas também pode vir reduzida, sem a presença da conjunção. Ao ver você, senti uma forte emoção oração subordinada Oração principal adverbial temporal reduzida de infinitivo Causais A idéia de causa está ligada àquilo que provoca um determinado fato. São introduzidas pelas conjunções: porque, já que, uma vez que, como, visto que, pois, mas também pode vir reduzida, sem a presença da conjunção. Não fui à festa, Oração principal Não fui à festa, Oração principal porque estava doente. Oração subordinada adverbial causal por estar doente. Oração subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo Condicionais Condição é aquilo que se impõe como necessário para a realização ou não de um fato. São introduzidas pelas conjunções: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, a menos que, sem que, uma vez que. Desde que aceite a proposta, Oração subordinada adverbial condicional Se conhecesse os alunos, Oração subordinada adverbial condicional Conhecendo os alunos, Oração subordinada adverbial condicional reduzida de gerúndio assinaremos contrato. Oração principal o professor não os puniria. Oração principal o professor não os puniria. Oração principal Concessivas A idéia de concessão está diretamente ligada á idéia de contraste, de quebra de expectativa. De fato, quando se faz uma concessão, não se faz o que esperado, o que é normal. São introduzidas pelas conjunções: ainda que, embora, mesmo que, apesar de que. o Como não tinha dinheiro, Oração subordinada adverbial causal não viajei naquela semana. Oração principal Não tendo dinheiro, não viajei naquela semana. Oração subordinada Oração principal adverbial causal reduzida de gerúndio Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 9

Mesmo que faça sol, Oração subordinada adverbial concessiva não iremos nadar. Oração principal Estudamos muito a fim de que sejamos aprovados. Oração principal Oração subordinada adverbial final Foi aprovado embora não estudasse. Oração principal Oração subordinada adverbial concessiva reduzida de infinitivo Ainda que faça calor, Oração subordinada adverbial concessiva levarei casaco. Oração principal Comparativas As orações subordinadas adverbiais comparativas contêm fato ou ser comparado a fato ou ser mencionado na oração principal. A conjunção típica para exprimir essa circunstância é como; além dela, utilizam-se com muita freqüência as estruturas que formam o grau comparativo dos adjetivos e dos advérbios: tão... como (quanto), mais (do) que, menos (do) que. Ele dorme como um urso(dorme). Oração principal Oração subordinada adverbial comparativa Sua sensibilidade é tão afinada quanto seu saber. Oração principal Oração subordinada adverbial comparativa Conformativas As orações subordinadas adverbiais conformativas indicam a idéia de conformidade, ou seja, exprimem uma regra, um caminho, um modelo adotado para a execução do que se declara na oração principal. São introduzidas pelas conjunções: como, consoante, conforme e segundo. Fiz a tarefa Conforme o professor ensinou. Oração Oração subordinada adverbial principal conformativa Segundo você me disse, Oração subordinada adverbial conformativa Nada foi feito. Oração principal Preparar-me-ei para ser vencedor. agora Oração principal Oração subordinada adverbial final reduzida dr infinitivo Proporcionais As orações subordinadas adverbiais proporcionais estabelecem relação de proporção ou proporcionalidade entre o processo verbal nelas expresso e aquele declarado na oração principal. São introduzidas pelas conjunções: à proporção que, à medida que e expressões como: quanto mais, quanto menos, tanto mais, tanto menos. O tempo esfria Oração principal à medida que escurece. Oração subordinada adverbial proporcional À medida que falta produto no mercado, Oração subordinada adverbial proporcional o preço sobe. Oração principal Temporal As orações subordinadas adverbiais temporais indicam basicamente idéia de tempo. Indicam o momento da ação do fato ocorrido na oração principal. São introduzidas pelas conjunções e locuções conjuntivas: quando, assim que, logo que, sempre que, mal, enquanto, antes que. Quando terminou o discurso, Oração subordinada adverbial temporal todos o vaiaram. Oração principal Assim que saiu da foi atropelado. festa, Oração subordinada Oração principal adverbial temporal Finais As orações subordinadas adverbiais finais exprimem a intenção, a finalidade do que se declara na oração principal. São introduzidas pela conjunção a fim de que ou pela locução para que. 10 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM

Classifique as oracões destacadas nos períodos abaixo. a) Isso tudoaconteceu quando fomos pescar. b) Se fizermos uma economia durante seis meses, conseguiremos comprar a casa. c) Assim que ele chegou ao escritório naquele manhã, todos calaram-se. d) Como a filha mais nova estava doente, dicidiram viajar só no final do ano. e) O rapaz estava tão agitado que mal conseguia pensar em sua atitude. f) À medida que o tempo vai passando, mais ansioso ele fica com todos esses acontecimentos. g) Os advogados agiram segundo a orientação do tribunal do júri. h) Todos saíram correndo da festa para que não chegassem atrasados à aula. i) Aquela menina sempre foi agitada como um peixe é forada água. j) Como o tempo parecia calmo, resolveram atravessar o lago mesmo com chuva. k) Sempre resolveu seus problemas como os pais o ensinaram. l) Hoje reclama de todos como seus pais reclamavam dos amigos próximos. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS E ORAÇÕES COORDENADAS A oração subordinada adjetiva nada mais é do que um adjetivo em forma de oração. Observe: O aluno estudioso é aprovado. O aluno que estuda é aprovado. A oração que estuda equivale a estudioso. Ambos são morfossintaticamente equivalentes: têm papel morfológico de adjetivo e função sintática de adjunto adnominal do substantivo aluno. Que estuda é, portanto, uma oração subordinada adjetiva. A conexão entre as duas orações é feita por um pronome relativo. A palavra que é, na frase acima, um pronome relativo. O antecedente a que se relaciona é o aluno; a oração que se subordina a esse antecedente é que estuda. Além de o pronome relativo fazer a conexão entre as orações ele também exerce função sintática. Observe: Na frase acima, que estuda o pronome relativo que exerce a função sintática de sujeito, pois substitui a expressão o aluno: o aluno estuda. É agente de estuda. Em O livro que li era velho, o pronome relativo que exerce função sintática de objeto direto, pois substitui a expressão o livro: li o livro que é complemento do verbo ler, transitivo direto. Não é só o pronome relativo que que desempenha a função de ligação entre a oração subordinada e a principal. Há outros pronomes relativos. Veja o quadro abaixo: Os pronomes relativos são: Invariáveis Que Quem Quando Como onde Variáveis o qual, os quais, a qual, as quais cujo, cujos, cuja, cujas quanto, quantos, quantas Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 11 TM

As orações subordinadas adjetivas são classificadas como: Restritiva É aquela que delimita ou especifica o termo antecedente. Chega a ser indispensável, pois com a sua omissão pode mudar ou perder o seu sentido. Por apresentar tais características, esse tipo de oração adjetiva não vem isolado por vírgula(s). Ele não conhece as que o denunciaram. pessoas Oração principal Oração subordinada adjetiva restritiva Fui conhecer a cidade Oração principal onde nasci. O velho pai não perdoou ao filho Oração principal Pedro foi o primeiro Oração principal Oração subordinada adjetiva restritiva a quem mais amava. Oração subordinada adjetiva restritiva a assinar o contrato. Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de infinitivo Explicativa É aquela que representa uma informação adicional para o antecedente, podendo ser omitida sem prejuízo para o significado do período. Esse tipo de oração subordinada vem sempre isolado por vírgula(s). Deus, OP que é nosso pai, Oração subordinada adjetiva explicativa Eu, que pouco sabia, OP Oração subordinada adjetiva explicativa nunca nos esquece. nada entendi. Monte períodos compostos, juntando os períodos simples abaixo, articulando-os por meio dos pronomes relativos, que, onde e cujo. a) Nunca vi essa mulher. / Você se referiu a essa mulher outro dia. b) A escola fechou no mês passado. / O diretor da escola é atleticano. c) A empresa mudou-se para Os Estados Unidos. / Ontem falamos sobre as propostas dessa empresa. d) A cidade de Blumenau é muito linda. / Nasci na cidade de Blumenau. e) O curso foi muito interessante. / No mês passado participei desse curso. 12 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM

f) A cidade é uma das mais importante do mundo. / A próxima copa será nessa cidade. g) Deus sempre ouve nossos pedidos. / Deus é nosso pai. h) Amanhã vou receber os professores. / todos os professores são meus amigos. Complete os espaços dos períodos abaixo com os pronomes relativos que, cujo ou onde. a) A história _ contei deixou as cerianças agitadas. b) A história participei deixou as crianças agitadas. c) A história me referi deixou as crianças agitadas. d) A casa moro é muito antiga. e) A casa comprei é muito antiga. f) A casa fiz alusão fica do outro lado da cidade. g) O partido idéias me referi participou da última eleição. h) O filósofo idéias falamos era francês. i) O jogo _ resultado fui informado teve três ganhadores. j) O rapaz irmã gostava é engenheiro. k) As leis pontos questionávamos foi considerada antincostitucional. l) O menina mãe é professora fugiu de Casa. m) O bebê falei ontem já saiu do hospital. COORDENAÇÃO Um período é composto por coordenação quando as orações que o compõem são sintaticamente independentes, ou seja, quando uma não exerce função sintática em relação a outra. Quando as orações não forem introduzidas por conjunção são classificadas como assindéticas e, quando forem, serão sindéticas. Observe: Vim, vi, venci. Nenhuma das orações acima é introduzida por conjunção, estão apenas colocadas uma ao lado da outra, portanto, todas são orações coordenadas assindéticas. Embarco amanhã, e venho dizer-lhe adeus. Repare que a segunda oração, e venho dizerlhe adeus, está introduzida pela conjunção e, portanto uma oração coordenada sindética. As orações coordenadas sindéticas são classificadas como: Aditivas Expressam fatos sucessivos ou simultâneos, indicam a idéia de soma na relação entre as orações. São introduzidas pelas conjunções coordenativas: e, nem, mas também. Abriram a janela da sala Oração coordenada assindética Ele não me agradece, Oração coordenada assindética e deixaram o sol entrar. Oração coordenada sindética aditiva nem eu lhe dou tempo. Oração coordenada sindética aditiva Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 13 TM

Adversativas Expressam um fato que se opõe a um outro. Indicam a idéia de oposição entre as orações. São introduzidas pelas conjunções coordenativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto. Eles estudaram tanto, Oração coordenada assindética A criança caiu do sexto nadar, Oração coordenada assindética porém não foram bem nas provas. Oração coordenada sindética adversativa Contudo não morreu. Oração coordenada sindética adversativa Conclusivas Expressam uma conclusão lógica decorrente do fato expresso na oração anterior. Indicam uma idéia de conclusão entre as orações. São introduzidas pelas conjunções coordenativas: logo, por isso, portanto. Eles estudaram muito; Oração coordenada assindética Saíram chuva, Oração coordenada assindética na Portanto, fizeram boa prova. Oração coordenada sindética conclusiva logo molharam-se. Oração coordenada sindética conclusiva Alternativas Expressam um fato que exclui o anterior. Indicam uma idéia de alternância entre as orações. São introduzidas pelas conjunções coordenativas: ou...ou, ora...ora, já...já. Fique quieto, Oração coordenada assindética ou saia já da sala. Oração coordenada sindética alternativa Acenda luzes, Oração coordenada assindética as Deve ter chovido, Oração coordenada assindética que a energia já voltou. Oração coordenada sindética explicativa pois a grama está molhada. Oração coordenada sindética explicativa Classifique as orações destacadas nos períodos abaixo. a) Recebeu seu pagamento, mas não pagou as contas. b) Andava muito abatido, logo entrou em depressão. c) Fez as compras do mês e pagou todas. d) Saia, que não quero criança por perto do meu trabalho. e) Quer faça chuva, quer faça sol, iremos à festa na casa de Carlinhos. f) Sempre foi um aluno aplicado, portanto foi premiado com a aprovação no concurso. g) Aplicou-se a fazer o bem, todavia foi ignorado pelos amigos. h) Não me faça perguntas idiotas, que não respoderei. Ora faz frio, ora faz calor. Orações coordenadas sindéticas alternativas Explicativas Explicam uma ordem ou opinião expressa na oração anterior. Indicam uma idéia de explicação entre as orações. São introduzidas pelas conjunções coordenativas: pois, que. 14 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM

Atenção: As questões de números 8 a 14 referem-se ao texto que segue. Aprendendo o Brasil Os brasileiros que têm o privilégio de viajar bastante pelo Brasil estão, o tempo todo, surpreendendo-se com a diversidade de nossos tesouros naturais e culturais. É pena que a maioria dessas riquezas ainda não esteja integrada a um planejamento turístico eficaz e sensato, de envergadura nacional, capaz ao mesmo tempo de explorar e preservar esses pólos de atração. Pense-se nos empregos que se poderiam gerar com a instalação de equipamentos capazes de oferecer toda a infraestrutura de apoio para uma efetiva internacionalização do nosso turismo. Ao lado disso, imagine-se o quanto seria importante, para nós mesmos, podermos reconhecer essa diversidade, identificar de modo concreto a pluralidade dos nossos costumes, das nossas linguagens, dos nossos climas, da nossa geografia, da nossa culinária, da nossa arte popular. Entre outras vantagens, o turismo bem empreendido atua como um fator de autoconsciência e integração de um povo: pessoas de diferentes regiões passam a trocar experiências, a considerar as especificidades dos modos de viver, a reconhecer a grande variação de valores culturais. Sem falar numa intensificação da consciência ecológica: todo turismo bem planejado não apenas expõe as riquezas naturais, mas ensina a valorizá-las e a conservá-las. Não é nenhum exagero afirmar que o turismo pode representar um dos mais objetivos caminhos para o Brasil se fazer conhecer e para os brasileiros se conhecerem a si mesmos. (Abelardo Junqueira) 11. (FCC) Entre as vantagens econômicas que decorreriam de um planejamento turístico eficaz e sensato, o texto destaca a) o privilégio de viajar bastante pelo Brasil. b) a diversidade de nossos tesouros culturais. c) os empregos que se poderiam gerar. d) intensificação da consciência ecológica. e) identificar de modo concreto a pluralidade dos nossos costumes. 12. (FCC) A afirmação de que o turismo pode ser um caminho para os brasileiros se conhecerem a si mesmos encontra apoio nesta outra expressão do texto: a) um fator de autoconsciência e integração de um povo. b) empregos que se poderiam gerar com a instalação de equipamentos. c) oferecer toda a infra-estrutura de apoio. d) efetiva internacionalização do nosso turismo. e) intensificação da consciência ecológica. 13. (FCC) Considere as seguintes afirmações: I. Apenas os brasileiros têm o privilégio de viajar bastante pelo Brasil; seria preciso estender esse privilégio aos estrangeiros. II. A diversidade dos nossos pólos de interesse turístico está a exigir uma efetiva internacionalização do nosso turismo. III. As trocas de experiência entre pessoas de diferentes regiões constituem um caminho para uma maior integração nacional. Em relação ao texto, está correto o que se afirma em a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) II, apenas. Os brasileiros que têm o privilégio de viajar bastante pelo Brasil estão, o tempo todo, surpreendendo-se com a diversidade de nossos tesouros naturais e culturais. 14. A oração destacada no excerto acima é: a) OSS subjetiva. b) OSA restritiva. c) OSAdv consecutiva. d) OSS objetiva direta. e) OSS completiva nominal. Sem falar numa intensificação da consciência ecológica: todo turismo bem planejado não apenas expõe as riquezas naturais, mas ensina a valorizá-las e a conservá-las. 15. No contexto do período acima, o segmento sublinhado tem como função exprimir uma a) finalidade. b) adversidade. c) causalidade. d) decorrência. e) adição. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 15 TM

Não é nenhum exagero afirmar que o turismo pode representar um dos mais objetivos caminhos... 16. A segunda oração do período acima é a) OSS objetiva direta. b) OSS subjetiva. c) OSS completiva nominal. d) OSAdj restritiva. e) OSAdv consecutiva. 17. A oração... para o Brasil se fazer conhecer..., na penúltima linha do texto, é a) OSS objetiva indireta. b) OSAdv final. c) Oss completiva nominal. d) OSAdv conformativa. e) OSS subjetiva. PONTUAÇÃO VÍRGULA 1. Para separar os núcleos de um termo da oração: A plantação, o pasto e a mata ficaram mais vistosos com a chuva. (os núcleos do sujeito) Ela comprou um carro, uma casa, um apartamento. (os núcleos do objeto) Observação: Dois núcleos de um termo ligado por ou, e ou nem não ficam separados por vírgula. Ela comprou um carro e uma casa. Se, no entanto, essas conjunções se repetem, a vírgula passa a ser opcional. Ela terá que comprar algo: ou um carro ou uma casa ou um apartamento. Ela terá que comprar algo: ou um carro, ou uma casa, ou um apartamento. 3. Para isolar o vocativo: Eu não chamei você, seu Vaginaldo. Você não sabe, meu caro rapaz, que a vida não é fácil? 4. Para isolar adjuntos adverbiais deslocados: É mais comum posicionar o adjunto adverbial no final da frase, posição em que, geralmente, não requer virgula. Exemplo: O juiz analisou o processo com muito cuidado. Quando se o desloca para o início ou interior da frase, passasse a separá-lo. Com muito cuidado, o juiz analisou o processo. O juiz, com muito cuidado, analisou o processo. Observação: Pequenos adjuntos adverbiais não precisam ser separados por vírgula. O professor de matemática entregará amanhã as provas do bimestre. O professor de matemática entregará, amanhã, as provas do bimestre. 5. Para indicar a elipse do verbo: João era pobre e triste, seus pais, humildes. Maria pensava na vida, seu marido, nas contas. 2. Para isolar o aposto: Aprovação, o melhor curso do Brasil, fica em Curitiba. Os professores, Carlos André e Serginho, estão sempre juntos. 16 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM

6. Para isolar determinadas expressões explicativas: Há certas expressões que se usam para explicar uma idéia ou informação; há outras que são usadas para retificar, continuar ou concluir o que se está dizendo. Todas devem ficar entre vírgulas. Marinalva fez todas as provas, isto é, matemática e física. Nossa próxima aula será na terça-feira, ou melhor, na quinta. 7. Para separar as orações coordenadas assindéticas: Acordou cedo, tomou um longo banho, saiu para o trabalho. Revirou os papéis, pegou o documento, pagou todas as contas. 8. Para separar as orações coordenadas sindéticas, salvo as ligadas pela conjunção e: Tome um bom banho, que o trabalho exigirá muito tempo de você. Chegue bem cedo, mas não faça escândalos. 9. Para separar as orações subordinadas adverbiais deslocadas no período, situação em que é obrigatória. Quando o peixe beliscou a isca, puxou com força a vara. Puxou com força a vara, quando o peixe beliscou a isca. (opcional na ordem direta) 10. Para separar as orações subordinadas explicativas: Nossa empresa, cujo gerente é incompetente, está desorganizada. O homem, que é mortal, deve aproveitar a vida. PONTO E VÍRGULA O ponto-e-vírgula indica uma pausa mais demorada que a vírgula e um pouco mais curta que o ponto. Depende mais do estilo e da organização sintática de quem escreve; Limita-se a apenas três casos a regularidade de seu uso. 1. Entre orações coordenadas que já apresentam vírgula: Exemplo: Começa a quebrar as pontas da fina taboa; mas logo desiste de sua intenção, volta a meditar, levanta-se e sai. 2. Entre orações coordenadas longas ou com pausa mais forte: Exemplo: As crianças que estão correndo pelo pátio fazem uma gritaria; mas logo se calam devido a atitude de insatisfação do diretor da escola. 3. Entre os itens de leis, decretos, regulamentos etc: Exemplo: Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I. importação de produtos estrangeiros; II. exportação de produtos nacionais ou nacionalizados; III. renda e proventos de qualquer natureza; IV. propriedade territorial rural. DOIS PONTOS 1. Para iniciar uma enumeração: Naquela manhã muitas coisas aconteceram: um acidente, um assalto, um assassinato, um nascimento etc. Comprei vários objetos: uma caneta, um lápis, uma borracha, um aquário. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 17 TM

2. Introduzir a fala de uma pessoa: Aquela raposa velha respondeu: Não saiam daqui enquanto eu não voltar. Ela olha mansamente e diz: menino, faça o que você quiser, mas não me incomode. 3. Esclarecer ou concluir algo na explicitado: Exemplo: Foi proposto que nenhum dos sócios poderia receber qualquer benefício que não fosse concedido a todos: cláusula prontamente aceita e votada. RETICÊNCIAS Indicam interrupção na seqüência normal da frase e são empregadas: 1. Para indicar indecisão, surpresa ou dúvida na fala de uma pessoa: Eu... Por que será que sou sempre lento para dizer algo? Amanhã vou... não, vou dormir o dia todo. 2. para indicar, num diálogo, a interrupção de uma fala: Exemplo: Todo mundo reclama, chora, você até ignora Joana... Não, não ignoro Joana. 3. Sugerir ao leitor que complete um raciocínio: Exemplo: Quem será o vencedor, acredito que não haja alguém melhor do que ele, logo... guerra total, envolvendo todas as nações; [...] era a guerra que haveria de terminar com todas as guerras. 18. (FCC) Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período: a) De acordo com Marilena Chauí a autora do texto, é preciso desconfiar das afirmações que, aparentemente óbvias, não resistem a uma análise mais concreta e mais rigorosa. b) De acordo com Marilena Chauí, a autora do texto: é preciso desconfiar das afirmações que aparentemente óbivias, não resistem a uma análise, mais concreta e mais rigorosa. c) De acordo com Marilena Chauí, a autora do texto; é preciso: desconfiar das afirmações que, aparentemente óbvias não resistem, a uma análise mais concreta, e mais rigorosa. d) De acordo com Marilena Chauí, a autora do texto, é preciso desconfiar, das afirmações, que aparentemente óbvias não resistem a uma análise, mais concreta e mais rigorosa. e) De acordo com Marilena Chauí, a autora do texto - é preciso desconfiar das afirmações, que, aparentemente óbvias não resistem a uma análise mais concreta e, mais rigorosa. 19. (UFPR) Observe a pontuação dos enunciados abaixo. Assinale a alternativa em que os sinais estão corretamente empregados. a) Você já imaginou o que, quer para o futuro de seu carro? b) Você, já imaginou o que fazer, para preservar a qualidade de seu carro? c) Nas oficinas deste bairro, a grande atração, são os preços! d) Com os vidros do carro em bom estado: além de ver mais você, vai ver melhor. 4. Indicar a exclusão de trechos de um texto: Exemplo: A mitologia da Terceira Guerra Mundial, tida como tão inevitável como a morte, e tão temida como o fim do mundo, nos acompanha desde o fim da Segunda. [...] A Grande Guerra. Era a maior de todas, a 18 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM

20. (UFPR) Assinale a alternativa em que a pontuação do período está correta. a) O diretor executivo do Greenpeace, Frank Guggenheim, e a coordenadora do programa WWF-Brasil, Helena Maltez, responderam a uma enquete da revista Galileu a respeito do comportamento ecologicamente correto, matéria publicada em agosto deste ano. b) O diretor executivo do Greenpeace Frank Guggenheim, e a coordenadora do programa WWF-Brasil Helena Maltez, responderam, a uma enquete da revista Galileu, a respeito do comportamento ecologicamente correto, matéria publicada em agosto deste ano. c) c)o diretor executivo, do Greenpeace Frank Guggenheim e a coordenadora do programa WWF-Brasil Helena Maltez, responderam a uma enquete, da revista Galileu, a respeito do comportamento ecologicamente correto, matéria publicada em agosto, deste ano. d) O diretor executivo do Greenpeace, Frank Guggenheim, e a coordenadora do programa, WWF-Brasil Helena Maltez, responderam, a uma enquete da revista Galileu a respeito do comportamento ecologicamente correto, matéria publicada em agosto deste ano. e) O diretor, executivo do Greenpeace Frank Guggenheim, e a coordenadora do programa, WWF-Brasil Helena Maltez, responderam a uma enquete da revista Galileu, a respeito do comportamento ecologicamente correto matéria publicada em agosto, deste ano. 21. (UFPR) Apresenta uma pontuação adequada a alternativa: a) A discriminação racial no Brasil, tem sido historicamente negada por uma conjunção que por vias transversas, une a direita e a esquerda. A direita que por princípio não quer mudar nada, acredita na democracia racial. A esquerda aposta na luta de classes. b) A discriminação racial no Brasil tem sido historicamente negada, por uma conjunção, que por vias transversas une a direita e a esquerda; a direita; que por princípio não quer mudar nada; acredita na democracia racial. A esquerda aposta, na luta de classes. c) A discriminação racial, no Brasil, tem sido historicamente negada por uma conjunção que, por vias transversas, une a direita e a esquerda: a direita, que por princípio não quer mudar nada, acredita na democracia racial; a esquerda aposta na luta de classes. d) A discriminação racial no Brasil tem sido historicamente, negada por uma conjunção que, por vias transversas une a direita e a esquerda. A direita que por princípio não quer mudar nada acredita na democracia racial: a esquerda aposta na luta de classes. e) A discriminação racial, no Brasil, tem sido, historicamente, negada por uma conjunção que por vias transversas une a direita e a esquerda, a direita, que por princípio não quer mudar nada acredita, na democracia racial a esquerda, aposta na luta de classes. 22. (UFPR) Assinale a sentença que está corretamente pontuada. a) Dois anos depois de sofrerem ataques terroristas, os Estados Unidos a maior potência mundial, ainda sentem a crise no setor de turismo. b) Os empresários do setor de turismo, disseram: que queriam mais apoio do governo. c) A Organização Mundial do Turismo, organismo máximo do setor, está fazendo estudos para melhorar o fluxo de viajantes. d) A Argentina, não conseguiu ainda retomar o crescimento das viagens de turismo. e) O Brasil que está se ressentindo com a crise do turismo divulgou, os dados que comprovam a crise do setor. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 19 TM

23. (UFPR) Em que alternativa a sentença está pontuada corretamente? a) O coração artificial segundo o médico entrevistado, constitui um avanço para a ciência, sempre preocupada em prolongar a expectativa de vida dos pacientes. b) O coração artificial segundo o médico entrevistado, constitui um avanço para a ciência sempre preocupada em prolongar a expectativa de vida dos pacientes. c) O coração artificial, segundo o médico entrevistado constitui um avanço, para a ciência sempre preocupada em prolongar, a expectativa de vida dos pacientes. d) O coração artificial segundo o médico entrevistado constitui um avanço para a ciência, sempre preocupada, em prolongar a expectativa de vida dos pacientes. e) O coração artificial, segundo o médico entrevistado, constitui um avanço para a ciência, sempre preocupada em prolongar a expectativa de vida dos pacientes. 24. (FCC) Está inteiramente adequada a pontuação do seguinte período: a) Se de fato, a vontade geral predominasse, sobre as vontades particulares, as decisões políticas, refletiriam mais do que interesses, pessoais ou corporativos. b) A distinção entre as duas vontades feita por Rousseau, pode parecer estranha à primeira vista, mas logo, revela-se cheia de sabedoria. c) Ao se referir à infância dos povos, o pensador francês alude ao homem no estado da pura natureza, longe dos artifícios da civilização. d) Os bons leitores, de um grande filósofo, devem evitar que, um pensamento complexo, se torne simplório, para assim não falsificar sua tese central. e) O pessimismo de Rousseau ao qual o autor do texto alude, prende-se ao fato de que, o filósofo genebrino, lamentava os rumos da civilização. 25. (FCC) A pontuação estará correta em: a) Poderíamos lembrar recuando no tempo, que na África do Sul, o regime do apartheid representou um manifesto escárnio contra a Declaração dos Direitos Humanos. b) Que tal informação não é improcedente por sua própria experiência, qualquer cidadão pode verificar. 20 c) No Brasil, costuma-se dizer, que há leis que pegam e leis que não pegam. d) Como deixar de reconhecer, a partir de então, que já não pega a arbitragem da própria Organização das Nações Unidas? e) A contrapelo das decisões da ONU se deu a invasão do Iraque: mas confiná-la, aos limites do território nacional, talvez seja injusto. VOZES VERBAIS E A PALAVRA SE Chamamos vozes verbais às formas em que se apresenta o verbo para indicar se o sujeito da ação é agente ou paciente, ou as duas coisas ao mesmo tempo. Em português temos três vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva. Voz ativa É aquela em que o sujeito pratica a ação verbal, chamado sujeito agente. A chuva inundou o acampamento. Sujeito inundou verbo na voz ativa agente O caçador armado matou o animal. Sujeito agente matou verbo na voz ativa Aquelas crianças compraram balas. Sujeito agente compraram verbo na voz ativa Índice de indeterminação do sujeito Ocorre com verbos (VTI, VI e VL mais a palavra SE ) Precisa-se de novos operários. - Verbo transitivo indireto na voz ativa = precisa - Índice de indeterminação do sujeito = se Era-se mais feliz antigamente. - verbo de ligação = era - Índice de indeterminação do sujeito = se Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM

Vive-se muito bem nesta cidade. - Verbo intransitivo = vive - Índice de indeterminação do sujeito = se Parte integrante do verbo Ocorre com os verbos chamados pronominais, aqueles que levam o SE no verbo, em sua forma no infinitivo. Nunca se lembrou de nós. Esse verbo no infinitivo é lembrar-se, portanto pronominal, logo o SE é parte integrante do verbo. Arrependeu-se de seus pecados. Esse verbo no infinitivo é arrepender-se, portanto pronominal, logo o SE é parte integrante do verbo. Partícula de realce ou expletiva Não faz falta na oração, ela pode ser retirada sem prejuízo à compreensão da oração. Serve apenas para realçar a ação verbal. Vai-se mais uma vez embora. Observe Vai mais uma vez embora. - partícula expletiva ou de realce, pois não faz falta na oração, ao ser retirada = SE. a) Voz passiva analítica É forma com o auxílio dos verbos ser, estar, ficar, etc, seguidos do particípio do verbo principal. O caçador armado matou o animal. Sujeito agente VTD Objeto direto O animal foi morto pelo caçador armado. Sujeito paciente Verbo auxiliar Agente da passiva Ele havia vendido seus carros. Sujeito agente VTD Objeto direto Seus carros haviam sido vendidos por ele. Sujeito paciente Verbo auxiliar Agente da passiva b) voz passiva sintética É formada com o auxílio do pronome apassivador SE; daí, é também chamada voz passiva pronominal. Nessa voz, não aparece o agente da passiva e nem se aplica o verbo auxiliar. É, ainda, importante observar o tempo verbal. Os vencedores receberam os prêmios em casa. Sujeito agente VTD Objeto direto Voz passiva É aquela em que o sujeito sofre a ação verbal, chamado sujeito paciente. Para transpor uma oração na voz ativa para a passiva, é preciso que, na ativa, haja um objeto direto, pois o objeto direto da ativa será sujeito da passiva. O sujeito agente passa para a voz passiva como agente da passiva. Observe: Os vencedores receberam os prêmios em casa. Sujeito agente VTD Objeto direto os prêmios foram recebidos pelos vencedores em casa. Sujeito Agente da passiva paciente Receberam-se os prêmios em casa. Pronome Sujeito paciente apassivador Vendeu-se a casa da vovó. - Pronome apassivador = se - Sujeito paciente = a casa da vovó - Verbo transitivo direto na voz passiva sintética =Vendeu-se Dar-se-á o prêmio ao primeiro colocado. - Pronome apassivador = se - Sujeito paciente = o prêmio - Verbo transitivo direto e indireto na voz passiva sintética = Dará Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 21 TM